O dinheiro
O dinheiro pode comprar uma casa mas não um lar.
Pode comprar uma cama mas não o sono.
Pode comprar um relógio mas não o tempo.
Pode comprar um livro mas não o conhecimento e a sabedoria.
Pode comprar uma posição mas não o respeito.
Pode pagar o médico mas não a saúde.
Pode comprar o sexo mas não o amor.
São 365 afirmações, uma para cada dia do ano, todas dedicadas aos "Segredos da riqueza" ["Segreti della riccheza", ed. San Paolo], isto é, à relação do ser humano com os bens materiais. O número tão variado de autores faz compreender que estamos na presença de um tema universal e constante que apaixona precisamente porque nunca está fechado.
Com efeito, os muitos apelos contra a loucura da acumulação, a idolatria do dinheiro, sobre o verdadeiro fim da vida, não impedem que se continuem a amontoar riquezas, a matar pelas coisas, a trair ideais e valores por um punhado de moedas.
O dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1902) disse:
«O dinheiro pode comprar a pele de muitas coisas mas não a semente.
Pode dar-vos o alimento mas não o apetite,
a medicina mas não a saúde,
os entendidos mas não os amigos,
Dinheiro, ambição e poder |
os servidores mas não a fidelidade,
dias de alegria mas não a felicidade e a paz».
E todavia nós continuamos a andar em direção àquela ilusão dourada, incapazes de reagir às tentações daquele fogacho, ao fascínio daquela promessa de bem-estar que não passa de mera ilusão!
Fonte: Pastoral de Cultura
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