OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

MAIS UMA VISITA DO PONTÍFICE AO CONTINENTE AMERICANO!

Papa critica os que procuram "o caminho do privilégio"

Hoje às 18:06
O Papa Francisco afirmou este sábado, no seu primeiro discurso no México, que a busca de privilégios leva à corrupção, ao tráfico de droga e à violência.
 
Papa saudado à chegada ao México
EDGARD GARRIDO/REUTERS
Num discurso perante o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, o Papa indicou que "para se construir um futuro de esperança" são necessários "homens e mulheres justos, honestos, capazes de se empenharem no bem comum".
No início de uma visita de cinco dias a um país atingido pela violência ligada ao narcotráfico, o Papa Francisco afirmou também que quando se procura "o caminho do privilégio", mais cedo ou mais tarde "a vida em sociedade se torna um terreno fértil para a corrupção, o tráfico de droga, a exclusão de culturas diferentes, a violência, o tráfico de pessoas, o sequestro e a morte, causando sofrimento e travando o desenvolvimento".
O pontífice começou o seu discurso expressando a sua alegria por "poder pisar terras mexicanas" e definiu-se como "um missionário de misericórdia e de paz, mas também como um filho que quer prestar homenagem" à Virgem de Guadalupe e a um povo e uma terra "tão rica em culturas, história e diversidade".
Várias vezes interrompido por aplausos dos 1200 presentes na cerimónia, incluindo responsáveis políticos e personalidades da sociedade civil, o Papa exortou "os dirigentes da vida social, cultural e política a trabalharem para que todos os cidadãos tenham (...) uma justiça real, uma segurança efetiva, um ambiente saudável e paz"
Fonte:JN

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

QUANDO OS TESTEMUNHOS SE TORNAM NECESSIDADE DE REFLECTIR!

 


Dominicano refugiado dá um testemunho aterrador: “Foi a primeira vez na vida em que eu tive medo”

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O testemunho do pe. Najib Michail, dominicano refugiado no Curdistão iraquiano, arrebatou a imaginação dos participantes da conferência sobre os cristãos do Oriente Médio organizada em 2 de fevereiro em Paris. O sacerdote não hesitou em chamar de “neo-Estado Islâmico” os governos ocidentais que sacrificam as culturas cristãs da Europa ao cederem diante do avanço do islã em seus territórios.
O religioso lamenta profundamente o aumento do número de mesquitas na Europa e, ao mesmo tempo, a transformação de templos cristãos em lugares de culto muçulmano, como é o caso de uma catedral ortodoxa no Iraque – ou, pior ainda, a transformação do mosteiro dominicano de Mossul, onde ele próprio exercia o seu sacerdócio até poucos meses atrás, em uma prisão e local de tortura.
O pe. Najib também denunciou com força a omissão criminosa dos governos:
“Eles poderiam muito bem construir a paz no Oriente Médio em vez de vender armas a bilhões de dólares para os nossos inimigos. Eles não querem. Eles são responsáveis ​​pelo que nos acontece”.
“A primeira vez na vida em que eu tive medo”
Na noite de 6 para 7 de agosto de 2014, cristãos e muçulmanos tiveram que fugir de Qaraqosh para o Curdistão. O pe. Najib dá um testemunho estarrecedor da chegada dos exilados às 5h30 da manhã:
“Quando chegamos à fronteira com o Curdistão, ela estava fechada. Não tínhamos saída. Eu estava em um carro quando, de repente, um homem me disse para olhar para as montanhas. Uma nuvem de carros do Estado Islâmico vinha em nossa direção, na velocidade máxima, brandindo as suas bandeiras negras. Foi a primeira vez na minha vida em que eu realmente tive medo. Eles iam matar todos nós. Fiz a minha última oração e dei a absolvição a todos, inclusive aos muçulmanos! Foi então que o exército curdo milagrosamente apareceu e começou a bombardear as tropas do Estado Islâmico. Víamos as balas passando por cima das nossas cabeças”.
Além de ajudar a salvar a população, o pe. Najib também organizou naquela noite, com o auxílio dos exilados, a salvaguarda de “mais de 3.000 manuscritos dos Padres da Igreja”, alguns do século XIV.
O acolhimento dos que decidiram partir
O pe. Najib também falou sobre o sentimento dos refugiados em Erbil, que não se sentem em casa no Curdistão.
“Eles não encontram trabalho. Os jovem interrompem os estudos e colocam seu futuro em risco. As condições de vida são muito difíceis. Há grupos de 13 pessoas dormindo em quartos de 4 metros quadrados. Nós não podemos abandoná-los. Por que não acolher os que decidiram partir? Os cristãos sabem muito bem se adaptar aonde quer que vão!”.
A pergunta, afinal, é inevitável: como preservar um povo submetido a tais condições desumanas?
Quanto aos muçulmanos radicais que chegam à Europa, a resposta do pe. Najib é clara:
“Mais de 100 textos do alcorão são explicitamente violentos. Precisamos forçar os líderes espirituais muçulmanos a fazer uma exegese e ensinar os seus seguidores a ler e refletir”.
O padre enfatiza com força a necessidade de rezar o rosário pela paz no Oriente Médio. E conclui:
“A boa semente nunca morre. Os cristãos jamais serão exterminados do Oriente”.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

QUARESMA VIVÊNCIA PROFUNDA COM DEUS NOS IRMÃOS!

 


Uma forma simples e concreta de viver a fundo esta Quaresma

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Dom Henrique Soares, bispo de Palmares, Pernambuco, propõe aos fiéis católicos esta “Ficha de Vivência Quaresmal” para ser preenchida até o próximo domingo.
Depois de cumpri-la ao longo da Quaresma, cada fiel poderá oferecê-la espiritualmente como presente pessoal a Jesus Ressuscitado na Vigília Pascal.
Oração para preparar a “Ficha de Vivência Quaresmal”:
Senhor Jesus Cristo, seguindo o Teu caminho no deserto e preparando-me para celebrar dignamente a Tua Santa Páscoa, suplico o Teu misericordioso auxílio para as seguintes práticas quaresmais que me proponho fazer em Tua honra e para ser um melhor discípulo Teu:
  • Vida de oração (o que rezarei a mais durante este tempo, todos os dias):
  • Jejum e penitência (o que retirarei da minha alimentação diariamente, exceto aos domingos):
  • Esmola e obras de misericórdia (o que farei para ir ao encontro do meu próximo, praticando as obras de misericórdia corporais e espirituais):
  • Vícios a combater (quais das minhas más tendências combaterei nesta Quaresma, evitando as ocasiões, as situações e os atos):
  • Livro da Escritura para ler (que livro lerei completamente, de preferência um destes: Êxodo, Números, Deuteronômio ou a Epístola aos Romanos):
  • Leitura espiritual (também é recomendável escolher um livro para a leitura espiritual. Algumas sugestões: “Mostra-me teu Rosto” ou “O Silêncio de Maria”, de Inácio Larrañaga; “A Leitura de Deus”, de Garcia Columbás; “A Imitação de Cristo”, de Tomás de Kempis; ou a obra mística anônima “Relatos de um Peregrino Russo”):
  • Confissão sacramental (data em que a prepararei e farei):
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

DEVE SER A BÍBLIA LIVRO DE MESA DE CABACEIRA?...

 


10 dicas infalíveis para ler a Sagrada Escritura de maneira eficaz

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1. Nunca ache que você é a primeira pessoa a ler a Bíblia. Muitas, muitíssimas pessoas, ao longo dos séculos, leram, meditaram, viveram e transmitiram a Sagrada Escritura. Os melhores intérpretes da Bíblia são a Igreja e os santos. Deixe-se guiar por eles também.
2. A Bíblia é o livro da comunidade eclesial. Nossa leitura, ainda que seja a sós, jamais poderá ser solitária. Para ler com proveito, é preciso inserir-se na grande corrente eclesial, conduzida e guiada pelo Espírito Santo.
3. A Bíblia é “Alguém”. Por isso, lemos e celebramos ao mesmo tempo. A melhor leitura da Bíblia é aquela feita na liturgia, especialmente na missa.
           
4. No centro da Bíblia está Cristo; por isso, tudo precisa ser lido sob o olhar de Jesus e cumprido em Jesus. Ele é a chave interpretativa da Santa Escritura.
5. Nunca se esqueça de que na Bíblia encontramos fatos e ditados, obras e palavras intimamente unidos; as palavras anunciam e iluminam os fatos, e os fatos realizam e confirmam as palavras.
6. Uma maneira prática e proveitosa de ler a Bíblia é começar com os Evangelhos, continuar com os Atos dos Apóstolos, as cartas do Novo Testamento, e ir alternando isso com algum livro do Antigo Testamento. Não tente ler o livro do Levítico de uma vez, por exemplo, será mais difícil. Os Salmos podem ser seu livro de oração. Os profetas são a alma do Antigo Testamento e também merecem um estudo especial.
7. A Bíblia é conquistada como a cidade de Jericó: dando voltas. Por isso, é bom ler os lugares paralelos – um texto esclarece o outro, como o que ensina Santo Agostinho: “O Antigo Testamento fica patente no Novo, e o Novo está latente no Antigo”.
8. A Bíblia precisa ser lida e meditada com o mesmo espírito com que foi escrita, ou seja, o Espírito Santo é seu principal autor e intérprete. É preciso invoca-lo sempre antes de começar a lê-la e, no final, agradecer.
9. Nunca utilize frases da Santa Bíblia para criticar ou condenar as pessoas.
10. Todo texto bíblico tem um contexto histórico no qual se originou e um contexto literário no qual foi escrito. Um texto bíblico, fora do seu contexto histórico e literário, é um pretexto para manipular a Palavra de Deus. Isso é usar o nome de Deus em vão.
Fonte: Aleteia(Por Mario De Gasperín Gasperín-bispo de Querétaro)

QUARESMA-2016! MEU JESUS PERDÃO E MISERICÓRDIA PELOS MÉRITOS DAS VOSSAS SANTAS CHAGAS!

AS CINCO CHAGAS DO SENHOR
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, das principais feridas que Jesus Cristo sofreu na Cruz e manifestou aos Apóstolos, depois de Ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os Portugueses. Nos Lusíadas, Luís de Camões, Príncipe dos poetas Portugueses, do século XVI, (n. 1524/25 e m.1580) refere-se a Portugal como terra muito amada de Cristo: “na qual  vos deu por armas e deixou as que Ele para Si na Cruz tomou”. «Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo»                            

As chagas de Jesus Cristo serviram de testemunho aos Apóstolos, nomeadamente a Tomé que tendo-se deixado abater pela Crucifixão do Mestre, não acreditava na Ressurreição e só a atitude de Jesus Ressuscitado, quando apareceu no meio deles numa sala com as portas fechadas, convenceu-o, ao mostrar-lhe as Suas Chagas, dizendo:” Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.” (Jo 21,27), convidando o Apóstolo a meter o dedo nas Chagas das mãos e a mão na Chaga do lado.

Camões em sua mais conhecida obra, Os Lusíadas, faz uma breve dissertação sobre a relação das Chagas com as armas portuguesas, da seguinte forma:

"Vós, tenro e novo ramo florescente
De uma árvore de Cristo mais amada
Que nenhuma nascida no Ocidente,
Cesárea ou Cristianíssima chamada;
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas, e deixou
As que Ele para si na Cruz tomou)"
(Os Lusíadas. Canto I, 7)
Assim os papas a partir de Bento XIV, concederam a Portugal esta Festa particular, que ultimamente veio a ser fixada a 07-02. Esta festa para os portugueses é de grande devoção às Cinco Chagas de Cristo. Até porque esta devoção reflete-se de uma forma simbólica na própria bandeira actual de Portugal que conserva um escudo com as cinco quinas, escudo das armas nacionais, que existem desde o nascimento do Reino de Portugal, por decisão do próprio Rei, D. Afonso Henriques. Que nem o Liberalismo, nem a fúria anticlerical da República ousou retirar, até mesmo a mudança das cores decidida em 1910,para cortar com o passado, o fim da monarquia e implantação da República, inclui esse brasão que sempre se manteve em todas as bandeiras ao longo dos nove séculos da vida deste país a ocidente do velho continente europeu.                   

Esta devoção originária em S. bernardo, cujo culto manifesta uma dimensão marcadamente cristológica, uma vez que as Chagas simbolizam a totalidade da Paixão de Cristo e da Sua Ressurreição. Esta festa faz recordar-nos o Mistério da Redenção do Senhor em nosso favor.
A sua actualidade reside essencialmente neste fundamento:
É para Jesus Cristo que se deve dirigir a nossa adoração, lembrando nesta celebração que ELE nos amou infinitamente e nos manifestou o Seu Amor através da Crucifixão que originou as Suas Santas Chagas.
Fonte: Maria F. Barroca

Adaptado por Nema escrava de Maria  



Camões em sua mais conhecida obra, Os Lusíadas, faz uma breve dissertação sobre a relação das Chagas com as armas portuguesas, da seguinte forma:

"Vós, tenro e novo ramo florescente
De uma árvore de Cristo mais amada
Que nenhuma nascida no Ocidente,
Cesárea ou Cristianíssima chamada;
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas, e deixou
As que Ele para si na Cruz tomou)"
(Os Lusíadas. Canto I, 7)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

PARABÉNS FACEBOOK! DOZE ANOS SÃO DOZE ANOS A MOVIMENTAR MILHÕES DE MENSAGENS!

Facebook: 12 anos, 12 factos

235 PARTILHAS
O Facebook completou 12 anos. Por isso, reunimos 12 curiosidades que talvez não saiba acerca da maior rede social do mundo.
Andreia Reisinho Costa e Amélia Lageiro

Infografia por Andreia Reisinho Costa e Amélia Lageiro.
Pesquisa por Marta Leite Ferreira e Flávio Nunes.
Fonte: Observador

COMO TRANSPOR AS ÁGUAS NAS TORRENTES E CACHOEIRAS...

Água mole em pedra dura …
Fahima Spielmann - 2013/01/14

cachoeira_.jpg
Cachoeira de Jonathan, no Parque Estadual de
Ohiopyle, Pensilvânia (EUA)
       
Por muito ousado que seja o pedido feito por nós ao Altíssimo, sempre será possível transpor as "rochas" da justiça divina, alcançando d'Ele misericórdia.
Fahima Spielmann
Ao percorrer as primeiras páginas das Sagradas Escrituras, curioso é notar a misteriosa predileção demonstrada por Deus para com as águas. Quando a Terra estava ainda deserta e vazia, e as trevas cobriam o abismo, o Espírito do Altíssimo já pairava sobre elas (cf. Gn 1, 2). E logo após criar o dia e a noite, deu origem aos rios e oceanos, com os quais cobriu a maior parte da superfície terrestre.

De fato, são as cascatas símbolo daqueles que, sentindo-se fracos como gotas d'água - não raras vezes contaminadas pelo pecado -, perseveram na sua oração até conquistar o impossível. Porque por muito ousado que seja o pedido feito por nós a Deus, sempre será possível transpor as "rochas" da justiça divina, alcançando d'Ele misericórdia. O segredo, segundo São João Crisóstomo, grande Doutor da Igreja, está na persistência: Não há o que não se obtenha pela oração, ainda que se esteja carregado de mil pecados, contanto que ela seja instante e contínua. Sempre benéfica para o homem, a água se reveste dos mais variados aspectos. É tranquila e poética nos lagos, majestosa e enigmática nas altaneiras ondas do imenso mar, delicada e silenciosa no orvalho, ou abundante e fecunda na chuva. Entretanto, nas torrentes e cachoeiras, o líquido elemento, suave e acariciador das lagoas e do sereno, torna-se capaz de perfurar a rocha, lembrando o famoso adágio: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!".
             
Assim nos instruiu também o próprio Cristo. Atendendo ao pedido dos discípulos de ensinar-lhes como se devia orar, revelou-lhes o Pai nosso, e logo após narrou a parábola do homem que bate à porta do amigo à meia-noite pedindo pães. Nesta, o dono da casa já dormia com toda sua família; contudo, venceu os incômodos naturais a fim de dar ao outro o que pedia, por causa de sua insistência. Conclui Nosso Senhor: "Eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar" (Lc 11, 8).
Ninguém pode querer-nos tão bem quanto o próprio Deus, pois Ele nos ama infinitamente mais do que nós possamos nos amar. Às vezes, porém, antes de nos conceder certas graças, Ele deseja ver-nos pedir com perseverança. Age como uma mãe que, querendo dar um presente muito valioso para o filho, o faz ansiá-lo antes de concedê-lo.
A nós compete não desanimarmos e pedirmos com persistência, de modo análogo às quedas da cachoeira, confiando não na pureza das águas de nossas obras, mas na insistência de nossa oração. "Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta" (Lc 11, 9-10).
 Cf. SÃO JOÃO CRISÓSTOMO. In Matthaeum. Hom. XXIII, n.4: MG 57, 312-313.(Revista Arautos do Evangelho, Jul/2012, n. 127, p. 50-51)

QUE CAMINHO BUSCAS PARA ALCANÇARES A FELICIDADE?

Eu sou o caminho a verdade e a vida!
Raphaël Six - 2014/07/22

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim" (Jo 14,6). Em todos os tempos essas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo se fazem atuais, pois todo homem tem em si um senso que o leva a buscar a felicidade e a estabilidade própria da vida. Mas será que todos os homens o ambicionam? 
Sagrado Coração de Jesus - Duomo - Bolzano - Italia..jpg


No entanto, como encontrá-lo uma vez que Ele, após ter cumprido o plano redentor na cruz e de ter ressuscitado ao terceiro dia, subiu aos céus para sentar-se a direita do Pai? Como seria possível ter um convívio com tão grande Mestre que andava pela Galiléia curando os doentes, perdoando os pecadores e ensinando as multidões, e Lhe pedir um conselho, uma ajuda, um perdão? Onde estará Ele? Por que caminho seguir a fim de encontrar Cristo Jesus?
Para aquele que crê em Deus e em Nosso Senhor, a resposta saltaria aos olhos numa única pincelada. Dir-se-ia que esta constante perplexidade humana estaria solucionada, para todos aqueles que sabem buscar a Jesus Cristo.



 Se lermos atentamente os evangelhos, poderemos encontrar um vestígio que nos permitirá solucionar os problemas acima expostos. São Mateus, São Marcos e São Lucas nos narram a um episódio importantíssimo da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo: a última ceia. Na perspectiva de Sua paixão e morte, Cristo instituiu a Sagrada Eucaristia para fortificar os apóstolos, e desse modo ensiná-los a enfrentar as inúmeras dificuldades pelas quais deveriam passar. Não apenas, a Eucaristia serviria para aqueles trágicos instantes que antecediam sua paixão, mas também seria utilizada depois, pelos próprios apóstolos, em todas as dificuldades e necessidades que eles teriam que enfrentar. Portanto, os apóstolos contaram com um grande consolo para a edificação do Reino de Deus e a pregação da Boa Nova: o próprio Cristo, em corpo, sangue, alma e divindade, presente e velado nas espécies do pão e do vinho.
Foi por meio desse alimento que Nosso Senhor Jesus Cristo pode dar continuidade a sua obra; prolongar sua permanência nesta terra e ajudar a todos aqueles que estão em alguma aflição e que almejam um contato pessoal com Ele.
Mas por que foi este meio que Cristo escolheu para ficar entre nós?
O grande bispo de Hipona, Santo Agostinho, nos dá uma explicação. Diz ele que todo homem é capaz de perceber a verdade e a vida, mas não encontra por si o caminho que conduz a elas. Foi somente o Verbo de Deus que se tornou o caminho quando se revestiu de nossa natureza. Por isso Ele quis deixar-se aos homens, antes de subir aos céus, enquanto caminho acessível à Verdade e à Vida, que é a Santíssima Eucaristia.
Ademais, todos sabem que quanto mais um discípulo se relaciona com o seu mestre, mais ele o conhece, mais ele o ama e mais ele adquire o seu espírito e sua mentalidade. E na medida em que se sente semelhante ao mestre se sente feliz, pois percebe que está cumprindo sua finalidade que é de estudar e aprender o que o seu mestre lhe instruiu. Do mesmo modo acontece com uma pessoa que recebe Cristo sacramentado: Quanto mais o recebe, mais o conhece, o ama e adquire o seu espírito, por que, por meio desse alimento celeste, se relaciona com Deus, autor de toda as coisas criadas e de todas as verdades eternas. Portanto, a pessoa se assemelhará a Ele e cumprirá assim sua finalidade terrena que é amar, louvar e servir a Deus com todo o seu entendimento e com toda a sua vontade.                               
Quantos Santos ao longo da história não tiveram uma experiência disso com o convívio Eucarístico? Basta lermos suas vidas, e delas concluiremos que a felicidade deles consistiu em amar a Deus sobre todas as coisas. Por isso eles eram felizes, pois cumpriam o preceito deixado pelo próprio Cristo: "aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (Jo 6,57).
                   
Na permanência desse amor, eles encontraram o repouso de suas almas e por isso não se preocupavam mais com essa vida passageira e terrena, pois "aquele que vai ao encontro ao alimento dos Anjos não terá mais fome, e aquele que crer nele não terá mais sede"(Cf. Jo 6,35).
                   
Logo, se queremos encontrar a verdadeira felicidade, devemos seguir o caminho deixado pelo Divino Mestre na última ceia: a Eucaristia. Nela está contido o rumo que devemos tomar para ganharmos o céu; a verdade que nos aconselhará e nos servirá de sustento nas adversidades desta vida; e por fim o alimento que nos levará a conquista da vida eterna na união plena com Deus. É o que prescreveu, por assim dizer, Divino Mestre ao afirmar: "Eu sou o caminho a verdade e a vida". Aproximemo-nos desse alimento salutar deixado pelo próprio Cristo, que nos conduz a vida eterna; nos sustenta e nos traz a verdadeira felicidade.
Fonte: Arautos (Raphaël Six)

QUANDO DOIS PAPAS SE ENCONTRAM PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO!

 


Nunca se verificou um encontro entre um bispo de Roma e um bispo da que é chamada a “terceira Roma”

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 A próxima viagem do Papa Francisco ao México se tinge de ecumenismo. Acaba de ser anunciado que o Pontífice se reunirá em Havana, Cuba, com o Patriarca de Moscou e de toda Rússia, Kirill, antes de se dirigir à Cidade do México. Nunca se verificou um encontro entre um bispo de Roma e um bispo da que é chamada a “terceira Roma”, depois da sede dos sucessores de Pedro e André, ou seja, Constantinopla.
Durante uma coletiva de imprensa, o padre Federico Lombardi, porta-voz vaticano, apontou que no próximo dia 12 de fevereiro, o Papa Francisco irá de Roma para Cuba, antes de chegar a Cidade do México. Chegará a Havana às 14h.
“A Santa Sé e o Patriarcado de Moscou tem o prazer de anunciar que, pela graça de Deus, Sua Santidade, o Papa Francisco, e Sua Santidade, o Patriarca Kirill, de Moscou e toda Rússia, vão se encontrar no próximo dia 12 de fevereiro. O encontro acontecerá em Cuba, onde o Papa fará uma escala antes de sua viagem ao México, e onde o Patriarca estará em visita oficial. Haverá uma conversa pessoal no Aeroporto Internacional José Martí, de Havana, e se encerrará com a assinatura de uma declaração comum”. Este encontro histórico, explicou o padre Lombardi, será encerrado com a assinatura de uma declaração comum.
“Este encontro dos primazes da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa Russa – continuou Lombardi -, preparado há tempo, será o primeiro na história e marcará uma etapa importante nas relações entre as duas igrejas. A Santa Sé e o Patriarcado de Moscou desejam que seja um sinal de esperança para todos os homens de boa vontade. Convidando a todos os cristãos a rezar com fervor para que Deus abençoe este encontro, que dê bons frutos”.
No dia 30 de novembro de 2014, durante o voo de retorno de Istambul, onde participou, aceitando o convite do Patriarca ecumênico Bartolomeu, nas solenes celebrações pela festa de Santo André, Francisco respondeu à pergunta do correspondente em Roma da Agência Tass, Alexey Bukalov, sobre a possibilidade de um encontro com Kirill: “Eu o fiz saber – respondeu Bergoglio – e ele também está de acordo; existe a vontade de nos encontrarmos. Disse-lhe ‘Vou onde me disser. Você me diz, e eu vou’. E ele também tem a mesma vontade”. “Nós dois queremos nos encontrar – continuou -, e queremos seguir adiante”.
O ecumenismo é uma prioridade para Francisco, que em várias ocasiões falou sobre a importância do “ecumenismo de sangue”, sofrido pelos cristãos perseguidos de diferentes confissões: “Nossos mártires estão nos gritando: ‘Já somos um! Já temos unidade, no espírito e também no sangue’”, explicou o Pontífice. Francisco também disse que considerava superada a via do ‘uniatismo’: As Igrejas católicas orientais têm o direito de existir, é certo. Mas, o uniatismo é uma palavra de outra época. Hoje, já não se pode falar assim. É preciso encontrar um caminho”.
Um dos temas sempre “polêmicos” nas relações entre os católicos e os ortodoxos russos é justamente o do uniatismo na Ucrânia, país no qual, além dos católicos de rito oriental que voltaram à comunhão com Roma e a Igreja Ortodoxa que depende de Moscou, existem outras duas Igrejas ortodoxas nacionais autocéfalas.
Há poucos dias, em uma entrevista publicada em “Inside the Vatican”, o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, após ter comentado a importância da presença de Francisco na cidade sueca de Lund (para a comemoração com os luteranos do 500º aniversário da Reforma, em outubro deste ano), disse a respeito de um possível encontro com o Patriarca russo: “Agora, o semáforo já não está no vermelho, mas no amarelo”. Algo estava se movimentando.
Kirill havia programado uma viagem a Cuba, justamente nos mesmos dias em que Francisco estará no México (de 12 a 17 de fevereiro). Foi convidado pessoalmente pelo presidente Raúl Castro, durante uma visita a Moscou (maio do ano passado). O anúncio de hoje confirma que o projeto foi amadurecendo lentamente, com todas as reservas, e que a possibilidade do histórico encontro sempre esteve presente nos bastidores da preparação da viagem ao México.
Há muitos anos se fala sobre a possibilidade de que o Papa de Roma e o Patriarca de Moscou se encontrem. Um dos sonhos que João Paulo II não pôde realizar foi uma viagem a Moscou. Apesar da abertura ecumênica do Papa Wojtyla, que na encíclica “Ut unum sint” se disse disposto a discutir as formas para exercer o primado de Pedro, muitas portas haviam ficado fechadas.
Não se deve esquecer que para os ortodoxos russos a origem polonesa do Pontífice era uma espécie de obstáculo: entre os russos e os poloneses as relações nunca foram boas ao longo da história, e o Bispo de Roma, originário de Wadowice, era descrito como um “conquistador” católico. Além disso, a decisão de João Paulo II em fundar verdadeiras dioceses católicas na Rússia aumentou as tensões na relação.
Com a eleição do teólogo Bento XVI, a hipótese começou a ter maiores possibilidades, mas também não se tornou realidade. Enquanto isso, após a morte de Alexy II, Kirill chega à cátedra moscovita. O Patriarca russo tem jurisdição sobre dois terços dos duzentos milhões de ortodoxos no mundo.
O abraço entre Kirill e o Papa Francisco, em Havana, é um novo e importante passo para o “degelo”, e terá consequências positivas não só nas relações entre o catolicismo e a ortodoxia, mas também para a paz no mundo.
Fonte: Aleteia(Vatican Insider / IHU Online)

domingo, 7 de fevereiro de 2016

BRADA AOS CÉUS!!! DESPREZO DE UMA VIDA HUMANA "ABORTO PÓS-NASCIMENTO!!! A ABERRAÇÃO LEVADA AO EXTREMO???

 

Estudantes ativistas pró-vida vêm relatando uma tendência alarmante que se verifica nos corredores das universidades de vários países do Ocidente, em especial nos Estados Unidos: a crescente aceitação, entre os universitários, de uma ideia definida como "aborto pós-nascimento". Sim, você leu exatamente isso. Aborto pós-nascimento. Infanticídio. "Em quase todos os campi que visitamos, encontramos pessoas Ler mais… 
Estudantes ativistas pró-vida vêm relatando uma tendência alarmante que se verifica nos corredores das universidades de vários países do Ocidente, em especial nos Estados Unidos: a crescente aceitação, entre os universitários, de uma ideia definida como "aborto pós-nascimento".
Sim, você leu exatamente isso.
Aborto pós-nascimento. Infanticídio.
"Em quase todos os campi que visitamos, encontramos pessoas que acham moralmente aceitável matar bebês que já nasceram", conta Mark Harrington, diretor do grupo pró-vida Created Equal, dos EUA, que trabalha com estudantes universitários. "Este ponto de vista ainda é chocante para a maioria das pessoas, mas está se tornando cada vez mais ‘popular’ entre as novas gerações".
Mais alarmante ainda: a pesquisa registrou que alguns alunos acreditam que não existe nada de errado em matar uma criança até os 4 ou 5 anos de idade.
Para confirmar esta tendência atordoante, outra organização solicitou que os alunos de um campus universitário assinassem uma petição para legalizar o "aborto no quarto trimestre" (ou seja, do nono ao décimo segundo mês do bebê, quando ele já nasceu). E, como podemos ver no vídeo (ao final do texto), muitos assinaram de bom grado.                              
Há quem minimize a importância dessa tendência considerando que a ideia é mera manifestação de humor negro universitário, mas o fenômeno passa bem longe de ser “apenas” uma questão de comédia de mau gosto. O conceito de “aborto pós-nascimento” foi desenvolvido por profissionais da medicina e apresentado ao público em uma revista médica de grande renome internacional.
Em 2011, o "British Journal of Medical Ethics" (JME) publicou o artigo "Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?", dos professores italianos Alberto Giubilini e Francesca Minerva. A pergunta do título do artigo é apenas retórica, porque, de acordo com os autores, o bebê não deveria necessariamente ser deixado vivo. Os autores equipararam a condição moral de um recém-nascido com a de uma criança ainda não nascida, o que lhes permitiu concluir que, já que um feto pode ser abortado, então é permissível matar também um recém-nascido, realizando-se o que eles chamaram de "aborto pós-nascimento".
(Não passou pela cabeça dos autores o contrário? Que, se o feto é equiparável ao recém-nascido, então matar o feto é um assassinato tanto quanto matar o recém-nascido?).
QUEM AFIRMA QUE ESTE BEBÉ NÃO TEM DIREITO À VIDA OU NÃO TEM OS MESMOS DIREITOS QUE UM ADULTO, NÃO TÊM A NOÇÃO DO QUE É "SER" TORNARAM-SE IMITAÇÃO DE ROBOTS ASSASSINOS COMO TAL TAMBÉM ELES DEVEM SER ELIMINADOS COMO ESTÃO A SÊ-LO OS HOMENS DO ISIS!( Nema escrava de Maria)
Felizmente, a publicação do artigo causou tamanho furor que os autores foram forçados a escrever uma carta aberta para tentar explicar as suas motivações. Se, por um lado, aquela indignação foi um sinal positivo de que a cultura da morte ainda enfrenta forte oposição, por outro lado é preciso observar que os professores Giubilini e Minerva não foram os primeiros no mundo acadêmico a elaborar justificativas para o infanticídio.                    
Em sua carta aberta, Giubilini e Minerva mencionam, e devidamente, o nome de Michael Tooley. Tooley pode ser considerado o "padrinho" do movimento intelectual moderno que defende ética e intelectualmente o infanticídio. Em 1972, um ano antes da legalização do aborto nos EUA, Tooley publicou o artigo "Abortion and Infanticide" [“Aborto e infanticídio”] na revista “Philosophy & Public Affairs” [“Filosofia e Assuntos de Interesse Público”], da Universidade de Princeton. Naquele texto, Tooley apresentava “justificativas éticas” para ambas as práticas. Ele ainda deu novos desenvolvimentos ao assunto em um livro de 1983, com o mesmo título, publicado pela Oxford University Press.
Uma ativista pró-vida citada na pesquisa realizada nos campi fez uma denúncia que ajuda a explicar essa tendência de aceitação, entre os universitários, da ideia de "aborto pós-nascimento": ela declarou que as obras do professor Peter Singer, da Universidade de Princeton, são frequentemente inseridas nas listas de leituras passadas para os alunos.
Em seus livros "Practical Ethics" [“Ética prática”, 1979, Cambridge University Press] e "Rethinking Life and Death" [“Repensando a vida e a morte”, 1994), Singer escreve, como Tooley já tinha escrito antes, tanto em defesa do aborto quanto do infanticídio: “Se deixarmos de lado esses aspectos emocionalmente tocantes, mas estritamente irrelevantes de se matar um bebê, poderemos ver que os motivos que temos para não matar pessoas não se aplicam a crianças recém-nascidas” (Practical Ethics).
No mesmo livro, Singer afirma ainda que, se é que existe mesmo um direito inerente à vida ou um direito a não ser morto, então alguns animais têm mais direito à vida do que um ser humano recém-nascido: “Se o feto não tem o mesmo direito à vida que uma pessoa tem, parece-nos então que o bebê recém-nascido tampouco o tem, e que a vida de um bebê recém-nascido tem assim menos valor do que tem a vida de um porco, de um cão ou de um chimpanzé para o animal não-humano” (Practical Ethics).
A crescente aceitação entre estudantes universitários do "aborto pós-nascimento", ou infanticídio, inclusive no caso de crianças de até cinco anos de idade, é algo certamente preocupante, mas não deveria ser surpreendente. Afinal, a estrutura intelectual que tenta justificar o infanticídio tem feito parte de certos cursos universitários de bioética há décadas.
E mesmo que essas visões levem algum tempo para se espalhar para fora dos campi, o fato é que as ideias, como se sabe, têm consequências…
EIS O VÍDEO
Fonte: Aleteia

SE QUERES UM CAMINHO FÁCIL PARA CHEGARES A JESUS CHAMA MARIA!

 

Como católico, confesso que Maria é o meu ponto fraco. Sempre que preciso pedir reforços para alcançar graças do céu, Ela é sem dúvida minha mediadora favorita. Mesmo sendo capaz de conceber perfeitamente em minha mente que Maria é um ser humano como seu, às vezes no meu coração sinto como se ela estivesse em Ler mais…
Como católico, confesso que Maria é o meu ponto fraco. Sempre que preciso pedir reforços para alcançar graças do céu, Ela é sem dúvida minha mediadora favorita.
Mesmo sendo capaz de conceber perfeitamente em minha mente que Maria é um ser humano como seu, às vezes no meu coração sinto como se ela estivesse em uma categoria muitíssimo superior à minha, e é difícil imaginar como Ela poderia entender o que acontece no meu dia a dia.
O terço já me confortou enormemente em incontáveis momentos de intenso sofrimento, mas também já me deu a sensação de estar, às vezes, muito distante de Maria.
Graças a Deus, como sou um hipster católico em busca constante das esquisitices mais alucinantes da nossa fé, acabei encontrando uma oração meditativa alternativa que significou para mim um giro de 180 graus: o Terço Servita ou Terço das Sete Dores – era justamente aquilo de que eu precisava!
Este terço tem sua origem na Ordem dos Servitas e se centra nas Sete Dores da Santíssima Virgem Maria. A viagem na qual embarcamos à medida em que vamos passando as contas do terço pelos dedos tem uma capacidade incrível de nos aproximar profundamente da Santa Mãe de Deus, para que Ela nos acompanhe durante a vida diária.
1ª dor: Profecia de Simeão
Poucos dias após o nascimento do meu primeiro filho, minha esposa passou uma noite extremamente difícil, que acabou em uma visita urgente ao nosso médico. Uma vez lá, nos deram a notícia de que nosso filho seria internado no hospital para passar a noite em observação. Escutar estas palavras foi algo assustador.
A Bíblia não documenta nenhuma das batalhas de Jesus com as doenças da infância, mas sim registra como Simeão conta a Maria que seu bebê seria causa de queda e levantamento para muitos em Israel, e que sua própria alma, a de Maria, seria atravessada por uma espada de dor por causa dele. Maria com certeza conhece os temores dos pais e mães.
2ª dor: Fuga ao Egito
Você já viveu algum desses momentos nos quais está sozinho no frio, seja literal ou emocionalmente? Sabe esses momentos em que você sente que não é bem-vindo, inclusive entre seus amigos e familiares mais próximos, simplesmente porque seus passos o levam numa direção diferente? Maria passou pela mesma coisa: isolada e sem apoios, a não ser o consolo de Deus, do seu marido e do seu filho.
3ª dor: Jesus perdido no templo
Pense naquele frio na barriga, naquele medo vertiginoso que você sente quando perde seu filho de vista em um lugar público, mesmo que seja somente por alguns segundos, seguido desse vazio e dessa culpa que substituem inevitavelmente o pânico uma vez que você verifica onde seu filho está. Isso certamente foi apenas um instante, coisa de nada, mas o remorso dura muito: “Como eu pude ser tão descuidado(a)?”. Maria passou pela mesma situação, durante longos 3 dias, e num contexto muito mais grave.
4ª dor: Encontro de Jesus e Maria no caminho do calvário
Como profissional de saúde mental, já ofereci meu apoio a muitos pais na hora de enfrentar certas situações dos seus filhos: perceber que os filhos ainda não chegaram ao fundo do poço e não estão preparados para receber a ajuda necessária; ver que chegou a hora de deixá-los partir; permitir que tenham a liberdade de fracassar por completo, com a esperança de poder voltar a levantar-se renovados.
A confrontação nestes casos é muito difícil, porque é assustador, desgarrador sentir-se impotente frente aos problemas de um filho. Não há nada pior que isso. Maria sabe o que significa ser uma testemunha impotente da dor nos olhos do seu Filho. Assim, não existe companhia melhor que a sua quando chegam a nós momentos terríveis desse tipo.
5ª dor: Crucificação
Você já teve de suportar alguma vez a insuportável e indescritível dor de perder um filho ou uma filha, por morte, distanciamento ou perda? Não há nada que nos console humanamente. Mas Maria está aí, chorando ao seu lado.
6ª dor: Jesus é retirado da cruz
Esse dia chega para todos: o dia do sofrimento mais obscuro, quando você precisa enfrentar algo e carregá-lo sobre os ombros; algo tão pesado que você acha que não vai conseguir seguir em frente; um dia no qual não há nada além de uma dor lacerante e um futuro que parece vazio e sem sentido. Maria, após receber o frágil corpo ensanguentado do seu Filho, entende muito bem o que é isso.
7ª dor: Sepultura de Jesus
Todos nós conhecemos o final: “Vocês terão sofrimento no mundo, mas sejam corajosos: eu venci o mundo!”. Jesus ganha, é verdade. Mas mesmo assim acabamos nos esquecendo disso; mortes, dificuldades financeiras, abortos espontâneos, conflitos no casamento, problemas no trabalho… É difícil encontrar esperança em meio a tão árduos momentos, e a única vontade que temos é de nos render.
Maria certamente se sentiu assim também enquanto carregava o corpo do seu Filho. Não sabemos se nesse momento Ela sabia que a Páscoa da Ressurreição estava a ponto de chegar; mas o que Ela certamente sabia melhor que ninguém era o quão difícil pode ser para nossos corações enxergar algo além da Sexta-Feira Santa.
Conclusão
Certamente, Maria pode parecer estar tão acima de nós, que fica fora do nosso alcance. Mas se dedicarmos um momento a refletir sobre tudo o que Ela padeceu durante a vida, começaremos a ver com clareza que Nossa Senhora realmente entende tudo o que estamos vivendo e sofrendo.
O Terço Servita me ajudou a ver isso com clareza, e a confiar em que, se eu persistir, Ela virá com carinho, segurará minha mão e me guiará de volta para casa.
(Tommy Tighe é um hipster católico, esposo e pai de quatro filhos)
Leia mais:
Oração poderosa a Nossa Senhora das Dores ( Este terço também o rezamos no dia em que se celebra a festa de N. Senhora das Dores)
Fonte: Aleteia