OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 22 de abril de 2017

PINTURAS DE SUMA BELEZA ENGAJADAS NA NATUREZA QUE NENHUM HUMANO CONSEGUE PLASMAR!

10 destinos para assistir a uma aurora boreal!










© Fornecido por GLOBAL NOTÍCIAS, Publicações, S.A.

Conheça 10 países onde ver uma aurora boreal, na fotogaleria.
Fonte: VM-Por Mafalda Magrini – Fotografias Direitos Reservados

SERÁ O FIM DE UM CICLO OU APENAS ABERRAÇÕES DE PROFETAS FUTURISTAS DE PROVISÕES CLIMÁTICAS CATASTRÓFICAS!

Pelo fim do eco-alarmismo

22 ABRIL, 2017 POR 

Richard_S_Lindzen
Físico do MIT clama pelo fim do “doutrinamento com doidices” do alarmismo climático!

O físico da atmosfera Richard S. Lindzen, professor emérito da cátedra Alfred P. Sloan de Meteorologia no famoso Massachusetts Institute of Technology (MIT), voltou a refutar com abundante documentação os mitos catastrofistas contidos no pânico do “aquecimento global”, informou o jornal The Telegram, de Worcester, Massachusetts.
Na sua palestra, intitulada “Aquecimento Global ou Alarmismo Climático?”, ele desfez as demagógicas manchetes midiáticas que anunciam que “o mundo está chegando a seu fim”.
Isso absolutamente não está acontecendo, disse o Prof. Lindzen.
Um “aumento completamente insignificante” da temperatura global num décimo de grau centígrado constatado em 2016 serviu para o banzé midiático aterrorizar o mundo com a afirmação de que foi “o ano mais quente desde que se tem registro”.
Ele mostrou gráficos de oscilações da temperatura global acontecidas ao longo dos séculos e sublinhou que ditas oscilações são perfeitamente normais.
“A relação entre um modesto aquecimento e uma catástrofe que paira sobre nós é algo gritantemente falso”, disse Lindzen.
Ele alertou também contra o “doutrinamento das jovens gerações com doidices dessas”.
Os mares subiram de nível nos últimos 10 mil anos, a mudança climática é cí clica e natural, o aumento de CO2 por causa humana desde o início da Revolução Industrial é contestável.
Essas e outras “histerias” existem por causa de uma maliciosa “guerra pela energia” montada por propagandistas das esquerdas, que promovem “qualquer outra fonte de energia desde que não preste”.
Ele citou o — aliás, imoral — princípio de política formulado por H.L. Mencken: “Toda a arte da praxe política é manter a população alarmada e lhe prometer proteção contra uma série intérmina de espantalhos, a maioria deles fantasiosos”.
Chegou a hora de pôr um freio a todo esse alarmismo com a mudança climática, defendeu Lindzen.
O discurso do especialista pode ter parecido provocativo, considerando que falava na presença de rabinos, de um ex-diretor de pesquisas do câncer da Escola de Medicina da Universidade de Boston e de um bom número de estudantes da Universidade Clark, vários deles engajados nas posições opostas.
O rabino Chaim Fishman, por exemplo, perguntou-lhe demagogicamente para onde irão os ursos brancos quando derreterem os últimos blocos de gelo sobre os quais eles aparecem nas fotos.
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O Dr. Lindzen respondeu que o número de ursos polares está crescendo tanto, que o governo canadense, ambientalista ele próprio, autorizou sua caça.
Acresce-se que eles não moram sobre os blocos de gelo, mas ficam sobre eles à espreita de suas vítimas, em geral focas e outros animais marinhos. Também são grandes nadadores predadores, que não se incomodam de andar de um iceberg a outro para devorar esses animais quando estão reunidos ou repousando.
Acresce-se ainda que os icebergs não estão desaparecendo, mas apenas derretem ciclicamente nos verões polares, sendo a objeção carente de conhecimentos básicos.
Fonte:Suma teológica- Blog do Yuri

quarta-feira, 19 de abril de 2017

VENEZUELA UM EXEMPLO EXTREMO DO ABSOLUTISMO= COMUNISMO!

Veja as imagens violentas da contestação a Maduro na Venezuela
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LINK:
http://www.cmjornal.pt/multimedia/fotogalerias/detalhe/imagens-violentas-da-contestacao-a-maduro-na-venezuela?utm_campaign=Notificacao&utm_medium=email&utm_source=PushChrome
( Não são necessárias palavras!)
Fonte: Correiodamanhã


COMO SERIA BOM VOAR ATÉ MAIS ALÉM!

A ARTE DE VOAR
AUTOR: GUSTAVO ADOLFO KRALJ

Se o privilégio de voar pertence às aves e aos Anjos, foi dada aos homens a capacidade de alçar as asas da fé e com elas elevar-se às alturas do mundo do pensamento, da contemplação e da palavra.

O desejo de voar é um desses anelos que, com frequência, arrancam de nós um sorriso, fazendo-nos participar de um encanto semelhante ao das crianças que contemplam extasiadas, nas vitrines, tesouros inalcançáveis de brinquedos ou guloseimas.
   E, convenhamos, quem não gostaria de possuir asas de ave – ou de Anjo! –para poder planar magnificamente, conduzido pela força dos ventos? A quem não agradaria elevar-se a um idílico mundo de nuvens, alvas como a neve, e explorá-las em singular cavalgata aérea? Quem não ficaria fascinado ao realizar piruetas cerradas que desafiam a força de atração da Terra e ­lançar-se 
vertiginosamente das alturas, para mergulhar como uma flecha nas águas cristalinas de um oceano paradisíaco? Aos olhos de quem sabe observar, vencer a lei da gravidade e torná-la inexistente, ao menos na aparência, é um espetáculo digno do maior entusiasmo e admiração.
 Não pense o leitor, porém, que nos referimos aos legendários condores dos Andes, às míticas águias-de-cabeça-branca da América do Norte ou aos ágeis falcões europeus. Falamos de outras habilíssimas mestras na arte de voar: as gaivotas.
   Poucos são os lugares da terra em que estas aves podem exercitar sua arte com tanto esplendor como no cenário maravilhoso da histórica Veneza, onde cúpulas e palácios, torres e canais figuram como joias encastoadas em águas de esmeralda, acariciadas por gôndolas de fábula…
 
 Nesse ambiente feérico, Veneza e as gaivotas formam um inseparável conjunto, que a todo momento se entrelaça e se complementa. Tanto à luz de amanheceres rutilantes, como em crepúsculos de fogo, na majestade bizantina da Praça de São Marcos ou junto à solidez imponente das torres e cúpulas de San Giorgio Maggiore ou de  Santa Maria della Salute,  as gaivotas ensaiam, incansáveis, suas ousadias aéreas, ornando a placidez serena dos monumentos venezianos com a frescura de suas acrobacias inesperadas e brincalhonas.
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 Mas, se o privilégio de voar pertence às aves e aos Anjos, foi-nos dada a nós a capacidade de alçar as asas da fé e com elas elevar-nos às alturas do mundo do pensamento, da contemplação e da palavra. Assim como o voo das aves corta o azul do céu, cabe ao homem, levado pelos ventos da graça, atingir o firmamento espiritual dos ideais e da virtude, da ação e do heroísmo, para culminar nos cimos da piedade e da vida interior, em altíssima comunicação com Deus.
   Inspirando e conduzindo esses voos de espírito, ora retilíneos e serenos, ora fugazes e inesperados, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana modela e orienta as almas com suavidade de mãe, e as guia, tais como gaivotas, rumo a uma Veneza ideal que se encontra mais além… o próprio Céu!
Fonte: Arautos- (Revista Arautos do Evangelho, Abril/2017, n. 184, p. 50 à 51)

terça-feira, 18 de abril de 2017

SOS AOS PAIS E EDUCADORES DA JUVENTUDE! RITUAL DA BALEIA AZUL - BLUE WHALE (PACTO DE SUICÍDIO)

O RITUAL DA BALEIA AZUL E O SEU 
DESFECHO!


O jogo da baleia azul teve origem na Russia, na rede social facebook e agora está a espalhar- se por todo o mundo.

Quem aceitar jogar o jogo da baleia azul vai ter que  comprimir todas  as tarefas que mandam até ao fim.

É fácil haver dúvidas sobre o jogo e a pergunta pode sempre serfeita:
MAS O QUE HÁ DE PERIGOSO NESTE JOGO? NÃO É SÓ MAIS UM JOGO COMO TANTOS OUTROS QUE VÃO COLOCANDO NAS REDES SOCIAIS?
NÃO, NÃO!

O que torna este jogo tão perigoso é que a última tarefa para conclusão do fim do jogo e em jeito de recompensa é tão só cometer o  próprio suicídio e o mais incrível é que segundo fontes jornalísticas já há mais de 130 mortes de jovens já foram confirmadas num espaço de 6 meses  na Rússia e o jogo está a tornar-se popular um pouco  pelo mundo! 


Uma pequena explicação: 
Desafio  tem ao todo 50 tarefas( esta última é pôr fim à vida) 

  Uma das tarefas, com uma faca, escrever a sigla "F57" na palma da mão e em seguida enviar uma foto para o curador.

  Outra das tarefas é assistir a filmes de terror e psicodélicos às 4:20 da manhã, mas não pode ser qualquer filme, o curador é que indicará, lembrando que ele fará perguntas sobre as cenas, pois ele quer saber se o jogador realmente assistiu.
 Também tem cortar seu braço com uma faca, "3 cortes grandes" mas é preciso ser sobre as veias e não precisa ser muito profundo, envie a foto para o curador, e seguirá para o próximo nível.

  Desenhar uma baleia azul e enviar a foto para o curador.

  Se o jogador está pronto para se tornar uma baleia escreve "SIM" em na perna. Se   não, tem de cortar-se muitas vezes."Castigue-se".

  Tarefa secreta, o curador sempre muda o sexto desafio, baseado no perfil do jogador.

Na rede social, escreve “#i_am_whale,” ou no  status do VKontakte(Rede Social Russa) ou no Facebook. O texto quer dizer "Eu sou uma Baleia".
Entre muitas outras tarefas tem de acordar `às 4:20 da manhã e subir em um telhado, quanto mais alto melhor.
Desenhar uma foto de uma baleia azul na mão com uma navalha e enviar a foto para o curador.   

Assistir filmes de terror...etc,etc,etc,

Acima está um vídeo que retirei do You Tube para melhor perceber porque em caso algum deve entrar neste jogo diabólico. Mesmo que seja por curiosidade! JOVEM! AME A SUA VIDA! 

ESCUTE COM MUITA ATENÇÃO O QUE OS JOVENS DIZEM E TAMBÉM A INFORMAÇÃO QUE VÃO MOSTRANDO!
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Fonte: Kata e Nema, escrava de Maria

segunda-feira, 17 de abril de 2017

A VERDADE DA MENTIRA AONDE NOS LEVARÁ?

 Salvador Aragonés | Abr 16, 2017

SALVADOR ARAGONÉS

Pós-verdade: quando a verdade segue os “likes”

A aparente morte da verdade pode levar à morte dos direitos humanos


A aparente morte da verdade pode levar à morte dos direitos humanos...

Embora a proliferação de redes sociais em todo o mundo tenha sido vista pela primeira vez como uma possível democratização dos meios de comunicação social, tal suposta democratização tornou mais difícil a busca de informações verdadeiras e confiáveis.
Na verdade, atualmente, mais notícias falsas (vamos chamá-las do que realmente são: mentiras) estão sendo espalhadas do que antes visto na história da humanidade.
Durante as grandes campanhas eleitorais, a taxa de falsas notícias compartilhadas cresce exponencialmente. Vimos isso acontecer nos Estados Unidos, durante o referendo britânico, e agora nas eleições de França e Alemanha – o nevoeiro da pretensão da pós-verdade. Se a verdade morre, a democracia morre também: a verdade, a democracia, a liberdade de expressão e os direitos humanos estão entrelaçados inseparavelmente.
A luta, ao que parece, está sendo travada entre mídia clássica e redes sociais estabelecidas, nas quais qualquer pessoa pode acessar uma imensa quantidade de diferentes fontes de informação, independentemente de sua confiabilidade. Mas por que é esse o caso?
Para começar, nem toda informação pode crescer a ponto de se tornar uma “notícia falsa” muito difundida. A notícia falsa deve ter alguns vestígios de credibilidade, do tipo que uma ampla audiência não pode distinguir entre estar certo ou errado. Sempre que histórias falsas sobre pessoas e instituições estão lá fora orbitando no ciberespaço, elas têm o potencial de gerar centenas, milhares ou mesmo milhões de cliques, gostos e ações, saltando de uma rede social para outra em todo o mundo. Provavelmente, a metáfora “viral” nunca foi tão precisamente usada: é, de fato, algum tipo de doença da mídia. Transformar a maré – ou seja, desacreditar tais “notícias falsas” – é um trabalho árduo, e, às vezes, não vale a pena. Uma vez lá fora, notícias falsas se tornam parte do debate público.
Permita-me apresentar apenas um exemplo (de muitos) que envolve o Papa João Paulo II. Em fevereiro de 1996, ele visitou a Nicarágua, Guatemala e Venezuela. Enquanto o Papa estava na Guatemala, a EFE publicou que Rigoberta Menchú, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1992, disse que Wojtyla iria recebê-la na sexta-feira, às 7 horas da manhã, antes de partir para a Venezuela.
Parecia natural que, estando o papa na Guatemala, encontrasse a ganhadora do Nobel; não seria a primeira vez, como Menchú e Wojtyla já haviam se reunido duas vezes (em 1992 e 1993) no Vaticano. Nenhum jornalista se levantaria tão cedo para chegar à audiência do papa com a ativista indígena, especialmente porque Menchú rotulou a visita de simplesmente uma “visita educada”. Todo mundo acreditou que a audiência tinha sido realizada. As agências de imprensa publicaram que a reunião tinha sido na sede da Nunciatura Guatemalteca, e os jornalistas que acompanhavam o papa foram para Caracas.
Pouco depois, durante o voo, a verdade apareceu. A conhecida jornalista espanhola Paloma Gómez Borrero, que seguiu as 102 viagens do Papa João Paulo II, perguntou ao fotógrafo do papa:
“Como Rigoberta estava vestida na audiência com o papa?”
“Rigoberta quem?”, perguntou o fotógrafo.
“Bem, Rigoberta Menchú, é claro!”
O fotógrafo papal simplesmente respondeu: “Não houve audiência com Rigoberta Menchú”. Parecia quase escandaloso.
Quem disse que haveria uma entrevista? Apenas a Sra. Menchú. Ninguém se incomodou em confirmar as informações que ela estava fornecendo. A agência IPS afirmou ainda que “o papa havia cancelado uma audiência com a ativista indígena Rigoberta Menchú, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1992”. É evidente que este era um caso clássico de “notícias falsas”: é impossível cancelar uma audiência que simplesmente não estava programada no calendário do papa, apenas no de Menchú.
Curiosamente, até então, a informação começou a circular que Menchú tinha falsificado parte de sua biografia e currículo. Mais tarde, sua biógrafa, a antropóloga francesa Elisabeth Burgos (bem como o antropólogo americano, David Stoll) confirmaria tais irregularidades. Em 2007, Menchú deu à política mais uma tentativa, tornando-se candidata a presidência da Guatemala: ela obteve apenas 3,05 por cento dos votos.
Li(k)es – e mentiras – no Facebook e Twitter
A mídia social é o paraíso das notícias falsas. Parte do problema reside no fato de que há pessoas obtendo suas informações exclusivamente de mídias sociais. Quando mensagens de notícias falsas se espalham, muitas vezes recebem mais “compartilhamentos” e “likes” (curtidas) do que aqueles posts que os desmistificam, negam e corrigem. Isto continua sendo um problema não resolvido.
Por exemplo, o BuzzFeed News informou que, nos três meses anteriores à campanha eleitoral presidencial dos EUA, as 20 postagens mais bem-sucedidas de “notícias falsas” somaram 8.711.000 ações, reações e comentários no Facebook, enquanto as 20 postagens mais bem-sucedidas na imprensa nacional, com informações verificadas e verídicas, totalizaram 7.377.000. O futuro começou a se parecer com a era da pós-verdade: uma era em que não se preocupa com fatos, mas sentimentos: “Como as pessoas gostam (ou não) deste pedaço de informação?”.
Destas 20 histórias falsas, as mais bem-sucedidas no Facebook foram uma afirmando que Clinton vendeu armas para o Estado Islâmico, e outra afirmando que o Papa Francisco apoiava Donald Trump. Outra afirmou que se os democratas ganhassem a presidência, cerca de 250.000 sírios seriam admitidos como refugiados nos Estados Unidos (quando Barack Obama só falou em receber 10.000). O sucesso de notícias falsas recai fortemente sobre nossa desconfiança atual em relação aos meios de comunicação estabelecidos, muitas vezes percebidos como em conformidade com as elites econômicas e políticas. Mas, também, as pessoas podem simplesmente compartilhar o que quiserem no Facebook e Twitter, sem assumir muita responsabilidade por isso: as redes sociais não são responsáveis ​​pelo conteúdo compartilhado em e através deles. De fato, Mark Zuckerberg explicou que distinguir entre um post “verdadeiro” ou um “falso” exigiria uma tecnologia muito avançada que hoje está indisponível.
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É claro que muitos blogueiros e usuários do Facebook e do Twitter, usando pseudônimos, contas não verificadas ou simplesmente perfis comuns, costumam contar histórias fascinantes com o único objetivo de conquistar fãs, audiência e visibilidade, com pouca ou nenhuma preocupação se o que eles estão compartilhando é verdadeiro ou falso.
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Eles seguem o provérbio “se não é verdade, pode muito bem ser” e misturam verdade e falsidade, compartilhando meia-verdades com uma pitada – ou uma colherada – de falsidade. No final, o resultado é pós-verdade: um embaçado limite que não separa fatos e invenção.
Fonte: Aleteia

COMO OS CRISTÃOS ESTÃO A SEGUIR O MESMO CAMINHO DE JESUS ATÉ O CALVÁRIO!

Miriam Diez Bosch | Abr 16, 2017

MIRIAM DIEZ BOSCH

Coptas: por que o Estado Islâmico ataca os cristãos no Egito?

Os coptas são uma pequena minoria cristã no Oriente Médio. Eles são um problema para o Estado Islâmico porque testemunham que permanecer juntos é possível

Os coptas são uma pequena minoria cristã no Oriente Médio. Eles são um problema para o Estado Islâmico porque testemunham que permanecer juntos é possível.

Há um grupo que é particularmente incômodo para o Estado Islâmico: os coptas. Os dois vídeos de execuções na Líbia mostram a morte de coptas: primeiro, os coptas egípcios em fevereiro, e agora os coptas etíopes em abril.
Os coptas são uma pequena minoria cristã no Oriente Médio. São mártires: morrem pela sua fé. Eles tradicionalmente desenham uma cruz em seu pulso. Eles são um exemplo de como, nos países de maioria muçulmana, é possível que cristãos e muçulmanos vivam lado a lado. É por isso que o Estado Islâmico quer matá-los. Eles são um problema.
Aleteia entrevistou Fernando de Haro, professor da Universidade Francisco de Vitoria, em Madri, escritor e jornalista. Ele estudou a atual vida dos coptas no Egito; ele até viveu com eles. O fruto desta experiência é o seu livro Copts: A Journey to Meet the Martyrs of Egypt  (Encuentro Publishers).
– Que motivação pessoal levou você a estudar e documentar os coptas no Egito?
Eu estive no Egito no final dos anos 80 com um grupo de amigos. Nós viajamos o país de norte a sul por um mês. Fizemos muitos amigos entre os coptas (cristãos egípcios). Acompanhados por alguns estudantes do colégio jesuíta no Cairo e por alguns jovens profissionais, mergulhamos num mundo pouco conhecido. Em longas viagens, durante jantares que duravam até o amanhecer, durante visitas a mosteiros, a casas dos ricos e dos pobres, tivemos a oportunidade de participar, de alguma forma, da vida dos coptas.
Aqueles cristãos, que usam a linguagem dos faraós numa liturgia antiga dos primeiros séculos do cristianismo, nos fascinaram, a nós que somos filhos do racionalismo europeu.
O que nos chateou é que eles nos viam como viajantes cheios de romantismo, utilizando as férias para participar de um turismo oriental superficial. Tínhamos um objetivo diferente. Queríamos estar com as pessoas. E o fato de que um senso de mistério – algo que tantas vezes nos foi negado – se desdobrou diante de nossos olhos tão ricamente, nos fez amar o Egito.
Em 2011, houve um grande ataque contra uma das igrejas em Alexandria, pouco depois Mubarak foi forçado a sair do poder. E eu queria voltar, fazer um relatório detalhado, responder às perguntas que me afligiam: os coptas ainda estariam lá? Ficou claro que eles estavam, porque as notícias falaram sobre eles – sobre dezenas de mortes e ataques; sobre seus sofrimentos, seus protestos e sua mudança de patriarca. Mas eles continuariam a existir como um povo religioso dentro da nação egípcia? E o que eu encontrei é que as pessoas morrem por seus ideais.
– Os coptas são uma das minorias mais ameaçadas e pobres. Por quê?
Existem coptas pobres e coptas ricos. A maioria é pobre, e alguns são muito pobres. Até os anos 70, eles viviam como as minorias cristãs costumam fazer em países com uma maioria muçulmana: com liberdade limitada, mas com liberdade.
Mas, a partir dos anos 70, uma importante mudança acontece. Sadat precisa chegar aos setores mais islamitas da sociedade – islamistas, não islâmicos – e começa a discriminar os coptas de forma mais sistemática. Neste período, vemos os primeiros ataques contra igrejas.
Os cristãos fizeram parte do projeto de construção da nação egípcia. Participam muito claramente no processo de independência e no desenvolvimento do Egito moderno. Mas, nas últimas três décadas do século passado, eles começam a perder seus direitos. Juntamente com a proximidade crescente do regime com o islamismo, outro fenômeno econômico ocorre. Os egípcios migram para os países do Golfo e, quando regressam, trazem consigo uma espécie de comportamento discriminatório contrário à tradição egípcia.
E a situação não melhora com Mubarak…
Durante o governo de Mubarak, a situação piora. No início, Mubarak não é especialmente duro com eles, embora ele não lhes permitia construir ou reparar suas igrejas. Mas, no final, Mubarak é perverso, porque ele chega a um acordo tácito com a Irmandade Muçulmana, que naquela época vinha crescendo significativamente. Este pacto consiste em permitir que a Irmandade Muçulmana ataque os cristãos com quase absoluta impunidade.
Em 2011, durante a primeira revolução, na praça Tahrir e por um breve período de tempo, muçulmanos e cristãos estão juntos novamente. Mas a Irmandade Muçulmana toma o controle da revolução e volta a atacar os coptas. Até que a Irmandade Muçulmana seja removida do poder pelo povo em junho de 2013, os coptas são duramente atacados. Atacados pela Irmandade Muçulmana enquanto eles estão no poder, atacados pela Irmandade Muçulmana quando eles são a oposição. Desde que Al Sisi se tornou presidente, as coisas ficaram um pouco melhores.
– Egito é o único país, além da Terra Santa, por onde Jesus andou. Como os coptas experimentam essa presença?
A devoção à Sagrada Família está presente em todos os lugares. Certamente, não só porque a Sagrada Família visitou essas terras, mas porque os coptas foram exilados em seu próprio país por séculos.
A cultura copta criou histórias que não têm pretensões de historicidade, e que ainda hoje se repetem. Eles pertencem a um gênero muito oriental. São histórias deliciosas que enfatizam a importância dos eventos que eles relacionam com a vida de Maria, José e Jesus.
Uma dessas histórias do século 7 relata que quando a Sagrada Família parou ao longo da estrada, e Maria queria comer algumas tâmaras que ela não conseguia alcançar, o Menino Jesus ordenou que a tamareira dobrasse. Os anjos pegaram um ramo daquela tamareira para plantá-la no paraíso. A árvore que cresceu desse corte é a que todos os santos veem primeiro quando entram no céu.
As primeiras conversões devem ter ocorrido quando a Sagrada Família passou por lá, como Klum e Sara, que lhes deram refúgio; ou Tito, um bandido inescrupuloso que a tradição egípcia identifica como o Bom Ladrão. Maria, José e o Menino Jesus são acompanhados na viagem pela mulher que foi a parteira da Virgem: Salomé.
Coptas: A palavra vem da palavra grega “Aigyptos”. Eles são um grupo de cristãos originários do Egito. Eles constituem cerca de 10% da população egípcia. A maioria pertence à Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria e à Igreja Católica Copta. Eles estão sub-representados no governo. Eles procuram manter boas relações com as autoridades e sempre falam sobre a oração pela paz, coexistência pacífica e diálogo inter-religioso.
Fonte: Aleteia

domingo, 16 de abril de 2017

O QUE NOS ESPERA PERANTE DOIS LÍDERES SEM MIOLO? APENAS AMEAÇAS OU A GUERRA!?

Coreia sem norte


  
O pior cenário? Que a troca de ameaças e provocações inspire Trump ou Kim Jong-Un (dois líderes imprevisíveis) a premir o gatilho antes que o outro o faça.
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A semana passada, a Coreia do Norte levou a cabo mais um teste nuclear, dias antes da reunião dos líderes dos EUA e da China. Parecia que Kim Jong-Un queria dizer a Trump e a Xi Jinping: “Não se esqueçam de falar de nós”. Dado que o regime de Pyongyang tem sido uma bola de ping-pong entre Washington e Pequim, a chamada de atenção era desnecessária.
Trump tentou convencer o líder chinês a implementar as sanções à Coreia do Norte, mas não se conhece a reação à proposta. O que se sabe é que a cimeira não impediu uma escalada nas tensões. Na segunda-feira, os EUA enviaram um porta-aviões para a Península Coreana. A resposta coreana foi clara, vai responsabilizar os EUA “pelas consequências catastróficas do seu comportamento ultrajante”.
No dia seguinte, Trump tweetou que a Coreia do Norte “está à procura de sarilhos”, mas envolveu também a China, dizendo que, se Pequim quiser ajudar, ainda melhor, mas se não, os EUA resolverão o problema na mesma. Revelou ainda que explicou ao presidente chinês que um acordo comercial com os EUA poderá ser melhor se a China resolver o problema coreano.
Hipérbole? Talvez, mas as palavras estão a ser acompanhadas por ação, e mesmo Pequim diz que a península nunca esteve tão perto de um conflito. Analisar o risco requer olhar para as ambições e receios dos intervenientes.
Comecemos pela Coreia do Norte. Como escreveu José Luís Peixoto, no livro de viagem ‘Dentro do Segredo’, é o país mais fechado do mundo. Das poucas coisas que sabemos é que Pyongyang construiu um arsenal nuclear. Isto é devido a um receio que o país possa vir a ser atacado, mas serve também para provocar vizinhos, especialmente a Coreia do Sul.
Trump, como em vários outros temas, tem assumido posições que são confusas. Rex Tillerson, secretário de Estado, na semana passada tweetou que os EUA já falaram o suficiente sobre a Coreia do Norte, mas logo houve o envio do porta-aviões. Pelo meio, o bombardeamento de uma base aérea na Síria, após o ataque com gás sarin ordenado por Bashir al-Assad, que serviu também como aviso sério a outros países de que os EUA estão dispostos a tomar ação unilateral.
O presidente norte-americano poderá estar a tentar desviar as atenções dos problemas domésticos (não conseguiu reverter o Obamacare e ainda não anunciou os detalhes da reforma fiscal) ou a tentar forçar a China a pressionar Kim Jong-Un, usando o acordo comercial como moeda de troca.
A China é principal aliada comercial da Coreia do Norte, mas está a usar a diplomacia económica para exercer pressão, via a ameaça de mais sanções e a monitorização da fronteira entre os dois países. Pequim não quer um conflito na região, nem a implosão do regime em Pyongyang, pois resultaria num êxodo de norte-coreanos para a fronteira.
O pior cenário? Que a troca de ameaças e provocações inspire Trump ou Kim Jong-Un (dois líderes imprevisíveis)  a premir o gatilho antes que o outro o faça.
Na quarta-feira, após Trump ter dito que enviou uma “armada muito poderosa” para a Península Coreana, falou com Xi Jinping ao telefone. O líder chinês aconselhou uma resolução pacífica e um esfriar das tensões .
Esperemos que essas palavras sábias produzam efeito, senão o jogo de ping-pong poderá trazer consequências graves para todos.
Fonte: o Jornal Económico

Publicada por Nema Godinho

COMO RECRIAR UMA FOTO DA INFÂNCIA QUE DETESTA?

E se recriasse, anos depois, a fotografia que sempre o envergonhou?

Fotografias de crianças recriadas pelos mesmos protagonistas muitos anos depois.