Novas igrejas de todos os tempos: Adros
Ao longo da história, o adro da igreja tem sido lugar de encontro informal, antes ou depois da participação nos atos litúrgicos. Espaço privilegiado de desenvolvimento humano e comunitário, compreende-se a sua existência como fundamental para a prossecução das dinâmicas de sedimentação social e eclesial.
A sua tradução espacial conheceu variadas formas ao longo dos séculos, sendo uma das variantes o adro integrado no edifício religioso, de que é exemplo histórico o pátio de entrada da Basílica de Santo Ambrósio, em Milão.
Atenta a esta tradição, a arquitetura contemporânea tem formulado também as suas propostas, como em Santo António de Portalegre (João Luís Carrilho da Graça, 2008), São Jorge de Pamplona (Fernando Tabuenca González e Jesús Leache Resano, 2009) e São Nicolau von Myra de Neuried, Munique (Andreas Meck, 2008).
Basílica de Santo Ambrosio, Milão, Itália | Século XI | Foto: João Norton, sj | D.R.
Igreja de São Jorge, Pamplona, Espanha Fernando Tabuenca González e Jesús Leache Resano | 2009 | D.R.
João Alves da Cunha
Grupo de Arquitetura do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Publicado em 20.01.2015
Grupo de Arquitetura do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Publicado em 20.01.2015
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