OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 7 de novembro de 2015

É O DINHEIRO UM ENTRAVE PARA A NOSSA SALVAÇÃO?

Rico ou pobre: quem se salva?
Redação - 2015/07/30
Imaginemos uma adega que contivesse os melhores vinhos do mundo, onde as garrafas não possuíssem um rótulo. Sem a pequena explicação que o rótulo nos traz a respeito da qualidade das uvas, o volume de álcool, sua proveniência, muito difícil seria distinguirmos os vinhos.
Ora, algo semelhante deu-se com a doutrina que Nosso Senhor Jesus Cristo veio trazer. Uma doutrina carregada de potência, Bom Pastor - Paroquia Santo Eustaquio - Paris..jpgque nossa pobre e humana inteligência, por mais elevada que seja, jamais poderia compreender. Como transmiti-la aos homens?
O Divino Pedagogo quis, assim, colocar um rótulo diante deste extraordinário vinho para nos fazer entender sua doutrina: as parábolas.
Analisemos com cuidado uma de suas Divinas Parábolas e tiremos dela uma importante lição.
Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'.
Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós; por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'".
(Lc 16, 19-21)
Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade é justamente este: ser rico ou ser pobre. Segundo a concepção de Marx, deve existir uma reivindicação e luta para que a classe mais baixa se iguale à classe alta e, desse modo, ninguém se sinta humilhado. Estaria Nosso Senhor Jesus Cristo favorecendo essa luta de classes? Como entender esta parábola?
A primeira indagação que ela nos sugere é esta: "Vai-se para o inferno pelo simples fato de ser rico? No Céu, só entram os mendigos? Toda riqueza é um mal e toda miséria, um bem?"
A este respeito explica Santo Ambrósio: "Nem toda pobreza é santa e nem todas as riquezas são pecaminosas; mas assim como a luxúria desonra as riquezas, assim a santidade recomenda a pobreza". Na verdade, as riquezas de si são neutras. O problema está no bom ou no mau uso que delas se faça. "O mesmo se deve dizer da pobreza: não é ela boa, nem má. Para qualificá-la é necessário saber com que disposição interior foi aceita".
Nosso Senhor Jesus Cristo exalta nesta parábola aquele que, diante da pobreza material, aceita-a com resignação e, ao ver aqueles que estão em melhores condições, louva a Deus.
E o rico? Avarento, egoísta, apegado a si mesmo e ao dinheiro, preocupado com seus próprios interesses, pouco se importava com o pobre Lázaro que vivia na soleira de sua porta. Seu duro coração não sentia nenhuma compaixão. Pelo contrário, desprezava-o. De fato, explana Santo Agostinho: "A insaciável avareza dos ricos não teme a Deus, nem respeita ao homem, nem perdoa o pai, nem guarda fidelidade ao amigo; oprime a viúva e se apodera dos bens do órfão".
Neste estado de alma, morrem ambos: "Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado" (Lc 16, 22). O pobre que tinha sofrido todos os infortúnios nesta terra, foi premiado na outra vida. O rico, porém, que tinha todas as comodidades e os confortos neste mundo, mereceu uma eternidade de tormentos.
"Quantas e quantas vezes o rico não deve ter sentido, dentro de si, a voz da consciência recriminando lhe o apego desregrado pelas roupas, pelos prazeres excessivos da mesa e, sobretudo, pelo dinheiro! Lázaro à sua porta era um dom de Deus, estimulando-o à prática da caridade. Mas ele preferiu os bens deste mundo a ponto de dar as costas a Deus". Desta maneira, compreende-se porque fora lançado ao inferno. Esclarece ainda São João Crisóstomo: "Não era atormentado porque tinha sido rico, mas porque não tinha sido compassivo".
E se o pobre não estivesse resignado com sua condição, e o rico fosse virtuoso e generoso?
Para responder a essa pergunta vejamos como Mons. João Clá Dias , de forma magistral, imagina a parábola do pobre e do rico com os papéis das duas figuras principais invertidos:
"Imaginemos o rico cheio de compaixão por Lázaro, a ponto de contratar um médico para curar-lhe as chagas, comprar-lhe os remédios, conseguir- lhe um bom abrigo e proporcionar-lhe deliciosos alimentos. Ademais, procurando cercá-lo de afetuosaspobre Lazaro.jpg atenções, chegando a rezar várias vezes ao dia por sua saúde, como também por sua eterna salvação.
Por outro lado, suponhamos um Lázaro que teria a alma mais ulcerada do que seu corpo, pois se consumiria de inveja dos bens do rico e, revoltado contra tudo, contra todos e contra o próprio Deus, cobriria de injúrias o seu benfeitor, desejando-lhe a desgraça e até a morte. A cada ato de comiseração e estima da parte do rico, corresponderia uma reação mal-educada e ressentida de Lázaro. Este só se acalmaria quando obtivesse toda a fortuna daquele, e, para isto, estaria disposto a instigar seu ódio em muitos outros.
E concluía Mons. João: "Se, nesse estado de alma, morressem ambos, qual seria o destino eterno de cada um?" Certamente o rico seria levado para gozar da felicidade eterna junto com Abraão e o pobre Lázaro seria condenado às penas do inferno.

Assim, diante desta suposição, não podemos tomar a pobreza como um meio de salvação e a riqueza, de condenação. O importante é ser pobre de espírito, isto é, diante das riquezas ou da possessão de bens, nunca se apegar. E diante das provações, rejeições e contingências da vida, aceitá-las com inteira resignação. Eis a fundamental lição desta parábola: "o bom relacionamento entre ricos e pobres, e de ambos com Deus, no uso dos bens ou na aceitação das situações constrangedoras pelas quais passem".
Sejamos, pois, pobres de espírito para que, quando chegar o momento supremo de nosso encontro com Deus, tenhamos a alma com as disposições de Lázaro, desapegados de todos os bens terrenos, resignados diante de qualquer infortúnio, perseverantes na oração e na prática da virtude para sermos recebidos pelos anjos na eternidade.
Por Irmã Patrícia Victoria Jorge Villegas, EP(Do Instituo Filosáfico-Teológico Santa Escolástica - IFTE)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

COMO É TÃO ACTUAL O QUE FOI ENSINADO HÁ TANTOS SÉCULOS!?

DO EVANGELHO DE S. LUCAS - O ADMINISTRADOR DESONESTO



Comentário:  São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja 
14ª homilia sobre o amor aos pobres, 38.40 



«Um pobre estava deitado à sua porta»


                                                      

« Felizes os misericordiosos», diz o Senhor, «pois alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). A misericórdia não é a menor das bem-aventuranças: «feliz o que compreende o pobre e o fraco»; e também: «o homem bom compadece-se e partilha»; ou ainda: «sempre o justo se compadece e empresta». Façamos, pois nossa esta bem-aventurança: saibamos compreender, sejamos bons. 

Nem a noite deve deter a tua misericórdia; «não digas: volta amanhã e logo te darei» (Prov 3,28). Que não haja hesitação entre a tua primeira reacção e a tua generosidade. [...] «Partilha o teu pão com aquele que tem fome, recolhe em tua casa o infeliz sem abrigo» (Is 58,7) e fá-lo de boa vontade. «Aquele que exerce a misericórdia», diz S. Paulo, «que o faça com alegria» (Rom 12,8). 

O teu mérito será redobrado pelo teu zelo; uma dádiva feita com contrariedade e por obrigação não tem graça nem fulgor. É com um coração em festa e sem lamentos que devemos fazer o bem. [...] Então a luz jorrará como a aurora, e as nossas forças não tardarão a restabelecer-se. E haverá quem não deseje a luz e a cura? [...] 

ESTAMOS NO INÍCIO DO SÉCULO XXI- COMO O MUNDO REAL É TÃO ABISSAL EM RELAÇÃO ÀS CONQUISTAS DOS ILUMINADOS DO SÉCULO!!! 
"E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes»." 
               

Por isso, servos de Cristo, seus irmãos e seus co-herdeiros (Gal 4,7), sempre que tenhamos oportunidade, visitemos Cristo, alimentemos Cristo, agasalhemos Cristo, abriguemos Cristo, honremos Cristo (cf Mt 25,31s). Não só sentando-O à nossa mesa, como alguns fizeram, ou cobrindo-O de perfumes, como Maria Madalena, ou participando na sua sepultura, como Nicodemos. [...] Nem com ouro, incenso e mirra, como os magos, [...] pois o Senhor do universo «quer a misericórdia e não o sacrifício» (Mt 9,13), prefere a nossa compaixão a milhares de cordeiros gordos (Miq 6,7). Apresentemos-Lhe pois a nossa misericórdia pela mão desses infelizes que jazem hoje por terra, para que, no dia em que partirmos daqui, eles nos «conduzam à morada eterna» (Lc 16,9), ao próprio Cristo, nosso Senhor.

Fonte: EAQ (06-11-2015)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O QUE OS FRUTOS DADOS POR DEUS TÊM A VER COM RELIGIÃO?

A ser verídico... a estupidez muçulmana não tem limites!!!
 Realmente, até onde vai o radicalismo islâmico, ou a imbecilidade muçulmana?!...
OS TOMATES ESTÃO INTERDITOS PELOS MUÇULMANOS RADICAIS.
Einstein dizia-o com todo o seu bom senso: “ É a estupidez humana que dá a melhor ideia de infinito “.
E tinha razão !
O fruto atacado e rejeitado
Um grupo de muçulmanos extremistas começaram a incitar todos os muçulmanos do Mundo inteiro para nunca mais consumirem tomates, dado terem sido classificados como “alimentos cristãos” porque, quando cortado em duas metades, o seu interior tem a forma de uma cruz.
Vejam a mensagem difundida nas redes sociais islâmicas:
" Comer tomates é interdito porque os tomates são cristãos. O tomate louva a cruz em vez de Deus e diz que Deus compreende três pessoas(em referência à Santíssima Trindade).Na Palestina há um mullah que teve uma visão do Profeta Maomé chorando, e prevenindo todos os muçulmanos para que párem de comer tomates. Se não divulgarem esta mensagem é porque o diabo vos impediu. 
Eis o objecto do delito, ou melhor,  o  objecto  do   delírio  paranóico  e  imbecil.
  

Ao ritmo em que marcham os muçulmanos burros e estúpidos, já nada mais poderá surpreender-nos. Mas esta, é realmente muito fora do comum.  Não há meio de estes imbecis porem fim às suas estupidezes anti-cristãs.
Fonte: Mail de correio electrónico! 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

QUE MISSÃO O ANJO DA GUARDA TEM EM NOSSO FAVOR?

A MISSÃO DO SEU ANJO DA GUARDA NÃO TERMINA QUANDO FOR CHAMADO POR DEUS- E É MARAVILHOSO DESCOBRIR O QUE ELE AINDA  LHE VAI FAZER POS MORTEM!

O que nosso anjo da guarda faz depois da nossa morte?
O Catecismo da Igreja Católica, referindo-se aos santos anjos, ensina no número 336 que, “desde o início até a morte, a vida humana está cercada de sua custódia e intercessão”. A partir disso, conclui-se que a pessoa conta com a proteção e guarda do seu anjo mesmo no momento da sua morte. Ou seja, os Ler mais… 
O Catecismo da Igreja Católica, referindo-se aos santos anjos, ensina no número 336 que, “desde o início até a morte, a vida humana está cercada de sua custódia e intercessão”.
A partir disso, conclui-se que a pessoa conta com a proteção e guarda do seu anjo mesmo no momento da sua morte. Ou seja, os anjos não nos acompanham somente nesta vida, mas sua ação se prolonga até nossa morte, nossa passagem para a vida eterna.
Para entender a relação que une os anjos às pessoas no momento de sua passagem à outra ida, é preciso compreender que os anjos foram “enviados para todos aqueles que hão de herdar a salvação” (cf. Hb 1, 14).
Ou seja, a principal missão do anjo da guarda é a salvação do ser humano, é fazer que a pessoa entre na vida de união com Deus. E, nesta missão, encontra-se a assistência que o anjo dá às almas no momento em que se apresentam diante de Deus.
Os Padres da Igreja destacam a especial missão dos anjos de assistir as almas na hora da morte e protegê-las dos últimos ataques dos demônios.
São Luís Gonzaga (1568-1591) ensina que, no momento em que a alma abandona o corpo, esta é acompanhada e consolada pelo seu anjo da guarda para que se apresente com confiança diante do tribunal de Deus.
Segundo o santo, o anjo apresenta os méritos de Cristo, para que neles se apoie a alma no momento do seu juízo particular; e, uma vez pronunciada a sentença pelo Divino Juiz, se a alma é enviada ao purgatório, esta recebe a visita frequente do seu anjo da guarda, que a conforta e consola, levando-lhe as orações que foram feitas por ela e garantindo-lhe sua futura libertação.
A missão dos anjos da guarda continua até levar a alma à união dom Deus.
No entanto, é necessário levar em consideração que, depois da morte, nos espera um juízo particular, no qual a alma, diante de Deus, pode escolher entre abrir-se ao amor de Deus ou rejeitar definitivamente seu amor e seu perdão, renunciando assim, para sempre, à comunhão alegre com ele (cf. João Paulo II, audiência geral de 4 de agosto de 1999).
Se a alma decide entrar em comunhão com Deus, seu anjo se unirá a ela para louvar eternamente o Deus Uno e Trino.
Se a alma precisa passar pelo purgatório, seu anjo intercederá por ela diante do trono de Deus e buscar ajuda entre os homens na terra para levar orações ao seu protegido, ajudando-o a sair do purgatório o quanto antes.
As almas que decidem rejeitar definitivamente o amor e o perdão de Deus, também rejeitam a amizade eterna do seu anjo da guarda. Neste terrível evento, o anjo louva a justiça e santidade divinas.
Em qualquer um dos três possíveis cenários (céu, purgatório ou inferno), o santo anjo sempre se alegrará com o juízo de Deus, pois ele se une de maneira perfeita e total à vontade divina.
Nunca nos esqueçamos de que nós podemos nos unir aos anjos dos nossos entes queridos já falecidos, para que eles levem nossas orações diante do trono de Deus, para que o Senhor manifeste sua misericórdia.
Fonte: Aleteia

terça-feira, 3 de novembro de 2015

POR QUE O DIA DE FINADOS CONTINUA SEM TER FIM!

A PRÓPRIA MORTE DAQUELES QUE NINGUÉM QUER PARECE ESTAR MORTA, ENTERRADA E ESQUECIDA PELA CULTURA DO DESCARTE INCLUSIVE ENTRE CRISTÃOS.
Dia de Finados sem fim: a morte da morte do menino de blusa vermelha, bermuda azul, três anos de idade e bruços na praia
A imagem inerte do pequeno Alan Kurdi, com sua blusa vermelha, sua bermuda azul, seus três aninhos de idade e seu corpo de bruços na praia turca de Bodrum, chocou o mundo no dia 3 de setembro deste ano. O choque durou alguns dias, rendeu uma enxurrada de matérias na mídia e, como de costume, Ler mais… 
A imagem inerte do pequeno Alan Kurdi, com sua blusa vermelha, sua bermuda azul, seus três aninhos de idade e seu corpo de bruços na praia turca de Bodrum, chocou o mundo no dia 3 de setembro deste ano. O choque durou alguns dias, rendeu uma enxurrada de matérias na mídia e, como de costume, passou. Morreu e foi enterrado, junto com o próprio Alan.
Ele repousa em sua Síria natal, ao lado do túmulo em que estão enterrados Galib, seu irmãozinho de 5 anos, e Rihan, a mãe. Na semana passada, os três túmulos receberam a visita e a faxina de um sírio de 39 anos, cuja vida, no naufrágio do bote que levava a sua família refugiada da Turquia para a Grécia, em 2 de setembro, também naufragou. Ele também está morto. Mas não enterrado.
Abdullah Kurdi conversou recentemente com o fotógrafo brasileiro Gabriel Chaim, que foi à Síria pela quinta vez para cobrir a guerra civil. O relato da conversa com Abdullah foi publicado pelo portal de notícias G1, do grupo Globo.
Abdullah agradeceu pelas mensagens de solidariedade dos brasileiros e contou que seus filhos eram fãs do futebol do país. Foi por isso que ele aceitou dar entrevista: ele tinha se fechado à imprensa mundial depois de ser acusado de estar no comando do barco que fazia a travessia ilegal. “Fiquei triste e com muita raiva. Isso é mentira. Por que um traficante de pessoas levaria a própria família no mesmo barco? Por que eu estaria morando em uma casa tão pobre em Istambul se estivesse ganhando dinheiro como traficante?”.
A família vivia pobremente em Istambul, na Turquia, desde que o sanguinário Estado Islâmico tinha conquistado e destruído Kobane, a cidade síria onde moravam antes. O custo de vida na metrópole turca, no entanto, era inviável para os refugiados, que tentaram, sem sucesso, migrar para o Canadá: o país lhes negou o visto.
Foi quando Abdullah procurou um “coiote” para levá-los de barco até a Grécia. “Éramos 13 pessoas [no barco]. Eu falei que era gente demais, mas ele disse que não porque a Grécia era bem perto. Depois de cinco minutos vieram ondas fortes, e, na segunda onda, o piloto fugiu nadando”. Foi quando Abdullah assumiu o comando do barco.
Galib se abraçou a ele; o pequeno Alan, à mãe. “Foi a primeira vez que eu os vi com cara de pavor”. É quando Abdullah interrompe o relato, emocionado. “Eu queria ter morrido com eles”.

Hoje o sírio sobrevive em Erbil, no Curdistão iraquiano, com ajuda de custo do governo local e da administração de Kobane, a cidade síria onde estão enterrados os filhos e a esposa.

Enquanto ele tenta reconstruir uma vida do meio da morte, não faltam aproveitadores lucrando com sua tragédia. É estarrecedor, mas uma canadense abriu uma fundação em nome de Alan Kurdi, embolsou as doações recebidas e nunca mandou um centavo para Kobane, denuncia Abdullah. “Pelo menos isso contribuiu para que o mundo olhe diferente para a situação dos refugiados. Todo dia tem vários Alans que morrem na praia tentando chegar à Europa”, consola-se.
Mas será mesmo que o mundo está olhando com mais consciência para a situação dos refugiados?
Mesmo aqui, no site da Aleteia, não são poucos os leitores autoproclamados “católicos” que reduzem sumariamente todos os refugiados a “terroristas” que devem ser rechaçados, rechançando, ipso facto, a própria fé cristã em nome de uma ideologia farisaica que eles consideram a “verdadeira” fé cristã. Por outro lado, tampouco faltam os que negam a existência de infiltrados terroristas em meio à onda de refugiados autênticos e de emigrantes que querem viver em países mais prósperos e seguros. Ainda falta um olhar livre de lentes redutoras.
Se é assim entre os cristãos, que dirá entre as autoridades europeias laicas, perdidas entre ideologias de todo tipo, medidas improvisadas, promessas não cumpridas e jogos de empurra-empurra entre países.
Enquanto isso, o Dia de Finados não finda para aqueles que ninguém quer. Sua própria morte parece morta, enterrada e esquecida pela cultura do descarte, que triunfa inclusive entre muitos que, dizendo-se cristãos, também dizem combatê-la.
Que Deus receba em seu abraço eterno de Pai tantas vítimas desse descarte diário.
Descansem em paz, Alans, Galibs e Rihans do mundo inteiro! Amém.
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SE DEUS TE CHAMAR ESTA NOITE, PARA ONDE PENSAS QUE IRÁS!?

Santo Afonso de Ligório: Se o Senhor te deixasse morrer na primeira noite, para onde iria a tua alma? Quantos conhecidos teus, estão agora ardendo naquela fornalha ardente, sem a mínima esperança de poderem remediar a sua desgraça.

DIA EM QUE CELEBRAMOS O "O DIA DE FINADOS OU FIÉIS DEFUNTOS" É BOM LER E MEDITAR PARA ONDE VAI A ALMA QUANDO DEUS A CHAMA!
02.11.2015 -
n/d
Omnis dolor irruet super eum — “Toda a sorte de dores virá sobre ele” (Jó 20, 22).
É artigo de fé que há um inferno, isto é, uma prisão miserabilíssima toda cheia de fogo, onde cada sentido e cada faculdade do réprobo sofrem uma pena particular. Enquanto fazemos esta meditação, tantos cristãos desgraçados, talvez da mesma idade que nós, talvez conhecidos nossos, estão ardendo nessa fornalha ardente, sem a mínima esperança de saírem de lá. Reflete agora, meu irmão: qual é o estado de tua consciência? Se o Senhor te deixasse morrer na primeira noite, para onde iria a tua alma?
n/d
Considera que o inferno é uma prisão miserabilíssima, toda cheia de fogo. Nesse fogo estão submergidos os réprobos, tendo um abismo de fogo acima de si, um abismo ao redor de si e um abismo abaixo de si. Fogo há nos olhos, fogo na boca, fogo por todos os lados.
n/d
Cada um dos sentidos sofre a sua pena própria. Os olhos são cegados pela fumaça e pelas trevas, e aterrados pela vista dos outros condenados e réprobos. Os ouvidos ouvem dia e noite urros, gemidos e blasfêmias. O olfato é empestado pelo mau cheiro daqueles inumeráveis corpos infectos. — O gosto é atormentado por uma sede ardentíssima e uma fome devoradora sem jamais obter uma gota de água nem um pedaço de pão. Por isso os desgraçados prisioneiros, ardendo em sede, devorados pelo fogo, cruciados por toda a espécie de tormentos, choram, urram e se desesperam. Mas não há, nem haverá jamais, quem os alivie ou console. Oh inferno, oh inferno! Como é que alguns não querem crer em ti, senão quando se vêem precipitados dentro de ti!
n/d
Considera depois as penas que sofrerão as faculdades da alma. A memória será atormentada pelo remorso de consciência. O remorso é aquele verme que está roendo sempre no condenado ao pensar que se condenou por culpa própria, por uns poucos prazeres envenenados. Oh meu Deus! Como se lhe afigurarão aqueles prazeres momentâneos depois de cem, depois de mil milhões de anos? O verme do remorso lhe recordará o tempo que Deus lhe deu para salvação; a facilidade que teve de se salvar; os bons exemplos dos companheiros; as resoluções tomadas, mas não cumpridas. Verá então que não pode mais remediar a sua ruína eterna. Oh meu Deus, meu Deus! Que inferno no inferno será este! — A vontade será sempre contrariada; não terá nada do que deseja e terá sempre aquilo que não quer, isto é, toda a espécie de tormentos. O entendimento conhecerá o grande bem que perdeu, a saber: Deus e o paraíso. – Ó Senhor, perdoai-me, pelo amor de Jesus Cristo!
Meu irmão, dize-me se agora tivesses de morrer, para onde iria a tua alma? Não sabes suportar uma centelha caída de uma vela sobre tua mão e poderá suportar a permanência num abismo de fogo devorador, desolado e desamparado de todos, por toda a eternidade? — Ah! Quantos da mesma idade que tu, talvez conhecidos e companheiros teus, estão agora ardendo naquela fornalha ardente, sem a mínima esperança de poderem remediar a sua desgraça!
n/d
Agora talvez não te importe perder o paraíso e Deus; conhecerás porém a tua cegueira, quando vires os bem-aventurados em triunfo e no gozo do reino dos céus, e tu, como um cão lazarento, fores excluído daquela pátria feliz, da bela presença de Deus, da companhia de Maria Santíssima, dos Anjos e dos Santos. Então gritarás enfurecido: Ó paraíso de felicidades, ó Deus, Bem infinito, não sois nem sereis jamais para mim! — Ânimo, pois, faze penitência, muda de vida; não esperes que não haja mais tempo para ti. Pede a Jesus, pede a Maria que tenham piedade de ti.
Aqui tendes, Senhor, a vossos pés, o desgraçado que tão pouco caso fez da vossa graça e dos vossos castigos. Ai de mim! Quanto anos já devia estar abandonado por Vós e ardendo na fornalha do inferno! Mas vejo que me quereis salvar a todo o preço, porquanto com tamanha bondade me ofereceis o perdão, se eu quiser detestar os meus pecados; ofereceis-me a vossa graça e o vosso amor, se eu Vos quiser amar. Sim, meu Jesus, quero sempre chorar as ofensas que Vos fiz e amar-Vos de todo o meu coração. — Fazei-me saber o que quereis; quero satisfazer-Vos em tudo. Permiti que eu viva e morra em vossa graça; não me mandeis ao inferno onde não Vos poderia mais amar e disponde de mim segundo a vossa vontade. — Ó Maria, minha esperança, guardai-me sob a vossa proteção e não permitais que eu venha ainda a perder o meu Deus. (*II 478.)
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III – Santo Afonso
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Quando morre uma pessoa, o que mais ouvimos: "Este descansou, está com Deus, rezemos por ele".
Se for alguém famoso ainda dizem: "Foi para o andar de cima, o Céu esta em festa, deve estar revendo fulano..."
Então, vamos lembrar do seguinte...
"Hás de morrer na hora menos pensada. Quer penses, quer não penses nisso, quer acredites, quer não acredites, morrerás e serás julgado, e te salvarás ou condenarás, conforme o bem ou o mal que houveres praticado; disso não escaparás por mais que digas ou faças. E que te aproveitará ganhar todas as riquezas e alcançar todas as honras, e dar ao corpo todos os prazeres, se vier a perder a tua alma?" (Santo Antônio Maria Claret)
São Camilo de Lélis, ao aproximar-se de alguma sepultura, fazia estas reflexões:"Se estes mortos voltassem ao mundo, que não fariam pela vida eterna?"
E eu, que disponho de tempo, que faço eu por minha alma? Este Santo pensava assim por humildade; mas tu, querido irmão, talvez com razão receies ser considerado aquela figueira sem fruto, da qual disse o Senhor: “Três anos já que venho a buscar frutas a esta figueira, e não os achei” (Lucas 13,7).
Tu, que há mais de três anos estás neste mundo, quais os frutos que tens produzido? Considera — disse São Bernardo — Que o Senhor não procura somente flores, mas quer frutos.
"Eu ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Felizes os mortos que doravante morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os seguem". (Apocalipse 14,13)
"Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo". (Apocalipse 20, 15)
"Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno". (São Mateus 18, 8)
"Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos". (São Mateus 25, 41)
"Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte". (Apocalipse 21, 8)
 Fonte: Rainha Maria

QUANDO OS HOMENS SE FAZEM DEUSES A RUÍNA TORNA-SE IMINENTE PORQUE DEUS HÁ SÓ UM: SENHOR DE TODAS AS COISAS E REI DO UNIVERSO!

Mas ai do erro do sábio — o que governa a Igreja —, do Pastor do redil que meu Filho Santíssimo confiou a seus cuidados. Mas quando aparecerem triunfantes e quando a autoridade abusar de seu poder, cometendo injustiças e oprimindo os débeis, próxima está sua ruína. Cairão por terra estatelados.                        Fonte: Prof. de Nossa Senhora do Bom Sucesso

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Putin segue montando o esquema do assalto à EuropaPosto de controle na fronteira estoniana com a Rússia.

Posto de controle na fronteira estoniana com a Rússia.
Posto de controle na fronteira estoniana com a Rússia.
Estônia planeja cerca na fronteira com a Rússia

A rádio oficial alemã Deutsche Welle, informou que a pequena Estônia planeja uma barreira de arame farpado de 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros de extensão para resguardar sua fronteira com a Rússia.

O objetivo é impedir o trânsito ilegal e proteger União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética. 

De acordo com as autoridades, também serão instaladas boias para delimitar a divisa em lagos e rios.

A construção da cerca deve começar somente em 2018, afirmou o porta-voz do Ministério do Interior estoniano, Toomas Viks. 

Separatista pró-russo segura arma. Precedente da Ucrânia alertou países vizinhos.
Separatista pró-russo segura arma.
Precedente da Ucrânia alertou países vizinhos.
“O objetivo da construção é cobrir 100%, com vigilância técnica permanente, a fronteira terrestre e criar condições ideais para os guardas de fronteira garantir a segurança da Estônia”, disse Viks.
O anúncio ocorre em meio à elevada tensão na região. A Estônia, juntamente com a Letônia e a Lituânia, fez parte da União Soviética por quase cinco décadas. 


Em 2004, os países entraram para a União Europeia e a OTAN, numa tentativa de reforçar a segurança em um momento que o Kremlin vem sendo reocupado por espectros evocadores dos assassinos do passado.

O monumento soviético ao invasor russo era odiado pelos poloneses
O monumento soviético ao invasor russo
era odiado pelos poloneses
Rússia convoca embaixadora polonesa após remoção de estátua


A Rússia também agiu com arrogância face à Polônia, porque ela decidiu soberanamente retirar uma estátua da era soviética da cidade de Pieniezno no dia do 76º aniversário da invasão soviética aliada a Hitler na II Guerra Mundial, escreveu O Globo


Em represália a Rússia convocou a embaixadora da Polônia a dar explicações. Kataryna Pelczynska-Nalecz, embaixadora polonesa em Moscou, compareceu ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia e defendeu a decisão de retirar a estátua do general soviético Ivan Chernyakhovsky.



Chernyakhovsky comandou uma imensa ofensiva em direção a oeste na Segunda Guerra Mundial. Pelczynska-Nalecz disse aos jornalistas, após comparecer ao ministério, que o lado russo protestou contra a remoção da estátua.



Ela respondeu: “eu ouvi, apresentei a posição polonesa sobre a questão, de que todo o processo está 100% de acordo com a legislação polonesa”.

Putin convida Erdogan e Rohani para inauguração da maior mesquita da Europa


Por sua vez, Vladimir Putin convidou os presidentes do Irã, Hassan Rohani, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, além do líder palestino, Mahmoud Abbas, para a inauguração da maior mesquita da Europa, que acaba de ser erigida em Moscou, noticiou a agência espanhola EFE


Segundo o Kremlin o convite foi um gesto pessoal de Vladimir Putin, combinado com o Conselho de Muftís da Rússia. 


Inauguração em Moscou da maior mesquita da Europa. Para Putin, muçulmanos podem ser instrumento útil para abalar Europa
Inauguração em Moscou da maior mesquita da Europa. 

Para Putin, muçulmanos podem ser instrumento útil para abalar Europa.
Putin presidiu o ato de abertura da mesquita com lugar para mais de 10 mil adeptos, que ocupa mais de 18 mil metros quadrados e tem a altura de um edifício de seis andares.


Moscou é a segunda cidade da Europa com mais muçulmanos, com um milhão e meio, entre residentes e imigrantes do Cáucaso e Ásia Central. Só é superada por Paris.



Segundo o Conselho dos Muftís, na Rússia vivem cerca de 23 milhões de seguidores do Corão, em sua maioria em Moscou, no Cáucaso Norte e nas repúblicas de Tartária e Bashkiria.



Devido a seus altos índices de natalidade, o número de maometanos não para de crescer desde a queda da União Soviética em 1991.



Mas Putin não parece preocupado com eles. Pelo contrário, lhes concede tratamento de grandes aliados. Por isso, deu um grande estímulo aos setores e países muçulmanos mais radicais que estão abalando a segurança da Europa e do Ocidente. 



Putin apenas reprime os que se insurgem contra seu poder onímodo, mas nos outros vê instrumentos para abalar a Europa que quer conquistar.



Tudo se passa como se esse tipo de muçulmanos fossem seus aliados ocultos. Eles poderão ser a cartada decisiva para minar Europa por dentro, antes de tentar o assalto final.

Putin inaugura em Moscou a maior mesquita da Europa para seus amigos islâmicos
Fonte: Flagelo russo