OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 28 de novembro de 2015

QUE PODEM FAZER OS MONSTROS MALVADOS SE PUSERMOS DEUS NO COMANDO?

O QUE É PRECISO PARA ESTARMOS UNIDOS COM DEUS?


O QUE É PRECISO PARA ESTARMOS UNIDOS COM DEUS?

E Jesus começa a falar:

“Eis, confirmada por uma mãe agradecida, a minha Natureza, e confirmado o poder da fé no coração de Deus, que não decepciona nunca aos que crêem e aos justos pedidos de seus filhos.
Eu vos convido a lembrar-se de Judas Macabeu, quando ele se viu colocado sobre esta planície, estudando o formidável acampamento de Górgias com um exército contando com mil soldados de infantaria, mil cavaleiros adestrados para a batalha, bem protegidos por couraças e por armas de guerra. Judas olhava, com seus três mil soldados de infantaria, que não tinham escudos nem espadas e percebia que o temor ia penetrando nos corações de seus soldados. Então, ele falou, na força do seu direito, o que Deus aprovava, porque não era para praticar abusos, mas para a defesa da Pátria invadida e profanada. E disse: “Que não vos espante o número deles, nem tenhais medo do ataque deles. Lembrai-vos de como os vossos pais foram salvos no Mar Vermelho, quando o Faraó os perseguia com um grande exército.” E tendo-se reanimado a fé no poder de Deus, que está sempre com os justos, ensinou aos seus meios para obterem auxílio. E disse: ”Agora, pois, levantemos nossa voz até o Céu, e o Senhor terá piedade de nós, e, recordando-se da aliança feita com nossos pais, destruirá hoje, diante de nós esse exército, e todos os povos conhecerão que há um Salvador, que liberta Israel.”
Eis, Eu vos mostro dois pontos capitais para termos Deus conosco a ajudar-nos em nossas justas empresas.
A primeira coisa necessária para tê-lo como nosso aliado, é termos as justas disposições de nossos pais. Lembrai-vos da santidade, da presteza dos patriarcas em obedecer ao Senhor, fosse, ou não de pouco ou de muito valor aquilo que Ele pedia. Lembrai-vos de com que fidelidade eles se mantiveram fiéis ao Senhor. Muito nos lamentamos em Israel, por não termos mais o Senhor conosco, tão favorável a nós como foi em outros tempos. Mas Israel tem ainda as disposições de seus pais? Quem foi que rompeu, e continua a romper continuamente a aliança com o Pai?
A segunda coisa capital para termos Deus conosco: a humildade.
Judas Macabeu era um grande israelita, e era um grande soldado. Mas ele não diz: “Eu hoje vou destruir este exército, e os povos haverão de conhecer que eu sou o libertador de Israel.” Não. Ele diz: “E o Senhor destruirá este exército diante de nós, que somos incapazes de fazê-lo pois somos muito fracos.”Porque Deus é Pai, e tem cuidado dos seus pequenos, e, para não fazê-los perecer, manda ás suas poderosas fileiras para combaterem com armas sobre-humanas os inimigos de seus filhos.
E, quando Deus está conosco, quem poderá vencer-nos?
Isto é o que deveis dizer sempre agora, e mais ainda no futuro, quando quererão vencer-vos, e não só em uma coisa passageira, como é uma batalha nacional, mas em uma coisa muito mais ampla, tanto no tempo, como nas conseqüência para as vossas almas. Não vos deixeis levar pelo susto, nem pela soberba. Estas duas coisas são prejudiciais. Deus estará convosco, se fordes perseguidos por causa do meu Nome, e vos dará força nas perseguições. Deus estará convosco, se fordes humildes, se reconhecerdes que vós, por vós mesmos, não sois capazes de nada, mas que podeis tudo, se estiverdes unidos ao Pai.
( É PENA QUE OS GOVERNANTES EUROPEUS NÃO SEJAM CAPAZES DE SE HUMILHAR PERANTE O DEUS ALTÍSSIMO NESTE CLIMA DE GUERRA QUE VIVEMOS! EM VEZ DISSO PARECE QUEREREM VANGLORIAR-SE, MAS INUTILMENTE SE HÃO-DE AGITAR... AGITAR PARA TENTAR GANHAR A GUERRA! SERÃO PUNIDOS COM DERROTAS UMAS APÓS OUTRAS ATÉ QUE DEUS, COM O SEU BRAÇO FORTE PONHA COBRO A TANTA MALDADE E TIRANIA QUE SUPOSTAMENTE É LEVADA A CABO PELO SEU NOME!
Nema escrava de maria)

Judas não se vangloria, nem usa título de Salvador de Israel. Mas dá esse título ao Deus Eterno. De fato, é inutilmente que os homens se agitam, se Deus não estiver ajudando os esforços deles. Ao passo que, sem se agitar, quem vence é aquele que confia no Senhor, pois o Senhor sabe quando é justo premiar com a vitória, e quando é justo punir com a derrota. Estulto é o homem que quer julgar a Deus, dar conselhos a Deus, ou criticá-lo. Pensai em uma formiga que, observando a obra de um cortador de mármore, lhe dissesse: “Tu não sabes fazer isso. Eu farei melhor e mais depressa do que tu.” A mesma coisa faz o homem que quer ensinar a Deus. E a esse papel ridículo ele ainda acrescenta o papel de um ingrato e prepotente, esquecido do que ele é: uma criatura, e de que Deus é o Criador.
Pois bem, se Deus criou um ser tão bem criado, que ele pode achar-se capaz de dar conselhos ao próprio Deus, qual será, então, a perfeição do Autor de todas as criaturas? Só este pensamento já deveria bastar para fazer a soberba baixar a cabeça, e destruir esta má e satânica planta, esta parasita que, tendo-se insinuado em uma inteligência, a invade e suplanta, a sufoca e mata toda árvore boa, toda virtude que faz o homem grande sobre a terra, verdadeiramente grande, não por seus rendimentos, nem pelas coroas conquistadas, mas por uma justiça e uma sabedoria sobrenatural, e feliz no Céu por toda eternidade.
E prestemos atenção em um outro conselho, que é dado pelo grande Judas Macabeu e pelos acontecimentos daquele dia nesta planície. Tendo-se travado a batalha, as fileiras de Judas, com as quais Deus estava, venceram e destruíram os inimigos, uma parte pondo-os em fuga até Jezeron, Azoto, Iduméia e Jâmnia, diz a História. E a outra parte, transpassando-os à espada e deixando-os mortos no campo em número de mais de três mil. Mas aos seus homens armados, desejosos da vitória, Judas disse: “Não fiqueis parados, a fazer presa, porque a guerra ainda não acabou, e Górgias, com o seu exército, está na montanha, perto de nós. Por enquanto, temos que combater ainda contra os nossos inimigos, e vencê-los completamente, pata depois tranquilamente fazer a presa. E assim fizeram. E tiveram uma vitória segura e uma grande presa, e a libertação, e, ao voltarem cantavam as bênçãos de Deus, porque “Ele é bom, e porque sua misericórdia é eterna.”
Também o homem, qualquer homem, é como os campos que estão ao redor da cidade santa dos judeus. Rodeado pelos inimigos externos, e tendo contra si os internos, todos cruéis, todos na esperança de combater contra a cidade santa, que é cada homem, isto é, contra a sua alma, para atacá-la de repente, para tomá-la de surpresa, com mil astúcias, e destruí-la. As paixões, que Satanás cultiva e excita, e que o homem não vigia com todo cuidado para por nelas um freio, e que são perigosas se ele não souber domá-las, mas são inócuas se forem vigiadas como um ladrão acorrentado, e, por outro lado, que do lado de fora conjura com elas por meio de suas seduções, pela carne, os bens materiais, o orgulho, são todos estas coisas bem parecidas com os poderosos exércitos de Górgias, encouraçados, munidos de torres de guerra, de arqueiros que acertam bem nos alvos, de cavaleiros velozes, sempre prontos a iniciar o ataque, às primeiras ordens do Mal.
Mas, que pode o Mal, se Deus estiver com o homem que quer ser justo?
O homem sofrerá, poderá ser ferido, mas salvará a liberdade e a vida, e conhecerá a vitória, depois de uma boa batalha.”


(de Jesus à Valtorta, Vol. 6, pgs. 295 a 297)

QUISERA EU SER CRIANÇA COMO O DOCE MENINO MIGUEL!

O DOCE MENINO MIGUEL E SUAS PERGUNTAS


O DOCE MENINO MIGUEL E SUAS PERGUNTAS

O pequenino de pouco antes, muito bonito na pequena camisa curta a que foi reduzida a sua veste, nesta hora tórrida, põe a cabecinha morena para fora da porta da cozinha, dá uma olhadela, anda para a frente tomando cuidado com os seus pezinhos tenros, que estão sofrendo por causa do chão, que está quente, devido ao sol. A pequena camisa, desabotoada, está para cair, se escapar do seu ombro gorducho. Ele chega até os discípulos, e procura passar por cima deles, para ir ver Jesus de novo. Mas suas perninhas são muito curtas para que ele possa passar por cima dos corpos musculosos dos adultos, e ele tropeça, e cai ao lado de Matias, que acorda, e vê o rostinho envergonhado, quase para chorar, do pequenino. Ele sorri, e diz ao entender qual era a manobra do menino: “Vem cá, que eu te colocarei entre mim e Jesus. Mas fica calado e quieto. Deixa-o dormir, que Ele está cansado.”
E o pequeno, feliz, assenta-se em adoração ao belo rosto de Jesus. Olha para ele, estuda-o, fica com muita vontade de fazer-lhe uma carícia, de tocar em seus cabelos dourados. Mas Matias o está vigiando, sorrindo, e não lho permite. Então o pequenino lhe pergunta em voz baixa: “Ele dorme sempre assim?”
“Sempre assim”, responde Matias.
“Ele está cansado? Por que?”
“Porque caminha muito e fala muito.”
“Para que Ele fala e caminha?”
“Para ensinar os meninos a serem bons, a amar o Senhor, a fim de irem com Ele para o Céu.”
“Lá em cima? Como é que se faz? É longe...”
“A alma, tu sabes o que é a alma?”
“Não.”
“É a coisa mais bonita que há em nós, e...”
“Mais bonita do que os olhos? A mamãe me diz que tenho por olhos duas estrelas. E as estrelas são bonitas, sabes?”
O discípulo sorri e responde: “É mais bonita do que as estrelinhas dos teus olhos, pois a alma boa é mais bonita do que o sol.”
“Oh! E onde é que ela está? Onde é que a tenho?”
“Aqui. No coraçãozinho. Ela vê, ouve tudo, e nunca morre. E, quando alguém nunca faz o mal, e morre como justo, a alma voa lá para cima com o Senhor.”
“Com Ele?”, e o pequeno mostra Jesus.
“Sim, com Ele.”
“Mas Ele também tem uma alma?”
“Sim, Ele tem uma alma e a divindade. Porque é Deus este homem que estás olhando.”
“Como sabes disso? Quem foi que te disse?”
“Os anjos.”
O menino, que estava sentado bem ao lado de Matias, não pôde receber tranquilamente essa notícia, mas dá um salto e põe-se em pé, dizendo: “Tu já viste os anjos?”, e olha para Matias, abrindo seus grandes olhos. E foi tão espantosa a notícia para ele, que, por um instante, até se esquece de Jesus, e, por isso, não vê que Ele já está com os olhos abertos, despertado que foi pelo leve grito do menino, e depois com um sorriso, os fecha de novo, e vira a cabeça para o outro lado.
“Silêncio! Está vendo... Eu te mando embora.”
“Vou ficar bom, mas como é que são os anjos? Quando foi que os viste?” A vozinha transformou-se num sussurro.
E Matias, com paciência, fala da noite do Natal ao pequeno, que tornou a ir sentar-se em seu peito, extasiado. E, com paciência, vai-lhe respondendo todos os porquês. “Por que foi que nasceu num estábulo? Ele não tinha casa? Não tem uma mãe? Era tão pobre, a ponto de não ter uma casa? Não tem uma mãe? Onde está a Mãe dele? Por que é que ela o deixa só. Quando Ela sabe que já o quiseram matar? Ela não lhe quer bem?”
É uma chuva de perguntas, e outra de respostas. E a última é que Matias responde: “Ela lhe quer muito bem, a Mãe Santa do seu Divino Filho. Mas faz o sacrifício de sua dor, ao deixá-lo, para que os homens se salvem. Para consolar-se, Ela pensa que ainda haja homens bons, capazes de amá-lo...”, e essa ideia desperta esta resposta: “É que há meninos bons, que o amam, não sabes? Onde é que Ela está? Dize-o a mim, que eu irei onde ela está, e lhe direi: “Não chores. Ao seu filho eu dou amor.” Que achas? Ela ficará contente?”
“Muito contente, menino”, diz Matias, beijando-o.
“E Ele também ficará contente?”
“Muito, muito. E eu lho direi, quando Ele despertar.”
“Oh! Sim... Mas, quando é que Ele vai despertar?” O menino está ansioso...
Jesus não resiste mais. Ele se vira, com os olhos bem abertos e com seu sorriso luminoso, e diz: “Já o disseste a Mim, porque Eu ouvi tudo. Vem cá, menino.”
O menino não espera ser chamado duas vezes, mas vai correndo para o lado de Jesus, acariciando-o, beijando-o, tocando seu dedinho na fronte dele, nas sobrancelhas, nos cílios dourados, espelhando-se nos olhos azuis dele, esfregando-se sobre sua barba macia e sobre seus cabelos sedosos, e dizendo a cada uma dessas descobertas: “Como és bonito! Bonito! Bonito!”
Jesus sorri e Matias sorri... E depois, a medida que os outros vão acordando, visto que o pequeno não é mais o centro de todas as atenções, os discípulos e os apóstolos, ao verem aquele exame cuidadoso, feito por aquele homenzinho seminu, gorducho, que observa Jesus de alto a baixo, da cabeça aos pés e termina dizendo: “ Vira-te!”, e explica depois: “é para ver as asas”, e pergunta decepcionado: “Porque não as tens?”
“Eu não sou um anjo, menino.”
“Mas és Deus! Como fazes para seres Deus, se não és cheio de asas? Como farias quando quiseres ir para o Céu?”
“Eu sou Deus, Mas é que Deus não tem necessidade de asas, Eu faço o que quero, e tudo posso.”
“Então, faze que meus olhos fiquem como os teus. Eles são bonitos.”
“Não. Os que já tens, fui Eu quem tos deu, e assim me agradam. Dize, isto sim, que torne a tua alma de justo, para que ames sempre mais.”
“Ela também foi feita por Ti. E então ela te agradará como eu a tenho”, diz, em sua lógica infantil o menino.
“Sim, agora ela me agrada muito, porque é inocente. Mas ao passo que os teus olhos serão sempre dessa cor de azeitona madura, a tua alma, de branca pode tornar-se preta, se te tornares mau.”
“Mau, não. Eu te quero bem, e quero fazer como os anjos mandaram fazer, quando Tu nasceste: “Paz a Deus no Céu, e glória aos homens de boa vontade”, diz o pequenino, trocando as palavras, o que provoca uma fragorosa risada nos adultos, coisa que o humilha, e faz que ele se cale.”
Mas, Jesus mesmo corrigindo-o, o consola: “Deus é sempre Paz menino. É a Paz. Mas os anjos lhe davam glória pelo acontecimento do Nascimento do Salvador, e davam aos homens a primeira regra para obter-se a paz que do meu nascimento haveria de provir: ter boa vontade. Esta que tu queres.”
“Sim. Então dá-me essa paz. Coloca-a em mim, no lugar em que aquele homem diz que eu tenho minha alma”, e com os dois dedos indicadores, ele mostra muitas vezes o seu peito.
“Sim, pequeno amigo. Como te chamas?”
“Miguel.”
“Nome do poderoso Arcanjo. Então, que te seja dada a boa vontade, Miguel. E que tu sejas um dos confessores do verdadeiro Deus, dizendo aos perseguidores, como disse o teu angélico protetor: “Quem como Deus?” Sê bendito agora e sempre”, e lhe impõe as mãos.
Mas o pequeno não ficou persuadido. Ele diz: “Não. Beija aqui. Em minha alma. E aí dentro entrará a tua bênção, e aí ficará fechada”, e ele descobre o pequeno peito para ser beijado, sem que nenhum obstáculo tenha vindo opor-se entre o seu pequeno corpo e os lábios divinos.
Sorriem e ficam comovidos, também os presentes. E bem que há motivo! A fé maravilhosa do inocente que, por instinto, como diriam alguns, mas que eu digo, por um estímulo espiritual, foi a Jesus. É verdadeiramente comovente, e Jesus o faz notar, dizendo:
“Oh! Se todos tivessem o coração das crianças.”


(de Jesus à Valtorta, Vol. 6, pgs. 290 a 293)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

JESUS É REI ONTEM, HOJE E POR TODA A ETERNIDADE!

"O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO!"


O reino de Cristo não é deste mundo. E, justamente por não ser deste mundo, ele muda o homem neste mundo.


Na cruz, Jesus manifesta a sua… dependência. Jesus se torna dependente dos homens até a morte. Na paixão, Ele é levado sem opor resistência. Ele silencia.
Verdadeiramente, o seu reino não é deste mundo. Mas o seu reino, justamente por não ser deste mundo, muda o homem neste mundo.
Nessa cruz solitária se manifesta a verdade de Deus no testemunho do abandono, na dependência mais absoluta, na impotência mais dolorosa. Por sobre o ódio mais extremo dos homens, Jesus reina.
Ele é Rei no serviço, na entrega, na humildade. Ele se cala e é Rei. Ele não manda e é Rei. Ele não é socorrido, mas abandonado, e é Rei. Parece um reinado absurdo, impotente, irrisório. Derruba todos os nossos esquemas mentais.
O reinado de Jesus continua vivo hoje na força dos seus santos, no testemunho vivo dos que se entregam e amam. Seu poder é o serviço e a generosidade até o extremo. Na impotência humana, Jesus reina.
Seu reino é de paz e de verdade. Esse é o reino que Ele nos mandou estender. Como nos custa entender isso!
Seu reino é um reino no coração do homem, mas não é um reino escondido: é estável e firme, sólido e eterno. Um reino que não se baseia nos poderes materiais, porque o seu poder é o serviço – e não se pode servir a dois senhores. Ou a Deus. Ou a qualquer outra coisa.
Em que reino servimos?
Às vezes nos deixamos levar pela imagem vã do reino “poderoso”. Gostaríamos que acabasse o domínio do mal e triunfasse o bem pela força. Mas Jesus nos diz: “Não resistais ao mal”.
Essas palavras me interpelam. Me comovem. Me doem. Resistir ao mal é próprio do meu coração, que não quer sofrer! Resistimos ao mal que é violência, opressão, agressividade, resistimos a um mal que escraviza.
Mas como é a nossa resistência?
Jesus é o único Rei que liberta o coração das suas escravidões. Mas é um Rei que não nos libera do mal, da cruz, da dor. Ele não apaga por obra de mágica os nossos sofrimentos, por mais que lhe peçamos essa “mágica”. Mas Ele nos torna fortes quando aceitamos a cruz com paz, confiança nele e amor.
Quanto nos custa aceitar a vida como ela é, com as suas cruzes e trevas! Quanto nos custa calar-nos e ser mansos como o cordeiro!
Jesus nos mostrou o caminho. Como se constrói este reino? Dizendo-lhe SIM. De palavra e de obra. Sim a quê? A Ele! Ao reino que Ele quer.
Até quando vamos priorizar a vã tentativa de destruir os reinos do mal em vez de nos entregar de corpo e alma à construção do reino de Cristo?
Fonte: Aleteia

MARIA, SENHORA DAS GRAÇAS E A MEDALHA MILAGROSA!

Michael
 26 DE NOVEMBRO DE 2015
1830: A medalha milagrosa em uma Paris em chamas

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O ano de 1830 foi perigoso para a França. Paris estava em crise. A Revolução de Julho tinha destituído o monarca e deixado à deriva os trabalhadores desempregados e furiosos, que organizaram mais de 4.000 barricadas pela cidade.
Foi naquele ano que Nossa Senhora apareceu para a jovem noviça Catherine Labouré na capela das Filhas da Caridade, na Rue de Bac, em Paris.
As três aparições testemunhadas por Catherine originaram a devoção popular pela medalha milagrosa. Na segunda dessas aparições, Maria se revelou sobre um globo com raios de luz que irradiavam de suas mãos. Em torno de Maria, em forma oval, apareciam as palavras “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Na visão de Catherine, o verso dessa imagem mostrava a letra “M”, encimada por uma cruz, e, abaixo, dois corações. O Sagrado Coração de Jesus estava coroado por espinhos; o Imaculado Coração de Maria estava cercado por rosas e trespassado por uma espada.
Catherine relatou que Nossa Senhora a tinha instruído a mandar fazer uma medalha baseada nessa visão, prometendo abundantes graças para todos os que a usassem com confiança. Dois anos depois, uma avassaladora epidemia de cólera arrancou a vida de mais de 20.000 parisienses. As irmãs distribuíram a medalha milagrosa e logo começaram a ser relatados vários casos de cura, bem como de proteção contra a doença.
A medalha de Maria também desatou alguns eventos surpreendentes. Oito anos após a epidemia, a capela da Rue de Bac voltou a receber aparições. A Mãe de Deus apareceu desta vez para a irmã Justine Busqueyburu, confiando a ela o Escapulário Verde do seu Coração Imaculado para a conversão dos pecadores, em particular dos que não têm fé.
Dois anos depois, o banqueiro francês Alphonse Ratisbonne, ateu, membro de uma destacada família judaica, se converteu ao catolicismo. Ratisbonne tinha visitado Roma usando por brincadeira a medalha milagrosa. Ao visitar a famosa igreja barroca de Sant’Andrea delle Fratte, em 20 de janeiro de 1842, recebeu ele próprio uma aparição de Maria. Ratisbonne se converteu ali mesmo.
“Ele não conseguia explicar como tinha passado do lado direito da igreja para o altar lateral oposto… Tudo o que ele sabia era que, de repente, estava de joelhos perto daquele altar. No começo, conseguiu ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor da sua beleza imaculada, mas não pôde continuar olhando para o brilho daquela luz. Por três vezes tentou olhar novamente para a Mãe de Misericórdia; por três vezes foi incapaz de levantar os olhos para além das mãos abençoadas de Maria, da qual fluía, em raios luminosos, uma torrente de graças”.
Alphonse Ratisbonne se tornou sacerdote jesuíta e fundou mais tarde a congregação religiosa dos Padres e Irmãs de Sião em Jerusalém.
Catherine Labouré morreu mais de trinta anos depois, ainda como freira de clausura no convento de Paris. Seus restos mortais foram encontrados incorruptos em 1933. Ela foi canonizada em 1947 pelo papa Pio XII.
Fonte: Aleteia

A INIQUIDADE E A INJUSTIÇA TORNARAM-SE LUGAR DE DIREITO DEBAIXO DO SOL EM TODOS OS QUADRANTES!

Governantes do Rio de Janeiro: Tendes vivido em delícias e em dissoluções sobre a terra, e saciastes os vossos corações, mas condenastes e matastes o justo, e ele não vos resistiu (São Tiago 5, 3-5)


26.11.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Este descaso destes governantes impiedosos com os mais fracos será cobrado, não tenham dúvida disto.
"Javé declara: Agora levanto-Me para defender os pobres oprimidos e os necessitados que gemem. Vou salvar quem quer ser salvo!" (Salmos 12, 6)
Veja a Reportagem:
(você pode pular uma propaganda caso houver, mas não deixe de ver isto)

Nota de www.rainhamaria.com.br
Novamente repetirei...
ASSIM DECLARA A PALAVRA DE DEUS PARA OS GOVERNANTES DO RIO DE JANEIRO.
"Como se transformou em prostituta a cidade fiel! Antes era cheia de direito, e nela morava a justiça; agora, está cheia de criminosos! A sua prata tornou-se lixo, o seu vinho ficou aguado.
Os seus chefes são bandidos, cúmplices de ladrões: todos eles gostam de suborno, correm atrás de presentes; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva nem chega até eles.  
Pois bem! Ai de vós! - oráculo do Senhor Javé dos exércitos, o Poderoso de Israel. Eu vingar-Me-ei dos meus inimigos e pedirei satisfação aos meus adversários. Voltarei a minha mão contra ti, para te limpar com soda e tirar a tua impureza". (Isaias 1, 21-25)
"Porque conheço o número de vossos crimes e a gravidade de vossos pecados, opressores do justo, exatores de dádivas, violadores do direito dos pobres em juízo". (Amós 5, 12)
"Ouvi isto, exploradores do necessitado, opressores dos pobres do país!"(Amós 8, 4)
n/d
"Debaixo do sol, observei ainda o seguinte: a injustiça ocupa o lugar do direito, e a iniqüidade ocupa o lugar da justiça". (Eclesiastes 3, 16)
"Pus-me então a considerar todas as opressões que se exercem debaixo do sol. Eis aqui as lágrimas dos oprimidos e não há ninguém para consolá-los". (Eclesiastes 4, 1)
Então...homens maus, impiedosos e corruptos...
"Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.  Assim diz o Senhor DEUS: Um mal, eis que um só mal vem. Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem". (Ezequiel 7, 3-6)
 Veja também....
 ( Este exemplo concreto pode ser espelho dos muitos países em que as ideologias da morte, do descarte e afins se tornaram ponto de honra para os governos que divinizaram o dinheiro e o poder!)
Nema, escrava de Maria

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

QUANDO UM SANTO DESCE À TERRA PARA AJUDAR O SEU SEMELHANTE!

lupudon                       
       
24 DE NOVEMBRO DE 2015
O santo que entrou escondido no hospital para restaurar a fé de 3 enfermeiras
O incrível fato aconteceu no México, com um santo muito querido na América Latina
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Há 6 anos, no dia 3 de novembro, a enfermeira Margarita de los Ángeles Parra estava de plantão na maternidade do Hospital de Ginecologia e Obstetrícia de Tlatelolco (México).
Como era habitual, Margarita tinha o dever de velar pelo bem-estar das futuras mães e das que haviam passado pelo parto, ao longo de toda a noite. Mas sua colega de turno não chegava, o tempo ia passando, naquele dia haviam nascido 13 bebês e cada mãe precisava de cuidados diferentes.
Margarita achava que teria de ficar sozinha aquele dia, cuidando de tudo. Mas acabou recebendo uma ajuda extraordinária – como declarou ao jornal Desde la Fe – mesmo que só tenha percebido muito depois quem havia sido seu peculiar colega de trabalho.
“De repente, apareceu um homem magro com uniforme de enfermeiro, perguntando: ‘Em que posso ajudá-la?’. Nem precisei dar muitas instruções, e ele já estava começando a cuidar dos bebês e das mulheres, sempre sorridente.”
A enfermeira ficou surpresa com toda a dedicação do seu colega: “Ele trabalhou a noite inteira com um entusiasmo que contagiava. Ele tranquilizava as mulheres em trabalho de parto, cuidava de todas, e parecia um homem especial, pela tranquilidade que inspirava”, contou Margarita.
Ao longo da noite, outras duas enfermeiras chegaram para seu turno. Elas se preocuparam quando viram seu desconhecido colega meio pálido, suando e tremendo, como se estivesse com febre; mas mesmo assim ele continuava atendendo todos com muito carinho.
“Nós três o convencemos a sair um pouco para tomar um ar e descansar; ele sorriu, saiu e depois já não o vimos mais.”
Na manhã seguinte, Margarita foi atender o chamado de uma senhora que estava com febre alta e mal-estar. Atendeu-a e disse para a senhora se tranquilizar, que ela melhoraria. Para sua surpresa, a paciente lhe respondeu: “Sim, estou tranquila, porque São Martinho de Porres veio me visitar e me disse que vou ficar bem”.
Acostumada com pacientes que dizem ter visto algum familiar falecido, Nossa Senhora ou algum santo, a enfermeira se limitou a sorrir com benevolência. “Mas a mulher percebeu minha incredulidade e me disse: ‘Eu juro que ele esteve aqui, estava vestido de enfermeiro!’, insistiu ela”.
Ainda meio incrédula, conversando com suas colegas, comentou o ocorrido, e uma delas disse: “Na verdade, ele se parecia muito com São Martinho de Porres mesmo”. Nesse momento, Margarita ficou arrepiada.
Ainda com um pouco de dúvida, perguntou às colegas: “Mas que milagre ele teria vindo fazer aqui?”. “Não sei”, respondeu uma delas, enquanto as três caminhavam em direção a uma janela. Nesse momento, um raio de sol as iluminou, mostrando um belo amanhecer. No quarto, as pacientes estavam muito contentes.
“Ainda não sei dizer se era São Martinho ou não, mas a verdade é que trabalhamos lado a lado, e ele nos recordou que nós nos tornamos enfermeiras para servir e atender nossos semelhantes na dor, para diminuir sua angústia, ajudá-los em seu padecer… E este é um grande presente que Deus nos deu naquela noite!”.
Fonte: Aleteia

A HORA CHEGOU! « APRESSAI-VOS, PORQUE O TEMPO É CURTO; NÃO HAVERÁ LUGAR PARA OS ATRASADOS!»

Terça-feira, 24 de novembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA EXTRAORDINÁRIA DE MARIA, ROSA DA PAZ,
         TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, AO VIDENTE FREI ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN​​
Queridos filhos,
À medida que o planeta como um todo vive os primeiros passos de uma violenta purificação, necessito de que vocês desterrem de seus corações não só a soberba, mas também o orgulho, pois isso é o que condenou a evolução da humanidade.
Os tempos estão se acelerando. Por mais que as mentes pensem que o ritmo do dia a dia é o mesmo, a própria consciência planetária demonstra os primeiros sinais de seu tão esperado parto de purificação e de limpeza.
É por este grande parto planetário, que se aproxima, que alguns dos costumes e das energias que reinaram fortemente nas consciências começarão a ser removidos da humanidade.
A oração não é apenas um complemento que os ajuda a atravessar esta transição, mas a oração potencializará tudo aquilo que não está bem dentro das consciências dos seres humanos e que se chama resistência à mudança.
Muitas das Leis do Universo Material se absterão de atuar amplamente, já que, no próximo mês, a consciência do planeta viverá uma grande mudança espiritual e a humanidade ingressará no grande vórtice de transformação e de transcendência.
É por isso que, com antecedência, sua Mãe quer pedir a todos os Seus filhos e a todos os que servem, ofertando-se, que não percam tempo nem energia em cada uma de suas resistências.
O ciclo mais duro que viverá a humanidade será a purificação da energia do poder próprio, que foi a raiz da degeneração da civilização deste planeta. Peço amorosamente a todos os que se consideram orantes e afins com a Mãe Universal que não se esqueçam de que o planeta está entrando em colapso por tanta maldade e que toda essa maldade, que foi gerada durante séculos, será purificada. Assim, cada etapa de purificação que vocês e o mundo viverão corresponderá à quantidade de infrações materiais, mentais e espirituais que tenham sido geradas em suas vidas.
Queridos filhos, como sua Instrutora Superior e Celeste, estou comunicando-lhes que certas formas de pensar, de ver a vida e, inclusive, certos modos de resistir ou de julgar serão banidos e, se isso não for acompanhado pela aprovação interior de vocês para que aconteça, muitos sofrerão da mesma maneira que milhões de almas que vivem na ignorância e na ilusão.

E isso não se sucederá por falta de intervenção divina. Chegou a hora, queridos filhos, de que cada alma que serve ao Reino dos Céus, cada consciência, cada personalidade e cada temperamento que vive sobre a superfície da Terra entendam que não poderão ingressar em uma nova humanidade se todos os modos degenerados de vida não forem profundamente purificados e transmutados.

Sua Mãe Celeste deseja que este ciclo, que começará a partir do próximo mês de dezembro para a humanidade e para todo o planeta, seja vivido e trabalhado de uma maneira bem consciente e madura. Não caberá, dentro da Obra da Hierarquia Celestial, a influência de certos modos de pensar, de julgar ou de agir conforme o parecer de cada um.
Quero confessar-lhes, Meus filhos, que os tempos urgem e que não bastará que vocês façam de conta que não ouviram estas palavras, porque, na verdade, todo ser vivente deste planeta deverá enfrentar sua própria transição. Há cem anos, talvez, as atitudes e as correntes da vida humana não eram importantes. A humanidade sempre quis fazer sua própria vontade e deixou de ouvir verdadeiramente os Mensageiros Celestes.
Agora, filhos Meus, como a gravidade dos tempos aumenta, assim como correm os ponteiros de um relógio, venho do Universo, como Instrutora Divina, para despertar a pouca consciência que resta no mundo. Rezo para que nada se precipite sobre o mundo da noite para o dia. O Pai não poderá ouvir lamentações quando Sua Divina Justiça atuar, pois – a partir de agora – todos estão sendo avisados.
A balança está em um grande desequilíbrio e é hora de despertar. Amparem a transformação de vocês por intermédio dos Anjos do Céu e recordem que, se em verdade vocês não mudarem, tampouco bastará que cantem, porque a purificação acontecerá, pois o mundo e a raça deverão se tornar seres resgatáveis.
Agradeço-lhes por ouvirem Meu clamor!
Com respeito e consciência, quem os ama e os instrui,
Sua Mãe Maria, Rosa da Paz
Fonte: Voz e Eco da Mãe Divina

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O BING BANG NÃO CONTRARIA O LIVRO DO GÉNESIS NA CRIAÇÃO DO UNIVERSO POR DEUS!

 

O Big Bang não explica como Deus criou o Universo
Muitos cristãos se colocam contra a teoria do Big Bang porque para eles ela contraria o livro do Gênesis

Em 2010 o físico britânico Stephen Hawking causou furor na mídia porque afirmou que a teoria do Big Bang era capaz de explicar o surgimento do Universo sem a necessidade de recorrer à criação divina. Ideia que ele reafirmou várias outras vezes depois disso. Mas esta é só a opinião dele, muitos outros físicos discordam. Inclusive o próprio físico que ajudou a criar a teoria do Big Bang, o padre jesuíta George Lemaître. Na verdade a grande questão que devemos nos fazer é se mesmo que Hawking esteja certo, e a teoria do Big Bang não precise de Deus para funcionar, isso significa que Deus não existe? Na minha opinião a resposta é um sonoro “Claro que não!”. E há, ainda, várias outras nuances desta história que precisamos analisar.
O termo Big Bang vem do inglês e significa, ao pé da letra, “grande bum”. Foi cunhado pelo astrofísico Fred Hoyle, que acreditava que o Universo fosse estacionário, ou seja, tivesse algumas propriedades imutáveis no espaço e no tempo. Para contrapor à teoria estacionária do Universo cunhou-lhe o nome de Big Bang em um programa da rádio BBC em 1949. O primeiro a vislumbrar teoricamente a expansão do universo foi o russo Alexandrer Friedman, mas ele morreu logo em seguida e seu trabalho era essencialmente matemático, não físico. Foi o trabalho desenvolvido independentemente pelo padre Lemaître que ganhou destaque. A teoria prevê que o universo surgiu da explosão de um “átomo primordial”, infinitamente pequeno, quente e denso. A maioria dos físicos acredita que antes do Big Bang não faz sentido falar na noção de tempo e nem de espaço. Depois dele, o cronômetro começou a correr e o universo a se expandir, crescendo sempre e sempre.
Lemaître teve muita audácia para divulgar seu modelo. A maior parte da comunidade científica no início do século XX não acreditava em um Universo que se expandisse. O próprio Einstein acreditava nisso e diminuiu o trabalho de Lemaître. Entretanto, em 1929, o astrofísico americano Edwin Hubble observou que as galáxias se afastando umas das outras. Exatamente como o jesuíta havia previsto, por meios teóricos, apenas dois anos antes. Esta prova era contundente e fez Einstein voltar atrás. Ele e Lemaître proferiram várias palestras juntos e numa delas, de pé depois de aplaudir, Einstein disse que aquela era “a mais bela e satisfatória explicação da criação” que ele já ouvira. Posteriormente, foram descobertas muitas outras evidências físicas que apoiaram o modelo do Big Bang. Entre as mais importantes estão a Radiação Cósmica de Fundo e a Composição Química Primordial do Universo. Vários novos detalhes foram adicionados à teoria em virtude destas descobertas. Lemaître teve sua contribuição amplamente reconhecida. Foi homenageado por muitos órgãos científicos. Em 1936 o papa Pio XI o indicou para a Pontifícia Academia de Ciências e em 1960 recebeu do papa João XXIII o título de monsenhor.
Muitos cristãos se colocam contra a teoria do Big Bang porque para eles ela contraria o livro do Gênesis. Esta compreensão é baseada na ideia de que a Bíblia deve ser interpretada literalmente. Evidente que todos sabem que os livros bíblicos têm estilos literários e que a interpretação deles deve ser feita com base nestes estilos e no contexto histórico, entre outras coisas. Mas estes cristãos argumentam que é temerário abrir mão de uma interpretação literal pois esta atitude coloca em risco todos os fatos analisados na Bíblia e a veracidade histórica do próprio cristianismo. Por uma série de fatores não concordo com esta visão e penso que para nós católicos há sempre a posição oficial do Magistério da Igreja que estabelece as interpretações corretas de cada parte do texto sagrado. No caso do Gênesis podemos abrir mão da interpretação literal desde que não esqueçamos o fundamental: Deus quis criar e criou ou Universo a partir do nada. Os detalhes da narrativa servem para ilustrar este fato de fé. Neste contexto, a teoria do Big Bang se encaixa muito bem com a visão cristã da criação. A teoria do Big Bang pode ser interpretada por um cristão como o modo pelo qual Deus agiu para criar o Universo. Ela é perfeitamente compatível com uma criação em um dado instante e a partir do nada.
Mas cuidado! Ainda que sejam compatíveis, a criação cristã não se resume à teoria do Big Bang. É errado dizer que o Big Bang é uma comprovação da narrativa bíblica. Pior ainda é pensar que a Bíblia já tinha a teoria de forma embrionária séculos antes dos cientistas. A verdade é que o conceito cristão de criação é bem amplo e aceita várias teorias para o começo do Universo. Sobre este assunto é muito interessante observar que a teoria do Big Bang não é uma teoria de criação, mas sim de evolução do Universo. Como já disse, para o cristianismo a criação se dá a partir do nada (ex nihilo). O Big Bang não explica o surgimento do Universo a partir do nada e sim a partir de um “átomo primordial” que em um determinado instante passou a expandir e gerou o Universo que conhecemos. Em outras palavras, a narrativa bíblica da criação é compatível com a narrativa científica de evolução do Universo da teoria do Big Bang. Esta questão é importante pois não é bom ficar procurando explicações científicas para as passagens bíblicas. Teorias científicas são, por natureza, mutáveis, enquanto as verdades bíblicas são eternas. Imagine o estrago que causaríamos na fé das pessoas quando fosse mostrado que uma teoria científica associada a uma passagem bíblica estava errada. É o velho problema do “Deus das lacunas”.
Portanto, foi por puro desconhecimento de conceitos básicos de teologia e filosofia que Hawking afirmou no seu último livro que“Dado que existe uma lei como a da gravidade, o Universo pôde criar-se e se cria a partir do nada. (…) A criação espontânea é a razão por que há algo em lugar do nada, de por que existe o Universo e por que existimos. (…) Não é necessário invocar a Deus para acender o pavio e colocar o Universo em marcha”. Fica evidente nesta afirmação que o físico britânico desconhece o sentido cristão de criação ex nihilo. Se já havia algo, a gravidade, então não houve criação realmente. Houve uma transformação, uma evolução a partir de algo pré-existente.
 Fonte: Aleteia

QUANDO DUM DE UM ACTO PECAMINOSO SE APRENDE UM BEM MAIOR!

A pornografia me ensinou o que é o amor

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Parece estranho, mas sim, a pornografia me ensinou e tem ensinado a muitos jovens o que é o amor. Com ela aprendi a diferença entre amar uma pessoa e consumir o seu corpo. Aprendi a “amar” meus desejos e satisfazê-los, seja como for. Aprendi a “amar” a mim, meu umbigo e meu pênis. Aprendi.
É assim que nossa juventude tem aprendido a amar. Seja em sites e filmes ou em cada cena de novela, a pornografia explícita é cada dia mais normal, mais usual, virou proposta pedagógica de alguns pais para ensinar sexualidade a seus filhos. Assim, vamos vivendo e amadurecendo. Somos levados a crer que as relações duradouras são as que têm boa cama e que o amor é expresso nas vezes que atingimos o clímax sexual. A pornografia me ensinou o que é amor. Amor de aluguel. Amor de papel. Amor de… bem, isso é qualquer coisa, menos amor.
Quando percebi como somos condicionados, eu me vi cercado: por um lado, o mundo sexualizado; por outro, a pornografia nos ensinando a amar. Não é preciso muito para ver que esses lados se aproximavam, como nos filmes americanos, quando as paredes se movem. Sabemos bem o que acontece com quem fica no meio delas.
Foi aí que a pureza, como um “preguinho salvador”, calçava um dos lados e o impedia de prosseguir com o iminente esmagamento. Ao me deparar com a beleza que ela traz e com o escudo que se torna, vi que havia uma esperança, havia um caminho.
A pureza pode estar bem démodé para alguns, mas para os que entendem sua beleza é como dar à sua noiva um belo anel de diamantes ao pedi-la em casamento: clássico e lindo! É ela, e somente ela, quem pode nos apontar o caminho para o amor. Ela não é a bruxa má que proíbe tudo ou a madrasta que impede a felicidade instantânea. Ela é o lenhador, que, no último instante, retira-nos das entranhas do devorador. É ela quem guarda o amor do egoísmo e de todas as outras doenças sexuais corruptíveis.
Ao conhecer a pureza, conheci os olhos da minha namorada, o sorriso dela e seu jeito de falar, também seu jeito de dançar quando come algo gostoso e as expressões céticas a cada caso médico mal explicado em testemunhos por aí. Na pureza, conheci seus sonhos de ter filhos e percebi que não era tempo de treinar fazê-los, mas de treinarmos para sermos bons pais, e isso passa longe da cama.
Ao entender a pureza e sua função protetora, pude olhar com outros olhos para a mais bela criação de Deus: a mulher. Pude ver em cada rosto belo e em cada corpo desenhado a mão de Deus e a beleza contida antes n’Ele. Contemplei a dignidade de filha e quis engrandecer o nome do Criador por tamanha beleza. Mais que isso, entendi que essa beleza foi feita para ser zelada, cuidada e guardada, não consumida. Eu devo ser aquele que protege e não que destrói.
Sendo assim, somos levados a entender que a pornografia nos ensina a amar a nós mesmos; já a pureza nos leva a amar o outro. A pornografia nos leva a consumir; a pureza, a guardar. A pornografia nos faz querer nos engalfinharmos; a pureza a nos relacionarmos. A pureza nos traz de volta o olhar que a pornografia roubou e o sentimento que não existiria se eu visse apenas bundas, pernas e peitos.
Se a pornografia também lhe ensinou tantas coisas, ore a Deus para que a pureza o reeduque. Que o Senhor possa suscitar em seu coração o verdadeiro sentimento roubado pelo sexo explícito e descontrolado. Peça a Deus que a pureza e a claridade do Seu Santo Espírito possa, antes de mais nada, trazer de volta a condição original: imagem e semelhança de Deus. Que Ele lhe traga primeiramente o dom de amar a pureza.
 Fonte: Aleteia(Destrave)