OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 26 de setembro de 2015

EXPLICADOR DO TEMPO DO ECLIPSE DA LUA DE SANGUE


AQUI PODE VER-SE O TEMPO EM QUE A LUA INICIA O SEU ECLIPSE ATÉ AO TERMINUS DO MESMO, NA EUROPA E ATLÂNTICO.(hora de Portugal)


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Nema escrava de Maria


 Início do eclipse total ocorre às 3h11 – quando a lua entra totalmente dentro do cone de sombra da Terra -, que atinge o seu ponto máximo às 3h47 e termina às 4h24.
Embora fique totalmente na sombra, a lua não deixa de ser visível mas apresenta uma cor avermelhada e acastanhada – uma “lua de sangue” (Blood Moon, em inglês). Conforme descreve o OAL, este fenómeno acontece porque durante um eclipse lunar os raios solares incidem na lua após atravessarem a atmosfera terrestre, onde são dispersados e perdem uma grande quantidade de luz azul e verde (que ficam mais retidos na atmosfera). Assim, durante o eclipse, a lua não é iluminada com luz branca mas sim com luz mais avermelhada.
Pelo meio, às 3h50, ocorre o instante da fase de Lua Cheia – a super lua, que ao coincidir com a altura do máximo do eclipse, dá origem a um eclipse da super lua.
O fenómeno termina às 6h24, quando a lua sai completamente da penumbra voltando à sua tonalidade habitual.
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                     NASA Goddard / Facebook
Para os entusiastas de astronomia trata-se de um belo espetáculo celeste, mas para a agência espacial americana, a NASA, será motivo de alguma preocupação – e não, não estamos a falar do fim do mundo.
Fonte:ZAP

HÁ VERDADES QUE O MUNDO PROCURA ESCONDER!


Fonte: Sagrado Coração de Jesus

DISCURSO COMPLETO DO PAPA FRANCISCO NA ONU!





DISCURSO DO SANTO PADRE
Nova Iorque, Palácio de Vidro
Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015

Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores: Bom dia.

Mais uma vez, seguindo uma tradição de que me sinto honrado, o Secretário-Geral das Nações Unidas convidou o Papa para falar a esta distinta assembleia das nações. Em meu nome e em nome de toda a comunidade católica, Senhor Ban Ki-moon, desejo manifestar-lhe a gratidão mais sincera e cordial; agradeço-lhe também as suas amáveis palavras. Saúdo ainda os chefes de Estado e de Governo aqui presentes, os embaixadores, os diplomatas e os funcionários políticos e técnicos que os acompanham, o pessoal das Nações Unidas empenhado nesta LXX Sessão da Assembleia Geral, o pessoal de todos os programas e agências da família da ONU e todos aqueles que, por um título ou outro, participam nesta reunião. Por vosso intermédio, saúdo também os cidadãos de todas as nações representadas neste encontro. Obrigado pelos esforços de todos e cada um em prol do bem da humanidade.
Esta é a quinta vez que um Papa visita as Nações Unidas. Fizeram-no os meus antecessores Paulo VI em 1965João Paulo II em 1979 e 1995 e o meu imediato antecessor, hoje Papa emérito Bento XVI, em 2008. Nenhum deles poupou expressões de reconhecido apreço pela Organização, considerando-a a resposta jurídica e política adequada para o momento histórico, caracterizado pela superação das distâncias e das fronteiras graças à tecnologia e, aparentemente, superação de qualquer limite natural à afirmação do poder. Uma resposta imprescindível, dado que o poder tecnológico, nas mãos de ideologias nacionalistas ou falsamente universalistas, é capaz de produzir atrocidades tremendas. Não posso deixar de me associar ao apreçamento dos meus antecessores, reiterando a importância que a Igreja Católica reconhece a esta instituição e as esperanças que coloca nas suas actividades.
A história da comunidade organizada dos Estados, representada pelas Nações Unidas, que festeja nestes dias o seu septuagésimo aniversário, é uma história de importantes sucessos comuns, num período de inusual aceleração dos acontecimentos. Sem pretender ser exaustivo, pode-se mencionar a codificação e o desenvolvimento do direito internacional, a construção da normativa internacional dos direitos humanos, o aperfeiçoamento do direito humanitário, a solução de muitos conflitos e operações de paz e reconciliação, e muitas outras aquisições em todos os sectores da projecção internacional das actividades humanas. Todas estas realizações são luzes que contrastam a obscuridade da desordem causada por ambições descontroladas e egoísmos colectivos. É certo que ainda são muitos os problemas graves por resolver, mas também é evidente que, se faltasse toda esta actividade internacional, a humanidade poderia não ter sobrevivido ao uso descontrolado das suas próprias potencialidades. Cada um destes avanços políticos, jurídicos e técnicos representa um percurso de concretização do ideal da fraternidade humana e um meio para a sua maior realização.
Presto, pois, homenagem a todos os homens e mulheres que serviram, com lealdade e sacrifício, a humanidade inteira nestes setenta anos. Em particular, desejo hoje recordar aqueles que deram a sua vida pela paz e a reconciliação dos povos, desde Dag Hammarskjöld até aos inúmeros funcionários, de qualquer grau, caídos nas missões humanitárias de paz e reconciliação.
A experiência destes setenta anos demonstra que, para além de tudo o que se conseguiu, há constante necessidade de reforma e adaptação aos tempos, avançando rumo ao objectivo final que é conceder a todos os países, sem excepção, uma participação e uma incidência reais e equitativas nas decisões. Esta necessidade duma maior equidade é especialmente verdadeira nos órgãos com capacidade executiva real, como o Conselho de Segurança, os organismos financeiros e os grupos ou mecanismos criados especificamente para enfrentar as crises económicas. Isto ajudará a limitar qualquer espécie de abuso ou usura especialmente sobre países em vias de desenvolvimento. Os Organismos Financeiros Internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países, evitando uma sujeição sufocante desses países a sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência.
A tarefa das Nações Unidas, com base nos postulados do Preâmbulo e dos primeiros artigos da sua Carta constitucional, pode ser vista como o desenvolvimento e a promoção da soberania do direito, sabendo que a justiça é um requisito indispensável para se realizar o ideal da fraternidade universal. Neste contexto, convém recordar que a limitação do poder é uma ideia implícita no conceito de direito. Dar a cada um o que lhe é devido, segundo a definição clássica de justiça, significa que nenhum indivíduo ou grupo humano se pode considerar omnipotente, autorizado a pisar a dignidade e os direitos dos outros indivíduos ou dos grupos sociais. A efectiva distribuição do poder (político, económico, militar, tecnológico, etc.) entre uma pluralidade de sujeitos e a criação dum sistema jurídico de regulação das reivindicações e dos interesses realiza a limitação do poder. Mas, hoje, o panorama mundial apresenta-nos muitos direitos falsos e, ao mesmo tempo, amplos sectores sem protecção, vítimas inclusivamente dum mau exercício do poder: o ambiente natural e o vasto mundo de mulheres e homens excluídos são dois sectores intimamente unidos entre si, que as relações políticas e económicas preponderantes transformaram em partes frágeis da realidade. Por isso, é necessário afirmar vigorosamente os seus direitos, consolidando a protecção do meio ambiente e pondo fim à exclusão.
Antes de mais nada, é preciso afirmar a existência dum verdadeiro «direito do ambiente», por duas razões. Em primeiro lugar, porque como seres humanos fazemos parte do ambiente. Vivemos em comunhão com ele, porque o próprio ambiente comporta limites éticos que a acção humana deve reconhecer e respeitar. O homem, apesar de dotado de «capacidades originais [que] manifestam uma singularidade que transcende o âmbito físico e biológico» (Enc. Laudato si’, 81), não deixa ao mesmo tempo de ser uma porção deste ambiente. Possui um corpo formado por elementos físicos, químicos e biológicos, e só pode sobreviver e desenvolver-se se o ambiente ecológico lhe for favorável. Por conseguinte, qualquer dano ao meio ambiente é um dano à humanidade. Em segundo lugar, porque cada uma das criaturas, especialmente seres vivos, possui em si mesma um valor de existência, de vida, de beleza e de interdependência com outras criaturas. Nós cristãos, juntamente com as outras religiões monoteístas, acreditamos que o universo provém duma decisão de amor do Criador, que permite ao homem servir-se respeitosamente da criação para o bem dos seus semelhantes e para a glória do Criador, mas sem abusar dela e muito menos sentir-se autorizado a destruí-la. E, para todas as crenças religiosas, o ambiente é um bem fundamental (cf. ibid., 81).
O abuso e a destruição do meio ambiente aparecem associados, simultaneamente, com um processo ininterrupto de exclusão. Na verdade, uma ambição egoísta e ilimitada de poder e bem-estar material leva tanto a abusar dos meios materiais disponíveis como a excluir os fracos e os menos hábeis, seja pelo facto de terem habilidades diferentes (deficientes), seja porque lhes faltam conhecimentos e instrumentos técnicos adequados ou possuem uma capacidade insuficiente de decisão política. A exclusão económica e social é uma negação total da fraternidade humana e um atentado gravíssimo aos direitos humanos e ao ambiente. Os mais pobres são aqueles que mais sofrem esses ataques por um triplo e grave motivo: são descartados pela sociedade, ao mesmo tempo são obrigados a viver de desperdícios, e devem injustamente sofrer as consequências do abuso do ambiente. Estes fenómenos constituem, hoje, a «cultura do descarte» tão difundida e inconscientemente consolidada.
O carácter dramático de toda esta situação de exclusão e desigualdade, com as suas consequências claras, leva-me, juntamente com todo o povo cristão e muitos outros, a tomar consciência também da minha grave responsabilidade a este respeito, pelo que levanto a minha voz, em conjunto com a de todos aqueles que aspiram por soluções urgentes e eficazes. A adopção da «Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável», durante a Cimeira Mundial que hoje mesmo começa, é um sinal importante de esperança. Estou confiado também que a Conferência de Paris sobre as alterações climáticas alcance acordos fundamentais e efectivos.
Todavia não são suficientes os compromissos solenemente assumidos, embora constituam certamente um passo necessário para a solução dos problemas. A definição clássica de justiça, a que antes me referi, contém como elemento essencial uma vontade constante e perpétua: Iustitia est constans et perpetua voluntas ius suum cuique tribuendi. O mundo pede vivamente a todos os governantes uma vontade efectiva, prática, constante, feita de passos concretos e medidas imediatas, para preservar e melhorar o ambiente natural e superar o mais rapidamente possível o fenómeno da exclusão social e económica, com suas tristes consequências de tráfico de seres humanos, tráfico de órgãos e tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, tráfico de drogas e de armas, terrorismo e criminalidade internacional organizada. Tal é a magnitude destas situações e o número de vidas inocentes envolvidas que devemos evitar qualquer tentação de cair num nominalismo declamatório com efeito tranquilizador sobre as consciências. Devemos ter cuidado com as nossas instituições para que sejam realmente eficazes na luta contra estes flagelos.
A multiplicidade e complexidade dos problemas exigem servir-se de instrumentos técnicos de medição. Isto, porém, esconde um duplo perigo: limitar-se ao exercício burocrático de redigir longas enumerações de bons propósitos – metas, objectivos e indicações estatísticas –, ou julgar que uma solução teórica única e apriorística dará resposta a todos os desafios. É preciso não perder de vista, em momento algum, que a acção política e económica só é eficaz quando é concebida como uma actividade prudencial, guiada por um conceito perene de justiça e que tem sempre presente que, antes e para além de planos e programas, existem mulheres e homens concretos, iguais aos governantes, que vivem, lutam e sofrem e que muitas vezes se vêem obrigados a viver miseravelmente, privados de qualquer direito.
Para que estes homens e mulheres concretos possam subtrair-se à pobreza extrema, é preciso permitir-lhes que sejam actores dignos do seu próprio destino. O desenvolvimento humano integral e o pleno exercício da dignidade humana não podem ser impostos; devem ser construídos e realizados por cada um, por cada família, em comunhão com os outros seres humanos e num relacionamento correcto com todos os ambientes onde se desenvolve a sociabilidade humana – amigos, comunidades, aldeias e vilas, escolas, empresas e sindicatos, províncias, países, etc. Isto supõe e exige o direito à educação – mesmo para as meninas (excluídas em alguns lugares) –, que é assegurado antes de mais nada respeitando e reforçando o direito primário das famílias a educar e o direito das Igrejas e das agregações sociais a apoiar e colaborar com as famílias na educação das suas filhas e dos seus filhos. A educação, assim entendida, é a base para a realização da Agenda 2030 e para a recuperação do ambiente.
Ao mesmo tempo, os governantes devem fazer o máximo possível por que todos possam dispor da base mínima material e espiritual para tornar efectiva a sua dignidade e para formar e manter uma família, que é a célula primária de qualquer desenvolvimento social. A nível material, este mínimo absoluto tem três nomes: casa, trabalho e terra. E, a nível espiritual, um nome: liberdade de espírito, que inclui a liberdade religiosa, o direito à educação e todos os outros direitos civis.
Por todas estas razões, a medida e o indicador mais simples e adequado do cumprimento da nova Agenda para o desenvolvimento será o acesso efectivo, prático e imediato, para todos, aos bens materiais e espirituais indispensáveis: habitação própria, trabalho digno e devidamente remunerado, alimentação adequada e água potável; liberdade religiosa e, mais em geral, liberdade de espírito e educação. Ao mesmo tempo, estes pilares do desenvolvimento humano integral têm um fundamento comum, que é o direito à vida, e, em sentido ainda mais amplo, aquilo a que poderemos chamar o direito à existência da própria natureza humana.
A crise ecológica, juntamente com a destruição de grande parte da biodiversidade, pode pôr em perigo a própria existência da espécie humana. As nefastas consequências duma irresponsável má-gestão da economia mundial, guiada unicamente pela ambição de lucro e poder, devem constituir um apelo a esta severa reflexão sobre o homem: «O homem não se cria a si mesmo. Ele é espírito e vontade, mas é também natureza» (Bento XVI, Discurso ao Parlamento da República Federal da Alemanha, 22 de Setembro de 2011; citado na Enc. Laudato si’, 6). A criação vê-se prejudicada «onde nós mesmos somos a última instância (…). E o desperdício da criação começa onde já não reconhecemos qualquer instância acima de nós, mas vemo-nos unicamente a nós mesmos» (Bento XVI, Discurso ao clero da Diocese de Bolzano-Bressanone, 6 de Agosto de 2008; citado na Enc. Laudato si’, 6). Por isso, a defesa do ambiente e a luta contra a exclusão exigem o reconhecimento duma lei moral inscrita na própria natureza humana, que inclui a distinção natural entre homem e mulher (cf. Enc. Laudato si’, 155) e o respeito absoluto da vida em todas as suas fases e dimensões (cf. ibid., 123136).
Sem o reconhecimento de alguns limites éticos naturais inultrapassáveis e sem a imediata actuação dos referidos pilares do desenvolvimento humano integral, o ideal de «preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra» (Carta das Nações Unidas, Preâmbulo) e «promover o progresso social e um padrão mais elevado de viver em maior liberdade» (ibid.) corre o risco de se tornar uma miragem inatingível ou, pior ainda, palavras vazias que servem como desculpa para qualquer abuso e corrupção ou para promover uma colonização ideológica através da imposição de modelos e estilos de vida anormais, alheios à identidade dos povos e, em última análise, irresponsáveis.
A guerra é a negação de todos os direitos e uma agressão dramática ao meio ambiente. Se se quiser um desenvolvimento humano integral autêntico para todos, é preciso continuar incansavelmente no esforço de evitar a guerra entre as nações e os povos.
Para isso, é preciso garantir o domínio incontrastado do direito e o recurso incansável às negociações, aos mediadores e à arbitragem, como é proposto pela Carta das Nações Unidas, verdadeira norma jurídica fundamental. A experiência destes setenta anos de existência das Nações Unidas, em geral, e, de modo particular, a experiência dos primeiros quinze anos do terceiro milénio mostram tanto a eficácia da plena aplicação das normas internacionais como a ineficácia da sua inobservância. Se se respeita e aplica a Carta das Nações Unidas, com transparência e sinceridade, sem segundos fins, como um ponto de referência obrigatório de justiça e não como um instrumento para mascarar intenções ambíguas, obtém-se resultados de paz. Quando, pelo contrário, se confunde a norma com um simples instrumento que se usa quando resulta favorável e se contorna quando não o é, abre-se uma verdadeira caixa de Pandora com forças incontroláveis, que prejudicam seriamente as populações inermes, o ambiente cultural e também o ambiente biológico.
O Preâmbulo e o primeiro artigo da Carta das Nações Unidas indicam as bases da construção jurídica internacional: a paz, a solução pacífica das controvérsias e o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações. Contrasta fortemente com estas afirmações – e nega-as na prática – a tendência sempre presente para a proliferação das armas, especialmente as de destruição em massa, como o podem ser as armas nucleares. Uma ética e um direito baseados sobre a ameaça da destruição recíproca – e, potencialmente, de toda a humanidade – são contraditórios e constituem um dolo em toda a construção das Nações Unidas, que se tornariam «Nações Unidas pelo medo e a desconfiança». É preciso trabalhar por um mundo sem armas nucleares, aplicando plenamente, na letra e no espírito, o Tratado de Não-Proliferação para se chegar a uma proibição total destes instrumentos.
O recente acordo sobre a questão nuclear, numa região sensível da Ásia e do Médio Oriente, é uma prova das possibilidades da boa vontade política e do direito, cultivados com sinceridade, paciência e constância. Faço votos de que este acordo seja duradouro e eficaz e, com a colaboração de todas as partes envolvidas, produza os frutos esperados.
Nesta linha, não faltam provas graves das consequências negativas de intervenções políticas e militares não coordenadas entre os membros da comunidade internacional. Por isso, embora desejasse não ter necessidade de o fazer, não posso deixar de reiterar os meus apelos que venho repetidamente fazendo em relação à dolorosa situação de todo o Médio Oriente, do Norte de África e de outros países africanos, onde os cristãos, juntamente com outros grupos culturais ou étnicos e também com aquela parte dos membros da religião maioritária que não quer deixar-se envolver pelo ódio e a loucura, foram obrigados a ser testemunhas da destruição dos seus lugares de culto, do seu património cultural e religioso, das suas casas e haveres, e foram postos perante a alternativa de escapar ou pagar a adesão ao bem e à paz com a sua própria vida ou com a escravidão.
Estas realidades devem constituir um sério apelo a um exame de consciência por parte daqueles que têm a responsabilidade pela condução dos assuntos internacionais. Não só nos casos de perseguição religiosa ou cultural, mas em toda a situação de conflito, como na Ucrânia, Síria, Iraque, Líbia, Sudão do Sul e na região dos Grandes Lagos, antes dos interesses de parte, mesmo legítimos, existem rostos concretos. Nas guerras e conflitos, existem pessoas, nossos irmãos e irmãs, homens e mulheres, jovens e idosos, meninos e meninas que choram, sofrem e morrem. Seres humanos que se tornam material de descarte, enquanto nada mais se faz senão enumerar problemas, estratégias e discussões.
Como pedi ao Secretário-Geral das Nações Unidas, na minha carta de 9 de Agosto de 2014, «a mais elementar compreensão da dignidade humana obriga a comunidade internacional, em particular através das regras e dos mecanismos do direito internacional, a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para impedir e prevenir ulteriores violências sistemáticas contra as minorias étnicas e religiosas» e para proteger as populações inocentes.
Nesta mesma linha, quero citar outro tipo de conflitualidade, nem sempre assim explicitada, mas que inclui silenciosamente a morte de milhões de pessoas. Muitas das nossas sociedades vivem um tipo diferente de guerra com o fenómeno do narcotráfico. Uma guerra «suportada» e pobremente combatida. O narcotráfico, por sua própria natureza, é acompanhado pelo tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro, tráfico de armas, exploração infantil e outras formas de corrupção. Corrupção, que penetrou nos diferentes níveis da vida social, política, militar, artística e religiosa, gerando, em muitos casos, uma estrutura paralela que põe em perigo a credibilidade das nossas instituições.
Comecei a minha intervenção recordando as visitas dos meus antecessores. Agora quereria, em particular, que as minhas palavras fossem como que uma continuação das palavras finais do discurso de Paulo VI, pronunciadas quase há cinquenta anos, mas de valor perene. Cito: «Eis chegada a hora em que se impõe uma pausa, um momento de recolhimento, de reflexão, quase de oração: pensar de novo na nossa comum origem, na nossa história, no nosso destino comum. Nunca, como hoje, (…) foi tão necessário o apelo à consciência moral do homem. Porque o perigo não vem nem do progresso nem da ciência, que, bem utilizados, poderão, pelo contrário, resolver um grande número dos graves problemas que assaltam a humanidade» (Discurso aos Representantes dos Estados, 4 de Outubro de 1965, n. 7). Sem dúvida que a genialidade humana, bem aplicada, ajudará a resolver, entre outras coisas, os graves desafios da degradação ecológica e da exclusão. E continuo com as palavras de Paulo VI: «O verdadeiro perigo está no homem, que dispõe de instrumentos sempre cada vez mais poderosos, aptos tanto para a ruína como para as mais elevadas conquistas» (ibid.). Até aqui, as palavras de Paulo VI.
A casa comum de todos os homens deve continuar a erguer-se sobre uma recta compreensão da fraternidade universal e sobre o respeito pela sacralidade de cada vida humana, de cada homem e de cada mulher; dos pobres, dos idosos, das crianças, dos doentes, dos nascituros, dos desempregados, dos abandonados, daqueles que são vistos como descartáveis porque considerados meramente como números desta ou daquela estatística. A casa comum de todos os homens deve edificar-se também sobre a compreensão duma certa sacralidade da natureza criada.
Tal compreensão e respeito exigem um grau superior de sabedoria, que aceite a transcendência, própria de cada um, renuncie à construção duma elite omnipotente e entenda que o sentido pleno da vida individual e colectiva está no serviço desinteressado aos outros e no uso prudente e respeitoso da criação para o bem comum. Repetindo palavras de Paulo VI, «o edifício da civilização moderna deve construir-se sobre princípios espirituais, os únicos capazes não apenas de o sustentar, mas também de o iluminar e de o animar» (ibid.).
O Gaúcho Martín Fierro, um clássico da literatura da minha terra natal, canta: «Os irmãos estejam unidos, porque esta é a primeira lei. Tenham união verdadeira em qualquer tempo que seja, porque se litigam entre si, devorá-los-ão os de fora».
O mundo contemporâneo, aparentemente interligado, experimenta uma crescente, consistente e contínua fragmentação social que põe em perigo «todo o fundamento da vida social» e assim «acaba por colocar-nos uns contra os outros na defesa dos próprios interesses» (Enc. Laudato si’, 229).
O tempo presente convida-nos a privilegiar acções que possam gerar novos dinamismos na sociedade e frutifiquem em acontecimentos históricos importantes e positivos (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 223).
Não podemos permitir-nos o adiamento de «algumas agendas» para o futuro. O futuro exige-nos decisões críticas e globais face aos conflitos mundiais que aumentam o número dos excluídos e necessitados.

A louvável construção jurídica internacional da Organização das Nações Unidas e de todas as suas realizações – melhorável como qualquer outra obra humana e, ao mesmo tempo, necessária – pode ser penhor dum futuro seguro e feliz para as gerações futuras. Sê-lo-á se os representantes dos Estados souberem pôr de lado interesses sectoriais e ideologias e procurarem sinceramente o serviço do bem comum. Peço a Deus omnipotente que assim seja, assegurando-vos o meu apoio, a minha oração, bem como o apoio e as orações de todos os fiéis da Igreja Católica, para que esta Instituição, com todos os seus Estados-Membros e cada um dos seus funcionários, preste sempre um serviço eficaz à humanidade, um serviço respeitoso da diversidade e que saiba potenciar, para o bem comum, o melhor de cada nação e de cada cidadão. Deus vos abençoe a todos!
Fonte: Pastoral de Cultura

O PAPA DISCURSA NA ONU... E A ONU OUVI-LO-Á?


Aleteia 
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26/09/15
 
Papa critica na ONU opressão do sistema econômico global



Histórica chegada do Papa a Nova York


Últimos momentos do Papa Francisco em Washington

A ONU que o papa Francisco visita hoje tem absurdos como a Arábia Saudita na presidência do Conselho de Direitos Humanos

Foi nomeado nesta semana como presidente do painel do Conselho de Direitos Humanos da ONU ninguém menos que Faisal bin Hassan Trad, o embaixador da Arábia Saudita em Genebra. É mais ou menos como dar o Prêmio Nobel da Paz a Kim Jong-un, o “líder supremo da República Popular e Democrática da Coreia”.
A Arábia Saudita não fica muito longe da Coreia do Norte na lista negra dos dez países que mais abertamente pisoteiam os direitos humanos. Sua monarquia islâmica ignora totalmente o respeito pela liberdade religiosa, viola os direitos das mulheres e multiplica decapitações em público (tão numerosas que oito novos carrascos precisaram ser recrutados no mês de maio).
Os poucos adversários do regime não podem contar com a mínima misericórdia: o blogueiro Raef Badawi, por exemplo, foi condenado a 1000 chibatadas por “insultar o islamismo” e está preso desde 2010, e Ali Mohammed al-Nimr, preso aos 17 anos e hoje com 20, foi condenado à decapitação e, em seguida, a ter seu corpo crucificado e exposto ao público até apodrecer (!). Os motivos da sentença seriam “sedição”, “desobediência ao soberano” e “porte de armas”, além do pertencimento a uma organização terrorista; muito provavelmente, porém, o jovem foi condenado porque seu tio é uma alta personalidade xiita que não poupa críticas duríssimas à monarquia saudita absolutista.
Ali Mohammed al-Nimr teria “confessado” fazer parte de uma organização terrorista que jogou coquetéis molotov contra a polícia. No entanto, segundo a ONG Reprieve, que defendeu o rapaz, a confissão foi obtida sob tortura. Além disso, nenhuma prova dessas acusações pôde ser apresentada ao tribunal (que o julgou em condições de “segredo”).
O Conselho da ONU para os Direitos Humanos tem a missão de fortalecer e promover os direitos humanos em todo o mundo. É composto por cinco membros, um por continente, e seu presidente é eleito para um período de um ano. Foi nesta posição que a Arábia Saudita conseguiu colocar o seu embaixador depois de uma série de manobras obscuras começadas em junho, que não incluíram sinal algum de uma “súbita conversão” do país ao respeito pelos direitos humanos.
Para Hillel Neuer, diretor da ONG UN Watch, que motira os atos das Nações Unidas, “é escandaloso que a ONU designe um país que decapitou mais gente que o Estado Islâmico para presidir um grupo-chave de especialistas em direitos humanos. A Arábia Saudita tem os piores registros do mundo quanto à liberdade de religião e aos direitos das mulheres”.
Neuer é cáustico: “Esta nomeação da ONU equivale a colocar um piromaníaco na chefia do corpo de bombeiros da cidade”.
A propósito de credibilidade, vale observar que também fazem parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU países como a Rússia, Cuba, a China, o Catar e a Venezuela, sem mencionar os inúmeros programas de apoio ao aborto no mundo inteiro.
É diante dessa carniça institucional que o papa Francisco tentará falar de paz na sede nova-iorquina da organização, hoje. Oremos
Fonte:Aleteia

VISITA DO PAPA FRANCISCO AO CONTINENTE AMERICANO!

O Papa Francisco pediu em seu discurso nesta sexta-feira ante a Assembleia Geral das Nações Unidas uma reforma do sistema econômico global, que denunciou como opressivo, e expressou sua confiança em um acordo sobre o clima.
“Os organismos financeiros internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países e não a submissão asfixiante destes por sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência”, afirmou o pontífice.
Falando sobre a questão climática, Francisco manifestou estar convicto de que as difíceis negociações sobre o clima em Paris, em dezembro, resultarão em um esperado acordo.
“Estou confiante de que a Conferência de Paris sobre a Mudança Climática vai garantir acordos fundamentais e efetivos”.
Em relação à polêmica questão da homossexualidade, o papa pediu o reconhecimento de uma “lei moral inscrita na própria natureza humana, que compreende a distinção natural entre homem e mulher”.
Francisco, que sempre se mostrou menos hostil aos homossexuais, ao contrário de seus antecessores, evidenciou em seu discurso que não defende os direitos dos transgêneros.
Em uma possível alusão ao casamento entre pessoas de mesmo sexo, alertou contra “a colonização ideológica através da imposição de modelos e estilos de vida que são estranhos à identidade das pessoas e, portanto, irresponsáveis”.
Por outro lado, classificou o acordo selado entre o Irã e as grandes potências ocidentais sobre o programa nuclear de Teerã de “prova de boa vontade e de direito”.
“O recente acordo sobre a questão nuclear em uma região sensível da Ásia e do Oriente Médio é uma prova das possibilidades da boa vontade política e do direito, exercitados com sinceridade, paciência e constância”, afirmou sem mencionar explicitamente o Irã.
Também denunciou o narcotráfico que “silenciosamente cobra a vida de milhões de pessoas” e criticou que não é suficientemente combatido.
“Gostaria de fazer menção a outro tipo de conflito que nem sempre é tão explicitado, mas que silenciosamente vem cobrando a vida de milhões de pessoas. Outro tipo de guerra em que vivem muitas de nossas sociedades através do fenômeno do narcotráfico. Uma guerra ‘assumida’ e pobremente combatida”, enfatizou, concluindo seu discurso com uma bênção e sendo muito aplaudido pelos dirigentes presentes.
O primeiro papa do continente americano discursou em espanhol e marcou sua posição ante da cúpula sobre o desenvolvimento que será inaugurada imediatamente depois, com seu apelo para que os dirigentes lutem contra a pobreza e a mudança climática e resolver os conflitos que obrigam a milhões de pessoas a fugir de seus lares no mundo.
O Sumo Pontífice argentino foi recebido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sua esposa e um grupo de crianças que entregaram flores ao santo padre.
Esta é a quinta visita de um papa à sede das Nações Unidas, depois de Paulo VI em 1965, João Paulo II em 1979 e 1995 e Bento XVI em 2008.
Rosa branca
Após sua visita à sede da ONU, Francisco visitou o memorial às vítimas do 11 de Setembro, em Nova York, onde rezou junto a um dos espelhos d’água do monumento.
Depois, ele depositou uma rosa branca junto ao espelho, enquanto a multidão quebrou o silêncio gritando seu nome.
O papa falou com um grupo de familiares das vítimas e seguiu para fazer uma oração com cerca de 700 representantes de várias religiões.
Ele ainda visita uma escola católica no bairro do Harlem, lidera uma procissão no Central Park e encerra sua passagem por Nova York com uma missa no Madison Square Garden.
A visita de Francisco aos Estados Unidos concluirá no domingo, na Filadélfia.
(Com AFP)
HISTÓRICA CHEGADA A NEW YORK


POR QUE O PAPA FRANCISCO É CONTRA A PENA DE MORTE?


DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO... O PAPA FRANCISCO EXPLICA O COMÉRCIO DAS ARMAS.


Fonte: Aleteia

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SE PRATICARES AS OBRAS E OS ENSINAMENTOS DO MESTRE... "SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI SEREIS MEUS DISCÍPULOS!"

PODE SER-SE DE CRISTO SEM PERTENCER AO GRUPO DOS DOZE?
Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de mim. Quem não é contra nós é por nós. 

Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. 
Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que creem em mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. 
Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. (...) (Marcos 9, 38-43.45.47-48, Evangelho do 26.º Domingo do Tempo Comum)
Mestre, havia alguém que expulsava demónios e quisemos impedi-lo, porque não era dos nossos. Um homem, que libertava outros do mal e lhes restituía a vida, é bloqueado pelos seguidores de Jesus.

João faz-se porta-voz de uma mentalidade tacanha, feita de barreiras e de muros, para a qual não conta a vida plena do ser humano, o verdadeiro projeto de Jesus, mas a defesa identitária do grupo, o seu projeto desviado.
Colocam, portanto, a instituição antes da pessoa, as suas ideias antes do homem: o doente pode esperar, a felicidade pode aguardar.
Mas a "boa notícia" de Jesus não é um novo sistema de pensamento, é a resposta à fome de uma vida maior. O Evangelho não é uma moral, mas uma libertação perturbante.
Com efeito, Jesus surpreende os seus: qualquer um que ajude o mundo a libertar-se e a florescer é dos nossos. Semeias amor, curas as chagas do mundo, proteges a criação? Então és dos nossos. És amigo da vida? Então és de Cristo.
Quantos seguem o Evangelho autêntico, sem sequer o saber, porque seguem o amor.
Pode ser-se de Cristo sem pertencer ao grupo dos Doze.
Pode ser-se homem e mulher de Cristo sem se ser homem e mulher da Igreja, porque o Reino de Deus é mais vasto do que a Igreja, não coincide com nenhum grupo.
Então aprendamos a fruir e a agradecer o bem, seja quem for que o faça.
Aqueles não são dos nossos. Todos o repetem: os apóstolos de então e os partidos de hoje, as Igrejas e as nações perante os migrantes. Ao contrário, Jesus era o homem sem barreiras, homem sem fronteiras, cujo projeto é um só: sejam todos irmãos.
Os seres humanos são todos dos nossos e nós somos de todos, somos «amigos do género humano» (Orígenes).
Muitas vezes sentimo-nos frustrados, impotentes, o mal é demasiado forte. Jesus diz: leva o teu copo de água, confia, o pior não prevalecerá.
Se todos os milhares de milhões de pessoas levassem o seu copo de água, que oceano de amor se estenderia a cobrir o mundo. Basta um gole de água para ser de Cristo.
Mas o anúncio de Jesus faz-se mais corajoso: dar-te-ei cem irmãos, se me seguires (Mateus 19,29), e queria dizer: cem corações nos quais repousar, mas também cem lábios para dessedentar.
O Evangelho termina com palavras duras: se a tua mão, os teus pés, o teu olho te escandalizam, corta-os. Não atribuir sempre a culpa dos males aos outros, à sociedade, à infância, às circunstâncias. O mal aninhou-se dentro de ti: está no teu olho, na tua mão, no teu coração. Procura o teu mistério sombrio e converte-o.
A solução não é uma mão cortada, mas uma mão convertida. A oferecer o seu copo de água.
P. Ermes Ronchi 
In "Avvenire" 
Trad.: Rui Jorge Martins 
Publicado em 24.09.2015

 Fonte: Pastoral da Cultura

VISITA HISTÓRICA DO PAPA FRANCISCO!

QUANDO DEUS PENETRA NO NOSSO CORAÇÃO ATRAVÉS DA PALAVRA, NADA FICA COMO ANTES!

Uma visita que ficará na história da Humanidade!



Nema, escrava de Maria

EM TODO O TEMPO DEUS QUER FALAR CONTIGO! APROVEITA-O!

Ei, Deus quer falar com você!
Acredite, até na cadeira do dentista Deus pode falar com você… Brilhantemente o Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “Deus é o primeiro a chamar o homem. Ainda que o homem esqueça seu Criador ou se esconda longe de sua Face, ainda que corra atrás de seus ídolos ou acuse a divindade de tê-lo abandonado, […]
   

Acredite, até na cadeira do dentista Deus pode falar com você…
Brilhantemente o Catecismo da Igreja Católica nos ensina:
“Deus é o primeiro a chamar o homem. Ainda que o homem esqueça seu Criador ou se esconda longe de sua Face, ainda que corra atrás de seus ídolos ou acuse a divindade de tê-lo abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incessantemente cada pessoa ao encontro misterioso da oração”. (§2567)
Deus quer falar conosco!
Ao falarmos com nossa consciência, quase que automaticamente, percebemos que estamos falando com Deus. Quando nos sentimos sozinhos, sem ter com quem falar, percebemos que Deus está sempre disposto a conversar. E em tantas outras situações, de tantas outras maneiras. Orar é tão humano como respirar, comer e amar.
Um grande exemplo disso é Moisés. Ele tinha uma relação profunda com Deus: “O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com um amigo”. (Ex 33,11). Sempre antes de agir, ou de ensinar ao povo, Moisés se retirava para orar. Conversar com Deus.
E quando podemos orar? A todo o momento. Deus sempre quer falar conosco. Seja por meio de Sua Palavra, dos sacramentos, ou de situações simples no nosso dia-a-dia. Deus quer estar conosco. Só que se não silenciarmos nosso espírito, não conseguiremos ouvi-lo, muito menos perceber o que Ele está fazendo conosco. Por isso, quero te dar uma dica e partilhar algo que aconteceu comigo recentemente.
A dica é: meditar e orar! É fundamental na vida do cristão, meditar todos os dias. Quando nos dispomos a isso e nos colocamos na presença de Deus, que habita em nossa alma, Ele nos revela os seus desígnios e vontade para a nossa vida. Mas é importante fazer silêncio para ouvir a voz do “hóspede da nossa alma”. E Ele mesmo nos dá essas oportunidades, basta a gente saber aproveitá-las.
Agora, vou contar algo que aconteceu comigo.
Recentemente, fui ao dentista. Precisava tratar quatro canais de um dente devido a uma grave infecção. De repente, logo ali estava: na cadeira do dentista. E por cerca de uma hora e meia ali permaneci, naquela exótica cadeira do dentista, com a boca toda anestesiada, sem o direito de me mexer, sem falar, nem reclamar. E tem que ser assim mesmo, caso contrário o especialista em canais dentários não tem como realizar aquele procedimento tão delicado.
Não foi fácil achar e tratar de tal “quarto canal” que estava obstruído e calcificado; quem puder que entenda. Bem, só me restava ficar apenas calado e inerte, acreditando na capacitação e perícia do amigo dentista, Dr. Vance, amigo dos meus dois filhos dentistas, Davi e André.
Pois bem, naquele “silêncio odontológico”, com boca aberta e olhos miúdos, ouvi o Davi me dizer: “Pai, vai dar tempo do senhor rezar um Rosário inteiro!”. Ai, pensei comigo, eu gasto ao menos uma hora e meia para isso, e foi exatamente o que durou o tratamento.
Mas, então, aproveitei para rezar e meditar.
Fonte: Aleteia(Felipe Aquino)


PETRUS ROMANUS A OBRA QUE ARTICULA AS REALIDADES DO VATICANO COM AS PROFECIAS DO FIM DOS TEMPOS



PETRUS ROMANUS: O ÚLTIMO PAPA ESTÁ AQUI. 
Foi publicado nos Estados Unidos (abril-2012) o livro “Petrus Romanus: o ÚLTIMO Papa está aqui”, escrito por Thomas Horn e Cris Putnam. Trata-se de uma extensa obra que cruza duas linhas: a investigação periodística sobre acontecimentos internos do Vaticano e as profecias que se referem ao Papa que haverá de guiar a Igreja durante a Grande Tribulação, último Papa da série romana. O título se refere a uma das principais profecias a respeito dos Papas, a de São Malaquias, o bispo irlandês que teve uma revelação sobre a sucessão de pontífices romanos desde Celestino II até o último Papa dos tempos atuais. A profecia é composta de lemas descritivos correspondentes a cada um desses 112 papas. Os lemas podem referir-se a um símbolo de seu país de origem, a seu nome, a seu escudo de família, ou a alguma característica de seu pontificado ou de sua vida. Os últimos Papas foram: 108: “Flos florum” (Flor das flores) Paulo VI. Seu escudo continha uma flor de lis, “flor das flores”. 109: “De medietate Lunae” (De la Media Luna) João Paulo I. Nasceu na diocese de Belluno, conhecida como da bela lua. 110: “De labore solis” (De eclipse do sol) João Paulo II. No dia de seu nascimento e no dia de sua morte houve eclipses do sol. 111: “Gloria Olivae” (A glória do olivo) Bento XVI. Tomou seu nome de São Bento. Os monjes beneditinos, conhecidos como olivetanos, têm ramas de oliveira em sua heráldica. Falta só um segundo a lista: 112: “Petrus Romanus” (Pedro Romano). Será o último Papa que governará a Igreja desde Roma, imediatamente antes que ocorra o Retorno de Cristo. O número 112 é muito particular pois, diferentemente dos demais, é o único que leva um parágrafo descritivo a mais além do lema: “Na perseguição final contra a Santa Igreja Romana reinará Pedro Romano, que pastoreará seu rebanho em meio a muitas tribulações. Depois disto, a cidade das sete colinas será destruída e o justo Juiz voltará para julgar o seu povo”. Antes de abordar o conteúdo do livro “Petrus Romanus” é necessário fazer alguns esclarecimentos. Quando se fala de “o último Papa” não significa que nos encontramos ante o fim da Igreja ou do mundo. A profecia se move dentro do esquema escatológico lacunziano (Manuel Lacunza, 1731-1801) que estipula, baseado nas Escrituras, três vindas de Cristo: 1) a de Belém, há dois mil anos; 2) a de sua Parusía, retorno glorioso ao final dos sete anos da Grande Tribulação: segundo São João e São Paulo, Cristo descerá no Vale do Armagedon para derrotar o Anticristo e seus exércitos, e posteriormente levar a cabo o Juízo às Nações; 3) a do fim do mundo, no céu, para levar a cabo o Juízo Universal. Depois da Parusía e do Juízo às Nações a história humana continuará neste mundo, então totalmente transformado em um Reino de Deus no qual haverá paz, justiça e santidade verdadeiras. Quando Cristo inaugurar seu reino no mundo, fruto social da Parusía, Roma terá sido destruída (segundo São João e coincidindo com o lema 112 de São Malaquias), e o Papado voltará a ser exercido desde Jerusalém, como foi no início. Ali começará a série de Papas jerosolimitanos, dos quais não foi revelado nada a São Malaquias. Também há que se dizer, antes de abordar o ponto central do livro, que além de São Malaquias existem muitas outras profecias sobre o futuro próximo do Papado e da Igreja, e que coincidem com o pontificado de Pedro Romano. De todas elas, podemos resumir vários elementos: 1. Uma eleição confusa em que surgem um Papa legítimo e um antipapa. 2. Um Papa obrigado a sair de Roma em circunstâncias calamitosas. 3. O antipapa usurpa a Cadeira de Pedro pela manobra de uma seita maçônico-satânica que opera dentro do Vaticano. 4. Um grande cisma para a Igreja, resultado desta situação de dois Papas antagônicos. Algumas destas profecias:  São Francisco de Assis: “Haverá um Papa eleito não canonicamente que causará um grande cisma. Serão pregadas diversas formas de pensar, que levarão muitos a duvidarem, até aqueles em diversas ordens religiosas, até estarem de acordo com aqueles hereges que causarão a divisão da minha Igreja. Então haverá tais divisões e perseguições a nível universal, que se esses dias não fossem encurtados, até os eleitos se perderiam”.(1)  Juan de Vitiguero, no Século XIII: “Quando o mundo se encontrar perturbado, o Papa trocará de residência”.  Juan de Rocapartida, um século depois: “Ao aproximar-se o Fim dos Tempos, o Papa e seus cardeais fugirão de Roma em trágicas consequências para um lugar onde permanecerão sem ser reconhecidos, e o Papa sofrerá uma morte cruel no exílio”.  Nicolas de Fluh, no século XV: “O Papa com seus cardeais terá que fugir de Roma em situação calamitosa para um lugar onde serão desconhecidos. O Papa morrerá de maneira atroz durante seu desterro. Os sofrimentos da Igreja serão maiores que qualquer momento histórico anterior”.  O venerável Bartolomé Holzhauser, fundador das sociedades de clérigos seculares no século XVIII: “Deus permitirá um grande mal contra Sua Igreja: virá de forma súbita e inesperada enquanto os Bispos e Sacerdotes estiverem dormindo. Entrarão na Itália e devastarão Roma, queimarão igrejas e destruirão tudo”.  As palavras de Nossa Senhora reveladas em La Salette a Melania: “Roma perderá a fé, e se converterá na sede do anticristo”.(2)  A revelação recebida pela Madre Elena Aiello, famosa estigmatizada que era com frequência consultada pelo Papa Pio XII, dizia: “Itália será sacudida por uma grande revolução (...) Rússia se imporá sobre as nações, especialmente sobre a Itália, e levantará a bandeira vermelha sobre a cúpula de São Pedro”. (3)  A beata Ana Catarina Emmerich, religiosa agostiniana, em 1820: “Vi uma forte oposição entre dois papas, e vi quão funestas serão as consequências da falsa igreja, vi que a Igreja de Pedro será solapada pelo plano de uma seita. 
Quando estiver próximo o Reino do anticristo, aparecerá uma falsa religião que será contra a unidade de Deus e de sua Igreja. Isso causará o maior cisma que já tenha sido visto no mundo ".  Elena Leonardi, filha espiritual do Santo Padre Pio revela: “O Vaticano será invadido por revolucionários comunistas. O Santo Padre será traído. A Itália sofrerá uma grande revolta e será purificada por uma grande revolução. A Rússia marchará sobre Roma e o Papa correrá grande perigo”. (4)  Enzo Alocci: “O Papa desaparecerá temporariamente e isto acontecerá quanto houver uma revolução na Itália”. (5)  A Beata Ana Maria Taigi afirma: “A religião será perseguida e os sacerdotes massacrados. O Santo Padre será obrigado a sair de Roma”. (6)  A mística Maria Steiner: “A Santa Igreja será perseguida e Roma estará sem pastor”.  Revelações de Garabandal: “O Papa não poderá estar em Roma, será perseguido e terá que se esconder”. (7)  Ao Padre Stefano Gobbi, místico e fundador do Movimento Sacerdotal Mariano, a Santíssima Virgem lhe revelou: “As forças maçônicas entraram na Igreja de uma forma oculta e dissimulada, e conseguiram estabelecer o seu quartel general, no mesmo lugar aonde vive e trabalha o Vigário de Meu Filho Jesus. Está se cumprindo tudo quanto foi predito na terceira parte de minha mensagem que ainda não vos foi revelada, mas que já se pode notar, pelos próprios acontecimentos que estais vivendo”. (8)  Irmã Agnes de Akita: “A obra do demônio se infiltrará até mesmo dentro da Igreja de tal modo que veremos cardeais contra cardeais, bispos contra bispos.”  Irmã Sofia Maria Gabriel: “Haverá dois papas rivais e uma grande crise no papado vaticano e a Igreja será dividida em dois lados.”  Cardeal Mário Luigi Ciappi: “A perda da fé na Igreja, a apostasia, sairá do cimo da Igreja.”  Papa São Pio X: “Tive uma visão terrível, não sei se serei eu ou um de meus sucessores, mas vi um Papa fugindo de Roma entre os cadáveres de seus irmãos. Ele se refugiará incógnito em alguma parte e depois de breve tempo morrerá de uma morte cruel”. [9]  Padre Paul Kramer: “O antipapa e seus colaboradores apóstatas serão, como disse a Irmã Lúcia, os partidários de satanás, que trabalham para o mal e não têm medo de nada”.  Irmã Lucia dos Santos, revelando o Terceiro Segredo de Fátima: "Vimos um bispo vestido de branco, que temíamos fosse o Santo Padre, fugir de uma cidade em ruínas, trêmulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e tristeza, rezando pelos cadáveres que encontrava pelo caminho."  Cardeal Karol Wojtyla, antes do Congresso Eucarístico, na Pensilvânia, em 1977. "Estamos ante o maior confronto histórico que a humanidade já teve. Estamos ante a luta final entre a Igreja e a anti-Igreja, o Evangelho e o anti-evangelho. Esse confronto se situa dentro dos planos da Divina Providência e é um desafio que toda a Igreja tem que aceitar". Em várias seções, o livro "Petrus Romanus" menciona como a Maçonaria Iluminista (satânica) conseguiu introduzir-se no interior da Igreja, com o objetivo de manipulá-la, destruindo sua fé, para poder convertê-la em instrumento colaborador do governo mundial que, a seu tempo será exercido pelo Anticristo. Essa tarefa de infiltração leva quase um século, e obedece à estratégia do Cavalo de Tróia: introduzir-se para destruir desde dentro. Embora muitos membros da Maçonaria eclesiástica tenham chegado ao nível de bispos e cardeais, nunca tiveram êxito em seu objetivo principal, que é colocar como Papa a um de seus membros.(*) A infiltração formal data de 1926, quando, em Aix-La Chapelle de Aachen, os padres jesuítas Berteloot e Herman Gruber se reuniram com os três eminentes maçons Kurt Reichl, do Conselho Supremo da Áustria, Eugen Lenhoff, GrãoMestre da Loja Austríaca, e Dr. H. Ossian Lang, Secretário-Geral da Grande Loja de Nova York. Mais tarde, em 1937, os dignitários do Conselho Supremo da França se comprometeram, com o cabalista Oswald Wirth e com o grande grão-mestre grau 33 Albert Lantoine, do Supremo Conselho Escocês, a tarefa explícita de promover a aproximação entre padres católicos e a corrente espiritualista da Maçonaria Negra. Participaram, entre outros, os Sacerdotes Gruber e Mukermann. Todos concordaram em se esforçar para criar um "socialismo cristão global" vinculado ao Marxismo. (*)(Nota do site Mariamaedaigreja: o Livro “Petrus Romanus...”, de que trata este artigo, foi publicado em abril de 2012. Situando os acontecimentos: até aquele ano tínhamos no comando da Igreja o Papa Bento XVI, que veio a abdicar do papado em 28 de fevereiro de 2013. Portanto, o que o autor declara é que, até aquele ano (2012) a maçonaria eclesiástica ainda não tinha conseguido seu intento: o de colocar como Papa um de seus membros.) O livro "Petrus Romanus" relembra o caso significativo de um cardeal ligado à maçonaria que esteve prestes a se tornar papa, o cardeal Mariano Rampolla. Com a morte do Papa Leão XIII, todos davam como certa a eleição do cardeal Mariano Rampolla, Secretário de Estado, como sucessor ao trono papal. No entanto, durante o conclave, o cardeal metropolitano de Cracóvia recebeu um telegrama de Sua Majestade Franz Josef, do império Austro-Húngaro vetando esta nomeação. Anos mais tarde se soube que a objeção foi devido a uma notificação de que Rampolla pertencia à Grande Loja da Ordo Templi Orienti, e que havia sido iniciado na Suíça, chegando a subir até o grau de Grão-Mestre. O livro também menciona o estranho caso do cardeal Giuseppe Siri mencionando que ele ganhou a maioria dos votos nos conclaves de 1958 e 1963 mas, por pressões incompreensíveis da maçonaria, rejeitou assumir o papado. É citada a resposta de Siri quando vinte anos depois lhe foi perguntado se era verdade que em ambos conclaves ele teria sido inicialmente eleito: “Eu sou obrigado a fazer sigilo. Esse segredo é horrível. Eu poderia escrever livros sobre o que aconteceu nesses conclaves. Coisas verdadeiramente sérias aconteceram, mas eu não posso dizer nada.” (10) Em Petrus Romanus é narrado um evento que já havia sido dado a conhecer em 1998 pelo Padre Malachi Martin, a entronização de Satanás dentro do Vaticano. Mas o livro o relaciona com o tema dos Papas para enfatizar que nesta missa negra foi consagrado a Satanás o sacerdote que haveria de ser o último Papa (antipapa) coincidindo com Pedro Romano. De fato, em seu livro "Windswept House" (Casa açoitada pelo vento), Malachi Martin, sacerdote irlandês jesuíta, muito culto, grande teólogo, exorcista há 30 anos e especialista em Igreja Católica, secretário do Cardeal Bea e consultor de vários papas, anunciou que, tão logo eleito Paulo VI, foi realizada, a 29 de junho de 1963, na Capela Paulina do Vaticano, um ritual satânico em que foi entronizado Satanás, e no qual participaram vários cardeais e bispos. (11) De acordo com Martin, estava se cumprindo uma profecia de satanismo que anunciava o início da "Era de Satanás dentro do Vaticano", quando um papa tomou o nome de Paulo. O último havia sido Paulo V, Camilo Borghese, que morreu em 1621. Montini foi eleito em 21 de junho de 1963, e aos oito dias foi realizado um ritual satânico, entre a noite de 28 e 29. Satanás foi invocado, afirmam Horn e Putnam, segundo Martin, não só para entronizar Satanás, mas para que este revestisse com seu poder a um jovem padre destinado a ser o antipapa que será coincidente com Pedro Romano. Foram associados dois rituais que foram realizados simultaneamente: no Vaticano, que foi sem derramamento de sangue, e outro em uma igreja paroquial em Charleston, Carolina do Sul, que foi sangrento, os dois foram interligados por meio de ligação telefônica. De acordo com Martin, o ritual em Charleston incluiu a violência sexual contra uma criança, em primeiro lugar drogada e abusada, e posteriormente sacrificada. A partir dessa missa negra simultânea começou a difundir-se o abuso sexual de menores por parte de sacerdotes, bem como uma série de outros atos homossexuais e satânicos entre os membros do clero. (Grifo nosso.) Em outro 29 de junho, porém do ano 1972, o Papa Paulo VI admitiu publicamente com amargura: "A fumaça de Satanás entrou pelas frestas da Igreja", referindo-se, principalmente, à dessacralização que estava sendo feita na liturgia. A Capela Paulina, onde foi realizado o ritual satânico, foi fechada e reaberta em junho de 2009, quando, após ter sido restaurada, o Papa Bento XVI voltou a consagrá-la a Deus. O Padre Gabriele Amorth, experiente exorcista e autor do livro "Habla un Exorcista" concorda com todo o exposto, e acrescenta: "No Vaticano há cultos satânicos. Não são vistos, mas estão no mesmo centro do cristianismo". O fato é que, a partir dos anos sessenta e após o Concílio Vaticano II, começou a formar-se um cisma dentro da Igreja. Os clérigos começaram a fazer todo o tipo de mudanças na liturgia e na disciplina, até chegar aos nossos dias, quando se promove a aberta rebeldia contra o Papa e se pressiona para que ele revogue o celibato sacerdotal, aceite os métodos contraceptivos e abra as portas do sacerdócio para a mulher e todo o governo colegiado dos bispos. Mas este cisma na Igreja, que agora está encoberto, chegará a cristaliza-se e tornar-se público, no dia em que Pedro Romano ascender ao trono e um antipapa reivindicar o pontificado com um grupo de cardeais e bispos. Vamos voltar à profecia da beata Ana Catarina Emmerich, religiosa Agostiniana: "Vi uma forte oposição entre dois papas, e vi quão funestas serão as consequências da falsa igreja, vi que a Igreja de Pedro será solapada pelo plano de uma seita". Na história da Igreja houve 38 antipapas, ou seja, papas que exerceram ilegalmente o pontificado por uma eleição irregular. Mas a gravidade do antipapa que reinará com Pedro Romano é inteiramente singular, pois é a primeira vez que ocorre a infiltração de uma seita maçônico-satânica, e porque (ela) atacará diretamente a doutrina com a finalidade de que a Igreja seja posta a serviço do governo mundial do Anticristo. Diz o Catecismo da Igreja Católica, em seu número 675: "Antes do advento de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final que abalará a fé de muitos crentes". E no número 677, diz: "A Igreja só entrará na glória do reino através desta última Páscoa, quando ela vai seguir seu Senhor em sua morte e sua ressurreição." O livro menciona a previsão de Ronald Conte com relação ao Papa Pedro Romano. Ronald L. Conte Jr. é teólogo, tradutor da Bíblia, escritor especialista em Igreja Católica e escatologia. Em 2002, Conte previu corretamente que o Papa que viria após João Paulo II tomaria o nome de Bento XVI. Agora, no entanto, diz Conte que o próximo Papa, ao qual caberá o lema "Petrus Romanus" carregará o nome de Pio XIII. [12] Conte escreve que o nome de Pio está historicamente associado a Papas que têm enfatizado a autoridade doutrinária e disciplinar da Igreja, e argumenta que o Cardeal Francis Arinze traz essa qualidade. Ele acrescenta: "Durante o reinado do Papa Pedro Romano começará a grande apostasia, e este Papa vai marcar a primeira parte da Grande Tribulação". No entanto, em seu livro "Petrus Romanus", Horn e Putnam evitar se associar com a premonição de Ronald Conte a respeito de Pio XIII, e assinalam também como possível Papa sob o slogan "Pedro, o Romano" os cardeais Peter Turkson, Angelo Scola e outros "papáveis" que podem muito bem cair sob a figura de um Papa que, em meio a apostasia, defenderá a doutrina e a supremacia e disciplina da Igreja Católica. O livro, apoiado por 722 notas, fornece uma boa abordagem para conhecer a história da Igreja e dos Papas, assim como aspectos doutrinários essenciais. Também para se aprofundar no tema da infiltração satânica da Maçonaria na Igreja, compreender o conteúdo da segunda parte do Terceiro Segredo de Fátima, e tentar visualizar o que será um acontecimento próximo: o último conclave. 
Fonte: Maria Mãe da Igreja