OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 31 de outubro de 2015

UM CONVITE À ADMIRAÇÃO DA NATUREZA ONDE O SOL É O CENTRO!

Redação (Terça-feira, 27-10-2015, Gaudium Press)  
No meio de uma fria noite de inverno, longe de qualquer penumbra de luz, um violento estampido de canhão acorda os soldados exaustos pela longa batalha do dia anterior. Por um forte bradar do general, convocando-os à luta, os batalhões se formam antes mesmo do nascer do sol. Recomeça a guerra. Que sentimentos não pulsam nos corações destes varões que estão dispostos a dar a vida em prol da Santa Igreja instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo?
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Um dos soldados, com uma arma na mão direita e o Rosário da Santíssima Virgem na esquerda, recita em voz alta os mistérios gloriosos para infundir ânimo e a certeza da vitória em seus companheiros. Outro entoa hinos de louvores Àquela que é "terrível como um exército em ordem de batalha" (Cant 6, 10)
De súbito, um forte vento afasta a neblina da noite, e torna-se possível a visualização do nascer do astro rei, o Sol. Que consolo para aquelas almas fatigadas que lutaram na escuridão! Porém, mais do que um consolo, eles podem, por alguns instantes, afastarem-se daquele problema atual para contemplar a obra de arte por excelência; como afirmam alguns teólogos: o nascer do Sol é delineado pelos próprios Anjos.
Imaginemos Luis XIV, o rei sol na sua grandeza. Longe de repelir os camponeses que dele se acercavam, atraía-os convidando a admirar sua magnanimidade. Assim é também o astro rei: grande e imponente, não repele, mas atrai tanto a admiração que um poeta, vendo sua grandeza e poder para emprestar a cada objeto uma beleza que ele, de si, jamais haveria de ter, exclamou: "O Soleil! toi sans qui les choses ne seraient que ce qu ‘elles sont" - Oh, sol! Sem ti as coisas não seriam senão o que elas são. 1
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Ah, se as cores e as formas pudessem falar, se a harmonia gradual das tonalidades diversas no céu produzissem sons, que bela sinfonia! Nossa natureza gosta daquilo que eleva a alma, nossos olhos gostam de contemplar aquilo que ultrapassa nossos sentidos.
Erguendo o olhar para além das brumas que caracterizam a vida neste vale de lágrimas, podemos também fixar nossa atenção em Maria, a Estrela que anunciou o Sol da justiça, Jesus Cristo nosso Salvador. A esta luz devemos nos entregar, pois por meio das graças que d'Ela se emanam, é que seremos verdadeiramente aquilo para o qual Deus nos chamou. Com efeito, cheios de gratidão bem poderíamos dizer: "O luz!, eu vos seguirei custe o que custar: pelos vales, montes, desertos e ilhas; pelas torturas, pelos abandonos e olvidos, pelas perseguições e tentações, pelos infortúnios, pelas alegrias e triunfos. Eu vos seguirei de tal maneira que, mesmo no fastígio da glória, não me incomodarei com ela, porque só me preocuparei convosco. Eu vos vi, e até ao Céu não desejarei outra coisa, porque, uma vez, vos contemplei". 2
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Não desprezemos as belezas naturais, antes tiremos delas lições para nossa vida. De fato, elas são um reflexo de nosso Criador e, ao contemplarmos um nascer de sol, bem podemos fazer a seguinte consideração: "Deus, Pai de toda a luz, soberanamente bom e belo, Sua beleza atrai nosso entendimento, para que O contemple, e Sua bondade atrai nossa vontade para que O ame. Como Belo, ao encher nosso entendimento de delícias, derrama seu amor em nossa vontade; como Bom, ao encher nossa vontade de seu amor, excita nosso entendimento a contemplá-Lo. O amor nos provoca a contemplação e a contemplação o amor; de onde se segue que o êxtase e o arrobamento dependem totalmente do amor; porque é o amor que move o entendimento à contemplação e a vontade à união". 3
Por Irmã Mariella Antunes, EP

1 ROSTAND, Edmund. Himne au Soleil. In: Chantecler. Paris: Fasquelle, 1928, P. 26.
2 CORREA DE OLIVEIRA, Plinio. Na vossa luz veremos a luz. In: Dr. Plinio. Sao Paulo, Ano VII, n. 80, p. 36.
3 SAO FRANCISCO DE SALES. Tratado del amor de Dios. In: Statveritas.com.ar. p. Conteúdo publicado em gaudiumpress.org

AMANHÃ, 01 DE NOVEMBRO CELEBRA-SE A FESTA DE TODOS OS SANTOS

FESTA DE TODOS OS SANTOS! QUE TRADIÇÕES?

char guillory
 
Afinal, quem são “Todos os Santos”?
No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a solenidade de Todos os Santos. Para explicar por que esta festa foi instituída e o que ela representa, o Canção Nova em Foco conversou com o Pe. Fernando Santamaria, especialista em Escatologia. O padre explica que a vocação à santidade é universal, ou seja, não é reservada para Ler mais… 
No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a solenidade de Todos os Santos. Para explicar por que esta festa foi instituída e o que ela representa, o Canção Nova em Foco conversou com o Pe. Fernando Santamaria, especialista em Escatologia.
O padre explica que a vocação à santidade é universal, ou seja, não é reservada para poucos. Todos os homens e mulheres são chamados a serem santos. As pessoas que correspondem a este chamado, e que, portanto, viveram e morreram em Cristo se encontram com Ele no Reino Celeste. No Livro do Apocalipse, capítulo 20, São João afirma que é uma multidão. Porém, nem todos chegarão a ser canonizados pela Igreja; então, esta solenidade existe para recordar todos os fiéis que estão no céu.
“São esses nossos irmãos e irmãs, de diferentes estados de vida, diferentes idades, que nós acreditamos que já contemplam a face do Senhor e já estão nesta dimensão triunfante da Igreja, esses que celebramos na Solenidade de Todos os Santos. Mas essa festa existe também, para recordarmos que todos nós somos chamados ao Reino Celestial.”
Para exemplificar, padre Fernando compara a festa a um monumento histórico, erguido para recordar soldados mortos em uma guerra. Não se sabe o nome dos soldados mortos em batalha, mas o monumento é erguido para fazer memória a todos eles.
“A solenidade de todos os santos é comparável a esse ato civil. Há uma data e um marco para lembrar de todos num só [dia]. Lembramos de todos os santos e santas que não foram canonizados mas que se encontram na glória.”
Assim como muitos fiéis costumam celebrar seu santo de devoção e pedir sua intercessão, especialmente no dia dedicado a eles, neste primeiro de novembro, é possível pedir a intercessão de todos os santos.
Santos canonizados ao longo da história da Igreja, e também no século XXI, como João Paulo II, são prova de que a vocação à santidade é possível. Entretanto, o padre destaca que assumir essa vocação não é obra pessoal, mas um projeto de Deus, somente possível com a graça d’Ele, ou seja, não se pode ter a pretensão de querer ser santo pelas próprias forças.
“Os santos com muito esforço, muita graça de Deus, pelo mérito de Cristo, se santificaram, ao ponto de também agora terem méritos […] Nenhum santo cura, liberta ou faz milagre. O único que faz milagre é Deus, mas Ele quis, por intercessão da Virgem Maria, dos santos e dos anjos, distribuir as Suas graças”.
 Fonte: Aleteia(Canção Nova)
PRESENTEMENTE, O DIA DAS BRUXAS, OU HALLOWEEN, É A FESTA COM MAIS VISIBILIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E PRINCIPALMENTE, A QUE É INCUTIDA NAS CRIANÇAS ATÉ À EXAUSTÃO, PRECISAMENTE, NA MESMA NOITE DE TODOS OS SANTOS.E POR QUE SERÁ?
LEMBRO MUITO BEM O QUE ESTE DIA REPRESENTAVA PARA NÓS CRIANÇAS, EM MEADOS DO SÉCULO PASSADO.
ALÉM DE TERMOS UM DIA DIFERENTE NA PARÓQUIA, TAMBÉM HAVIA FESTA, NÃO COM BRUXAS, MAS SAÍAMOS DE CASA PARA IRMOS DE CASA EM CASA PEDIR BOLOS(HAVIA A TRADIÇÃO DE FAZER BOLOS DE TODOS OS SANTOS). AO BATERMOS À PORTA " GRITÁVAMOS EM UNÍSSONO, " BOLINHOS, BOLINHOS À PORTA DOS SANTINHOS!" E DEPOIS ERA FESTA NA ALDEIA COM OS BOLOS QUE TÍNHAMOS ARRECADADO! ERA SIMPLES, QUÃO SIMPLES ERAM AS CRIANÇAS! NO SEIO DA COMUNIDADE, À NOITE HAVIA BAILARICO, MAS AS CRIANÇAS SÓ FICAVAM ATÉ A UMA DETERMINADA HORA! MAS MESMO ASSIM ERA UM DIA EM CHEIO!
RECORDO COM NOSTALGIA E FICO IMENSAMENTE PREOCUPADA, QUE HOMENS E MULHERES TEREMOS AMANHÃ, COM FESTAS CADA VEZ MAIS MUNDANAS E DEMONÍACAS??? SÃO ESTES EVENTOS CARREGADOS DE COISAS NEGATIVAS, FEIAS E NEGRAS QUE CONTRIBUEM PARA ESTE MUNDO DOENTE E SEM ESPERANÇA.
Nema, escrava de Maria 

AOS QUE TANTO CRITICAM O CAPITALISMO DE MERCADO... AQUI FICA UM EXEMPLO DO OUTRO LADO DA MURALHA!

Da Grande Muralha de pedra à “Muralha de Fogo”


A censura e a espionagem da Internet dividem o mundo chinês em dois
A censura e a espionagem da Internet dividem o mundo chinês em dois

















O escritor Murong Xuecun, que morou em Lhasa, capital do Tibete, estava conversando com um amigo chinês, que lhe perguntou: “Você sabia que os tibetanos estão ateando fogos em si mesmos?”

E contou-lhe então detalhes horríveis – o escritor nunca ouvira falar de atos de auto-imolação –, acrescentando: 

“Todo mundo para lá da muralha sabe disso. Um escritor que se preocupa com a China, mas que não passa por cima da muralha, sofre de deficiência moral. Você não deveria deixar uma muralha decidir o que você sabe.” 
O escritor entendeu. “Para lá da muralha” significava a tristemente famosa Grande Muralha Digital da China, um esquema montado pela ditadura por volta de 1998 para rastrear e bloquear conteúdos da internet.
Passados 17 anos, esse firewall divide em dois o mundo chinês. 

O leitor deste blog está do lado de cá. Se estivesse em Pequim, Xangai ou Cantão, não poderia ler o que está lendo, pois a muralha bloqueia “Pesadelo chinês”. 
Leia mais a respeito em: “Sem novidades na grande prisão: ‘Pesadelo chinês’ continua bloqueado na China”. 
Murong descreveu suas experiências em artigo para The New York Times, o qual foi traduzido pela Folha de S.Paulo.  

O leitor está no mundo da livre informação e do intercâmbio de ideias, enquanto o lulopetismo e a Teologia da Liberação não envolverem o Brasil num muro de tipo chinês.

Este é um mundo onde a regra é a censura e o monitoramento de tudo o que você escreve e tenta ler. Tudo o que você falar ou escrever estará sendo lido por alguém. E alguém do Partido...
Murong Xuecun: 12 amigos acadêmicos, advogados e jornalistas presos em 18 meses pelo uso da Internet.
Murong Xuecun: 12 amigos acadêmicos, advogados
e jornalistas presos em 18 meses pelo uso da Internet.
Essa muralha digital transforma a China numa prisão informativa, onde a ignorância favorece a ideologia do ódio igualitário: o socialismo maoísta. Ai se você sobressair, discordar, não aprovar, procurar uma longa lista de palavras proibidas!

Contudo, o Grande Firewall da China tem seus furos. Murong conta que o amigo chinês o ajudou a instalar um software de rede privada virtual para saltar a muralha.


Mas não são todos os chineses que podem ou que sabem, ou que ousam. Por isso muitos sabem mais sobre a história antiga do país do que sobre fatos das últimas décadas. 

E Murong confessa que antes de ter podido acessar a web com liberdade, fazia parte dessa massa de ignorantes. 

Ao debruçar-se sobre a muralha, ele viu outro mundo através de uma janela.

Procurou os relatos e as fotos das auto-imolações dos tibetanos; da história recente da China; da Campanha Anti-Direitista de 1957-1959, quando foram perseguidos centenas de milhares de intelectuais; da Grande Fome de 1958-1962, da Revolução Cultural de 1966-1976 e dos assassinatos da Tiananmen em junho de 1989. 

Até que, três meses depois, a primeira rede privada virtual de Murong foi detectada e fechada pelas autoridades. 

Porém, ele foi encontrando outras. Entre os internautas chineses existe avidez em obter softwares antifirewall. 

Em ‘Pesadelo chinês’ nós temos a experiência palpável desse drama. Nosso blog está bloqueado no continente, com exceção de Hong-Kong. Mas, por vezes, os contadores detectam uma inesperada movimentação de internautas chineses.

Isso acontece inesperadamente, até nos pegando de surpresa. Mas não diremos como acontece.

Dizemos sim, com tristeza, que, assim como abriu, essa portinhola de repente se fecha. E ficamos pensando com dor nesses pobres internautas que foram interceptados.

O tempo passa e, no momento mais inesperado, a janelinha da esperança se abre. Lá estão eles, perseverando, furando... Que Nossa Senhora os proteja. Um dia – confiamos na Providência – poderemos nos ver face a face.

Hoje é a lei do silêncio e do hermetismo... para o bem deles!

Murong calcula que dos 30 sites mais visitados do mundo, 16 são inacessíveis na China, inclusive o Facebook e o Google. 

Muitos serviços da web são bloqueados sem nenhuma razão, exceto a de serem estrangeiros. 

Protesto diante da New York Public Library
pedindo liberdade de expressão e fim da censura na China.





















Em vez do Google, o governo estimulou o Baidu. Não há Twitter, mas Weibo. Há plataformas nacionais para compartilhar fotos e vídeos. O exército de olhos do regime espiona tudo. 

Todo internauta odeia a mensagem de erro “404 Not Found”, quando procurou um endereço proibido. 

O pai da Grande Muralha Digital, Fang Binxing, ex-diretor da Universidade dos Correios e Telecomunicações de Pequim, é o grande amaldiçoado nesses momentos. 

Quando a conta de internet do simples usuário é cancelada, na China se diz que foi “murada”. Se você for preso, tiver sua liberdade cerceada e suas mensagens excluídas, você também foi “murado”. 

Por todo o país podem ser lidos cartazes com o slogan “Por que a China é forte? Só por causa do partido”. A palavra chinesa “forte” (qiang) é homônima da palavra que designa “muro”. Então os internautas – considerados subversivos pelo governo – preferem ler “Por que a China é murada? Só por causa do partido”. 

O firewall do governo é cada vez mais sofisticado e as fissuras digitais são cada vez menores. Quase todos os dias um novo provedor de VPN é fechado, ficando cada dia mais difícil encontrar uma opção confiável em longo prazo. 

Não é brincadeira. Nos últimos 18 meses, 12 amigos de Murong foram presos. Entre eles havia acadêmicos, advogados e jornalistas. A internet era seu principal canal de comunicação, e talvez tenha sido através dela que os pegaram. 

A China está numa guerra entre a espionagem e a liberdade. E você, lendo este post, acabou tomando parte nela sem querer.
Fonte:  Pesadelo Chinês

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

QUANDO O AMOR SUPERA A SIMPLES EXISTÊNCIA!




Uma linda prova de amor
A cidade de Eau Claire, no Wisconsin (EUA), foi o cenário de uma linda prova de amor. Don Jaquish perdeu sua esposa Babbette para o câncer no ano passado e, para homenagear sua memória e seu amor por girassóis, o agricultor resolveu plantar aproximadamente 160 hectares da flor. Foram mais de sete quilômetros de girassóisLer mais…
A cidade de Eau Claire, no Wisconsin (EUA), foi o cenário de umalinda prova de amor.
Don Jaquish perdeu sua esposa Babbette para o câncer no ano passado e, para homenagear sua memória e seu amor por girassóis, o agricultor resolveu plantar aproximadamente 160 hectares da flor.
Foram mais de sete quilômetros de girassóis e Don pretende vender parte das sementes para custear pesquisas sobre o câncerajudar hospitais e investir na educação dos pacientes.
Quando Don já havia plantado as sementes por toda a sua fazenda, ele conseguiu alugar os terrenos vizinhos por um preço simbólico para poder continuar com sua homenagem à Babbette.
Após o período de 75 dias, os girassóis finalmente floresceram fazendo com que a paisagem ficasse de tirar o fôlego!
Don Jaquish batizou a plantação como Babbette’s Seeds of Hope (As Sementes de Esperança de Babbette).
“Ela era conhecida como a Senhora dos Girassóis na nossa comunidade”, disse Don que explicou que apesar de Babbette gostar de todos os tipos de flores, os girassóis eram os seus preferidos.
“Então, depois que ela se foi, pensei que seria um tributo a ela plantar mais de 7 quilômetros de girassóis em cada lado da Highway 85.”

A história de Don e Babbette

Don Jaquish, um agricultor de Eau Claire desde 1972, já conhecia Babbette, uma vendedora de equipamentos para agricultura, por algum tempo antes do casamento deles no ano 2000.
Foi o segundo casamento para os dois: “Todos que conheciam Babbette se apaixonavam por ela. Tive muita sorte de ser o homem pelo qual ela se apaixonou.”
Em 2006, após ser diagnosticada com mieloma múltiplo, um tipo de câncer cuja causa ainda é desconhecida e que afeta a medula óssea, Babbette e Don plantaram centenas de acres de girassóis em sua propriedade.
Alguns anos depois, Babbette teve a ideia de plantar as flores, vender suas sementes e usar parte do lucro para financiar as pesquisas sobre câncer.
A esposa de Don passou por mais de vinte tratamentos experimentais para o seu tipo de câncer ao longo dos anos: “Ela percebeu a importância da pesquisa nos tratamentos experimentais. Graças a esses tratamentos, a expectativa de vida de Babbette passou de duas semanas de vida a dois meses até nove anos,” declarou Don.
“A atitude dela era essa: se posso estar viva, estou um dia mais perto da cura.”
Infelizmente, com o passar dos anos, a saúde dela foi se deteriorando e começar e operar uma empresa ficou demais para quem estava tão doente. Um mês após a morte da esposa, Don e a filha dela, Jenny White, realizaram o sonho de Babbette com aBabbette’s Seeds of Hope.
Acho que ela ficaria feliz. Tivemos um retorno incrível. Recebemos emails de pessoas de todos os lugares do mundo”, diz Don.
Os girassóis só florescem por duas semanas e a plantação recebeu milhares de visitantes durante esse período. A família ficou comovida com a demonstração de apoio e amor que recebeu de todos.
Clique no play para assistir os vídeos e acompanhar todo o processo de plantação dos girassóis.
Fonte: Aleteia(AWEBIC)

DIA DE TODOS OS SANTOS! DIA DAS BRUXAS= HALLOWEEN

O QUE PARECE SER UMA SIMPLES DIVERSÃO, TORNA-SE UM REPASTO PARA O MALIGNO!
Halloween: mera diversão? Pois quem se diverte mesmo é o diabo!
Das brincadeiras do Halloween para o ocultismo há só um pequeno passo, afirma o pe. Aldo Buonaiuto, da Comunidade Papa João XXIII. Ele é exorcista e coordenador de um serviço de ajuda a vítimas do ocultismo. Todo mês de outubro, a linha 0800 desse serviço toca sem parar. Este é um relato de poucos dias Ler mais… 
Das brincadeiras do Halloween para o ocultismo há só um pequeno passo, afirma o pe. Aldo Buonaiuto, da Comunidade Papa João XXIII. Ele é exorcista e coordenador de um serviço de ajuda a vítimas do ocultismo. Todo mês de outubro, a linha 0800 desse serviço toca sem parar.
Este é um relato de poucos dias atrás:
“Ligou uma mãe desesperada, que tinha descoberto as mentiras do filho, um rapaz excelente, sincero, que, de repente, mudou de círculo de amizades. Ela descobriu que o rapaz tinha profanado um cemitério… Eu falei com o rapaz. Por que você fez isso? E a primeira palavra foi Halloween. Chorando, ele me falou da forte persuasão dos novos amigos. No começo parecia tudo uma brincadeira, um jogo. Depois, ele descobriu que eles estavam agindo a sério; que todos eles acreditavam mesmo naquilo que estavam fazendo. E ele não conseguia se livrar deles”. O episódio quase banal revela como é fácil entrar nesses circuitos. Mas, “especialmente para um jovem, não é fácil sair deles, por vergonha, medo e tantas dinâmicas típicas dessa idade”.
O pe. Aldo Buonaiuto acaba de lançar, na Itália, o livro “Halloween: Lo scherzetto del diavolo” (A brincadeira do diabo – título livremente traduzido; a obra ainda não está disponível em português), que examina aspectos históricos e sociológicos desse fenômeno dito cultural.
Segundo ele, a famosa frase “doçura ou travessura?” vem de outra: “oferenda ou maldição?”, de origens celtas e usada em sacrifícios ao deus da morte, Samhain, para propiciar um bom inverno. Embora este significado mais recôndito fique escondido sob a pátina comercial, “o Halloween continua sendo a festa mais importante dos satanistas, envolvendo ocultismo, esoterismo, magia, bruxaria”. Por trás das máscaras, o pe. Aldo vê “a obra insidiosa do diabo, uma rasteira indireta para derrubar suas vítimas”. A mídia faz o resto: “As crianças de hoje nem sabem que existe a festa de Todos os Santos, mas sabem, porque isso é incutido até nas escolas, que existe o Dia das Bruxas – ou Halloween”.
E quanto à memória dos falecidos?
“Sequer é comparável. O Halloween exalta o espiritismo, o mundo invisível ligado às forças demoníacas. O Dia de Finados está ligado à crença na vida eterna, na ressurreição do corpo. As religiões têm respeito pelos mortos. O Halloween não tem. Ele ultraja os mortos”.
“Não se pode banalizar este fenômeno. Para muita gente, é só um momento de diversão, mas, para os satanistas, a participação indireta também conta: quem se fantasia está de certa forma exaltando o reino do mal. Que pai quer ver seu filho de rosto desfigurado, sem os olhos, gotejando sangue? Qual é a diversão nisso? O que se esconde de verdade por trás desse fenômeno que leva a considerar esse tipo de coisa como normal?”.
O exorcista está convicto:
“A nossa sociedade não precisa de Halloween, de monstruosidade, de imagens agressivas e violentas do macabro e do horror. Esta sociedade não precisa das trevas. Nossos filhos precisam da luz. Por que não oferecemos a eles a festa dos santos? Esta é que é uma beleza! É um grande desafio numa sociedade que se devota às coisas ruins para torná-las normais”.
Daí o convite: preparar festas temáticas sobre as vidas dos santos. E um apelo aos sacerdotes, professores e catequistas:
“Tenham a coragem de testemunhar a fé desses grandes heróis, os santos e beatos, que têm muito a transmitir para esta sociedade. Abram as portas das paróquias não para abóboras vazias, mas para festas belas! O Dia de Todos os Santos é uma grande oportunidade para sermos quem somos: filhos da luz!”.
Fonte: Aleteia

QUE MAIS PODEMOS VER?


Estado Islâmico planeia grande ataque no Reino Unido
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Os serviços de segurança britânicos alertam: terroristas do Estado Islâmico (EI) estão a planear um grande ataque no Reino Unido. O diretor do MI5, Andrew Parker, avisou que a ameaça de jihadistas nascidos no país e que querem combater pelo EI não mostra sinais de diminuir. Salientou ainda que mais de 750 extremistas viajaram para a Síria.

"Estamos a ver conspirações contra o Reino Unido que são comandadas por terroristas na Síria, feitas através de contactos com terroristas na Síria e inspiradas online pelo sistema sofisticado do EI", explicou Andrew Parker citado pelo The Telegraph. A forma como o EI explora a Internet para procurar pessoas que o apoiem preocupa o MI5. Parker admite que os britânicos estão a ser rapidamente radicalizados e encorajados a realizarem ataques no Reino Unido.
A preocupação com a forma como o EI utiliza a Internet fez com que o MI5 concentrasse maiores esforços em ataques cibernéticos de forma a acabar com as comunicações entre os extremistas.
Nos últimos 12 meses, o MI5 diz ter evitado seis ataques em solo britânico e sete no estrangeiro. Andrew Parker frisou que este ano se verificou na Europa uma "maior ambição de ataques em massa". "Tudo isto significa que a ameaça que enfrentamos hoje está num nível que nunca vi na minha carreira [de 32 anos]", afirmou.
Parker alertou ainda que além do EI, também a Al Qaeda continua a ser uma ameaça. Na luta contra o terrorismo, o diretor do MI5 considera que "nunca se deve estar confiante que se vai parar tudo", dando como exemplo o ataque que resultou na morte de 31 britânicos na Tunísia, em junho.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ATÉ QUANDO OS MONSTROS SINISTROS CONTINUARÃO A SUA ESCALADA DE MORTE E DESTRUIÇÃO?

ANTES DO COMEÇO DO CONFLITO DA SÍRIA, EM 2011 ( QUE DEIXOU MAIS DE 250 MIL MORTOS) CERCA DE 150 MIL PESSOAS VISITAVAM ANUALMENTE AS RUÍNAS DE PALMIRA!
Estado Islâmico executa três pessoas e destrói outros monumentos em Palmira
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou três pessoas na cidade antiga de Palmira, amarrando-as a três colunas históricas, após o que as explodiram, informou uma ONG nesta segunda-feira. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que “no domingo três pessoas foram amarradas às colunas (…), que posteriormente (os jihadistas) fizeram explodir”. Segundo Khaled Ler mais…
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou três pessoas na cidade antiga de Palmira, amarrando-as a três colunas históricas, após o que as explodiram, informou uma ONG nesta segunda-feira.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que “no domingo três pessoas foram amarradas às colunas (…), que posteriormente (os jihadistas) fizeram explodir”.
Segundo Khaled al Homsi, militante de Palmira, o grupo jihadista não informou imediatamente aos residentes as identidades das pessoas executadas, nem a razão pela qual o fez.
“Não havia ninguém ali para assistir (às execuções). As colunas foram destruídas e o EI impediu o acesso ao local”, disse à AFP Al Homsi.
O EI, que em maio expulsou de Palmira as forças militares do regime de Bashar al Assad, já destruiu parte da riqueza arqueológica da parte antiga da cidade, qualificada pela Unesco parte do Patrimônio Mundial da Humanidade.
Em outubro, o EI destruiu o Arco do Triunfo da cidade, em em setembro, vários monumentos funerários, depois de ter explodido um mês antes os dois templos mais belos da cidade, de Bel e Balshamin.
Antes do começo do conflito na Síria, em 2011 (que deixou mais de 250 mil mortos), cerca de 150 mil pessoas visitavam anualmente as ruínas de Palmira.
Fonte: Aleteia

O MONSTRO PATRICIA QUE FEZ O MÉXICO ELEVAR AS MÃOS AO DIVINO PAI ETERNO!

O FURACÃO QUE BAIXOU DE NÍVEL EM CONTACTO COM A TERRA!
Quando o maior furacão de todos os tempos se encontrou com outro furacão ainda mais poderoso do que ele.
Monstruoso, catastrófico, o pior da história do planeta: assim foi descrito o furacão Patrícia quando se dirigia à costa mexicana do Pacífico.
E não eram ignorantes alarmistas que diziam: eram os maiores especialistas do assunto no mundo, os funcionários do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos e os da Organização Meteorológica Mundial.
Imagem do furacão Patrícia feita da Estação Espacial Internacional
De fato, segundo a escala Saffir-Simpson, o furacão mais destruidor é o de categoria 5, que tem ventos superiores a 240 quilômetros por hora e potencial para arrancar árvores inteiras, despedaçar casas e fazer veículos voarem. Acontece que os ventos de Patrícia ultrapassavam 300 quilômetros por hora e suas rajadas iam além dos 400 km/hora! Se existisse uma categoria 6, Patrícia a teria alcançado e talvez até superado. A única comparação possível a ser feita era entre Patrícia e o tufão Haiyan, que matou mais de 6 mil pessoas nas Filipinas em 2013.
A proximidade desse monstro fez o México se preparar com todas as precauções ao alcance, acionando todos os protocolos de emergência e atraindo os olhares do mundo inteiro para os meios de comunicação, a fim de acompanhar o avanço intimidador do fenômeno meteorológico descomunal.
Ameaçador, o gigantesco furacão se aproxima do México
Mas muita gente não se limitou a ficar olhando: foi impressionante a rapidez com que se multiplicaram pelas redes sociais as mensagens de solidariedade e as ofertas e pedidos de oração pelo México – e não só em páginas católicas mexicanas e internacionais, mas em muitas páginas laicas ou de outras crenças, que até publicavam orações especialmente escritas para suplicar a poderosa intervenção de Deus e a intercessão de Santa Maria de Guadalupe.
Foi um furacão de orações ainda mais intenso que o histórico furacão Patrícia!
E DEUS AS ESCUTOU.
O furacão foi desviado o suficiente para não atingir nenhuma região densamente povoada e topou com montanhas que o enfraqueceram até tirar dele todo o inédito potencial destruidor.
Na véspera da chegada de Patrícia ao México, os especialistas se declararam muito surpresos de que o furacão tivesse chegado em questão de poucas horas à categoria 5. Depois, se declaravam ainda mais espantados ao ver que, em menos tempo ainda, o furacão mais terrível de todos os tempos tinha passado da categoria 5 para a de “simples” tempestade tropical.
Não faltou quem comentasse que “foi como se uma mão invisível o tivesse parado”.
Recordemos o que a Bíblia conta sobre quando Deus disse ao mar: “Chegarás até aqui e não mais. Aqui se romperá o orgulho das tuas ondas!” (Jó 38, 11).
Parece que Deus voltou a fazê-lo. Bendito seja Deus!
Algumas pessoas se queixaram: “Nem era para tanto. Nos assustaram à toa”. Políticos, com seu cuidado típico de não atribuir nada à intervenção divina, declararam que “a natureza levou Patrícia para a montanha” (como se fosse mais “científico” atribuir à natureza as características de uma deusa).
“Cuidados” à parte, somos muito mais numerosos aqueles que enxergam com clareza que o que aconteceu no México foi uma intervenção divina. Agora que o perigo se foi, ressoam em nosso coração agradecido as afirmações de júbilo do salmista:
“Grandes coisas fizeste por nós, Senhor!
Mesmo os ímpios dizem com assombro:
‘Grandes coisas fez por eles o Senhor!’
E estávamos alegres, pois o Senhor fez grandes coisas por seu povo” (Sal 126, 1-3)

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Originalmente publicado por Alejandra María Sosa Elízaga no site SIAMEOrganização Meteorológica Mundial. Imagem do Ler mais… 
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OS SINAIS QUE DEVEMOS OBSERVAR E REFLECTIR!

unweak
 
FURACÕES, TERRAMOTOS, INUNDAÇÕES... ELES ACONTeCEM POR CAUSA DOS PECADOS HUMANOS? ELES SÃO OBRA DE DEUS?
Os desastres naturais são um castigo divino?
Milhões de pessoas inocentes sofrem os efeitos de acidentes ou desastres naturais. Não sabemos a razão pela qual Deus permite os desastres naturais, mas Ele não é indiferente ao sofrimento. Sabemos que, no começo, Deus criou a natureza e a abençoou. Quando Adão e Eva pecaram, o mal entrou no mundo e esta desordem também Ler mais… 

Milhões de pessoas inocentes sofrem os efeitos de acidentes ou desastres naturais. Não sabemos a razão pela qual Deus permite os desastres naturais, mas Ele não é indiferente ao sofrimento. Sabemos que, no começo, Deus criou a natureza e a abençoou. Quando Adão e Eva pecaram, o mal entrou no mundo e esta desordem também afetou a natureza (criando a possibilidade de que haja desastres naturais). As catástrofes não são “obra de Deus” no sentido de queridas por Ele como tais. Inclusive nestas situações de desastre, o sofrimento de Cristo está unido ao das pessoas, porque Jesus tenta levar todos até Ele.
Muitas pessoas sofrem quando as catástrofes as atingem, incluindo aquelas que nunca cometeram pecados graves ou tiveram más condutas.
João Paulo II, em sua carta apostólica “Salvifici doloris”, usa a história bíblica de Jó para ensinar que o sofrimento nem sempre é um castigo. Explica que Jó foi atingido por “inúmeros sofrimentos” e que seus amigos diziam que ele provavelmente tinha feito algo mau para merecer isso. Segundo eles, o sofrimento sempre é o castigo por um crime realizado; é enviado por um Deus absolutamente justo e por motivos de justiça.
“Este, a seu ver – afirma João Paulo II – , pode ter sentido somente como pena pelo pecado; e portanto, exclusivamente no plano da justiça de Deus, que paga o bem com o bem e o mal com o mal”. Acontece a mesma coisa quando as pessoas dizem que as catástrofes naturais são “obra de Deus”.
João Paulo II diz que a história de Jó demonstra que esta afirmação é falsa. Escreve: “Se é verdade que o sofrimento tem um sentido como castigo, quando ligado à culpa, já não é verdade que todo o sofrimento seja consequência da culpa e tenha caráter de castigo. A figura do justo Jó é disso prova convincente no Antigo Testamento. A revelação, palavra do próprio Deus, põe o problema do sofrimento do homem inocente com toda a clareza: o sofrimento sem culpa. Jó não foi castigado; não havia razão para lhe ser infligida uma pena, não obstante ter sido submetido a uma duríssima prova”.
Um exemplo do Novo Testamento: Cristo fala desta situação quando 18 pessoas morreram quando uma torre caiu. Ele disse: “E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não” (Lc 13, 4-5). Aqui, Jesus nos recorda que os que sofrem não são necessariamente mais pecadores que os que não sofrem.
Quando Deus criou a natureza, tudo era bom. Mas quando o pecado entrou no mundo,  também a natureza se viu afetada. A corrupção da criação perfeita por meio do pecado deu espaço aos desastres naturais.
Antes da queda de Adão e Eva (e, portanto, de toda a humanidade), existia uma harmonia entre o homem, os animais e a natureza, e o homem tinha a tarefa de cuidar da criação. O primeiro capítulo da Bíblica nos conta: “Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom” (Gn 1, 31).
Quando Adão e Eva cometeram o pecado original, uma das primeiras consequências foi o rompimento desta harmonia. O Senhor disse ao homem: “Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer, amaldiçoado será o solo por tua causa. Com sofrimento tirarás dele o alimento todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e ervas daninhas, e tu comerás das ervas do campo” (Gn 3,17-18). Deus não ordenou a corrupção da criação nesse momento – como indicaram muitos especialistas –, mas se lamentou pela inevitável consequência de corrupção e de morte que o mal traz consigo. O pecado original não só afeta a alma dos homens e das mulheres, mas também traz desordem ao mundo natural.
O Catecismo ensina que, então, a harmonia com a criação foi rompida; a criação visível se tornou estranha e hostil ao homem. Por causa do homem, a criação é submetida à “servidão da corrupção” (Catecismo da Igreja Católica, 400).
Devido à Queda, a natureza já não tem uma ordem perfeita. Apesar de haver muito bem na natureza, também ocorrem desastres, como inundações, furacões e tornados. Tais fenômenos não são diretamente uma “obra de Deus”, mas sim o resultado da imperfeição do mundo natural. Tal imperfeição não vem de Deus, mas do mal. É natural e lógico que as pessoas se horrorizem diante das consequências destes desastres naturais, mas não são obras de Deus, senão que têm sua origem no mal.
Ainda que Deus não tenha mandado o sofrimento que procede das tragédias e dos desastres naturais, em sua providência, Ele nos convida, por meio do nosso sofrimento, a que nos aproximemos dele – do Deus que não poupou seu próprio Filho, permitindo que carregasse todo o peso do mal em sua crucificação.
A natureza do mundo mudou com a Queda, mas voltou a mudar com a morte de Jesus Cristo na cruz. Quando Cristo morreu por todos nós, deu-nos a possibilidade de uma vida eterna. Como cristãos, reconhecemos que o sofrimento físico é temporal, mas a separação de Deus tem consequências eternas. O Beato João Paulo II escreveu que o “o homem ‘morre’ quando perde a vida eterna”. O contrário da salvação não é o sofrimento temporal, mas o sofrimento definitivo, a perda da vida eterna, ser rejeitados por Deus; é a condenação.
Ainda que Deus não mande as catástrofes, o Pe. John Flader explica, em um artigo da versão australiana do “Catholic Weekly”, que o sofrimento produzido neste tipo de acontecimentos pode ser uma oportunidade de receber a graça e, dessa maneira, evitar o sofrimento definitivo da separação de Deus. O Pe. Flader escreve: “Deus permite os desastres naturais porque, em sua infinita sabedoria, sabe que pode ajudar  em seu propósito de atrair almas à vida eterna. Apesar do mal, Deus nos dá algo bom. Além disso, sabemos que ‘tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus’ (Rom 8, 28)”.
“Sem dúvida – afirma o Pe. Flader –, o bem surge de forma ostensível no imenso sofrimento que se produz em um desastre natural. As pessoas percebem quão frágil é a sua vida e quão incerta é sua existência na Terra; sentem a necessidade de se arrepender dos seus pecados e de se dirigir a Deus com uma oração mais confiante.”
Todos nós já vimos exemplos de pessoas que mudaram para melhor graças à forma como responderam em circunstâncias terríveis: bombeiros que arriscam suas vidas pela dos outros, famílias que deixam de lado suas diferenças e se unem em épocas de crise, pessoas que aprendem a valorizar a oração acima das coisas materiais que perderam no desastre natural… Em meio ao sofrimento do mundo, existe uma grande oportunidade de recorrer a Cristo e esperar uma felicidade eterna com Ele.
Nossa própria resposta aos desastres naturais deveria ser a de nos aproximarmos mais do nosso Senhor em nossos sofrimentos e reconhecer que somente nele podemos esperar uma felicidade definitiva.
Muitos lugares, com diferentes níveis de prosperidade, beleza e prestígio, foram arrasados completamente pelas catástrofes naturais ao longo dos anos. Tais acontecimentos destroem a vida de ricos e pobres e, muitas vezes, fazem que as pessoas reflitam sobre suas prioridades de fé, família, amizade.
João Paulo II ensinou que Cristo elevou o sofrimento humano ao grau da redenção. Quando sofremos, nós nos unimos ao sofrimento de Cristo, quem, sendo inocente, sofreu a morte pela nossa salvação. Deus está presente nos desastres naturais, não como alguém que manda um castigo, mas como Aquele a quem nos dirigimos quando estas coisas acontecem, e o único que pode nos oferecer uma felicidade eterna. Ele sabe que nós sofremos, assim como Jesus sofreu por nós para poder chegar a um mundo no qual, um dia, todas as coisas se farão novas e as catástrofes não mais existirão.
Fonte: Aleteia