NA SEMANA DE SÃO JOÃO PAULO SEGUNDO, VAMOS APRENDER A SUA SABEDORIA E PEDIR A SUA INTERCESSÃO! |
12 lições de São João Paulo II |
1 – A verdade é que estamos perante uma objetiva “conjura contra a vida” que vê também implicadas Instituições Internacionais, empenhadas a encorajar e programar verdadeiras e próprias campanhas para difundir a contracepção, a esterilização e o aborto. (Evangelho da Vida, 18) 2 – O homem de hoje parece estar sempre ameaçado por aquilo mesmo Ler mais…
1 – A verdade é que estamos perante uma objetiva “conjura contra a vida” que vê também implicadas Instituições Internacionais, empenhadas a encorajar e programar verdadeiras e próprias campanhas para difundir a contracepção, a esterilização e o aborto. (Evangelho da Vida, 18)
2 – O homem de hoje parece estar sempre ameaçado por aquilo mesmo que produz com o trabalho de suas mãos e da sua inteligência, e das tendências da sua vontade. (RH)
3 – Os mecanismos materialistas produzem, em nível internacional, ricos cada vez mais ricos à custa de pobres cada vez mais pobres.
4 – Um jovem cristão deixa de ser jovem, e há muito não é cristão, quando se deixa enganar pelo princípio fácil e cômodo, de que “o fim justifica os meios”.
5 – O homem não pode viver sem o amor. Ele permanece para si mesmo um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se não o torna algo seu próprio. (RH, 10)
6 – No mistério da Redenção o homem é novamente “reproduzido” e, de algum modo, é novamente criado. (RH,10)
7 – A Igreja existe para levar os seus filhos a serem santos.
8 – A santidade é a força mais poderosa para levar Cristo ao coração dos homens.
9 – Sem Jesus Cristo o homem permanece para si mesmo um desconhecido, um enigma indecifrável, um mistério insondável.
10 – O sentido essencial desta “realeza” e deste “domínio” do homem sobre o mundo visível, que lhe foi confiado pelo próprio Criador, consiste na prioridade da ética sobre a técnica, no primado da pessoa sobre as coisas e na superioridade do espírito sobre a matéria. (RH, 16)
11 – A fé e a razão constituem como que duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. (Fides et Ratio, 1)
12 – O século XX ficará considerado uma época de ataques maciços contra a vida, uma série infindável de guerras e um massacre permanente de vidas humanas inocentes. Os falsos profetas e os falsos mestres conheceram o maior sucesso possível. (EV,17)
Fonte: Aleteia
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Quantos desertos tenho de andar até chegar ao mar! Quantas nuvens terei de ultrapassar até chegar ao Sol.Voarei, voarei, e em tuas asas descansarei, como ave sedenta,Te digo: ESTOU AQUI!
OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!
sábado, 24 de outubro de 2015
O QUE NOS AMEAÇA HOJE!?
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
QUANTAS VEZES SOMOS INCONVENIENTES COM AS NOSSAS CONVERSAS FORA DE CONTEXTO?
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7 coisas que você nunca deve dizer a uma freira |
Devo esclarecer, antes de mais, que a maioria das pessoas com quem eu me encontro são amáveis e ficam felizes de conversar com uma religiosa. Ateus. Muçulmanos. Ciclistas. Ex-católicos. Punks. Pessoas de todos os tipos e pontos de vista amam as freiras. E isto faz sentido. As crianças sabem que podem voltar para casa e Ler mais…
Devo esclarecer, antes de mais, que a maioria das pessoas com quem eu me encontro são amáveis e ficam felizes de conversar com uma religiosa. Ateus. Muçulmanos. Ciclistas. Ex-católicos. Punks. Pessoas de todos os tipos e pontos de vista amam as freiras.
E isto faz sentido. As crianças sabem que podem voltar para casa e contar para a sua mãe a coisa mais decepcionante, chocante ou escandalosa, e ela ainda vai amá-las. Acho que é por isso que a maioria das pessoas se sente confortável perto das freiras. Nós somos como as mães. Nós amamos primeiro e perguntamos depois.
Dito isto, devo observar, também, que muita gente nos diz algumas coisas irritantes. Estas são algumas delas: nós as ouvimos vezes e mais vezes e gostaríamos de nunca mais ouvi-las!
1. “Você é tão sortuda! Tudo o que você tem a fazer é rezar o dia inteiro!”
Na verdade, não. A maioria de nós trabalha, assim como você. Nós só rezamos várias “horas extras” por dia, em acréscimo aos nossos trabalhos.
2. “Você pode fazer ____________ para mim? Você tem muito tempo livre, né!”
Ver resposta anterior.
3. “Uau, você é tão bonita!”
Por que as pessoas ficam tão atordoadas com o fato de mulheres jovens e atraentes se casarem com o Criador do Universo? Por favor, gente! O. Criador. Do. Universo! Isso é lá uma proposta que alguma mulher em sã consciência recuse?
4. “Mas você é TÃÃÃÃO jovem!”
Você quer dizer ingênua e completamente inconsciente de estar renunciando ao sexo pelo resto da vida? Se for isto, veja resposta anterior. Nós dedicamos a nossa vida ao Criador do sexo – e de tudo o que existe. E isso gera uma alegria e realização que, acredite, é indescritível!
5. “Você foi criada longe da realidade do mundo, não é?”
Não há nada de errado em vir de uma família católica saudável e sensata. Apenas é errado supor que todas as religiosas tenham tido esta graça. E é paternalista supor que jovens e talentosas mulheres tomaram a decisão de “virar freiras” simplesmente por determinismo do ambiente em que foram criadas.
6. “Sério que você nunca ouviu falar de _________________ (insira aqui alguma pessoa ou coisa católica ou esotérica)?! Tem certeza de que você é freira?!”
Não sei dizer quantas vezes já ouvi isso de pessoas que, além do mais, ficam “escandalizadas” com a nossa “falta de conhecimento”, como se devêssemos ser enciclopédias ambulantes de tudo o que possa ter a mínima relação com o catolicismo (ou relação alguma com o verdadeiro catolicismo). Maria de (insira aqui alguma aparição ou devoção incomum). Padre Fulano de Tal. Frase em latim para tal e qual coisa. Ordem religiosa de outras freiras (“Cada uma de vocês conhece todas as outras, né?”).
7. “Que desperdício…”
Até posso entender este comentário vindo de ateus, mas nunca de uma pessoa que diz acreditar em Deus. Muçulmano, hindu, judeu, cristão, tanto faz: se você acredita em Deus, o que importa mais na vida do que Ele?!? E se Ele convida você a viver totalmente para Ele, como é que você, que acredita n’Ele, pode recusar?
Estou errada? Gostaria muito de conhecer a opinião dos leitores!
Fonte: Aleteia
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QUEREIS UM PRESENTE DE CASAMENTO PARA MELHOR O VIVER?
CONHECER MELHOR O PLANO DE DEUS PARA O CASAL PODE SER UM GRANDE PRESENTE DE CASAMENTO!
22 DE OUTUBRO DE 201510 grandes citações da Teologia do Corpo, de São João Paulo II |
A Teologia do Corpo, de São João Paulo II.
Aprender mais sobre o plano de Deus para o meu marido e para mim, assim como sobre o chamado de Deus à comunhão com Ele, foi algo que transformou a nossa relação antes de nos casarmos.
A Teologia do Corpo é uma coletânea de 129 discursos que São João Paulo II fez nas suas audiências das quartas-feiras durante o período de 1979 a 1984. É um tesouro de profundidade teológica sobre o significado de ser homem e mulher em relação um com o outro e em relação com Deus.
Desse tesouro, destaco 10 citações maravilhosas:
1. Os homens e as mulheres são criados à imagem de Deus
“O ser humano, a quem Deus criou ‘homem e mulher’, carrega a imagem divina impressa no seu corpo “desde o princípio”; homem e mulher constituem duas formas diferentes do humano ‘ser corpo’ na unidade daquela imagem” (2 de janeiro de 1980).
2. O homem e a mulher são feitos um para o outro
“Sozinho, o homem não realiza totalmente esta essência [de ser pessoa]. Ele só a realiza existindo ‘com alguém’ – e ainda mais profunda e completamente: existindo ‘para alguém’… Comunhão das pessoas significa existir num recíproco ‘para’, numa relação de recíproco dom” (9 de janeiro de 1980).
3. O nosso corpo nos permite tornar-nos um dom para os outros no amor
“O corpo humano (…) encerra ‘desde o princípio’ (…) a capacidade de exprimir o amor: aquele amor em que o homem-pessoa se torna dom e, mediante esse dom, realiza o próprio sentido do seu ser e existir” (16 de janeiro de 1980).
4. O corpo revela o mistério do amor de Deus pelos seres humanos
“O corpo, e só ele, é capaz de tornar visível o que é invisível: o espiritual e o divino. Ele foi criado para transferir para a realidade visível do mundo o mistério escondido desde a eternidade em Deus [o amor de Deus pelo homem] e, assim, ser seu sinal” (20 de fevereiro de 1980).
5. O casamento é a mais antiga revelação do plano de Deus
“O casamento [é] a mais antiga revelação (e ‘manifestação’) do plano [de Deus] no mundo criado, com a revelação e ‘manifestação’ definitiva, a revelação de que ‘Cristo amou a Igreja e se entregou por ela’ (Ef 5, 25), conferindo ao seu amor redentor um caráter e um sentido esponsal” (8 de setembro de 1982).
6. O casamento é a união numa só carne
“O casamento [é] o sacramento em que o homem e a mulher, chamados a se tornar ‘uma só carne’, participam do amor criador de Deus mesmo. E participam tanto pelo fato de, criados à imagem de Deus, terem sido chamados em virtude desta imagem a uma união particular (‘comunhão de pessoas’), quanto porque esta mesma união foi desde o princípio abençoada com a bênção da fecundidade” (15 de dezembro de 1982).
7. Os maridos são chamados a amar suas esposas como Cristo ama, e as mulheres a submeterem-se porque amam a Cristo
“O marido é especialmente aquele que ama e a esposa é aquela que é amada. Pode-se até arriscar a ideia de que a ‘submissão’ da esposa ao marido, entendida no contexto de toda a passagem da carta aos efésios (Ef 5, 22-23), signifique acima de tudo ‘experimentar o amor’. Tanto mais que esta ‘submissão’ se refere à imagem da submissão da Igreja a Cristo, que, certamente, consiste em experimentar o seu amor” (1º de setembro de 1982).
8. A vocação ao matrimônio exige a compreensão da Teologia do Corpo
“Aqueles que procuram o cumprimento da sua vocação humana e cristã no casamento, em primeiro lugar, são chamados a fazer dessa ‘teologia do corpo’, cujo ‘princípio’ está nos primeiros capítulos do livro do Gênesis, o conteúdo da sua vida e do seu comportamento. O indispensável, no caminho desta vocação, é a consciência profunda do significado do corpo, na sua masculinidade e feminilidade! Como é necessária uma consciência precisa do significado esponsal do corpo, do seu significado gerador!” (2 de abril de 1980).
9. A sexualidade humana é um dom de si no casamento e é procriativa
“Porque ao mesmo tempo ‘o ato conjugal une profundamente os esposos (…) e os torna capazes de gerar novas vidas’, e ambas as coisas acontecem ‘por causa da sua estrutura íntima’, segue-se que a pessoa humana (com a necessidade própria da razão, a necessidade lógica) ‘deve’ ler contemporaneamente os ‘dois significados do ato conjugal’ e a ‘conexão inseparável entre os dois significados do ato conjugal’. Trata-se de ler na verdade a ‘linguagem do corpo’” (11 de julho de 1984).
10. Cristo é o modelo para o matrimônio cristão
“Cristo manifesta o amor com que a amou [a Igreja] dando-se por ela. Aquele amor é a imagem e, acima de tudo, o modelo do amor que o marido deve manifestar à esposa no matrimônio, quando ambos estão submetidos um ao outro ‘no temor de Cristo’”
(25 de agosto de 1982).
Fonte: Aleteia
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
AFINAL O RELATO DA CRIANÇA QUE PARTIU A HÓSTIA É VERDADEIRO OU FALSO?
O caso do menino que repartiu a Hóstia consagrada com seu pai divorciado era mentira?
Muitos questionamentos surgiram nas redes sociais sobre a veracidade do relato...
Repercutiu entre os católicos com grande polêmica um relato compartilhado neste sínodo a respeito de um menino que, no dia da sua primeira comunhão, teria partido a hóstia em duas partes e dado uma delas ao seu pai, divorciado e novamente casado. Vários padres sinodais se declararam comovidos com o relato, por evocar o sofrimento vivido pelos católicos nessa situação. Entre eles, o patriarca latino de Jerusalém, dom Fouad Twal: “O gesto nos tocou e nos fez pensar que esse drama afeta todos nós. Não somos indiferentes a estas situações”. O bispo italiano dom Enrico Solmi, de Parma, declarou que o relato “certamente balançou a assembleia. O menino nos mostrou uma vida real”.
No entanto, junto com os muitos protestos acusando o sínodo de “propensão a trair a doutrina da Igreja” e das críticas diante das deficiências na formação catequética do menino, surgiram também questionamentos nas redes sociais sobre a veracidade do relato.
A história do menino que resolveu dividir a comunhão com seu pai divorciado e recasado tinha sido atribuída inicialmente ao pe. Roberto Rosa, pároco em Trieste, na Itália, mas depois foi assumida por dom Alonso Gerardo Garza, da diocese mexicana de Piedras Negras, durante uma entrevista para o canal TV2000.
O fato é que o relato foi mesmo apresentado aos padres sinodais no Vaticano e reacendeu as atenções, dentro e fora do sínodo, sobre as possibilidades pastorais relacionadas com os católicos que se divorciaram e depois se uniram civilmente a novos cônjuges.
Para o patriarca Twal, este “é um campo muito delicado”, no qual não se deve generalizar. O acompanhamento deve ser feito de forma personalizada. “No meu grupo de trabalho, essa questão nunca foi levantada em termos de quantos são a favor e quantos são contra a comunhão para os divorciados que voltaram a se casar. Nós temos que ver os motivos que levaram a família a esta separação, deliberada ou sofrida, caso por caso”, declarou, observando que este não é o tema central do sínodo: “Além destas situações, o nosso círculo também falou de milhões de outras famílias que têm outros sofrimentos: os refugiados, as vítimas de guerra, as vítimas da violência”.
O arcebispo de Brisbane, na Austrália, dom Mark Benedict Coleridge, concorda: “Nem todos os casos são iguais. Não podemos ter visões ‘maniqueístas’, ou pretas ou brancas, porque a realidade da experiência humana tem muito mais nuances. Dizer que todo segundo casamento é necessariamente um adultério é uma generalização muito grande. Um casamento estável, com filhos, não é a mesma coisa que um casal que se encontra num hotelzinho no fim de semana e esconde esse relacionamento. É vital discernir pastoralmente, avaliar cada caso, não apenas repetir qual é a doutrina da Igreja. Há muitas pessoas em situação irregular, mas cada história é diferente. Eles se sentem deixados de lado pela Igreja e isso os leva a se isolarem”.
Não se espera uma mudança na doutrina católica sobre a indissolubilidade do matrimônio, mas sim o seu reforço mediante uma formação mais profunda na catequese. Quanto à realidade das famílias em segunda união, também se esperam respostas pastorais que, fiéis ao Evangelho de Cristo no tocante à doutrina, também sejam fiéis ao mesmo Evangelho no tocante à misericórdia.
Fonte: Aleteia
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
O QUE AOS HUMANOS PARECE DE LOUVAR/ A DEUS PODE SER TRAIÇÃO!
O QUE QUEREM FAZER DO CORPO MÍSTICO DE CRISTO?
São Paulo Apóstolo e o filho de pais divorciados que partiu a hóstia: como aproximar-nos da Eucaristia? |
A EMOÇÃO E A SIMPATIA, EMBORA SENTIMENTOS NOBRES E JUSTOS, NÃO DEVEM OBSCURECER A VERDADE QUE TEM DE PERMANECER FIRME
A questão é delicada e o fato de haver no meio uma criança, imagem da inocência, a torna mais delicada ainda. Falo de um episódio narrado no sínodo da família e que gerou comoção (favorável e contrária) em milhões de pessoas nesta semana: o caso do filho de pais separados que, ao receber a Eucaristia pela primeira vez, partiu a hóstia em dois pedaços e ofereceu um deles ao pai.
Não é difícil ceder ao sentimento diante da criança e da sua intenção piedosa, mas, indo-se além da compaixão sincera, surgem algumas perguntas legítimas.
Nós tivemos a alegria de preparar muitas crianças para o sacramento da Comunhão – e várias delas não tinham famílias regulares. Uma das primeiras questões que surgem diante de tal fato é simples: quem preparou (e como) esta criança para o Sacramento? Porque o abuso real não é tanto o fato de a criança ter oferecido a hóstia ao pai divorciado, o que talvez ela pudesse compreender só até certo ponto, mas sim o fato de ter-se permitido dar a comunhão, como se fosse um ministro extraordinário da Eucaristia, a duas pessoas que não estavam devidamente preparadas, com a confissão, para recebê-la.
O problema de comunhão aos divorciados recasados não pode ser encarado com base em sentimentalismos. A Igreja não permite o divórcio, podendo atestar, quando for o caso, a nulidade do sacramento do matrimônio – o que é outra coisa completamente diferente.
O caso dessa criança levanta ainda outras questões cruciais, como a liberalidade com que os fiéis tratam hoje a Eucaristia e a própria preparação que é dada às crianças para o sacramento da comunhão.
João Paulo II, na Ecclesia de Eucharistia, deixou claro: “A este dever (de confessar-se) apela o Apóstolo com a advertência: ‘Cada um examine a si mesmo e depois coma deste pão e beba deste cálice’ (1 Cor 11,28)”. São João Crisóstomo, com a força da sua eloquência, exortava os fiéis: “Eu também alço a minha voz, suplico, imploro e exconjuro que ninguém se aproxime desta mesa sagrada com uma consciência manchada e corrupta. Tal ato jamais poderá ser chamado de comunhão, ainda que toquemos o corpo do Senhor mil vezes, mas sim condenação, tormento e aumento de punição”. Da mesma forma, o Catecismo da Igreja Católica afirma em seu número 1385: “Quem é consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da Comunhão”.
Por tudo isso, a emoção e a simpatia pela criança, sentimentos compartilhados por mim do fundo da alma, não devem obscurecer a verdade, que tem de permanecer firme: para se receber a Eucaristia com dignidade, “deve-se primeiro confessar os pecados quando se é consciente de estar em pecado mortal” (Ecclesia de Eucharistia, 36).
Nenhuma criança pode ser ensinada a distribuir a seu bel-prazer a Eucaristia. A pena não recai sobre o pobre menino, que, naturalmente, segue os seus justos sentimentos; ela cai sobre aqueles que o prepararam para os sacramentos e sobre aqueles que, presentes diante do gesto, não intervieram pronta e decididamente.
Irmã Maria Gloria Riva – La Nuova Bussola Quotidiana
Fonte: Aleteia
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MIGRANTES! REFUGIADOS OU TÃO SÓ PESSOAS FUGINDO DA GUERRA!?
Sírios que chegam à Europa: eles são refugiados, emigrantes ou conquistadores? |
Nas redes sociais, ao longo das últimas semanas, várias perguntas em relação à crise dos refugiados sírios refletiam um medo enorme dos europeus de receber essas pessoas de cultura e religião alheias. Muita gente na Europa se perguntou: por que os refugiados sírios optam pela solução mais arriscada? Por que não optam por recorrer a Ler mais…
Nas redes sociais, ao longo das últimas semanas, várias perguntas em relação à crise dos refugiados sírios refletiam um medo enorme dos europeus de receber essas pessoas de cultura e religião alheias.
Muita gente na Europa se perguntou: por que os refugiados sírios optam pela solução mais arriscada? Por que não optam por recorrer a países com a sua mesma cultura, religião e idioma? Haverá alguma razão oculta?
Antes de dar possíveis respostas, é importante explicar um pouco sobre esses refugiados, sua cultura e a situação verdadeira na região afetada pelos conflitos.
A Síria se declara como um Estado laico, no qual as minorias religiosas são respeitadas e seus membros protegidos como qualquer outro cidadão do país. Na Síria e em todo o Levante (Jordânia, Líbano, Palestina e Iraque), antes destas guerras que estão despedaçando o Oriente Médio, ninguém punha em dúvida a existência dos cristãos. Todos sabem e aceitam que eles são autóctones e que essas terras foram inteiramente cristãs durante séculos, antes da chegada do islã. Os muçulmanos moderados, que formam a maioria nesses países, sabem que essa existência faz parte do tecido social e enriquece qualquer país. As minorias religiosas dessas terras sempre conviveram com os muçulmanos, oferecendo muito à vida social, política e profissional.
A Síria é um país grandioso, que, antes da guerra, tinha uma variedade de etnias e culturas em convivência pacífica e harmônica: siríacos, curdos, armênios, turcos, circasianos, chechenos, árabes.
Esta variedade de culturas também era acompanhada de uma diversidade de religiões. A maioria dos sírios são muçulmanos sunitas, mas há minorias de muçulmanos xiitas, alauítas, ismaelitas e drusos. Os cristãos sírios formavam 10% da população e pertenciam a todas as confissões cristãs: as igrejas católicas (romana latina, armênia, copta, siro-católica, caldeia, maronita e a greco-melquita), as igrejas ortodoxas (ortodoxa grega, apostólica armênia, copta ortodoxa e a siro-ortodoxa), além das diferentes igrejas protestantes.
O povo sírio, aproximadamente 25 milhões de pessoas antes da guerra, era herdeiro de misturas culturais que juntavam a grega, a siríaca, a árabe e outras que, historicamente, influenciaram o seu pensamento e modo de viver.
Cidades sírias como Damasco e Aleppo sempre foram centros culturais importantes e destacados pela arquitetura, universidades, bibliotecas, gastronomia e arte. Os sírios contavam com músicos, pintores, escultores, escritores, atores, diretores de cinema, jornalistas, médicos, mercadores, homens de negócios e políticos.
Dentro de todos esses grupos, como em qualquer sociedade do mundo, há ricos e pobres, intelectuais e incultos, crentes e não crentes, moderados e extremistas e até fundamentalistas.
Com base na situação de cada grupo é que podemos entender o seu objetivo ao sair do país e procurar auxílio em outro. Aqueles que vêm de áreas mais ou menos seguras e têm trabalho e algo de dinheiro podem ser considerados emigrantes em busca de vida melhor em outro país. Já os que procuram segurança, trabalho e satisfação das suas necessidades humanas básicas são, sem dúvida, refugiados.
A grande maioria dos refugiados sírios são pessoas moderadas que podem ser de qualquer religião. Eles estão fugindo da guerra e buscando um lugar seguro, para si e para seus filhos; um lugar onde possam encontrar espaços de liberdade.
Isso nos leva à resposta para a primeira pergunta: estes objetivos, provocados por uma guerra em que a maioria dos países europeus participa de uma forma ou de outra, levam os refugiados sírios a optar pela solução mais arriscada, a de tentar chegar à Europa. Eles têm a certeza de encontrar por lá as condições que não encontram facilmente nos países árabes vizinhos: os vizinhos sofrem dificuldades econômicas, começando pelo desemprego (é o caso de Jordânia, Egito e Líbano); falta de segurança (é o caso da Palestina/Israel, Iraque e Líbia); falta de liberdades (é o caso na maioria dos países do Golfo); custo de vida que não têm como bancar com suas famílias (também é o caso em todos esses países, em especial os do Golfo); e legislações estritas relacionadas com os refugiados, tanto nas fronteiras quanto dentro do país (como é o caso da Turquia).
Levando tudo isso em conta, encontramos a resposta para a segunda pergunta: embora esses países vizinhos sejam da mesma cultura e língua árabes (com exceção da Turquia), os refugiados sírios não podem viver neles por causa da falta de liberdades, do alto custo de vida, das legislações muito estritas e às vezes injustas para com os trabalhadores estrangeiros. Se acrescentarmos a falta de direitos humanos básicos, começando pela situação da mulher, entendemos por que os refugiados preferem ir para a Europa.
A terceira pergunta, que insinua que os refugiados “muçulmanos” têm um plano oculto de conquistar a Europa “cristã”, é costumeiramente repetida pela mídia e por certos políticos europeus.
Esta pergunta pode ser respondida com um pouco de bom senso, levando em conta a variedade social que antes explicamos sobre o que era a Síria. Também é útil recordar que as políticas dos governos europeus estão permitindo a entrada do islamismo radical e do seu pensamento na Europa quando recebem dinheiro de países como a Arábia Saudita, que representa abertamente um movimento islamista radical, o wahabismo, que muitos muçulmanos moderados rejeitam no mundo árabe. O Ocidente diz não aos imigrantes sírios, que, em sua maioria, são pessoas normais e moderadas, mas diz sim ao dinheiro da Arábia Saudita, que difunde o islã radical. Se de fato nos preocupamos tanto com a “conquista islamista do Ocidente”, o que temos de fazer é protestar, como bons cidadãos, contra qualquer lei ou comportamento político que abre espaço para qualquer grupo, pensamento ou ensinamento radical e contra qualquer pessoa que tenta ofender as liberdades em nome de qualquer religião.
Mais importante ainda: a resposta para esta pergunta tem que sair da nossa fé cristã e da nossa liberdade como crentes. Estamos falando de acolher pessoas humanas, livre, gratuita e generosamente, com fé, amor e humildade, não com medo, lembrando-nos de que a Sagrada Família também fugiu para o Egito e lá se refugiou para salvar o Menino Jesus.
O nível de ignorância de Ocidente em geral sobre o Oriente Médio e sobre o povo árabe é grande, tanto pela falta de curiosidade quanto pela falta de convivência com árabes da região. Essa ignorância aumenta graças à mídia, que não é fiel à verdade sobre o que acontece nessa região do mundo, e graças às redes sociais, que nos acostumaram a espalhar informação sem verificá-la antes, no anseio de receber o máximo possível de “curtidas” e “retuítes”.
A pergunta que eu considero mais importante e que não é feita no Ocidente é outra: será que os refugiados sírios, independentemente da sua religião, não têm o direito de viver sob um teto, em condições humanas e decentes, numa sociedade que garanta os seus direitos?
A atitude negativa e superior de muitos cidadãos europeus para com os refugiados sírios não reflete a compreensão e a solidariedade de quem aspira ao bem do homem, de quem lutou muito durante a história para aplicar os direitos humanos em sua sociedade e continua lutando pelos direitos dos animais e do medo ambiente.
Como é que os europeus podem se esquecer de que muitos dentre eles também foram (ou são) refugiados em busca de auxílio em outros países, fugindo de fomes, de guerras ou, agora mesmo, de uma longa crise econômica?
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Fonte: Aleteia
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
VEDE QUE ESTRUTURA IDEOLÓGICA CRESCE AO NOSSO LADO!
Novo Komintern (antiga Internacional Comunista)
age sob as ordens de Moscou
Manifestação pró-Putin em Paris, associado ao bolivarianismo, entretanto toma ares de 'extrema direita' para dissimular melhor. |
“A Rússia está instalando na Europa uma estrutura ideológica que se assemelha à Internacional Comunista, também conhecida como Terceira Internacional ou Komintern, criada e dirigida outrora pela União Soviética”, denunciou novo relatório do serviço de contra-inteligência daRepública Checa.
O velho Komintern, criado por Lenine para espalhar a revolução bolchevista no mundo, agiu escancaradamente desde 1919 até 1943.
Em 1943, os EUA e seus aliados exigiram o fechamento dessa Internacional Comunista como condição para o envio de auxílios maciços à URSS, em guerra com a Alemanha e sendo dobrada militarmente por esta.
O ditador Stalin, incapaz de resistir a Hitler, aceitou o condicionamento aliado. Ele também precisava ganhar a condescendência dos aliados, pois tinha iniciado a II Guerra Mundial como aliado do nacional-socialismo alemão.
Porém, o Komintern continuou funcionando dissimuladamente e foi o responsável pela espantosa expansão do império soviético no Terceiro Mundo nas décadas do pós-guerra.
O presidente Putin foi formado na escola da KGB, a polícia que integrava o enorme esquema da Internacional Comunista.
As “bases ideológicas” do novo Komintern, segundo o Serviço de Informação e Segurança Checa, não são bem as mesmas do socialismo leninista, mas sim a ideologia neo-eurasiana entalhada por Aleksandr Dugin ao gosto do atual presidente russo, formado na KGB e no velhoKomintern na era em que este funcionava sorrateiramente.
Manifestação pró-Putin em Roma. O novo Komintern apela ao velho anti-americanismo |
Assim como a Terceira Internacional, ou Komintern, diz o relatório, a remoçada estrutura russa tem três objetivos estreitamente relacionados, ditados pelos serviços especiais russos.
Uma parte importante da estrutura é confiada aos “agentes de influência” que a Rússia teledirige, financia e instrui, e que sem se dizerem instrumentos de Moscou, trabalham no interior dos países europeus, como a República Checa.
Tais ONGs, partidos ou personalidades “agentes de influência” trabalham há vários anos. Alguns são os continuadores das intrincadas redes soviéticas de infiltração, as quais ficaram “dormitando” durante os anos do fim da União Soviética.
O primeiro objetivo da nova Internacional e de seus agentes de influência é apoiar a política exterior russa disseminando os pontos de vista de Moscou sobre as questões de atualidade.
Ativistas prò-Putin diante da embaixada russa em Budapeste. A Hungria foi uma das grandes vítimas da URSS que ressurge ardilosamente. |
Esse objetivo deve ser procurado por meio de instituições locais integradas por nacionais do país-alvo que promovem ostensivamente os pontos de vista de Moscou através da mídia, e especialmente e da Internet.
O terceiro também repete o esquema do Komintern e visa recrutar agentes e espiões “insuspeitos”, sem militância pró-russa escancarada, que fornecerão a Moscou os tipos de informaçõesque poderão ser utilizadas contra os governos nacionais, contra a OTAN e as instituições europeias.
Esse objetivo inclui minar as atividades econômicas de empresas ou órgãos chaves do “adversário”. E implica reunir e transmitir a Moscou dados econômicos ou políticos utilizáveis pelo Komintern de Putin.
Segundo o relatório, Moscou está especialmente interessado em trabalhar as comunidades russófonas nos países ocidentais que poderão servir de pretexto para intervenções militares, como a que está em andamento na Ucrânia. Também Putin pede um trabalho especial para sabotar o apoio do mundo livre a Kiev, noticiou a agência Euromaidan.
Fonte: Flagelo russo
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