OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 13 de junho de 2015

AO QUE O HOMEM CHEGOU!!! QUE MAIS PODERÁ ENGENDRAR?

O homem foi feito “à imagem e semelhança de Deus?” Tomás de Aquino explica.

ideologia_genero
Um pesadelo está virando realidade.
A Ideologia de Gênero – que diz que qualquer pessoa pode “escolher” se é homem ou mulher –pode estar perto de ser implantada no plano de educação infantil do seu Município…
 
…E EM TODO O BRASIL !
 
Seus filhos e as crianças da sua família estão em PERIGO.
Até o dia 24/6, os estados e municípios deverão votar se colocarão a Ideologia de Gênero nos seus planos educacionais.
Todas essas crianças serão pervertidas pela abominável ideia de que é normal duas pessoas do mesmo sexo manterem relações sexuais.
 
A militância LGBT quer que as SUAS crianças pensem do jeito deles e se comportem como eles.
 
Isto é mesmo um pesadelo que se tornará realidade se os cristãos não fizerem nada!
 
Mas muitos Bispos já se posicionaram contra este plano diabólico. Veja algumas declarações:
“Desejo, pois, conclamar a todos para, de modo respeitoso, mas firme, se oporem, à ideologia de gênero – tão contrária aos planos de Deus – a ameaçar as crianças e adolescentes de nossas escolas”.
(D. Antonio Keller – Bispo de Frederico Westphalen)
“Podemos concluir que a ideologia do gênero tornou-se um instrumento utilizado para atacar a dignidade da pessoa e também a família, pois esta representa para eles um tipo de ‘dominação'”. (Cardeal Orani Tempesta – Arcebispo de S. Sebastião)
 
Agora veja o que o próprio Papa disse:
“A ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus!”(Papa Francisco)
Compartilhe esta Carta Aberta, mobilize-se contra este absurdo!Esta pode ser a última chance de todos os cristãos se posicionarem contra
e barrar mais esta ofensiva terrível a Deus e à Família como Ele criou.
Associação Devotos de Fátima

AS PONTES QUE DEVEMOS CONSTRUIR!

Posted: 11 Jun 2015 07:21 PM PDT
Toda corrente de água desliza entre duas margens.
 
Margens que detêm e ordenam.
Que impedem de invadir os campos.
Que lhe traçam um caminho.
Duas margens que permitem essa água
formar um todo e realizar sua tarefa:
Regar as planícies através das quais desliza.
 
E as margens ficam distantes uma da outra...
Elas, porém, podem unir-se.
Aproximar-se. Fundir-se quase,
quando sobre as águas se estende uma ponte.
Olhando ao longe sente-se a tarefa imensa
e ao mesmo tempo agradável, executada pela ponte.
Como um abraço amigo aproxima duas separações.
 
Como um diálogo silencioso
faz conversarem duas solidões.
 
Como a mão estendida
fraterniza dois estranhos.
Se a ponte pudesse sentir,
poderíamos, sem medo,
qualificá-la de feliz.
 
Feliz por ser capaz de tornar o outro feliz.
E nunca se colhe maior felicidade
do que quando se semeia felicidade.
 
A ponte tem, para cada um de nós,
um profundo e significativo simbolismo.
É a lição perene, silenciosa e rica,
no dia-a-dia de sua missão:
 
De ligar e aproximar.
De cortar distâncias.
De eliminar os abismos.
Diante de uma ponte
nos ocorre reflexões que alguém escreveu:
 
Em êxtase contemplativo
olho a ponte, admiro a ponte,
escuto a linguagem da ponte...
 
... Sou forte, terrivelmente forte.
Resisto a todos e permaneço sempre estática,
mas perseverante em meu posto de serviço.
 
 
 
 
 
 O segredo de minha força?
De minha perseverança?
De minha grandeza?
 
Nasci para unir.
Vivo para unir.
Sirvo para unir.
Como gostaria de ser ponte também!
 
Para unir a terra aos céus!
Para unir os desunidos.
Para unir os desencontrados.
Para unir os corações.
MAIS UM DIA NA MINHA VIDA E NA TUA!
 
Não te admires, meu companheiro de viagem, se de repente, ao olhares para o teu interior, vê-lo e sente-lo tão árduo como ressequido, tal e qual um dos desertos do nosso Planeta, é sinal de que ainda algo te envolve e te cerca, como a água da chuva e vento que ali fora, parecem querer dar algum alento à terra francamente ressequida, nestes dias que antecedem o Verão aqui no Hemisfério Norte, e a nós, dar um pouco de serenidade e paz este belo cheiro a terra molhada, aos que sabem muito bem e entendem o que é a riqueza da mistura e a fusão dos dois elementos da Natureza que nos envolvem.

Hoje 13 de Junho, só mais um dia que passa no calendário, na minha vida e na tua, certo?! Tu que vives aqui ao lado, mais adiante, lá ao longe, para lá do Oceano, no Hemisfério do norte ou do sul, pouco importa, se és criança, jovem, adulto ou ancião; pouco importa a côr da tua pele, a tua crença, o teu estatuto ou a tua raça!
Ó O QUE IMPORTA É QUE ÉS UM SER HUMANO, CRIADO À IMAGEM E SEMELHANÇA DE QUEM NOS CRIOU E CRIOU O MUNDO!
Eu estou mesmo no centro da Terra e aos pés do Altar do Mundo que hoje celebra 98º Aniversário das Aparições da Senhora do Rosário na Cova da Iria- Portugal.
Demos graças a Deus, por mais este dia e pelas maravilhas visíveis e invisíveis que ELE nos proporciona, quer em nós mesmos, quer à nossa volta, através dos nossos semelhantes e por intermédio da Natureza!
OH, PARA QUEM IREMOS, SENHOR!?

ONDE PODEMOS OLHAR PARA MAIS ALÉM?
Aqui, neste universo da mesquinhez, da vaidade, do egoísmo, da devassidão, dos prazeres da carne e do mundo,
das mentiras, da tirania, dos homens hediondos que se tornaram intocáveis carrascos cruéis, piores que os animais selvagens mais mortíferos do planeta, que espalham o terror e a mortandade dos seus semelhantes!
 
Esquecem-se que só há um SER que tem PODER e autoridade para dar e tirar a vida!
A QUEM IREMOS SENHOR? 
  • Quando a vida é uma não vida que perdeu todo o sentido.
  • Quando a dor é insuportável ao ponto de não querer mais viver
  • Quando os vícios se tornaram um analgésico que leva à destruição do corpo e da mente.
  • Quando a felicidade não passa duma utopia mascarada de vidas fúteis!...
 

Hoje, façamos como Maria e os Apóstolos do MESTRE.
"EIS-ME AQUI SENHOR SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA! 
Para ti que ainda sentes no teu coração uma centelha de esperança!
Para ti que sofres no corpo e no espírito as dores da injustiça e da marginalização desta sociedade sem Deus!
Para ti que gostarias de ser cireneu, mas já perdeste todas as forças! (É a situação calamitosa da autora do artigo).
 
E, por fim, para ti, que te bastas a ti mesmo, sentes a força do poder, do dinheiro,
que vives luxuosamente, enquanto os teus súbditos vivem na miséria e com fome, que vives para e pela vaidade e te comprazes em esmagar todo e qualquer ser que te possa fazer frente, esmagas sem um pingo de humanidade aqueles que para ti não passam de escravos e todos os mais pequeninos que nem ainda sabem discernir o bem do mal…
 a ti também deixo o meu conselho!
PÁRA! PÁRAAAAA!
Tu não te bastas a ti próprio! JAMAIS!!!
Podes dizer e fazer o que te der na cabeça, como tantos outros destruidores dos séculos anteriores o pior o séc. XX, em cujo século se assassinaram mais seres humanos do que em todos o que o antecederam, só a mando duns quantos homens tarados e irracionais!
No fundo do teu EU, lá bem no fundo, eu sei que tens um espinho cravado que te faz medíocre, mas isso jamais algum ser humano pode saber!
Nem tu saberás porquê… Hoje, há pouco, o nosso bispo de Leiria/Fátima disse-o com todas as letras: mas, tu não as ouviste, e se por um acaso elas viessem até ti, tu taparias os teus ouvidos, pois seria doloroso demais e tu ainda não estás preparado para esse clímax!
D. António Marto ao final de despedida que fez em cinco línguas, como é habitual, bem nos pediu a todos,… "estas peregrinações internacionais são próprias destes dias 12 e 13, no entanto, este ano foi duma intensidade mais profunda e sabeis porquê"???
Ontem celebrou-se o CORAÇÃO DE JESUS e hoje o CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA!
Vê-de a linguagem do coração de ambos que vem até ao nosso coração: o AMOR MISERICORDIOSO, do coração da Mãe junto aos nossos para se elevarem até ao CORAÇÃO MISERICORDIOSO DO SEU AMADO FILHO!
(Percebes agora ser mesquinho sem Deus!)
OUVI! Todo o mundo humano o que a Mãe nos disse por intermédio de uma das crianças a 13 de Junho de 1917, "Não desanimes que eu nunca te deixarei" e diz Ela, hoje a cada um de nós!
Terminou a peregrinação de 13 de Junho de 2015!

Finalmente, termino este monólogo que desejo partilhar convosco. Assim como o meu interior continua seco, lá fora, pelo contrário, a chuva tornou-se quase torrencial, enquanto na Cova de Iria a Senhora voltou para o seu nicho na Capelinha.
Também entre os milhares de peregrinos, muitas devem ter sido as lágrimas que regaram os rostos, do povo dos vários cantos do mundo!
É que ali todos os seres humanos foram e são iguais, pelas lágrimas e pelos sentimentos que os faz criaturas finitas perante a FORÇA INFINITA E SUPERIOR que paira naquele LUGAR ÚNICO, no planeta, por isso é chamado de: ALTAR DO MUNDO!

TOTOS TUUS MARIA!
Nema, escrava de Maria


 

 
 
 
 



 

 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

TRÊS COISAS DEVEMOS TER NO CENTRO DA NOSSA VIDA...

“Caminho, serviço e gratuidade”: trilogia do anúncio da Boa Nova, diz o Papa
Cidade do Vaticano - (Quinta-feira, 11/06/2015, Gaudium Press) Durante a missa celebrada hoje pela manhã na Capela da Casa Santa Marta, o Papa afirmou em sua homilia que um discípulo é chamado a caminhar para servir e a anunciar o Evangelho gratuitamente, vencendo o engano "que a salvação vem das riquezas".

O Papa fixou seus comentários mais no trecho do Evangelho em que Jesus envia os discípulos a anunciar a Boa Nova. Ele disse que Jesus não lhes aponta um caminho ‘passeio', mas os envia com uma mensagem: anunciar o Evangelho, sair para levar a Salvação, o Evangelho da Salvação.

Suas palavras seguiram o eixo da trilogia: "caminho, serviço e gratuidade".

                                Caminho
    Disse o Papa que levar a Boa Nova através de um percurso interior "é o dever que Jesus dá a seus discípulos. Se um discípulo fica parado e não sai, não dá o que recebeu no Batismo aos outros, não é um verdadeiro discípulo de Jesus: falta-lhe a missionariedade, já que não sai de si mesmo para levar o bem aos outros".

"O percurso do discípulo de Jesus, continuou o Pontífice, é ir além para levar esta Boa Notícia, mas há outro também: o percurso interior, o percurso dentro de si, o percurso do discípulo que procura o Senhor todos os dias na oração, na meditação. O discípulo deve fazer este percurso porque se não buscar sempre a Deus, o Evangelho que levará aos outros será um Evangelho frágil, aguado, sem força".

                                Serviço
Há ainda a segunda palavra: ‘Servir'. Um discípulo que não serve aos outros - disse o Papa - não é cristão. Ele deve fazer o que Jesus pregou nos dois alicerces do cristianismo: as Bem-aventuranças e o ‘protocolo' com o qual seremos julgados. Estes dois alicerces - advertiu - são a base própria do serviço evangélico":
"Se um discípulo não caminha para servir não serve para caminhar. Se a sua vida não é para o serviço, não serve para viver como cristão. E ali está a tentação do egoísmo: ‘Sim, eu sou cristão, eu estou em paz, eu me confesso, vou à missa, cumpro os mandamentos'. Mas o serviço aos outros: o serviço a Jesus nos doentes, nos encarcerados, nos famintos, nos despidos. É o que Jesus nos disse que devemos fazer, porque Ele está ali! O serviço a Cristo nos outros".

Gratuidade
A terceira palavra é "gratuidade". "Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar", é a advertência de Jesus.
"O caminho do serviço é gratuito porque nós recebemos a salvação gratuitamente, pura graça: nenhum de nós comprou a salvação, nenhum de nós a mereceu. É pura graça do Pai em Jesus Cristo, no sacrifício de Jesus Cristo":
"É triste quando se encontram cristãos que se esquecem destas Palavras de Jesus: "Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar". É triste quando encontramos comunidades cristãs, sejam paróquias, congregações religiosas, dioceses, quaisquer que sejam as comunidades cristãs, que se esquecem da gratuidade, porque por trás disso e sob isso há o engano (de presumir) que a salvação vem da riqueza, do poder humano".

Três palavras, disse o Papa, "como um caminho para anunciar. Serviço: a vida do cristão não é para si mesmo, é para os outros, como foi a vida de Jesus". E terceiro: "gratuidade.

A nossa esperança está em Jesus Cristo, que nos envia uma esperança que nunca desilude". Mas, advertiu, "quando a esperança está na própria comodidade do caminho ou a esperança está no egoísmo de buscar as coisas por si mesmo e não servir os outros, ou quando a esperança está nas riquezas ou nas pequenas seguranças mundanas, tudo isso desmorona. O próprio Senhor o faz desmoronar". (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações Radio Vaticana

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/70611#ixzz3crf77WUW
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

POR QUE NÃO COZINHAM OS CHIMPANZÉS?!

Ciência & Saúde  , ,
Os chimpanzés só não são capazes de cozinhar por medo.
         Uma investigação da Universidade de Harvard afirma que os chimpanzés possuem a maior parte das habilidades que são necessárias para cozinhar.
O estudo, hoje publicado na revista online da Royal Society, sugere que a habilidade de cozinhar pode já ter aparecido há milhões de anos, em ancestrais dos humanos.
A conclusão também aponta para que os humanos possam ter desenvolvido a habilidade de cozinhar imediatamente depois de aprender a controlar o fogo.
Por mais surpreendente que isto possa parecer, até cozinhar um ovo requer habilidades mentais avançadas.
harvard.edu
O antropologista Felix Warneken, investigador da Universidade de Harvard

O antropologista Felix Warneken, investigador da Universidade de Harvard

Enquanto outros animais tendem a começar a comer imediatamente qualquer comida que encontrem ou cacem, os humanos podem guardar e cozinhar a sua comida, mesmo quando estão com fome, porque sabem que, se esperarem, comerão algo muito melhor: comida cozinhada.
Aparentemente, a nossa habilidade de ficar com água na boca com a perspectiva de uma refeição deliciosa e bem preparada requer uma dose de imaginação similar à necessária para produzir arte, desenvolver uma linguagem ou criar tecnologias – coisas que tornam os humanos únicos.

Masterchef símio

E quando é que o homem desenvolveu originalmente essa habilidade?
Para o descobrir, o investigador Felix Warneken, da Universidade de Harvard, conduziu um “Masterchef”, conhecido programa de TV em que três chefs competem entre si, mas apenas para símios.
Neste “Masterchef Macaco”, Warneken fez uma séries de testes com chimpanzés para ver se tinham a capacidade de cozinhar.
Obviamente, os chimpanzés não sabem cozinhar. Ou seja, não fazia sentido dar-lhes um saco cheias de compras e atirá-los para uma cozinha cheia de panelas – apesar de a ideia parecer muito interessante.
O que Warneken fez na realidade foi uma série de experiências para testar as habilidades cognitivas individuais de que os chimpanzés precisavam para poder cozinhar.
O cientista analisou três aspectos: se os símios preferiam comida cozinhada ou crua, se conseguiam esperar até que comida estivesse pronta, e se punham a sua comida crua numa caixa, que os cientistas trocavam por comida cozida.
E os chimpanzés foram aprovados em todos estes os testes.
Mas então por que é que os chimpanzés não cozinham?
Os chimapzés não cozinham porque têm medo de que lhes roubem a comida

Os chipanzés não cozinham porque têm medo de que lhes roubem a comida.
Não conseguir controlar o fogo é uma das razões. Outro motivo, diz Warneken, é que cozinhar requer o que ele descreve como “habilidades sociais” que os chimpanzés não têm.
Habilidades sociais, explica Warneken à BBC, não se trata de “boas maneiras à mesa” ou “falta de jogo de cintura para conversar durante jantar”.
Trata-se, na realidade, da falta de capacidade dos símios para confiar que os outros membros do seu grupo social não lhe vão roubar a comida enquanto eles estão a preparar-se para a levar ao fogo.
E engolir uma comida assim que a apanhamos é a forma mais fácil de a manter a salvo.
“A confiança foi um factor importante para que cozinhar se tornasse uma prática social”, defende o cientista.
De acordo com Warneken, estas experiências mostraram que a maioria das habilidades mentais necessárias para cozinhar estavam nos ancestrais dos seres humanos há cerca de 5 a 7 milhões de anos.
Tudo o que foi  necessário para que a culinária surgisse foi a capacidade de controlar o fogo e a habilidade de acreditar que as outras pessoas não iriam roubar a comida assim que virássemos as costas.
Isso, e a descoberta da paprika, claro.
Fonte: ZAP/BBC

CELEBRAÇÃO DA FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

"Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor".

 
É nesse Sagrado Coração que o homem combalido de nossos dias encontrará sempre os recursos mais inesperados para as situações mais desesperadoras *
Assim como a aurora precede o meio-dia, analogamente, no ciclo litúrgico da Igreja Católica, o mês de maio é o mês de Maria, que é a aurora.
E junho é o mês de Jesus, do Sagrado Coração de Jesus, que é o meio-dia.
Que é o Coração de Jesus?
É, naturalmente, um coração vivo que palpita no peito Sagrado do Divino Salvador; um coração formado pela operação onipotente e sapientíssima do Divino Espírito Santo, no claustro virginal da Santíssima Virgem e, em conseqüência, tendo toda a perfeição física que ele pode comportar;
Um coração vivificado pela maior alma, a mais pura, a mais santa, a mais divina que jamais tenha existido; um coração que da chaga nele aberta pela lança de Longino deixou correr água e sangue, fonte fecunda de nossa vida espiritual e de nossa salvação.
Ter-se-ão realçado aqui todas as belezas desse Sagrado Coração? Não!
O Coração de Jesus não é, como os nossos, um coração de simples criatura. É o Coração de Deus, digno, por isso mesmo, de todas as homenagens e de toda a adoração que não devemos e não prestamos senão a Deus.
Eis aí privilégios do Sagrado Coração que o elevam acima de todos os outros corações e também de todos os objetos que, como a Cruz, a manjedoura, os cravos e a coroa de espinhos, foram santificados pelo contato direto que tiveram com o Homem-Deus.
Com efeito, por mais caros e veneráveis que todos eles sejam para a piedade dos fiéis, sua existência não se confunde com a própria pessoa do Redentor, como é o caso do Sagrado Coração.
Esse Coração vivo de Nosso Senhor é o emblema, o símbolo, não de um amor indeterminado, mas do próprio amor de Jesus, inteiramente conforme à sua natureza humana como à sua natureza divina.
Jamais se verá em alguém um coração tão sensível à influência de todos os afetos da alma. Nosso Senhor é o homem perfeito e, portanto, n’Ele há uma perfeita harmonia entre os seus afetos e os sentimentos de seu Coração.
Em cada um de nós, os movimentos da vontade podem não ter senão uma repercussão imperceptível no coração, porque nossa parte sensível o submete, não raro, a impressões contrárias e mais vivas. Em Nosso Senhor, não.
N'Ele tudo é ordem, e essas oposições deploráveis, entre o sentir e o querer não existem. E um coração reto, puro, imaculado, divino, e todos os sentimentos que aí têm lugar são santos e santificadores:
“Eu te farei ler no livro do amor de meu Coração”, disse um dia o Divino Mestre à confidente de seu Sagrado Coração, Santa Margarida Maria Alacoque. E nunca – talvez no Céu – conseguiremos ler tudo quanto está escrito nesse divino livro.
A representação do Sagrado Coração de Jesus
O Sagrado Coração é normalmente representado com a cruz, as chamas, a coroa de espinhos, acrescentada a chaga nele aberta por Longino. Recordemos o que Santa Margarida Maria conta, ela mesma, em carta dirigida ao Padre RolIin, seu confessor, em 1674:
“No dia de São João Evangelista, após ter recebido de meu Divino Salvador uma graça mais ou menos parecida à que recebeu na noite da Ceia este discípulo bem-amado, o Divino Coração me foi representado como um trono de fogo e de chamas, radiante de todos os lados, mais brilhante que o sol e transparente como um cristal.
A chaga que ele recebeu sobre a cruz aparecia aí visivelmente. Uma coroa de espinhos envolvia esse Sagrado Coração, e uma cruz o encimava.


“Meu Divino Salvador fez-me conhecer que esses instrumentos de sua Paixão significavam que o amor imenso dele para com os homens tinha sido a fonte de todos os sofrimentos e de todas as humilhações que Ele quis sofrer por nós,
Que, desde o primeiro instante de sua Encarnação, todos esses tormentos e desprezos Lhe estavam presentes, e que desde esse primeiro momento, por assim dizer, essa cruz lhe foi plantada no Coração;
Que Ele aceitou, desde então, para nos testemunhar seu amor, todas as humilhações, a pobreza, as dores que sua sagrada humanidade deveria sofrer durante toda sua vida mortal”.
Fonte: A. Sagrado Coração de Jesus 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

"QUEM COMER DESTE PÃO TERÁ A VIDA ETERNA" - ESTA É A PROMESSA...

A Eucaristia nutre a vida sobrenatural
Revista Arautos do Evangelho    
"Todo efeito que o alimento produz na vida corporal, a Eucaristia produz na vida sobrenatural", ensina São Tomás. Vejamos como um famoso teólogo, Frei Ferdinand- Doratien Joret OP, discípulo do Doutor Angélico, desenvolve esta belíssima verdade de fé.
No discurso feito após a multiplicação dos pães, Nosso Senhor afirma com insistência que Ele é o Pão da Vida: "Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu (...) Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. (...) Minha carne é verdadeiramente uma comida" (Jo 6,49-55).
E o Doutor Angélico, numa fórmula que depois o Concílio de Florença consagrou, disse: "Todo efeito que o alimento produz na vida do corpo, a Eucaristia produz na vida sobrenatural; quer dizer, ela a conserva, desenvolve, restaura e deleita" (III, q. 79,Eucaristia_Missa_Consagraçao.jpg a. 1).
 
A Eucaristia conserva a vida sobrenatural
Ela a conserva, preservando-a da morte. Nosso Senhor garante que quem comer desse pão jamais morrerá. Evidentemente, não se trata aqui da vida do corpo, mas da vida da graça na alma, e da morte sobrenatural ocasionada pelo pecado, por isso mesmo chamado de mortal. É dessa morte que a Eucaristia preserva a alma. O Concílio de Trento afirma isso em termos precisos.A Eucaristia não torna essa morte totalmente impossível. Não! O alimento corporal tampouco nos assegura a vida corporal contra todo acidente.
Como diz São Tomás, "o efeito da Eucaristia se adapta à condição do homem que a recebe. A matéria sobre a qual se exerce a ação sempre condiciona o efeito produzido nela pela ação. No entanto, a condição do homem nesta vida é tal que seu livre arbítrio pode se inclinar para o bem ou para o mal. Assim sendo, por mais que esse Sacramento tenha, de si, a potencialidade suficiente para preservar o homem de todo pecado, nem por isso quem o recebe deixará de ser livre para pecar, se quiser, e assim morrer sobrenaturalmente".
Contudo, notemos bem essa capacidade do Sacramento, em si mesmo, de preservar de todo pecado. Nos alimentos corporais, nada há que se possa comparar à Eucaristia. Os alimentos jamais puderam evitar a morte.
Por outro lado, na Eucaristia, é Cristo que, em pessoa, sob as aparências de pão e vinho, dá-Se a nós como alimento. De onde pode nos vir a morte? De uma afeição interna ou de uma ferida exterior. Pelos alimentos e remédios se evitam as enfermidades internas, e pelas armas a pessoa se previne contra os possíveis ataques externos. A Eucaristia cumpre perfeitamente esses dois requisitos. Cristo mesmo, intimamente unido a nosso coração, Se faz nosso alimento e remédio que nos dá vigor e previne contra todo agente morboso de corrupções internas. E revestido, como aqui se encontra, do simbolismo de sua Paixão, por meio da qual o demônio ficou definitivamente vencido, amedronta-o e afasta de nós seus diabólicos ataques. Por isso diz São João Crisóstomo que, à maneira de leões que exalam fogo e chamas pela boca, aterrorizamos os demônios quando recebemos a divina Eucaristia.
 
Desenvolve e aumenta
O alimento faz mais que conservar a vida, ele a aumenta. Na vida corporal, esse crescimento é limitado. Contudo, a vida espiritual tem o privilégio de crescer indefinidamente, cada vez mais, pela influência do Pão Eucarístico.
Claro que todos os sacramentos de vivos, pelo simples fato de aumentarem a graça, desenvolvem a vida sobrenatural na alma. Mas fazem-no com outro fim específico.
A Confirmação dá vigor à alma para poder lutar contra os inimigos externos; a Unção dos Enfermos a sustenta na enfermidade que a priva dos recursos normais na hora mais crítica da vida. A Ordem e o Matrimônio dão a quem os recebe a capacidade de concorrer para o bem geral da Igreja, cada qual em seu estado. Entretanto, a Eucaristia desenvolve a vida sobrenatural por si mesma, a fim de que cresçam cada vez mais em nós as energias divinas e cheguemos à perfeição espiritual pela união com Deus.EUCARISTIA RAE 48_2.jpg
Na união com Deus, nosso último fim, encontramos a perfeição de nosso ser. Essa união terá sua consumada realização na glória celeste, na qual gozaremos da felicidade eterna. Para ela nos encaminha em linha reta a Eucaristia. "Ó Sagrado Banquete, no qual nos alimentamos de Cristo, recorda-se sua Paixão, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura!" - canta a Igreja. A Paixão, representada ao vivo na Eucaristia, abriu-nos as portas do Céu. A Comunhão nos aplica a virtude reparadora e regeneradora da Paixão, dando-nos forças para subir o caminho da Cruz, que lentamente conduz o membro de Cristo à glória celeste.
Com muita razão damos o nome de viático à Eucaristia, e ela está bem representada por aquele pão que deu ao profeta Elias o vigor necessário para chegar ao cume da montanha de Deus.
 
A Eucaristia é mais que um viático
Nesse penhor da vida futura temos já um antegozo da felicidade celestial.
Ainda que misteriosamente, sem dúvida, pela Comunhão temos já em nós o objeto de nossa felicidade eterna, e comemos Eucaristia.jpgaquele manjar do qual falava o Anjo Rafael a Tobias: "Eu me nutro de um alimento que vós não conheceis" (Tb 12,19). O Pão dos Anjos veio para ser alimento dos homens, e estes o comem já nesta terra, real, se bem que imperfeitamente, enquanto esperam chegar ao Céu, quando Deus lhes aparecerá e, passando um por um, os irá servindo, sentados todos eles no banquete que faz a felicidade das Três Pessoas Divinas.
Nosso próprio corpo ressuscitará para participar também de Cristo, que lhe terá dado um título especial para a vida futura e depositado nele o fermento da imortalidade. Nosso Senhor prometeu formalmente que ressuscitará no último dia todo aquele que tiver comido da sua Carne e bebido do seu Sangue.
 
Restaura
Um terceiro efeito da nutrição além de conservar e desenvolver a vida, é o de restaurá-la, reparando as forças que incessantemente vão se gastando.
O Pão Eucarístico nos restaura também, perdoando os pecados veniais. É o seu antídoto, afirma o Concílio de Trento. Assim, convém comungar com a maior freqüência possível.
 
Dá bem-estar espiritual
Em quarto e último lugar, quem come desse Pão experimenta em sua alma um bem-estar análogo ao que costuma proporcionar ao corpo uma boa comida.
É um fato comprovado pela experiência. Quantas almas oprimidas pelos trabalhos e sofrimentos tiram da Comunhão matinal a resignação, a serenidade e a alegria!
(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2005, n. 48, p. 22 e 23)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

QUEM FAZ DA COMUNHÃO UM PASSATEMPO...

Aquele que recebe a Comunhão indignamente é como aquele da parábola da veste nupcial, que foi expulso do banquete, atado e metido em um calabouço...

Discípulo. — Padre, tenha a bondade de explicar-me a parábola dos convidados às núpcias, e o que sucedeu ao que não tinha a veste nupcial.
Mestre. — Com muito gosto. Preste, pois atenção. 

Narra o Santo Evangelho que um rei quis, com a maior pompa possível, celebrar o casamento de seu filho. Preparou um grande banquete e convidou todos os parentes e amigos.
Muitos, porém se recusaram em atender ao convite de tão bondoso rei. Vendo isto, o rei disse aos seus criados que fossem às praças e ruas da cidade e convidassem a todos que encontrassem.
Quando a sala ficou repleta e os lugares todos ocupados, entrou o rei para passar em revista os convidados. Encontrou um que não tinha a veste nupcial, e lhe disse: “Amigo, como entraste aqui não tendo a veste nupcial?”
E sem mais detença ordenou aos criados: “Tirai-o daqui, e atado de mãos e pés lançai-o no calabouço”.
D. — Padre, que significa esta veste nupcial da qual não estava revestido aquele infeliz e por isso foi metido no cárcere, sendo ele pobre?
M. — Este banquete representa a Eucaristia, ou seja, a Sagrada Comunhão. O rei que faz festa por motivo das núpcias de seu filho é o Padre Eterno; o filho é Jesus Cristo que se desposa com a natureza humana.
Os convidados são todos os homens da terra.
Esta parábola significa que Deus criou todos os homens para o paraíso; e por isso, os convida a todos a alcançá-lo pela senda da fé, da caridade, da penitência e dos sacramentos; porém, dentre estes convidados, muitos não querem crer: são os ateus;
Outros apresentam desculpas: são os pecadores que adiam a própria conversão; finalmente alguns vão ao banquete, porém sem a veste nupcial: são os sacrílegos, representados naquele infeliz que foi expulso do banquete, atado e metido em um calabouço.
D. — Então, porque o obrigaram a vir ao banquete?
M. — Ele sabendo que era indigno, devia opor-se, apresentar pretextos, ou pedir desculpas antes de entrar.
O fato é bem claro: todo aquele que vai comungar com pecado mortal na alma se encontra nas mesmas condições daquele infeliz e, portanto em perigo de ser condenado.
Ademais, Deus mesmo o disse:
Pela boca do grande apóstolo São Paulo:
Aquele que come a minha carne indignamente, come a sua mesma condenação e a si mesmo se julga”.
Lê-se em um capítulo do Sagrado Livro dos Números que, quando o marido, por uma suspeita fundada, duvidasse da fidelidade de sua mulher, tinha o direito, conforme a lei de Moisés, de apresentá-la ao Sacerdote.
Este, para dissipar a dúvida, tomava um pouco de pó do chão do templo e misturando-o com água dava-o à mulher para beber.
Se ela era culpada, caía imediatamente morta, como corroída por um terrível veneno; mas se era inocente, nada lhe sucedia e voltava para casa, no meio do contentamento e alegria de seus parentes.
O mesmo sucede, embora invisivelmente, na Santa Comunhão.
Ai da alma em pecado mortal, que ousa aproximar-se da mesa sagrada para receber a Comunhão das mãos do Sacerdote!… Ser-lhe-á um veneno mortal.
Feliz, ao invés, mil vezes feliz aquele que se alimentar desse Pão da Vida, tendo o coração limpo e contrito; receberá bênçãos e graças e os aplausos dos anjos, e a comunhão será para ele penhor de glória eterna.
D. — Serão muitos os que comungam sem a veste nupcial, ou seja, em pecado mortal?
M. — Quem poderá dizer com certeza que sejam muitos? O certo é que, infelizmente, existem muitos em todas as classes sociais.
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Fonte: retirado do livro “Comungai bem” do Rev. Pe. Luiz Chiavarino.

A CULTURA DOS DIREITOS HUMANOS!

Sem religião, cultura dos direitos humanos ficaria «enormemente empobrecida»

O arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, considera que sem a contribuição «da perspetiva religiosa sobre a pessoa, toda a cultura dos direitos humanos, inclusive a dos não crentes, ficaria enormemente empobrecida».
A intervenção do prelado inglês foi proferida esta segunda-feira no seminário "Construir juntos sociedades inclusivas: contribuições para o Encontro de Sarajevo sobre a dimensão religiosa do diálogo intercultural", que decorreu no Conselho da Europa, em preparação do encontro sobre o mesmo tema marcado para 8 e 9 de setembro na capital da Bósnia-Herzegovina.
O responsável salientou que as religiões constituem elemento essencial no contexto do diálogo intercultural, marcado por polaridades múltiplas, sendo chamadas a dar uma colaboração específica no que diz respeito ao avanço da cultura dos direitos humanos.
A liberdade religiosa é um elemento-chave para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pelo que a promoção e proteção daquele direito é uma tarefa fundamental para os estados e organizações internacionais, apontou o arcebispo.
Para Paul Gallagher, «a dimensão religiosa continua a ser um ponto de referência para milhões de pessoas na Europa, o que afeta as suas decisões e, em maior ou menor grau, a sua identidade. É uma dimensão que está em contínua transformação, devido às novas formas religiosas de vida e às profundas mudanças experimentadas nas comunidades religiosas que estiveram durante muito tempo presentes na Europa».
«Não posso pretender falar em nome de outras culturas religiosas; mas creio que a contribuição específica da Igreja católica para uma cultura comum dos direitos humanos é patente, de diversas maneiras», desde logo «pela consciência de uma radical igualdade e fraternidade entre todos os seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus», vincou.
A perspetiva católica acentua igualmente o valor dos «pobres e marginalizados, da dignidade de toda a vida humana, não importa quão débil ou precária, desde a conceção à morte natural», além de defender a transmissão de uma identidade religiosa simultaneamente «firme e respeitosa com os demais, aberta ao diálogo com outras religiões e visões do mundo».
«Estes são valores universais, e ainda que não sejam exclusivos da fé católica, esta ofereceu e continua a oferecer uma contribuição única», afirmou o prelado, acrescentando que cada religião «pode e deve» consolidar aquele património comum, «abraçando o bom que existe em todas as tradições, e inclusive convidando à discussão sincera sobre as limitações percebidas em todas as tradições do pensamento, sejam religiosas ou não».
Paul Gallagher sublinhou que «no contexto atual das sociedades multiculturais, o respeito da liberdade religiosa é um dos fatores fundamentais para avaliar o estado de saúde de uma democracia e se esta pode considerar-se como um verdadeiro lugar para todos».
«Promover a liberdade religiosa é particularmente importante na prevenção e na luta contra o fenómeno da violência extremista e a radicalização», realçou o arcebispo.
 Vatican Information Service
Trad. / edição: Rui Jorge Martins