OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

25 DE ABRIL - 40 ANOS DEPOIS

25 DE ABRIL 40 ANOS DEPOIS


25 DE ABRIL DEMOCRACIA OU DITADURA 40 ANOS PASSADOS
REFLEXÃO PESSOAL
Hoje vou debruçar-me sobre este dia que faz correr tanta tinta e preencher tantos noticiários, pela rádio ou pelas televisões, com os pontos de vista mais díspares... E, afinal quem tem razão?
Começo por tornar público um excerto dum livro que escrevi em 1977 e que estava há muito no sótão das minhas recordações. Mas dir-vos-ei que nessa época o que escrevia não tinha técnica nem regras, é apenas um texto escrito parecido com poesia onde debitava os meus sentimentos de jovem sonhadora, pois o meu grau de escolaridade era mínimo. Nesse tempo tinha a escolaridade obrigatória a 4ª classe. Esse excerto foi escrito precisamente na noite de 25 de Abril DE 1977.
(…) Tamanha tristeza me invade
quando penso: “Como findará tudo isto?”
A alegria é de verdade.
Mas a contradição a que eu assisto,
Ver lágrimas em quem as quer ocultar.
É complicado é
Este emaranhado de ideias
Que me contrai o sangue nas veias
Enquanto eu questiono a minha fé.
Até o ar que estou respirando
É mistura de micróbios absurdos
Misturados com os meus estudos,
Na gritaria dos que vão passando.
Oh, não...Não continuo esta luta!
Recuso-me!...Estou esgotada!
Não compreendo mais nada.
Enfrentar tamanha luta...
Tanto engano...
E, porquê? Expliquem-se!
Não basta defenderem-se,
Com slogans sem crédito
Entre portas semi- fechadas,
Onde os fogaréus ensurdecedores
Que abafam as vozes dos cantores
E deixam as pessoas pasmas.
Em busca de nova etapa
Por engano...ou não!, ficam elas paradas
Olhando, olhando e alguém se escapa
Por entre os transeuntes cansados!
Meus olhos húmidos...
Pudera eu adivinhar
As marés do mar
Não os deixaria perdidos.
Oh, que belo vai ser o dia!
Sempre foste desejado!
Mas, nem que vivesse cem anos
Entre folia e desenganos,
Jamais o esqueceria,
Onde a dor e a alegria,
Têm o mesmo significado.
Quem diria!?
Ah, mas para a maior parte
Ele não deveria ter chegado,
Entre lágrimas de má sorte
Injustamente, o silêncio lhes foi tirado.
Por mais que gritem e bradem
Liberdade!” o povo não pode ser esmagado!
Escutem primeiro e depois falem.
Não queiram voltar ao passado
Esmagando quem não está do vosso lado!
Há ditaduras, sem serem iguais
absorvem com o Poder qualquer Estado,
Se a esquerda mata os que não comungam os seus ideais,
Lá está a direita torturando o desgraçado.
É isto a Liberdade?
Ah, não! Não podemos dar o que não temos,
Liberdade existe, de verdade,
Unicamente o pensamento que ninguém amarra.
Ele é veloz como o vento,
e, como a nuvem voa pelas distâncias
Oh, ditadores não prendem o pensamento!
Ele vos provoca sem medo
E, se ri do vosso poder e ganâncias.
 
Vinte cinco de Abril! Ninguém o esquece.
Uns bradam de alegria
outros de tristeza que fenece.
Ele sorriu a todos? Que te parece!!!
Olha também o sol não aquece
As entranhas da nossa fraqueza.
Vinte cinco de Abril, festa portuguesa...
Onde os cravos foram profecia
Em meus pensamentos, algo me dizia
que esta estranha tristeza
Teria contornos de morte de quem sofria.
Ah, mas ninguém o esquece!
Quer na alegria, quer na tristeza.
Então por quê esta dúvida que permanece
Mesmo sentindo no meu povo essa certeza!?
Ah, descobri... gostarias de uma vida boa
E que todos colhessem um pouco dela!
Também eu...acredita! Em cada pessoa
em cada ser deveria existir uma janela
Para mostrar a luz que irradia dela,
Para construir a Felicidade.
Mas não, só se vive para destruir o que havia perfeito
E assim se vive para a maldade.
Sem amor e sem respeito
É preciso é trazer um cravo ao peito!
Esta noite que está terminando,
Jamais a esquecerei!
Tanto desejei...eu que nada sou!
Ah, como o meu povo também o desejava, eu sei!
Mas agora pensando bem,
Nem eu já sei... se não passará de um sonho
O que o meu povo tanto ambicionou !
Diz-me! O que significa Liberdade?
Quero estudá-la a rigor.
Ah, não! Não digas! Não dirias a verdade!
Dessa utópica vaidade
Nada tem de realidade!
Apenas, falso significado, sem qualquer valor.
Hoje 25 de Abril de 1977, o sol está acordando,
E, eu nem sequer me deitei!
Sobretudo porque quero entender
A tristeza de tanto sofrer
E a alegria dos que passam cantando
Com eles essa alegria experimentei...
Tenho medo desta alegria!
Misturada na minha tristeza.
Enquanto o povo se diverte
Eu prevejo um dia
Em que as lágrimas serão rios
Nos rostos marcados pela vida vazia!
Continuo ouvindo
O povo unido jamais será vencido!”
Esse cantar torna-o mais livre e decidido!?
Sem em nada mais pensar
Vou com eles festejar
Este meu talento escondido!

Os dias festivos já lá vão...
E eu não voltei a escrever!
Ah, como foram intensos!
Foram bem vividos.
No entanto, acabaram esquecidos
Na gaveta do meu lazer!
Ao meu redor, só lama
de quem, hoje me difama
E me diz que sou um alvo a abater...
(…)Termino, pois a partir desta página já não se fala mais do 25 de Abril.
    Sinceramente, já nem lembrava o monólogo que escrevi há muito tempo. Aqui ficou descrito o meu pensamento da época, eu vivia envolvida na revolução, mas não compartilhava com as ideias de esquerda, mesmo sem cultura política eu percebia que a Liberdade apregoada pelos senhores da esquerda, não era uma liberdade fraterna, pois quem tivesse ideias contrárias às suas era um alvo a abater. Tudo isto eu confirmei quando eu acompanhei com entusiasmo outra revolução: na Polónia em 80/81, mas esta lutando contra a ditadura de esquerda.
    E hoje, quarenta anos depois... O que vemos? Nada mais é que uma ditadura de ideias, numa Democracia do faz de conta!
    Eu pergunto-me como é possível ver hoje pessoas que apregoavam aos quatro ventos “ abaixo o fascismo, viva a liberdade”, terem comportamentos totalitários perante um poder democrático, os que nos governam, bem ou mal, isso está fora de questão, foram eleitos democraticamente pelo povo e será o povo que, novamente, irá dizer de sua justiça na próxima ida às urnas!
    O que escrevi há muitos anos, sendo uma jovem cheia de sonhos para um futuro risonho para todos, escrevê-lo-ia hoje de novo, talvez colocando um discurso mais radical. O que vivemos e sentimos hoje no comportamento de alguns partidos é inaceitável , para quem utiliza o slogan da liberdade para todos! Esqueceram-se por completo do ideal dos capitães de Abril de 74.
   A vida não está boa para ninguém, muito menos para os funcionários públicos, aposentados ou não. No entanto, num país que se diz viver em democracia, há que aceitar as regras democráticas e não embandeirarem em slogans falsos, pois o meu povo não é bobo, pode ser simples, mas bobo ele não é.

Vídeo do YouTube



EIS AQUI NESTE VÍDEO A DESCRIÇÃO EM TEMPO REAL EM QUE SE TORNOU ESTE JARDIM  À BEIRA MAR PLANTADO!?
Depois de ver com atenção o vídeo, ao terminar esta minha reflexão, deixarei uma parte da mensagem do meu Mestre e Senhor do Mundo em conclusão para alertar quem me lê, que nada vale o poder dos humanos e as suas artimanhas para enganar o povo, pois eles não passam de minúsculos seres parasitas, perante a Omnipotência e a Majestade de quem é Senhor Absoluto de toda a Criação, e não tolera os desmandos de quem se julga senhor de tudo.   
 (…) Jesus nos fala:
A vós, os desta geração, Eu digo isto. Vós, os que estais Comigo, não sofrereis a morte - nem mesmo a morte do corpo. Aqueles que Me traírem, através do pecado, quando vos é dada a Verdade, não terão vida. Portanto, Meus amados seguidores, nunca deveis ter medo desta Missão. Eu levar-vos-ei e inundar-vos-ei com todos os Dons que o Meu Pai está ansioso por conceder a todos vós, quando Ele, finalmente, reunir os Seus filhos no Reino que Ele vos prometeu quando Ele Me enviou, o Seu único Filho, para salvar as vossas almas, pela Minha morte na Cruz. A Cruz é a vossa ligação à Vida Eterna. Nunca abandoneis a Cruz. A Minha morte foi o vosso percurso para a Vida Eterna. Sem a Minha Cruz, a morte prevalecerá para aqueles que a rejeitem.
O vosso Jesus 
Vós que sois o Princípio e o Fim, o único Esposo
NEMA SERVA DO AMOR (25-04-2014)


25 DE ABRIL - LIBERDADE?


REFLEXÃO PESSOAL (25 DE ABRIL DE 2014)
         Hoje faz 40 anos que a Revolução dos Cravos teve lugar. O seu ideal foi devolver ao povo português a liberdade perdida por um governo, dito totalitário!
         Mas para quem viveu no início do século XX, como os meus antepassados mais próximos, segundo eles a mudança operada no início do desse século, foi uma bênção do Céu, porque o país estava a cair no caos!
         A anarquia proliferava, pelos vários sistemas da sociedade da época, já então se queria apagar o ideal cristão, no entanto, com a mudança do poder tudo voltou ao que era antes! E isso foi uma dádiva dos Céus, para quem desejava viver em Paz e praticar o bem, sob os ensinamentos que lhes foram delegados pelos seus antepassados. O meu povo era um povo humilde, temente a Deus seu Criador e não desejava revoluções agressivas, muito menos que pusessem em causa a beleza da Criação, oferecida ao Homem, pelo Deus Criador do Céu, da Terra e dos abismos!
          Ainda hoje recordo, o grande homem que foi o meu avô materno, que não sabia ler, é verdade, mas duma Sabedoria muito superior aos letrados da época! Ele era admirado por todos os que se abeiravam dele, para pedir conselhos, principalmente, sobre as coisas da Natureza e dos astros.
           Havia já nesse tempo, algumas pessoas que zombavam das suas profecias, mas depressa se remetiam ao silêncio, quando, as intemperes lhes destruíam as colheitas por não lhe darem ouvidos.
          Hoje passado um século, que vemos nós?
          Não é necessário, termos grande saber das coisas inventadas pelo homem. Afinal a Liberdade que tanto apregoavam vemo-la nos nossos dias... Que liberdade é essa?
           Até quem deveria defender a Liberdade dada com a Revolução dos Cravos, e respeitar o lugar que já teve no panorama político, com a Democracia, está precisamente a defender a ditadura implementada pela esquerda, ao vir para a rua gritar como se fosse um mero militante, dum desses partidos que defende uma coisa e faz precisamente o contrário!
           Mas o meu povo não é bobo, não! Continua a ser humilde. Mas bobo ele não é...
          Aqui vos deixo dois excertos das leituras de hoje da Liturgia das Horas  que me tocaram profundamente! Lede com atenção e meditai...
Salmo 135(136)
1 Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: *
Porque eterno é seu amor!
2 Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses: *
Porque eterno é seu amor!
3 Demos graças ao Senhor dos senhores: *
Porque eterno é seu amor!

4 Somente ele é que fez grandes maravilhas: *
Porque eterno é seu amor!
5 Ele criou o firmamento com saber: *
Porque eterno é seu amor!
6 Estendeu a terra firme sobre as águas: *
Porque eterno é seu amor!

7 Ele criou os luzeiros mais brilhantes: *
Porque eterno é seu amor!
8 Criou o sol para o dia presidir: *
Porque eterno é seu amor!
9 Criou a lua e as estrelas para a noite: *
Porque eterno é seu amor!
10 Ele feriu os primogénitos do Egipto *
Porque eterno é seu amor!
11 E tirou do meio deles Israel: *
Porque eterno é seu amor!
12 Com mão forte e com braço estendido: *
Porque eterno é seu amor!

13 Ele cortou o mar Vermelho em duas partes: *
Porque eterno é seu amor!
14 Fez passar no meio dele Israel: *
Porque eterno é seu amor!
15 E afogou o Faraó com suas tropas: *
Porque eterno é seu amor!
24 De nossos inimigos libertou-nos: *
Porque eterno é seu amor!
25 A todo ser vivente ele alimenta: *
Porque eterno é seu amor!
26 Demos graças ao Senhor, o Deus dos céus: *
Porque eterno é seu amor!
 
(Da Carta de São Pedro 3,18)
A espera da vinda do Senhor
Caríssimos: 3,18 Com efeito, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito. (…)
4,1 Já que Cristo sofreu na carne, vós também deveis preparar-vos com esta convicção: aquele que sofreu na carne rompeu com o pecado. 2 Assim, ele viverá o resto de sua vida corporal guiado pela vontade de Deus, e não por paixões humanas. 3 Basta o tempo que passastes praticando os caprichos dos pagãos, entregues à dissolução, paixões, embriaguez, comilanças, bebedeiras e idolatrias abomináveis. 4 Agora, eles estranham que não mais vos entregueis à mesma torrente de perdição, e vos cobrem de insultos. Mas eles terão de prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6 Pois exatamente para isto o evangelho foi anunciado aos mortos para que sejam julgados à maneira dos homens, na carne, mas possam viver conforme Deus, no espírito.
7 O fim de todas as coisas está próximo. Vivei com inteligência e vigiai, dados à oração. 8 Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados. 9 Sede hospitaleiros uns com os outros, sem reclamações. 10 Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu. 11 Se alguém tem o dom de falar, proceda com palavras de Deus. Se alguém tem o dom do serviço, exerça-o como capacidade proporcionada por Deus, a fim de que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, em virtude de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém.
 
Isto vos exorta a Sagrada Escritura, tudo o que for além disto, podeis estar certos que se extinguirá como erva dos campos. Por isso temei Aquele que tem o poder de Julgar e de condenar!
 
Nema escrava de Maria

 

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