OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 7 de maio de 2016

O TRÂNSITO DE MERCÚRIO ENTRE O SOL E A TERRA!

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MERCÚRIO VAI PASSAR NA SEGUNDA-FEIRA À FRENTE DO SOL


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Mercúrio vai passar esta segunda-feira diante do Sol, um fenómeno raro visível em Portugal, através de telescópios com filtros solares – se o estado do tempo ajudar.
O trânsito de Mercúrio, o planeta do Sistema Solar mais próximo do astro-rei, durará mais de sete horas: começa pelas 12h12 (hora de Lisboa), atinge o ponto máximo às 15h56 e termina pelas 19h41, de acordo com a página na Internet do Observatório Astronómico de Lisboa.
O planeta, que aos olhos de quem o observa surgirá como um pequeno círculo escuro, move-se lentamente ao atravessar o disco solar. Chama-se trânsito porque Mercúrio passa entre o Sol e a Terra.
O fenómeno acontece, na sua plenitude, na Europa Ocidental, no leste da América do Norte, no norte da América do Sul, no Ártico, na Gronelândia, no extremo noroeste de África e no Oceano Atlântico.
Em Lisboa e no Porto – se a meteorologia o permitir, já que estão previstos aguaceiros -, o fenómeno pode ser observado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde um dos telescópios tem capacidade para mostrar as protuberâncias (jatos de gás quente) do Sol, no Planetário Calouste Gulbenkian e no Planetário do Porto, onde investigadores vão falar sobre os trânsitos planetários.
O Centro Ciência Viva de Constância também organiza uma sessão de observação.
Para que o trânsito de Mercúrio ocorra, o planeta tem de, além de estar entre o Sol e a Terra, cruzar o plano orbital da Terra, o chamado plano da elíptica, explicou à Lusa o astrofísico Pedro Machado.
O investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço esclareceu que a raridade do fenómeno se deve ao facto de ocorrer 13 vezes por século, em maio ou em novembro.
Na segunda-feira, como em todos os trânsitos de maio, Mercúrio parece ser 150 vezes mais pequeno do que o Sol. No caso dos de novembro, o tamanho do planeta parece ser 200 vezes menor do que o Sol.
Segundo Pedro Machado, as variações no tamanho aparente de Mercúrio devem-se “à grande excentricidade (alongamento da elipse) da órbita” do planeta.
Anteriormente, o mais recente trânsito de Mercúrio observável em Portugal foi a 7 de maio de 2003. Houve um outro posterior, a 8 de novembro de 2006, mas não pôde ser visto no país por ocorrer durante a noite.
O trânsito de Mercúrio que se segue será a 11 de novembro de 2019, indicou o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Por orbitar muito próximo a sua estrela, Mercúrio é difícil de observar. O planeta, em termos de tamanho, situa-se entre a Terra e a Lua, é composto sobretudo por ferro e tem uma atmosfera extremamente fina, formada por hélio, oxigénio, hidrogénio, mas também por sódio e potássio.
Apesar da sua proximidade com o Sol, Mercúrio não é o planeta mais quente (é Vénus), mas tem a maior variação de temperatura, entre -180ºC e +450ºC. Orbita o Sol em 87,97 dias e as suas crateras fazem lembrar as da Lua.
À semelhança de Mercúrio, também Vénus pode passar entre a Terra e o Sol, o que acontece duas vezes em cada cem anos.
Fonte:ZAP / Lusa

SHAKESPEARE SERIA MESMO CATÓLICO?

Cresce a convicção de que Shakespeare era católico





Londres - Inglaterra (Quarta-feira, 04-05-2016, Gaudium Press)
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Os frades em suas obras eram bem tratados (Romeu e Julieta, Muito barulho por nada, Medida por medida); as peregrinações atividade propriamente católica- abundam em uma época em que na Inglaterra não se podiam fazer muitas (Ricardo II, O Mercador de Veneza, As You Like It, O rei Lear); inclusive um anterior primado anglicano como Rowan Williams chegou a admitir o catolicismo de Shakespeare: nestas épocas em que se comemoram os 400 anos da morte do dramaturgo inglês, está cada vez mais em foco seu provável catolicismo. A hipótese do catolicismo velado de Shakespeare a vem sustentando o Padre Milward desde "1973, quando publiquei meu primeiro livro Shakespeare's Religious Background (O fundo religioso de Shakespeare). Hoje afortunadamente são muitos os livros que relançam esta questão, mas há ainda um certo prejuízo acadêmico que é difícil erradicar".
Hoje são poucos os que negam que o pai de Shakespeare era católico, um "recusante", alguém que pagava uma multa por não assistir ao culto oficial anglicano. A filha de Shakespeare também foi acusada de pertencer à resistência católica. Em 1580 um parente da mãe de Shakespeare foi executado por ser desta resistência e ocultar a um sacerdote católico. No século XVIII foi encontrado na casa familiar um tratado de espiritualidade do mártir jesuíta São Edmund Campion. A mãe de Shakespeare foi acusada de alta traição por suspeitas com relação à sua Fé.
Já em 1932 Chesterton dizia: "Que Shakespeare foi católico é algo que qualquer católico sente por um sentido comum convergente". (GPE/EPC)

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/78766-cresce-a-conviccao-de-que-shakespeare-era-catolico#ixzz48078O8OW
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VATICANO O ESTADO INDEPENDENTE MAIS PEQUENO DO MUNDO! SABIAS?

 
CULTURA
MARIA PAOLA DAUD
A Cidade do Vaticano por dentro
Curiosidades sobre o menor Estado independente do mundo
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A Cidade do Vaticano é o menor Estado independente do mundo, com somente 44 hectares de extensão territorial. É cercada pelos muros que a delimitam desde a Praça de São Pedro, ainda que sua jurisdição se estenda a algumas regiões de Roma e proximidades. É também o Estado soberano menos povoado do mundo, com certa de 900 habitantes.
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O Vaticano é tão pequeno, que a Basílica de São Pedro representa 7% do total de sua extensão, e se acrescentamos a Praça de São Pedro, já abrangemos 20% de seu território.
Sua língua oficial é o latim (único país do mundo com este idioma). Além disso, seus cidadãos têm uma taxa de alfabetização de 100%.
Sua forma de governo é a monarquia absoluta, sendo o chefe de Estado o próprio Sumo Pontífice, com pleno poder legislativo, executivo e judicial. Quando a sede está vacante, estes poderes são assumidos pelo Colégio Cardinalício.
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A economia do Vaticano se baseia no investimento imobiliário, nos ativos existentes, nas entradas, nas remessas de dioceses do mundo inteiro, nas entradas procedentes do IOR (Instituto para as Obras de Religião), nas doações dos fiéis e no óbolo de São Pedro. Desde 1998, o Vaticano tem autorização da União Européia para emitir 670 mil euros por ano.
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Quem cuida da segurança do Papa e do Estado é o corpo da Guarda Suíça, que assumiu a defesa do Papa oficialmente em 1506. Segundo a tradição sua vestimenta tão colorida e particular foi desenhada pelo próprio Michelangelo.
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Em 1984, a Cidade do Vaticano foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É o lar de edifícios, obras de arte e volumes antigos que representam o ponto mais alto do poder cultural do papado e dados obras mais sublimes da criatividade humana, como a maravilhosa Capela Sistina.
Nesse minúsculo Estado, também podemos encontrar o que geralmente vemos em qualquer outro: além de alguns edifícios habitados geralmente por pessoas que trabalham lá, existe a Casa de Governo, a estação de trem, um pequeno centro comercial, a farmácia, colégios de estudos, biblioteca, livraria, editora, jornal, museus, centro televisivo, rádio, serviço telefônico, hospital, heliporto e um lindo jardim, que reúne inúmeras histórias dos papas.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

ATÉ QUANDO A PERSEGUIÇÃO CONTRA OS CRISTÃOS NO MUNDO!

A liberdade mais ferida 

Torna-se cada vez mais urgente uma reflexão sobre o sofrimento que a liberdade religiosa padece em tantas partes do mundo, e sobre as iniciativas a assumir para que ela seja protegida em territórios abandonados a uma espécie de anarquia persecutória. 
                   
O patriarca referiu-se às perseguições e sequestros de cristãos como um “fenómeno catastrófico” que os vai afectar “durante muito, muito tempo”.
Desde há muito líderes religiosos denunciam o isolamento abandono sentido pelos cristãos no Iraque e na Síria: «Fomos abandonados por todos, não há violência ou violação que não tenha sido cometida contra nós, comunidades inteiras estão em risco de extinção se não se intervém para retomar uma condição de paz e de respeito mínimo pelos crentes.» Entretanto, a comunidade internacional assiste, inerte, às ferozes incursões que o Boko Haram desencadeia contra os cristãos na Nigéria, especialmente mulheres e jovens, para os capturar, escravizar, fazê-los desaparecer, engolidos num horror sem fim. As regiões citadas são algumas das que foram atingidas por contínuas devastações devido à guerra, no sentido próprio e verdadeiro do termo, ou por guerrilhas conduzidas por bandos organizados. Noutros territórios e nações, como o Sudão, Somália e Quénia, as populações vivem em condições de precariedade absoluta, com a imposição de uma lei islâmica, que atinge em particular os cristãos, e o desmembramento das instituições estatais que muitas vezes não garantem proteção a ninguém.                           
 Noutros casos a violência contra crentes de diferentes fés confunde-se com a guerra, no caos que se lhe segue, ou desencadeia-se com objetivos de limpeza religiosa ou intimidação das populações, como aconteceu no Paquistão, Gana e Indonésia. As afrontas à liberdade religiosa, tão graves e repetidas, são hoje uma «emergência internacional» que não consente mais a indiferença denunciada pelo papa Francisco e muitos líderes religiosos. >É verdade que não faltam tomadas de posição da Europa sobre o assunto. Recentemente, o Parlamento Europeu, com a Resolução de 17 de dezembro de 2015, desenvolve uma análise amarga da realidade, «exprime preocupação pelo facto de alguns países recorrerem à repressão do Estado, que pode incluir punições corporais, penas de detenção, penas pecuniárias exorbitantes e até a pena de morte, violando a liberdade religiosa e de credo»; por isso pede para que se intensifiquem os esforços para «a eliminação de todas as formas de discriminação religiosa», bem como «ações concretas para proteger as minorias religiosas, os não crentes, os apóstatas e os ateus vítimas de leis sobre a blasfémia, e insta a União Europeia e os Estados membros a procurar fazer revogar essas leis». Detém-se no diálogo a desenvolver com todos, mas pede, onde ele falhe, para «recorrer a instrumentos alternativos para favorecer o progresso dos direitos humanos». Sublinha, portanto, «o seu apoio à introdução sistemática de cláusulas sobre direitos humanos nos acordos internacionais entre a União Europeia e países terceiros», e «aplaude a utilização cada vez mais sistemático por parte do Conselho de medidas restritivas quanto aos países que violam deliberadamente» os direitos da pessoa. ">Poder-se-ia dizer que, em algumas passagens, o documento é genérico, omite a individuação de lugares e países onde violações e violências são mais frequentes; todavia é verdade que não cala nada e levanta a questão do que se pode fazer para resolver pelo menos as situações mais dramáticas. E o problema, hoje, é o de dar passos em frente ao menos numa dupla direção: monitorizar as violações da liberdade religiosa, a começar pelas perseguições mais graves, e encetar o caminho para uma convenção internacional sobre a liberdade religiosa, munida de instrumentos de controlo e intervenção nas realidades nacionais. E prever ações observadas pela ONU e por instituições com força de dissuasão e persuasão, nos casos de violências brutais contra grupos e comunidades: crucificações, decapitações, afogamentos, reduções à escravidão. Não são objetivos fáceis, mas são os únicos que podem dar esperança e perspetiva a quem está imerso num mar de violência sem fim. Desde há anos que os patriarcas no Médio Oriente denunciam a política de limpeza religiosa que está a acontecer no Iraque e na Síria, oculta por uma situação caótica ou por uma guerra civil que parece não ter fim, e que encontra um impulso irreprimível no denominado Estado Islâmico. Em 2014 o patriarca caldeu e presidente da Conferência Episcopal Iraquiana, Raphael Sako, invocava intervenções concretas para salvar cristãos e yazidis do risco de extinção nas terras onde habitam.
E é de outubro de 2015 um apelo do mesmo Sako, juntamente com os patriarcas da Igreja greco-católica melquita, Gregorios Laham, e da Igreja de Antioquia dos sítios, Inácio Joseph Younan, para que se efetive uma «aliança internacional» para deter a violência e resolver a crise do Médio Oriente, que constituem o pano de fundo para a rápida expansão dos fundamentalismos.
O papa Francisco, na mensagem de Natal de 2015, como que reassumiu a ansiedade e o sofrimento da Igreja pelas vítimas da violência, recordando «os nossos irmãos, perseguidos em tantas partes do mundo por causa da fé. São os nossos mártires de hoje». E pediu que a atenção da comunidade internacional «se concentre unanimemente em fazer cessar as atrocidades nos países» nos quais «ainda ceifam inúmeras vítimas, causam imensos sofrimentos e não poupam sequer o património histórico e cultural de povos inteiros».                          Resultado de imagem para ajuda aos cristãos pelos governos do ocidente
Porém, há uma questão iniludível: deve deixar de ser só a Igreja a denunciar os sofrimentos dos fiéis, invocar ajuda para as vítimas e perseguidos. Hoje respeita às instituições internacionais tomar a cargo o quanto acontece em muitas partes do mundo, colocando um problema de perspetiva, que é o de se reunirem para elaborar um documento solene, e mesmo uma verdadeira convenção, vinculativa para todos os Estados, mas também organizando intervenções específicas, como previsto pela Carta das Nações Unidas, para bloquear agressões contra os indefesos e reconduzir territórios e populações para um contexto de legalidade estatal e internacional.
Carlo Cardia 
In "Avvenire"
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 04.05.2016

A CULTURA DO DESCARTE NO MUNDO DE HOJE! COMO INVERTÊ-LA!?

“Impulso missionário” é o que falta para vencer a “cultura do descarte”, afirma Francisco

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 04/05/2016, Gaudium Press)
 - Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 04 de maio, realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco fez uma reflexão em sua catequese que pode ser sintetizada em poucas palavras:
"Deus não conhece a atual ‘cultura do descarte', isso não pertence a Ele".

Para Francisco, esta cultura do descarte domina o mundo. Ele desafiou, então, os cristãos a contrariarem o contexto atual através da proximidade para com os mais "abandonados": fechar-se em se mesmo é o tipo de ação que não produz nada, disse.                                    
                
"Como vivemos a nossa fé? "
Esta pergunta deu oportunidade para que Francisco falasse da parábola do Bom Pastor que o evangelho do dia narra.
Para ele o católico de hoje deve ser reflexo da imagem descrita na parábola do Bom Pastor, "que deixou 99 ovelhas sozinhas no deserto para ir à procura de uma que estava perdida".
"Deus não se resigna em perder nem uma só pessoa (...) mesmo diante da escolha entre 99 e uma, ele vai em busca desta, porque é aquela que mais precisa, que está mais sozinha, descartada", frisou o Pontífice.
Continuando sua reflexão sobre a parábola da "ovelha perdida", Francisco aconselhou refletir sobre ela com mais frequência e advertiu: "não devemos ficar fechados, senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair".                                  
O modo de Deus agir
"O ensinamento que Jesus nos quer transmitir é que nenhuma ovelha pode se desgarrar. O Senhor não pode se resignar ao fato que mesmo uma só pessoa possa se perder. O agir de Deus é aquele de quem vai em busca dos filhos perdidos para depois festejar e rejubilar o reencontro junto com todos", disse o Pontífice.

O critério de Jesus não se mede pelo peso que 99 ovelhas têm na balança contra uma só. "Estejamos todos conscientes: a misericórdia para com os pecadores é o estilo com o qual Deus age, e à tal misericórdia Ele é absolutamente fiel: nada nem ninguém poderá desviá-Lo da sua vontade de salvação", afirmou Francisco.

O Pastor encontra a ovelha perdida
                      
"Deus não conhece a nossa atual ‘cultura do descarte', isso não pertence a Ele. Deus não descarta nenhuma pessoa, ama todos, vai em busca de todos, todos, um por um, ele não conhece esta palavra ‘descartar' as pessoas porque é Todo amor e Todo misericórdia".

Para encontrar Cristo, disse Francisco, devemos estar conscientes de que seu rebanho está sempre em caminho:
"O pastor será encontrado lá onde está a ovelha perdida. Portanto, o Senhor deve ser buscado lá onde Ele quer nos encontrar, não onde nós pretendemos encontrá-Lo", discerniu o Papa.

Ninguém está definitivamente perdido
Francisco falou ainda de lugares vazios, de alguém que foi embora e deixou a comunidade cristã. "Às vezes, isso é desencorajante e leva a pensar que seja uma perda inevitável. É então que corremos o perigo de nos fecharmos dentro do redil, onde não haverá cheiro de ovelhas, mas de mofo.
Nós cristãos não devemos estar fechados senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair", exortou o Papa que, para concluir recordou:
"Isto devemos entender bem, pois, para Deus ninguém está definitivamente perdido. Nunca, até o último momento, Deus nos procura. Pensem no bom ladrão...". 
Fonte: Gaudium Press(JSG)


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quinta-feira, 5 de maio de 2016

O INFERNO BATE À PORTA E OS HABITANTES TÊM DE FUGIR!

CANADÁ E O INFERNO!

Crédito da imagem: Imagem do imenso incêndio florestal visto de uma estrada perto de Fort McMurray (Foto: Mary Anne Sexsmith-Segato / The Canadian Press / via AP Photo)

ALBERTA ESTÁ A VIVER UM PESADELO!
UM VÍDEO ENTRE OUTROS QUE MOSTRAM A DRAMÁTICA SITUAÇÃO DESTE POVO QUE TEM DE ABANDONAR AS SUAS CASAS EM PLENA CIDADE!

CIENTISTAS E AS SUAS DESCOBERTAS!

Ciência & Saúde  ,

Cientistas descobrem buraco negro monstruoso formado por 3 galáxias em colisão

B. Whitmore et al. / AURA / Hubble Heritage Team / NASA / ESA
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Um gigantesco buraco negro formado pela colisão de três galáxias foi descoberto casualmente.
O objeto encontra-se na galáxia IRAS 20100-4156, tem uma massa estimada em três mil milhões de vezes a massa do sol – o buraco negro no centro da nossa galáxia tem cerca de quatro milhões de massas solares -, e fica a cerca de 1,8 mil milhões de anos-luz da Terra.
A astrofísica Lisa Harvey-Smith estava a usar o radiotelescópio novo do CSIRO, numa medição de rotina das emissões de MASER (“Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation”, amplificação de microondas pela emissão de radiação estimulada, um tipo de radiação) da galáxia IRAS 20100-4156, quando percebeu que o gás emissor estava a viajar a velocidades muito altas.
Muito altas, neste caso, é cerca de 600 km por segundo, pelo menos o dobro do que os cientistas esperavam. Uma velocidade tão alta é indício certo de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia.
No caso deste, é o resultado da colisão de três galáxias.
“Este movimento muito rápido do gás indica o quão massivo é o buraco negro. Mas o que é realmente animador sobre isso é que se trata de uma medição direta da massa do buraco negro, por coisas que estão a girar em torno deste”, conta Lisa.
Além de enormes buracos negros, as colisões de galáxias também fazem disparar a formação de estrelas em taxas centenas de vezes mais rápidas que o normal, o que torna estes eventos bastante brilhantes e permite que os astrónomos os observem até mesmo a grandes distâncias.
“Queremos saber se as colisões de galáxias e a formação de buracos negros supermassivos de facto disparam as taxas de formação de estrelas que vemos nas galáxias, e como este tipo de evento tem se modificado ao longo do tempo”, explica a astrofísica Harvey-Smith.
O novo telescópio usado é o Australian Square Kilometre Array Pathfinder, ou ASKAP, em Murchinson.
O artigo descrevendo a descoberta foi aceite para publicação no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Fonte: ZAPHypeScience

A TERRA E AS SUAS MARAVILHAS!

Ciência & Saúde  ,

Há na Terra um bilião de espécies (e 99,9% estão por identificar)

Bacterias
Conhecemos apenas um milésimo de 1 por cento das espécies que habitam na Terra. É o que conclui um estudo científico que prevê que haja no nosso planeta um bilião de espécies – das quais 99,9% ainda por identificar.
Esta investigação é descrita como a maior análise já feita a dados microbianos, cruzando informações de bases de dados governamentais, académicas e de outras fontes científicas sobre animais, plantas e organismos microbianos.
Segundo o Science Daily, trata-se da “maior compilação do género, com mais de 5.6 milhões de espécies de 35 mil locais distintos, por todo o mundo, tanto nos oceanos como nos continentes, com excepção da Antárctida”.
“O nosso estudo combina os maiores conjuntos de dados disponíveis com modelos ecológicos e novas regras ecológicas sobre como a biodiversidade se relaciona com a abundância”, explica o biólogo Jay T. Lennon, investigador da Universidade do Indiana, nos EUA, e um dos autores da pesquisa.
“Isto deu-nos uma nova e rigorosa estimativa quanto ao número de espécies microbianas na Terra”, acrescenta Lennon.
Realçando que “estimar o número de espécies na Terra está entre os grandes desafios da biologia”, Jay T. Lennon acrescenta que “até recentemente, faltavam-nos as ferramentas” para fazer essa previsão com rigor.
“O advento de nova tecnologia de sequência genética fornece uma invulgarmente ampla piscina de nova informação“, realça porém o investigador.
Na investigação publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os investigadores notam que descobriram leis de escala – por exemplo, o número de espécie em escala com a área da paisagem – que podem prever com precisão o número de espécies de comunidades de plantas e de animais.
“Até agora, não sabíamos se aspectos da biodiversidade escalavam com algo tão simples como a abundância de organismos. Afinal, as relações não são apenas simples, mas poderosas, resultando na estimativa de mais de um bilião de espécies“, sublinha Jay T. Lennon.
Processos de pesquisa muitas vezes surpreendem os próprios pesquisadores. Algo não esperado ocorre e suscita novas investigações. Foi o que aconteceu em meados de 2006 no Laboratório de Bioquímica Molecular da Embrapa


Entre estas espécies desconhecidas estão milhares de milhões de microorganismos, nomeadamente bactérias e fungos microscópicos, alguns constituídos por uma única célula, cuja diversidade tem sido subestimada.
“Antes da sequenciação de alta capacidade, os cientistas caracterizavam a diversidade baseando-se em 100 indivíduos, quando sabemos que uma grama de solo contém até mil milhões de organismos, e o número total na Terra é 20 vezes maior em magnitude”, nota Jay T. Lennon.
O Projecto de Microbioma da Terra, uma iniciativa global e interdisciplinar que procura catalogar os microorganismos existentes, catalogou até agora, menos de 10 milhões de espécies.
“Dessas espécies catalogadas, somente cerca de 10.000 cresceram alguma vez em laboratório e menos de 100.000 têm sequências classificadas”, nota Jay T. Lennon.
“Os nossos resultados mostram que isto deixa 100.000 vezes mais microorganismos à espera de serem descobertos – e 100 milhões para serem completamente explorados”, diz o cientista.
“Parece que a biodiversidade microbial é maior do que alguma vez se imaginava“, conclui o investigador.
E é certo que a tarefa de catalogar todos esses microrganismos é se não impossível, absolutamente megalómana.
ZAP

quarta-feira, 4 de maio de 2016

OS SILÊNCIOS DE DEUS E COMO INTERPRETÁ-LOS?

ENTREVISTA

Tomás Halík: "Deus talvez esteja menos interessado em saber se acreditamos nele do que se o amamos"

03 Mai, 2016 - 07:00 • Filipe d'Avillez
Um dos mais respeitados teólogos do século XXI, o padre Tomás Halík vê a actual crise de fé como uma oportunidade de ir mais fundo na relação com o Deus dos evangelhos, que se esconde nas “chagas do nosso tempo”, nomeadamente entre os pobres.
Foto: www.vojtechvlk.com
Os grandes místicos do cristianismo, desde São João da Cruz a Madre Teresa de Calcutá, falam da “noite escura da alma”, um sentimento de abandono em que Deus se esconde e não se deixa sentir. Para o padre Tomás Halík, este estado é o que melhor descreve o ocidente actual, na ressaca de um século XX de terrível destruição e morte. Concluir pela inexistência de Deus é uma resposta demasiado fácil, há que procurá-Lo de novas formas, defende.
Nascido na República Checa durante a era comunista, país que ainda hoje tem uma das maiores taxas de ateus do mundo ocidental, Tomás Halík converteu-se já adulto e foi ordenado sacerdote em segredo. Perseguido pela sua fé apenas encontrou emprego a trabalhar como psiquiatra com alcoólicos e toxicodependentes enquanto ministrava clandestinamente.
Autor prolífico, tem três livros publicados em português, o mais recente dos quais “Quero que Tu Sejas” (ed. Paulinas). Nele fala sobretudo do conceito cristão de amor.
O seu mais recente livro em português é sobre o amor, mas confessa que teve alguma dificuldade em abordar o assunto. Porquê?
Os meus livros são ensaios teológicos e penso que é importante reinterpretar os grandes valores cristãos: amor, esperança e fé. Escrevi um livro sobre fé, outro sobre esperança, mas quando me perguntaram se não era tempo de escrever um sobre o amor pensei: o que é que eu posso escrever sobre o amor? Parecia demasiado piroso para mim.
O que é que eu poderia dizer, teologicamente, sobre o amor? Penso que é importante falar do amor de Deus, do amor pelos nossos inimigos. Há uma ligação entre o amor pelas pessoas e o amor por Deus que é típico do cristianismo.
A minha frase provocadora é que Deus talvez esteja menos interessado em saber se acreditamos nele do que se o amamos.
O Ocidente parece estar a passar por uma crise de fé. Há quem fique alarmado, mas não é o seu caso…
Quando alguém me diz que não acredita em Deus pergunto sempre: em que Deus é que não acredita? Tem de ter alguma imagem de Deus, algum conceito, no qual não acredita. Depois de ele explicar a sua imagem de Deus, muitas vezes sou obrigado a responder: “Ainda bem que não acreditas num Deus assim, eu também não”.
Muitos respondem que não são meros materialistas, que sabem que existe alguma coisa acima de nós. Este “algoísmo” é, no meu entender, a religião mais popular do nosso tempo.
As pessoas não estão preparadas para acreditar num conceito particular de Deus e é este conceito que está em crise. É um desafio e uma oportunidade, para reflectir mais a fundo sobre o conceito de Deus.
Utiliza a imagem da noite escura da alma.
Os místicos falam da noite escura da alma ao nível individual, mas creio que também existem noites escuras colectivas. As experiências duras do século XX, com os “gulags”, Auschwitz, o Holocausto, as duas Guerras Mundiais… Foram grandes testes e depois deles não podemos simplesmente voltar à religião dos “bons velhos tempos”.
O cristianismo está a passar por uma fase pascal e a Páscoa significa a cruz, a morte e a ressurreição. É bom que o nosso conceito de Deus [uma imagem humana de Deus] esteja a morrer, mas é também uma oportunidade para ressuscitar a nossa fé, que deve ser mais profunda. Quando leio sobre Cristo ressuscitado nos Evangelhos ele aparece diante dos seus discípulos mas eles não o reconhecem e ele legitima-se com as suas chagas. Temos de procurar as chagas de Cristo no nosso mundo.
A passagem em que Jesus aparece a Tomé é muito importante para mim. É a única parte dos Evangelhos em que Cristo é tratado por Deus. Tomé toca nas suas chagas e diz: “Meu Senhor e meu Deus”. Quando estive na Índia, no local onde, de acordo com a tradição, São Tomé foi sepultado, reflecti sobre isto e depois visitei um hospital para crianças pobres. Parecia o inferno. E então compreendi que estas são as chagas de Cristo no nosso mundo e se ignorarmos as chagas de Cristo no nosso mundo, as chagas do nosso mundo, não temos direito a dizer “meu Senhor e meu Deus”.
Acho que a grande santa padroeira do nosso tempo é madre Teresa de Calcutá. Ela servia os pobres e os doentes, mas depois de morrer muitas pessoas ficaram chocadas ao saber que ela tinha sofrido grandes dúvidas e uma noite escura da alma. Durante o dia ela estava unida aos que sofriam de doença e pobreza, mas através da noite escura estava também unida aos que sofriam espiritualmente.
Diz que não é a crença em Deus que faz um cristão, mas a crença de que Deus é amor. Há pessoas que se dizem cristãs mas que não reflectem isso? Isso é um perigo?
São, sim. No Novo Testamento lemos que até os demónios acreditavam, mas tinham medo. Penso que a crença com medo é demoníaca. A nossa crença deve estar ligada à alegria, à liberdade e à gratidão. Precisamos de corrigir esta imagem demasiado humana de Deus e descobrir o Deus que está no Evangelho. O Papa Francisco é o mestre desta reinterpretação, desta compreensão nova e mais profunda do Evangelho.
É crítico dos tradicionalistas, mas também dos progressistas…
Não me identifico nem com uns nem com outros, porque ambos partilham um erro. Estão demasiado concentrados nas coisas exteriores, nas instituições e nas fórmulas. Os tradicionalistas querem manter tudo na mesma e os progressistas pensam que a solução é mudar as instituições e as formas. Mas eu acredito que a verdadeira solução é ir mais fundo, refrescando a nossa linguagem e aprofundando a nossa espiritualidade. É uma terceira via entre o tradicionalismo e o progressismo.
Estudou muito as religiões orientais, como o budismo, que têm pontos de partida muito diferentes do cristianismo. Que tipo de diálogo é possível com elas?
Não acredito em criar uma espécie de religião universal. Mas através do diálogo podemos descobrir coisas que nos ajudam.
Por exemplo, o lugar do corpo na meditação, a ideia de que a meditação espiritual é algo que envolve toda a nossa personalidade, não apenas a mente mas também a respiração e o nosso corpo. São coisas que o cristianismo esqueceu e que podemos redescobrir através deste diálogo. Muitas pessoas nos nossos países começaram por se interessar pelas tradições orientais, mas acabaram por perceber que não é assim tão fácil ser budista em Praga ou em Lisboa e acabam por descobrir o misticismo cristão.
Ao longo dos últimos 25 anos, desde a queda do comunismo, baptizei mais de mil jovens adultos, na maioria universitários. Falei com todos eles e os seus caminhos até ao cristianismo foram frequentemente muito complexos e às vezes começaram por passar pelo budismo, o hinduísmo, o ioga… Muitos deles estão mais bem preparados para a vida espiritual. Têm uma certa disciplina de meditação, sabem que a vida espiritual exige ascetismo e que isto também os pode preparar para a vida espiritual cristã.
A nossa sociedade tem uma dificuldade em lidar com a morte?
Durante a era comunista a morte era um tabu. Porque a morte provoca questões espirituais e o materialismo comunista não tinha respostas.
Mas hoje as pessoas estão fascinadas com a morte. Ligamos a televisão à noite e vemos tanta morte, nas notícias, nos filmes… Mas não é uma morte verdadeira, é artificial. É outra forma de fugir à questão. A morte é uma pergunta, uma provocação a pensar mais aprofundadamente, mas as pessoas estão fascinadas pela morte virtual.
O nascimento e a morte são momentos muito importantes da vida. Quando os testemunhamos estamos a ver algo que nos liga à transcendência da vida.
Há uma crise das imagens tradicionais da vida depois da morte, porque as imagens do Inferno e do Céu estão ensombradas pelas experiências do século XX. Os campos de concentração, o Holocausto e as tragédias do século XX foram mais reais que a nossa imagem do inferno. Também a polaridade de atracções do nosso mundo é mais cativante, para muitos, que as imagens tradicionais do Céu. Devemos admitir que não sabemos como será a vida depois da morte, é um grande mistério e podemos viver com esse mistério.
A fé também é isso?
A fé não existe apenas para responder às nossas perguntas. Há perguntas que são demasiado boas para estragar com respostas. A fé é também a coragem para viver com o mistério, para penetrar o véu do mistério, viver com questões em aberto. Penso que estamos confrontados com um Deus que se esconde, e a nossa fé, esperança e amor são três artes, três formas de viver com este silêncio de Deus.
Os ateus interpretam este silêncio como a não-existência, a morte de Deus. Os fundamentalistas repetem fórmulas e são incapazes de ouvir a música silenciosa do Deus escondido. Há a religião emocional, com as suas “aleluias”, mas penso que uma fé mais matura deve resistir a isto, contemplar a situação e ver os sinais e a linguagem de Deus nos eventos da nossa vida. Deus está sempre a falar-nos nos eventos da nossa vida. Os sinais dos tempos são também a linguagem de Deus, mas precisamos de silêncio interior, uma fé esclarecida e capacidade de interpretação destes eventos à luz de Deus, à luz da fé, porque as respostas não estão à superfície, estão mais fundo.
Via Facebook- RR

terça-feira, 3 de maio de 2016

A EMOÇÃO DUMA CRIANÇA CEGA QUE VÊ SUA MÃE PELA PRIMEIRA VEZ

TESTEMUNHO
ALETEIA TEAM
Menina cega vê sua mãe pela primeira vez
"A única palavra que posso usar para descrever este sentimento é 'Deus'", diz emocionada sua mãe
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Durante toda a sua vida, a pequena Nicolly Pereira, de dois anos, não viu nem ouviu sua mãe. A menina surda e muda, de uma área rural do Brasil, conheceu o amor de sua mãe por meio do tato, quando sua mãe a abraçava ou acariciava.
Mas no mês passado, Nicolly pôde ver os olhos cheios de lágrimas de sua mãe pela primeira vez. Seu rosto se iluminou com um sorriso e ela imediatamente abraçou sua mãe.
“A única palavra que posso usar para descrever este sentimento é ‘Deus'”, conta a mãe de Nicolly, Daiana Pereira, de 26 anos, no Bascom Palmer Eye Institute, que faz parte do sistema de saúde da universidade de Miami.
“Agora minha filha é livre. Brilha mais do que nunca. Ela se tornou uma referência para muitas pessoas que não acreditavam em milagres.”
Confira a reportagem da BBC:
(Para conseguir visualizar o vídeo, clique aqui)
Fonte: Aleteia

SE QUERES SER SANTO DESAPEGA-TE DAS COISAS DO MUNDO E ENTREGA-TE A JESUS!

ESPIRITUALIDADE
ALETEIA TEAM
“Meu Deus, dou-vos tudo o que possuo – exceto o meu coelhinho”
Ah, e aquela chavezinha do meu jardim secreto...
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Narra Sainte-Beuve a história de uma antiga abadessa muito dedicada à vida religiosa, que, afastada de seu cargo, não pôde decidir-se a deixar a chave e um jardinzinho no qual seus privilégios anteriores lhe davam direito de entrar.
É muito fácil guardar a chave de um jardim, mas custa tanto, às vezes, desfazer-se dela!
Parecemo-nos àquele menino que tem o armário cheio de brinquedos e, convidado a dar alguns aos pobrezinhos, acha que os brinquedos que lhe pedem são precisamente aqueles a que está mais apegado; ou àquele outro a quem a mãe ensina as orações e, chegando a esta passagem:
“Meu Deus, dou-vos tudo o que possuo”, para e acrescenta em voz baixa: “exceto o meu coelhinho”.
Os grandes sacrifícios fazemo-los facilmente – com uma facilidade, já se vê, relativa – mas os pequenos, esses custam-nos enormemente.
Paulina Reinolds nota, aos vinte e três anos, por ocasião de um retiro mensal, estas palavras escritas no reverso de uma estampa: “Se queres ser perfeita, não tenhas o coração apegado a nada: dá todo o teu amor a Jesus Cristo”.
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Fonte: Aleteia- Das “Lendas do Céu e da Terra”, via blog Almas Castelos

AS COISAS QUE MAIS PRAZER NOS DÃO SÃO AS MAIS EFÉMERAS!

ESPIRITUALIDADE
ALETEIA TEAM
Nas portas da monumental Catedral de Milão, 3 inscrições sobre as coisas que duram
E a história do anacoreta cuja cabana "ficava no cimo de um outeiro, entre pedras e cascalhos", até que, um belo dia...

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Um santo anacoreta vivia em região árida e deserta, onde não existia outro habitante. Ficava-lhe a cabana no cimo de um outeiro, entre pedras e cascalhos. Todos os dias o solitário religioso descia do seu refúgio para ir buscar água numa fonte que ocultava o seu murmúrio entre as ensombrantes folhagens de um bosque. A caminhada era longa e fatigante.
O anacoreta pensou: “Que necessidade tenho eu de sofrer todos os dias essa penitência? Mais simples será que eu venha morar ao pé da linfa”.
E assim fez. Abandonando o seu outeiro pedregoso e desprotegido, passou a viver na suave quietude de uma alameda convizinha da sussurrante fonte.
Na primeira noite, porém, em que descansava no seu novo tugúrio, teve o seu sono agitado por estranho sonho.
Sonhou que ao atravessar um bosque encontrara um anjo que chorava.
– Por que choras? – perguntou-lhe.
– Sou um servo do Senhor! – respondeu o anjo. – Encarregou-me Deus de contar, todos os dias, os passos de tua penitência quando descias da cabana e vinhas à fonte. Pela grandeza de teu sacrifício seria avaliada a tua recompensa. Agora nada mais me resta a fazer.
E, proferidas tais palavras, o anjo desapareceu.
Ao despertar, meditou o anacoreta sobre o sonho que o havia assaltado e reconheceu a verdade contida nas palavras do choroso servo de Deus.
Transportou novamente a sua cela para o primitivo sítio e jamais lamentou o sacrifício que fazia quando, por íngreme ladeira, descia em busca de refrigério.
Bem sabia o santo que os passos de sua penitência diária os contava Deus para que a canseira do corpo lhe garantisse, na vida eterna, a serenidade da alma.
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Sobre as três portas principais da célebre Catedral de Milão há três inscrições. Por cima da primeira porta está esculpida uma grinalda de rosas com esta legenda:
“Tudo que dá prazer dura um só momento”.
Em cima da outra acham-se uma cruz e este dístico:
“Tudo o que nos aflige é momentâneo”.
A grande porta central ostenta, porém, num escudo de ouro, esta epígrafe:
“Somente o que é eterno tem importância”.
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Fonte: Aleteia-Malba Tahan, Lendas do Céu e da Terra, via blog Almas Castelos