OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

DIA DE CORPUS CHRISTI/ QUINTA FEIRA OU NO DOMINGO SEGUINTE

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Comemoração litúrgica Quinta-feira  após a festa da Santíssima Trindade
  









 A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem  em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença. 
      A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII,  quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade  para toda a Igreja Universal.
     A origem da festa deu-se por um facto extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese  de Liége – Bélgica.  Santa Juliana  de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a  lua significava a Igreja,  a  sua claridade  as festas e, a mancha,  sinal da  ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo.  Santa Juliana levou o caso ao bispo local que,  em 1258, acabou instituindo  a festa em sua Diocese.
    O fato, na época,  havia sido  levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase  duas décadas  mais tarde, viria  a  ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja,  ele próprio viria a estender a solenidade  a toda a Igreja Universal. O factor, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria  como que a confirmar a  antiga visão de Santa Juliana,   deu-se por um grande  milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga,   colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a  celebração da santa Missa,  viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII).   O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a  levar-lhe as alfaias  litúrgicas  embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada  localidade.
 
   ( Infelizmente, devido a interesses puramente mundanos, este dia deixou de ser dia santificado. Esta festa tão importante da Igreja Universal, passou a ser celebrada no domingo seguinte, em Portugal que tinha este dia como uma festa muito importante , foi obrigado a prescindir dela,  como se fosse puramente um feriado. Desde este ano de 2014 pela primeira vez não  celebramos a festividade de Corpus Christi no dia devido, por ser retirado do calendário dos feriados nacionais... E assim vai o mundo!)                                
 
Reflexões
Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça!   Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a  indiferença dos homens com a Eucaristia.   
Ao contrário do que se imagina,  a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho.  Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida".  Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus;  todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário,  simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?".  No que São  Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor?  Só Tu  tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68).   Portanto, é absolutamente claro que:  "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo"  (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a  ouvir nossas  preces e  a contemplar nossa fé.  E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus,  por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!"  (Jo 21, 29)
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"

EIS O QUE A MÃE DE JESUS E NOSSA NOS DIZ NESTE DIA PRÓPRIO DESTA SOLENIDADE
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Mensagem de Nossa Senhora do dia 19/06/2014

     

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