OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 5 de março de 2016

AS PEDRAS PRECIOSAS QUE SIMBOLIZAM O AZUL DO CÉU!

A gema que simboliza o azul do céu


 
Redação - (Quinta-feira, 03/03/2016, Gaudium Press) -

 Nos últimos capítulos do Apocalipse, São João nos convida a imaginar a Jerusalém Celeste, o "tabernáculo de Deus com os homens" (21, 3), edificado sobre um conjunto de colunas translúcidas e coloridas, cujo brilho decorre da glória divina. E, ao descrever mais adiante os muros que a rodeiam, o Evangelista faz notar que "os alicerces da muralha da cidade eram ornados de toda espécie de pedras preciosas" (21, 19).
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Levando em consideração que nas Sagradas Escrituras nenhum detalhe é supérfluo, poderíamos deter nossa atenção em qualquer um dos preciosos minerais sobre os quais se sustenta a feérica construção e, refletindo sobre seu significado mais transcendente, chegar a elevadas conclusões. Nenhum deles, entretanto, parece estar tão carregado de simbolismo quanto a safira, que São João menciona como o segundo fundamento da nova Jerusalém.
Embora esta gema apresente variações róseas, lilases, verdes e até douradas, sua cor típica é o azul. Um azul lindíssimo, às vezes suave, às vezes mais profundo, que parece concentrar em cada uma dessas pedras a vasta gama de tonalidades que é possível se admirar no céu. Dir-se-ia, sem lugar a dúvidas, tratar-se do mais belo azul que existe em toda a ordem da criação.
Contemplar uma safira serena os ânimos agitados, desperta sentimentos de pureza, harmonia e temperança, e afugenta o mal. Santa Hildegarda de Bingen atribui a esta pedra a virtude de favorecer a inteligência e não falta quem lhe outorgue o poder de conceder a sabedoria.coroa.jpg
O azul da safira a correlaciona também, de modo singular, com a ideia de nobreza. Ela figurava nas insígnias de altos cargos eclesiásticos e era usualmente empregada na confecção de ornamentos reais. A coroa do Império Austríaco, por exemplo, conservada no Tesouro Imperial de Viena, é encimada por uma safira de tamanho generoso, que simboliza "o nexo entre o Sacro Império e o Céu".1
Nada, porém, supera o fato de ser esta a gema que melhor representa certos aspectos da alma de Maria Santíssima, Rainha do Céu e da Terra, à qual a Igreja chama de "Cælica Sapphiri - Safira Celestial". 2 Se a esmeralda é imagem da esperança e o rubi, do amor a Deus, a safira nos recorda a suavidade e a compaixão da Virgem Serena, que "está disposta a nos obter o perdão de seu Divino Filho, mesmo para nossas piores faltas; alcança-nos as graças necessárias para nossa emenda, nossa salvação, e, assim, brilharmos diante d'Ela por toda a eternidade".
Por Irmã Isabel Cristina Lins Brandão Veas, EP
(in "Revista Arautos do Evangelho" - Maio-2015)

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1 - 

Autoriza-se a sua puORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. A mais bela coroa do mundo. In: Dr. Plinio. São Paulo. Ano XV. N.176 (Nov., 2012); p.32.
2 - COMISSÃO DE ESTUDOS DE CANTO GREGORIANO DOS ARAUTOS DO EVANGELHO. Liber Cantualis. São Paulo: Salesiana, 2011, p.135.
3 - CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Razão de nossa serenidade. In: Dr. Plinio. São Paulo. Ano VIII. N.91 (Out., 2005); p.4
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/77177-a-gema-que-simboliza-o-azul-do-ceu#ixzz423MoC4IJ blicação desde que se cite a fonte. 

AS CORES DA QUARESMA: FLORES QUE NOS DÃO UM ESPECTÁCULO DE ENCANTO!

Inocência e contrição
Ir. Beatriz Alves dos Santos, EP - 2016/02/26
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As flores do manacá recordam as almas que, tendo perdido a alvura da inocência batismal, tingiram-se com as cores roxa, lilás e violácea da contrição.
Ir. Beatriz Alves dos Santos, EP
Ao percorrer as páginas do Evangelho, contemplamos diferentes matizes da infinita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo no contato com as pessoas que d'Ele se aproximavam: a uns perdoando, a outros curando, sempre estimulando para o bem e convidando ad maiora, a todos querendo salvar.

Dentre as muitas passagens que poderíamos recordar, uma das mais marcantes é, sem dúvida, o encontro do Divino Mestre com aquele que seria o futuro Chefe da Santa Igreja: "Fixando nele o olhar" - Jesus não lhe pergunta o nome, pois já o conhecia desde toda a eternidade! - "disse: ‘Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer pedra)'" (Jo 1, 42). 

O primeiro olhar do Salvador para Simão Pedro decerto possuía tanta unção e infundia tal força, que de si teria sido suficiente para sustentar o Apóstolo pela vida inteira. Entretanto, na hora da Paixão, talvez ofuscado por uma visão naturalista das coisas, ele se esqueceu desta graça e, antes que o galo cantasse, negou Jesus por três vezes...

Foi então que, "voltando-Se o Senhor, olhou para Pedro" (Lc 22, 61). Ao receber naquele momento de dor tal olhar, cuja beleza era infinitamente superior aos vitrais, ao reflexo do Sol nas águas do mar ou a qualquer outra maravilha natural, Simão caiu em si e "flevit amare - chorou amargamente" (Lc 22, 62). Eis a contrição de São Pedro, um dos mais edificantes fatos da hagiografia!
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Permitindo esta falta, quis a Divina Providência acrescentar à glória do primeiro Papa a nobreza do arrependimento, pelo qual a alma, reconhecendo seu erro e sua fraqueza, implora a Deus o perdão e as forças para não mais pecar. Até o fim dos séculos, Pedro será modelo para todos os que, tendo caído, não deixaram sua alva túnica batismal manchada pelas nódoas do pecado, mas souberam tingi-la no lilás da penitência.

Estas cores tão características da Quaresma, nós as vemos esplendidamente representadas no manacá, vegetação muito familiar a boa parte dos brasileiros, sobretudo aos que vivem ou passam pelas proximidades da Mata Atlântica. Contrastando com o verde das folhas, as flores desta planta desabrocham brancas e tornam-se roxas, depois de passar por vários tons de 
Manacas.jpglilás, produzindo um espetáculo que deixa encantados quantos têm a oportunidade de observá-lo. 
Carregada de botões alvos e violáceos, ela pouco exige do solo e responde com generoso viço quando se lhe dá algum cuidado especial. ­Assim, também sob este aspecto, recorda as almas penitentes que, sentindo-se imerecedoras da benevolência divina, retribuem com maior amor e renovados propósitos de virtude os benefícios d'Ele recebidos.

Saibamos ver na pulcritude do manacá este elevado simbolismo e compreenderemos melhor quão agradáveis a Deus são os corações que odiaram o pecado cometido e, abandonando o mau caminho, encetaram a via da retidão.

"O mal é, de si, odioso" - ensina o padre Monsabré - "mas a industriosa Providência sabe tirar dele proveito em favor do bem. Do espetáculo da iniquidade triunfante, Ela faz nascer o desejo de uma perfeição sublime que compensa, aos olhos de Deus, as humilhações de nossa natureza degradada".1

Quando a consciência nos acusar de alguma falta, procuremos com confiança o olhar d'Aquele que "aduba" as almas arrependidas e as fortalece na prática da humildade, levando-as a florescer magnificamente pelo vigor da contrição.

 Fonte: Arautos (Revista Arautos do Evangelho, Fevereiro/2016, n. 170, pp. 50-51).

quinta-feira, 3 de março de 2016

SEXTA FEIRA SANTA A ADORAÇÃO DA SANTA CRUZ DE CRISTO!

DOUTRINA
VERITATIS SPLENDOR
Os católicos podem adorar a cruz?
Um texto repleto de referências doutrinais para quem deseja aprofundar no tema
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Sempre me deixou impressionado as palavras que a Liturgia da sexta-feira santa usa ao referir-se ao culto à Cruz: “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo. A reflexão teológica que segue é – aceitando com alegria e admiração o que a Igreja em sua liturgia nos traz – uma tentativa de entender melhor a fé expressada na oração da Igreja, e espero não confundir mais a cabeça do leitor. Pode-se adorar a Cruz? Em que sentido? Parece-me ver uma explicação bastante satisfatória numas palavras de um teólogo muito recomendado pela mesma Igreja.
Santo Tomás de Aquino estuda a “adoração” na terceira parte da Suma de Teologia, na questão 25. Vamos segui-lo passo a passo. Ao chegar no quarto artigo dessa questão encontramo-nos com uma excelente definição de adoração, tal como é entendido no sentido comum atual. Santo Tomás diz que adoração é colocar nossa esperança de salvação em alguém. A Deus damos adoração por que é o nosso Criador, daí que a adoração só se deve dar ao Deus Uno e Trino, esse é um principio claro que devemos ter conosco durante todo esse estudo: só a Deus se deve a adoração, porque Ele é o nosso Criador, nós somos suas criaturas, e nEle pomos nossa esperança de salvação. Salvadas essas preliminares, vamos à nossa questão. Procurarei fazer acessível o pensamento de Santo Tomás sabendo que não é tarefa fácil. É preciso fazer esse estudo com muita concentração.
Em primeiro lugar, a fé cristã diz que em Cristo há uma única Pessoa, a Segunda da Trindade, que é divina, e duas naturezas, a humana e a divina, que estão unidas nessa única Pessoa divina (Concilio de Calcedônia, ano 451). No primeiro artigo Santo Tomás se pergunta se a adoração que se dá à Humanidade de Cristo é a mesma que se dá à sua Divindade. E como objeção se poderia dizer que a Humanidade de Cristo não é comum a Ele e ao Pai, como o é a Divindade. Tomás de Aquino começa por dizer que na honra que se dar a uma determinada realidade há que considerar duas coisas: a realidade honrada e a causa dessa honra. Quanto à primeira, é preciso dizer que a honra que se deve, por exemplo a uma pessoa, é devida a toda a pessoa, não só à sua mão ou ao seu pé, a uma parte; se por algum motivo alguém dissesse que honra a mão ou outra parte de alguém só o faria em razão de toda a pessoa, in istis partibus honoratur totum, nessas partes se honraria toda a realidade. Quando à segunda, a causa da honra encontra sua justificação na excelência da pessoa honrada. E conclui o nosso teólogo: como em Cristo há uma única Pessoa, a divina, na qual estão unidas a natureza humana e a natureza divina, a Cristo se dá uma única adoração em razão de sua única Pessoa e, por tanto, ao adorar uma parte de Cristo, adoramos todo o Cristo.
No artigo segundo, Tomás de Aquino dá um passo a mais. Já sabemos que à Humanidade e à Divindade de Cristo se dá uma mesma adoração e glória em razão da única Pessoa de Cristo. Mas,será que se pode dizer que a adoração que se dá à Humanidade de Cristo é adoração de “latria”, isto é, a adoração devida só a Deus, ao qual o homem se entrega colocando sua esperança de salvação? Considerando que a Encarnação é para sempre, ou seja, a Humanidade e a Divindade em Cristo desde a Encarnação nunca se separaram e jamais se separarão (nem mesmo na morte de Cristo, já que a morte é a separação de corpo e alma, o que se deu em Cristo, não da Humanidade e da Divindade, o que não se deu em Cristo), a pergunta pareceria sem sentido. No entanto, na hipótese de uma consideração separada, diz Santo Tomás de Aquino que se deve considerar a adoração à Humanidade de Cristo de duas maneiras. Em primeiro lugar: a adoração que se dá à Humanidade de Cristo em razão de sua união à Pessoa divina; nesse caso, se trata de uma verdadeira adoração de “latria” à sua Santíssima Humanidade já que ao adorá-la estamos adorando o mesmo Verbo de Deus encarnado. Nesse sentido, diz São João Damasceno que se adora a carne de Cristo não por causa da carne em si mesma, mas por que está unida à pessoa do Verbo de Deus.A segunda consideração é a respeito da adoração que se deve à Humanidade de Cristo por causa das perfeições dessa Humanidade em quanto cheia de todos os dons da graça; nesse sentido se deve adorá-la “adoratione duliae”, com uma adoração de dulia, ou seja com a adoração que se dá às criaturas (a Humanidade de Cristo foi criada); na resposta à primeira objeção, Santo Tomás dirá com mais precisão que à Humanidade de Cristo considerada separadamente se deve dar uma adoração de “hiperdulia”.
Chegados aqui o leitor poderia assustar-se: Santo Tomás de Aquino diz que se deve adorar às criaturas? Não. Tomás de Aquino simplesmente mostra que na sua época a palavra adoração não tinha a mesma carga que tem nos nossos dias. Para ele adoração é o mesmo que “honra”, nesse sentido o determinante nessa questão não é a adoração, mas a “latria”, que é a o tipo de adoração que se deve só a Deus;  a adoração de “dulia” é para ele o que nós hoje em dia conhecemos como “veneração”; finalmente a adoração de“hiperdulia”, que seria uma “veneração especial”. Um exemplo: cantamos no Hino Nacional referindo-no ao Brasil as seguintes palavras: “Ó terra amada, idolatrada”. Será que estamos idolatrando a nossa Pátria? Claro que não. Quando dizemos “terra idolatrada” referindo-nos ao Brasil queremos dizer simplesmente que o nosso País é-nos muito querido, estamos simplesmente cumprindo com o quarto mandamento que inclui a amor à Pátria. Que perigo seria ficar só nas palavras sem dar-nos conta do sentido que elas nos trazem! Cada palavra quer significar uma realidade e não podemos simplesmente ficar preso à palavra em si, mas procurar chegar à realidade que essa palavra nos quer transmitir.
Continuemos com Santo Tomás. Nesse terceiro momento (art.3) nos aproximamos mais da nossa questão. A pergunta agora é se um cristão pode adorar com adoração de latria as imagens de Cristo. Tomás de Aquino, como bom cristão, tem horror à idolatria. A resposta do Santo Doutor se compreende ao olhar tanto a Cristo, Verbo de Deus encarnado, quanto ao movimento da nossa alma ao adorá-lo. Tomás de Aquino diz claramente que  a reverência é algo devido apenas às criaturas racionais, não às coisas. No entanto, fixando-nos nesse movimento da nossa alma quando olha uma imagem, percebemos que olhamos a imagem não só como uma coisa, um pedaço de madeira por exemplo, mas também como imagem de outra realidade. Quando olhamos uma imagem de Cristo, o movimento da nossa alma é aquele que vê a imagem em quanto imagem, ou seja, em quanto imagem de uma outra realidade. Diz Santo Tomás que esse movimento de ver a imagem de Cristo em quanto imagem da Pessoa de Cristo faz com que estejamos voltados ao mesmo Cristo, de tal maneira que à imagem em quanto imagem se deve a mesma adoração que se dá à realidade, já que esse movimento da nossa alma vê na imagem a realidade, não o pedaço de madeira, por exemplo. Não acontece o mesmo se olhamos aimagem em quanto um pedaço de madeira, nesse caso não se deve dar-lhe nenhuma reverência, já que a reverência é dada tão somente às criaturas racionais. Conclusão: às imagens de Cristo em quanto “imagens” de Cristo devemos daradoração de latria, pois essa adoração não fica na imagem, mas se dirige à realidade, que é Cristo mesmo.
Mas alguém poderia dizer que essa é uma doutrina estranha e que não está na Escritura Santa. Em primeiro lugar, a Igreja Católica não tem como único veículo da Divina Revelação apenas a Escritura (esse é um principio protestante, a sola Scriptura), mas também da Tradição. Diz Tomás de Aquino na resposta à quarta objeção:“por um instinto familiar do Espírito Santo, certas Igrejas conservaram tradições que não estão escritas, mas colocadas para serem observadas pelos fiéis. O mesmo São Paulo diz aos Tessalonicenses: “ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa” (2,15). E entre essas tradições se encontra a adoração das imagens de Cristo”.
Santo Tomás de Aquino vai descendo a questões mais concretas ese pergunta se à Cruz de Cristo se deve adorar com adoração de latria. O leitor perceberá que no fundo a nossa pergunta inicial já foi respondida. Esqueceu-se da pergunta? Pode-se adorar a Santa Cruz? Mas talvez passou despercebida a resposta. Temos a oportunidade de tratá-la agora diretamente.
Já ficou claro que apenas aos seres racionais se dá alguma reverência; às coisas, nenhuma, a não ser em razão da natureza racional, nesse sentido, diz Tomás de Aquino, que quando os homens veneravam as vestes do rei queriam simbolizar através desse ato uma veneração ao mesmo rei. Existe um segundo tipo de veneração que se pode dar a uma coisa: aquela que se dá em razão da união que guarda com a realidade em quanto que a realidade entrou em contato (físico) com a imagem. Se nos referimos à mesma Cruz na qual Cristo foi crucificado, pensamos no Cristo nela estendido, a Cruz entrou em contato com os membros santíssimos de Cristo, nela o seu Sangue preciosíssimo foi derramado. Por tanto, à Cruz na qual Cristo foi crucificado devemos dar adoração de latria. O que acontece é que, em quanto às outras imagens de Cristo crucificado, adoramos com adoração de latria somente em razão desse movimento segundo o qual a nossa alma não fica parada na imagem, mas se dirige à mesma realidade, que é a Pessoa de Cristo, a Cruz na qual Cristo foi crucificado tem também um significado todo especial a causa do contato com os membros santíssimos do único Redendor dos homens, Jesus Cristo. Penso que com isso a nossa pergunta inicial recebe resposta pela segunda vez: realmente a Igreja adora a Santa Cruz porque vê nela não o objeto material em si, mas o que ela significa, Jesus Cristo crucificado, nosso único Salvador.
E se alguém se escandaliza ainda com essa expressão, talvez bastaria citar a São Paulo: “mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1,23-24). Por outro lado, não o nego, ver uma imagem em quanto imagem e vê-la apenas em quanto um pedaço de pau são movimentos espontâneos da nossa alma, mas à hora de fazer uma reflexão sobre isso encontramo-nos com verdadeiras dificuldades de compreensão. Mas, sejamos honestos: quando nós não entendemos uma coisa não podemos dizer que essa coisa não é assim só porque nós não a entendemos, simplesmente não entendemos. Isso parece-me de bom senso!
Com os princípios a postos, o artigo quinto e o sexto desta questão responderão que à Mãe de Deus, Maria, e aos outros Santos e suas relíquias, jamais se deve adorar com adoração de latria, isso seriaidolatria, mas apenas com o que nós chamamos hoje em dia de veneração e que Santo Tomás chamaria de “adoração de hiperdulia” para Nossa Senhora e “adoração de dulia” para os Santos. Penso que não seria demasiado recordar que a palavra “adoração” para Santo Tomás significa “honra, veneração, respeito”, o que determina é se essa honra é de latria ou de hiperdulia ou de dulia.
Sinto muito se a leitura desse pequeno artigo o deixou mais confuso. Acho que com uma segunda ou terceira leitura se poderia entender melhor. Se não, remito à questão da Suma de Teologia, III parte, questão 25. Para terminar, baste o que a Igreja nos diz e que expressa a sua fé: “Crucem tuam adoramus, Domine, et sanctam ressurrectionem tuam laudamus et glorificamus: ecce enim propter lignum venit gaudium in universo mundo” : adoramos, Senhor, a tua Cruz, e louvamos e glorificamos a tua santa ressurreição: por causa do lenho da Cruz vem a todo o mundo o gozo.
 (Ant.1ª para ser cantada enquanto se adora a Santa Cruz).

Fonte: Aleteia(via Veritaris Splendor)

UM EXEMPLO QUE DEVERIA DERROTAR OS QUE VIVEM PARA ESPALHAR A NÃO VIDA!

PERANTE ESTA RARA PÉROLA SERÁ QUE AINDA DIZES QUE O CORPO É TEU E FAZES DELE O QUE BEM ENTENDERES, PROVOCANDO  O ABORTO!!!?
SE ASSIM FOR NÃO MERECES A VIDA QUE TE DERAM!

TESTEMUNHO
ALETEIA TEAM
Ela vai morrer logo, mas sua vida é um enorme presente para todos
Incrível ensaio fotográfico de uma família com sua filhinha enferma em estado terminal
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ABIGAIL,UM ANJO QUE VEIO À TERRA E VOOU, MAS DEIXOU O AMOR!
Abigail tem síndrome de Down e um tumor cerebral inoperável.
Dor? Com certeza. Muita dor. Mas sobretudo, amor: seus pais, Erika e Stephen, e sua irmãzinha Audrey, cuidam de Abigail em casa enquanto esperam o final, rezando, vivendo intensamente este tempo com ela e agradecendo pelo dom da vida desta menina tão especial.
A vida é um presente, sempre. E sempre é digna de ser amada, mesmo que cause dor e sofrimento. É isso que este ensaio fotográfico mostra de maneira fantástica.
“Nada nela é um equívoco, nada nela é um erro. Ela é perfeita em todos os sentidos, e combina perfeitamente com a nossa família. Ela foi desenhada especificamente para nós”, reconheceu seu pai, Stephen, emocionado, ao jornal “The Mighty”.
As imagens foram reproduzidas pela Aleteia com autorização da sua autora, Mary Huszcza (se não conseguir visualizar as imagens,clique aqui).
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VEJA COMO MANTER A SANIDADE NESTE TEMPO DE DIVISÕES DESCONSERTADAS!

 
DESTAQUES
IRMÃ THERESA NOBLE
5 maneiras de manter a sanidade em momentos de tensão política
Veja como manter a sua paz interior, enquanto o mundo em torno de você cede à desconfiança, suspeita, raiva e paranoia
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Enquanto ouvia um recente debate eleitoral nos Estados Unidos, notei que os minutos se arrastavam enquanto os candidatos debatiam sobre a construção de um muro entre Estados Unidos e México. Enquanto ouvia, pensei: é isso mesmo? Os muros realmente são um mal-estar na nossa sociedade.
O Papa Francisco recentemente foi notícia quando disse que “uma pessoa que pensa apenas em construir muros, onde quer que seja, e não em construir pontes, não é um cristão”. Eu iria mais longe do que isso e diria que uma sociedade que se concentra na construção de muros não só não é cristã, é perigosamente perto de desumana.
Já posso ter perdido muitos de vocês na discussão sobre imigração. Mas eu não estou aqui para discutir os prós e contras da construção de um muro ou até mesmo a questão da imigração. A “discussão do muro” no recente debate republicano não é realmente sobre o México, e não é realmente sobre a imigração. Trata-se de medo.
A polarização nunca foi tão extrema. Os valores estão mudando durante a noite. O relativismo reina em todos os lados. Muitos estão lutando para sobreviver. As pessoas estão enfurecidas. É assustador desvendar uma sociedade como esta. Estamos obcecados com a construção de muros, porque queremos nos proteger do futuro.
O problema é que nossa nação já está cheia de muros, e são esses muros que põem em risco o nosso futuro. Há um muro entre republicanos e democratas; entre os pró-vida e pró-escolha; entre gerações novas e as gerações mais velhas; entre as pessoas religiosas e a multidão “espiritual mas não religiosa”; entre progressistas e conservadores. Muros entre vizinhos. Entre os cristãos, há muros separando as denominações. Muros que separam uma tribo de católicos de outra tribo.
Parece que as muitas divisões em nossa cultura se tornaram um muro impossível de romper. Somos uma nação que vive com medo. E o medo pode transformar-se em ira. Quando trocamos o enfrentamento do medo e da vulnerabilidade pelo simples nervosismo, acabamos encontrando razões para estar zangados. E a raiva acumulada muitas vezes leva à desconfiança, suspeita e até mesmo paranoia.
Assim, em meio a essas circunstâncias assustadoras, aqui estão algumas maneiras de manter a sua paz interior em tempos de tensão política.
  1. Evitar os piores cenários
Muitas vezes, quando assisto ao noticiário ou recupero o atraso em política, vou imediatamente para os piores cenários na minha mente. Pressinto que a sociedade está desmoronando. Começo a me perguntar se deveria revisar minhas habilidades de sobrevivência. Aprender sobre os frutos comestíveis da minha região. Guardar alguns suprimentos de emergência. Aprender a arte de camuflagem e caça. Afastar-me do convento e viver em uma tenda na Mongólia. Ok, estou exagerando, mas você entendeu a questão.
Há uma razão para a Bíblia estar repleta de versos sobre não se preocupar. Deus sabia que seria uma das maiores cruzes que levaríamos como seres humanos. Quando se pensa nos piores cenários, ajuda perguntar-se: há alguma coisa que eu possa fazer sobre isso? Se houver, então faça. Se não houver, fique algum tempo longe das notícias, discussões nas redes sociais e de pessoas que te agitam e te colocam em estado de ansiedade. Em vez disso, vá para a adoração, leia Mt. 6,25-34 e fale com Jesus.
  1. Recusar desumanizar outras pessoas
Como cristãos, somos chamados a ser a luz do mundo (Mt. 5,14). Esta luz é a presença baptismal de Deus em nós. Cada pessoa é portadora dessa luz, feita à imagem e semelhança de Deus. Quando atacamos pessoas ao invés de discutir ideias, bloqueamos a luz.
Pode-se argumentar que as pessoas que estão nos levando para baixo são ruins e estão longe da luz. Isto pode ou não ser verdade, mas uma coisa é verdade – bloqueamos a graça de Deus em nós quando zombamos, falamos e arremessamos insultos contra outros seres humanos. Não importa o quão repugnante seja o ponto de vista da outra pessoa para conosco, é importante nós não desumanizarmos essa pessoa e nós mesmos na nossa resposta.
  1. Tirar um tempo para rezar
Sempre perco minha sanidade quando não estou rezando o suficiente. Se você sentir sua raiva fervendo ou o medo borbulhando em você, tire um tempo para rezar. Vá, entregue seu coração para Jesus. Ele é o único que pode mudar os corações e nos ajudar a enfrentar a incerteza e falta de controle. Ele é o único que pode nos dar coragem em situações que parecem sem esperança.
Além disso, nosso país precisa de orações. Mais do que tiradas e posts enfurecidos, nosso país precisa de suas orações.
  1. Jejum eventual de mídia
A Igreja vê a mídia como “dom de Deus”. Meios de comunicação social, a televisão e os jornais são dons de Deus que podem ser usados de acordo com seu plano de salvação. Mas nós os usamos de acordo com o plano de salvação de Deus? As minhas palavras e ações online levam outros a Cristo?
A mídia pode ultrapassar o silêncio em nossa vida e levar-nos à frenética atividade constante. Quando isso acontece, pode ser útil tomar pequenas pausas da mídia quando precisamos de algum equilíbrio e sanidade em nossa vida. Se você está se sentindo exausto, corte algum tempo com a mídia e substitua-o por um tempo com Deus. Você não vai se arrepender.
  1. Manter seu senso de humor
São Filipe Neri, conhecido por sua alegria e senso de humor, disse uma vez: “a alegria fortalece o coração e nos faz perseverar em uma boa vida”. Se acharmos que os eventos mundiais nos fazem sentir tristes e amargos, então certamente faz sentido perguntar o que está roubando nossa alegria.
Se estivermos permitindo que as circunstâncias que estão fora de nosso controle roubem o nosso senso de humor e leveza do ser, então é um sinal de que algo precisa mudar. Pode ajudar pedir ao seu anjo da guarda para lembrá-lo a sorrir durante todo o dia!
***
Fonte: Aleteia-Irmã Theresa Noble, FSP, é autora de The Prodigal You Love: Inviting Loved Ones Back to the Church. Recentemente, ela pronunciou seus primeiros votos com as Filhas de São Paulo. Ela escreve no blog “Pursued by Truth. 


MAIS UMA CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO!

PUNIÇÃO, CORRECÇÃO: INSTRUMENTOS DE MISERICÓRDIA, LEMBRA  PAPA NA AUDIÊNCIA GERAL
02-03-2016
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 02/03/2016, Gaudium Press) 
             
Na catequese que o Papa Francisco fez hoje, quarta-feira, 02 de março ele tratou da misericórdia e a correção do Pai que ajuda os filhos a crescer.
A tradicional Audiência Geral realizou-se na Praça São Pedro, depois que Francisco saudou os peregrinos e fiéis percorrendo de papamóvel a Praça que estava lotada.                    
As palavras do Papa tiveram como base o Profeta Isaías.
Ele ressaltou a amargura de um pai desiludido. Um pai que gerou e fez crescer seus filhos que se revoltaram contra Ele.
Embora ferido, Deus deixa falar o amor: apela para a consciência destes filhos degenerados, desejoso de que eles se convertam e deixem-se amar de novo.

Francisco recordou que a missão educativa dos pais tem em vista fazer crescer os filhos em liberdade, torná-los responsáveis e capazes de fazer o bem. Porém, o pecado faz com que a liberdade se torne pretensão de autonomia absoluta e o orgulho leva à contraposição e à ilusão de auto suficiência.
O Papa mostrou as consequências desse pecado: um estado de desolação geral. Então, rejeita-se Deus e a sua paternidade, não é possível haver vida, a existência perde as suas raízes, tudo acaba pervertido e aniquilado.

Dolorosa situação que visa a salvação
Apesar de rejeitado, Deus é Pai e continua a ser agindo paternalmente: quando os filhos erram, Ele corrige-os para favorecer o crescimento deles no bem.
Deus envia-lhes a provação para que possam experimentar a amargura de quem abandona Deus, vendo o vazio desolador duma opção de morte. O sofrimento, derivado duma decisão auto destrutiva, deve fazer refletir o pecador para o abrir à conversão e ao perdão.
A punição torna-se o instrumento de misericórdia para fazer refletir.
O caminho do regresso não passa tanto pela multiplicação das ofertas rituais do culto - que devem exprimir a conversão e não substituí-la - como sobretudo pela prática da justiça. O culto sim, mas "oferecido com mãos puras, evitando o mal e praticando o bem" -disse o Papa Francisco.

Punição para conduzir ao perdão
Vemos assim que Deus sempre quer perdoar o seu povo -disse o Santo Padre- afirmando que Deus não destrói tudo, Ele deixa sempre "aberta a porta à esperança".
"Deus nunca nos renega. Nós somos o seu povo. O mais malvado dos homens, e a mais malvada das mulheres, o mais malvado dos povos, são seus filhos. E isso Deus nunca renega. Diz sempre, vem. Este é o amor de Deus: ter um pai assim nos dá esperança, nos dá confiança. Isto é aquilo que Deus faz, vem ao nosso encontro para que nos deixemos amar por Ele. No coração do nosso Deus".

Bênção aos de língua portuguesa
No final da Audiência, o Papa Francisco deu a todos os presentes a sua bênção.
Antes ele dirigiu-se aos "Amados peregrinos de língua portuguesa".
O Santo Padre disse-lhes: cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis da paróquia de Nossa Senhora do Lago, de Brasília.
Sobre os vossos passos, invoco a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua amizade e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus! " (JSG)


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quarta-feira, 2 de março de 2016

A DIVINA MISERICÓRDIA: PARA A SALVAÇÃO DAS ALMAS!



ORAÇÃO
DERRADEIRAS GRAÇAS
Você sabe qual é a hora da misericórdia?
As revelações de Jesus a Santa Faustina - e como você pode transformar seu coração vivendo a Hora da Misericórdia
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A devoção à Divina Misericórdia foi pedida por Jesus à Irmã Faustina Kowalska, na Polônia.
As formas dessa devoção, de extrema eficácia à salvação das almas, são:
A Imagem,

A Festa (1º domingo depois da Páscoa),
A Novena,
O Terço, e
A Hora da Misericórdia Divina (às três horas da tarde).

A Hora da Misericórdia
Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta: “Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que, somente por causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra.”
Jesus disse à Irmã Faustina:
“Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro.”
“Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”
“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua omnipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça. Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.”
O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
Em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:
“Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:

o Terço da Misericórdia.

Disse Jesus a Irmã Faustina:
“Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.’

“….Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.

O Terço da Misericórdia
Como rezar:
Para ser rezado nas contas do terço.

“No começo: Pai Nosso…, Ave Maria…, e o Creio…

A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:

Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

E no final do terço rezamos três vezes:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

ORAÇÕES PARA AS TRÊS HORAS DA TARDE
1.”Sangue Água / que brotastes do Coração de Jesus / como fonte de Misericórdia para nos, / eu confio em Vós! ” (Diário nº 187)
2. “Ao expirardes, ó Jesus, / a Fonte da Vida brotou para acalmas / e abriu se o oceano da Misericórdia / para todo o mundo. Ó Fonte da Vida, / Misericórdia insondável de Deus,/ abraçai o mundo inteiro / e derramai-Vos sobre nós !” (Diário nº 1319)
3.”Ó Jesus crucificado, / suplico-Vos, / concedei-me a graça/ de sempre em toda a parte e em tudo / cumprir fielmente a santíssima Vontade de Vosso Pai. E quando essa, Vontade Divina / me parecer penosa e difícil de realizar, / então suplico-Vós, Jesus, / que das Vossas Chagas desça sobre mim / força e vigor, / e que a minha boca repita: /” Seja feita a Vossa Vontade? Senhor!” ( Diário nº 1265)
4. “Ó Salvador do mundo, / Amante da redenção humana,/ que em tão terríveis; suplícios de dor / não pensais em Vós mesmo, / lembrando-Vos apenas da salvação das almas, / ó Jesus, cheio de compaixão, / concedei-me a graça / de me esquecer de mim mesmo(a) / a fim de viver Inteiramente para as almas, / ajudando-Vos na Obra da Salvação / segundo a Santíssima Vontade, de Vosso pai…” ( Diário nº 1265 )
5. “Ó Jesus, / Verdade eterna, / nossa Vida, / invoco e suplico a Vossa misericórdia / para os pobres pecadores:’Ó dulcíssimo Coração do meu senhor, / cheio de Compaixão e insondável Misericórdia, / imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssima, / fonte de Misericórdia, / do qual brotaram raios de graças incompreensíveis / para todo o gênero humano,/ suplico-vos luz/ para os pobres pecadores. Ó Jesus, / lembrai-Vos da vossa amarga paixão / e não permitais que se percam almas / remidas com o Vosso preciosíssimo e sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, / quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, / rejubilo com a sua imensidade, / pois uma só gota teria sido suficiente / para todos os pecadores… Oh, / como se consome de alegria o meu coração, / quando contemplo essa Vossa inconcebível Bondade, / Ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés / todos os pecadores, / para que louvem a Vossa Misericórdia / pelos séculos sem fim!” ( Diário nº 72 )
Nosso Senhor Jesus enumera três condições para que a oração feita nessa hora, seja atendida:
1) A prece deve ser dirigida a Jesus-Salvador.
2) A prece deve ser feita às três horas da tarde.
3) A prece deve recorrer ao valor e aos méritos infinito da Paixão do Senhor Jesus.
” Nessa hora – prometeu Jesus à santa irmã Faustina – podes requerer tudo o que desejes por ti e pelos outros. Nessa hora realizou-se a Graça para todo o mundo: a misericórdia venceu a Justiça” . (D 1.572)
Minha filha, procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres. E se não puderes fazer a Via Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o Meu coração que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderas sequer ir a capela, recolhe-te em oração onde estiveres ainda que seja por um breve momento.” (Diário nº 1512)

Fonte:Aleteia(via Derradeiras Graças)