OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

OS HOMENS PROCEDEM COMO SE O UNIVERSO DEPENDESSE DELES! POBRES CRIATURAS: VERMES MINÚSCULOS!

Ciência & Saúde  ,

Asteroide poderia devastar a humanidade (porque a NASA ainda não sabe como nos proteger)


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Um dos maiores medos dos habitantes do planeta Terra é a de que um gigantesco objeto vindo do céu pode cair sobre as nossas cabeças. E não adianta pensar que a tecnologia espacial já evoluiu o bastante para nos proteger disso.

Segundo astrónomos, caso um grande asteroide seja detetado em direção à Terra, ainda não haveria nada que pudesse ser feito nos dias de hoje.
Os investigadores possuem diversas estratégias no papel mas o difícil seria colocá-las em prática no momento da verdade.
“Para já, não há nenhuma tecnologia que pudesse ser utilizada”, afirma Joseph Nuth, do Centro Espacial Goddard, da NASA, num encontro que debateu o tema em São Francisco, nos Estados Unidos.
No entanto, segundo os astrónomos, grandes asteroides, com o poder de acabar com a civilização na Terra, são extremamente raros. A probabilidade de um deles atingir o nosso planeta é de uma vez a cada 50 ou 60 milhões de anos. Por exemplo, o objeto que exterminou os dinossauros chocou contra a Terra há 65 milhões de anos.
A verdade é que os recentes asteroides que despertaram algum alerta na Terra só foram detetados quando já não havia tempo para evitar uma possível catástrofe. Caso disso foi o cometa, em 2014, que passou perigosamente próximo de Marte e causou calafrios nos cientistas porque só foi percebido apenas 22 meses antes de quase chocar contra o planeta vermelho.
“Se olharmos para o tempo que demora a programação de missões espaciais, levaríamos cinco anos para lançar uma nave para deter um meteoro. Nesse caso, tivemos 22 meses de total aviso”, diz Nuth.
Parte da preocupação dos cientistas é a falta de conhecimento sobre asteroides.
“Nós não temos muitos dados sobre como é o interior dos asteroides e dos cometas. Apenas podemos supor, baseando-nos no que agora sabemos sobre física, rochas e gelo”, declara Cathy Plesko, cientista do Laboratório Nacional de Los Alamos.
Como precaução, Nuth sugere que a NASA construa um foguete para ser guardado e utilizado em caso de aproximação de um grande asteroide ou cometa. O artefacto tinha de estar pronto para ser lançado dentro de um ano.
“É o que poderia mitigar riscos da surpresa de um asteroide sorrateiro vindo de um lugar de difícil observação, como é o caso do Sol”, explica o cientista.
Estamos a fazer o nosso trabalho de casa antes de um evento destes. Não queremos fazer os cálculos em cima da hora, quando algo já estiver a caminho”, disse Plesko.
A NASA e a NRC, órgão norte-americano responsável por segurança nuclear, têm estudado asteroides de forma conjunta. Em outubro passado, foi realizada uma simulação do que aconteceria se um enorme asteroide atingisse Los Angeles.

Quais são as armas na cabeça dos cientistas?

Neste momento, ainda não há nada disponível mas as ideias para conter, bloquear, desviar ou destruir um asteroide ou cometa que esteja na rota de colisão com a Terra são muitas.
A mais comum é a de lançar um foguete com explosivos potentes como, por exemplo, bombas atómicas. A explosão poderia desviar a rota do objeto e o uso de ogivas nucleares contra asteroides tem a vantagem de ser algo rápido. No entanto, os seus efeitos colaterais incluem, por exemplo, estilhaços radioativos a cair sobre a Terra.
A alternativa seria o uso de explosivos convencionais ou o lançamento de um objeto que desviasse o asteroide com o impacto. Contudo, a grande carga a ser levada e o tempo que demoraria para calcular a trajetória do choque para desviar o corpo celeste pesam contra esses métodos.
Fonte:ZAP / Ciberia

NOTA:
"Queridos filhos, o Juiz Supremo julgará os homens pelos seus crimes. A humanidade sofrerá porque os homens perversos se colocaram no lugar do Criador. Viveis no tempo pior que do Dilúvio. Deus foi desprezado por muitos, mas quando acordarem será tarde. Pelas próprias mãos dos homens foi preparada a sua ruína. Os homens sábios se uniram e prepararam em laboratório a destruição."( Rainha da Paz)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

EXEMPLOS: QUE ESPÉCIE DE SERES SÃO OS HUMANOS? CONCLUSÃO

Ciência & Saúde  , ,

É oficial: o Universo está a morrer lentamente

Conceito artístico da galáxia WISE J224607.57-052635.0 - a galáxia mais luminosa do Universo
Conceito artístico da galáxia WISE J224607.57-052635.0 – a galáxia mais luminosa do Universo

O Universo está a morrer lentamente, porque a energia produzida pelas galáxias é menor, em todos os comprimentos de onda de radiação, especifica um estudo divulgado pelo Observatório Europeu do Sul, OES.
Uma equipa internacional de astrónomos analisou perto de 200 mil galáxias e mediu a energia gerada numa enorme zona do Universo próximo da Via Láctea, onde se localiza a Terra.
Em comunicado, o OES, organização da qual Portugal faz parte, refere que o grupo confirmou que a energia gerada nesta zona, no Universo de hoje, é “cerca de metade da produzida há dois mil milhões de anos” e descobriu que “este desvanecimento ocorre em todos os comprimentos de onda” da radiação de luz, “desde o ultravioleta ao infravermelho longínquo”, ambos invisíveis aos olhos.
O trabalho foi feito no âmbito do projeto Galaxy And Mass Assembly (GAMA), “o maior rastreio alguma vez realizado em múltiplos comprimentos de onda”.
“Usámos tantos telescópios terrestres e espaciais quantos os que nos foi possível usar, para medir a produção de energia de cerca de 200.000 galáxias ao longo do maior intervalo de comprimentos de onda possível”, afirmou Simon Driver, do Centro Internacional para a Investigação em Radioastronomia, na Austrália, que lidera a equipa do GAMA.
O Observatório Europeu do Sul assinala que o “declínio lento” do Universo “é conhecido desde o final da década de 1990”, mas ressalva que a investigação, agora divulgada, “mostra que este processo está a acontecer em todos os comprimentos de onda, desde o ultravioleta ao infravermelho, representando assim a estimativa mais completa de produção de energia no Universo próximo”.
Em 2004, um estudo determinou que o Universo podia ainda durar mais 30 mil milhões de anos do que se pensava, com base nas imagens de 42 supernovas (explosões de estrelas) captadas pelo telescópio espacial Hubble.
Há cerca de três anos, uma outra equipa internacional de astrónomos, liderada pelo português David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, concluiu que estão a formar-se 30 vezes menos estrelas do que há 11 mil milhões de anos.
O Universo tem quase 14 mil milhões de anos. Grande parte da sua energia – a das galáxias, das estrelas, dos buracos negros e a chamada energia escura, que continua a ser um mistério para os físicos, mas que representa mais de 70 por cento da composição do Universo – foi criada na sequência do Big Bang, uma espécie de explosão de partículas.
Estamos numa época em que se formam poucas estrelas, e vão formar-se cada vez menos à medida que os anos passam. Mesmo que esperássemos um tempo infinito, o Universo nunca vai formar mais do que cinco por cento das estrelas que existem hoje”, explicou David Sobral à Lusa, acrescentando que a maioria das estrelas que existem, e vão existir, foi gerada no passado.
Segundo David Sobral, por o Universo estar em expansão acelerada, e ser cada vez mais difícil formar novas estrelas, é que ele pode estar a morrer, embora lentamente, porque, afinal de contas, “as estrelas vivem mesmo muito tempo”.
O astrónomo Simon Driver adianta, no comunicado do OES, que “energia adicional está a ser constantemente criada pelas estrelas” à medida que estas fundem, por fusão nuclear, elementos químicos como o hidrogénio e o hélio.
A nova energia gerada, salienta, “é absorvida pela poeira à medida que viaja pela sua galáxia hospedeira, ou escapa para o espaço intergaláctico e viaja até atingir alguma coisa, como por exemplo outra estrela, um planeta ou, muito ocasionalmente, um espelho de telescópio”.
A equipa de Driver vai apresentou os resultados da sua investigação na XXIX Assembleia Geral da União Astronómica Internacional, em Honolulu, Havai, nos Estados Unidos.
Para o seu trabalho, os astrónomos socorreram-se dos telescópios terrestres Vista e VST, do Observatório Europeu do Sul, no Chile, e espaciais GALEX e WISE, da agência espacial norte-americana NASA, e Herschel, da agência espacial europeia ESA.
O grupo pretende dar continuidade ao estudo, “mapeando a produção de energia ao longo de toda a história do Universo”, com o auxílio daquele que é visto como o maior e o mais potente radiotelescópio do mundo, o Square Kilometre Array, que será construído na Austrália e na África do Sul, com participação portuguesa, da Universidade de Évora e do Instituto de Telecomunicações.
Fonte: ZAP/Lusa

NOTA FINAL 

Queridos filhos, chamai por Jesus. Onde quer que estejais, buscai sempre o Senhor. Ele é o vosso grande e fiel Amigo. Viveis no tempo das dores e somente pela força da oração podeis suportar a vossa cruz. Não vos afasteis da oração. Eu sou a vossa Mãe e sei o que vos espera. Ainda vereis grandes sofrimentos sobre a terra. Os homens caminham para a destruição preparada por suas próprias mãos.  Chegará o dia em que a natureza confundirá os homens. Da força gravitacional da terra virá grande sofrimento e dor. Os pássaros se chocarão e a dor será grande para os Meus pobres filhos.  Não vos afasteis do caminho que vos apontei.  Queridos filhos, o Juiz Supremo julgará os homens pelos seus crimes. A humanidade sofrerá porque os homens perversos se colocaram no lugar do Criador. Viveis no tempo pior que do Dilúvio. Deus foi desprezado por muitos, mas quando acordarem será tarde. Pelas próprias mãos dos homens foi preparada a sua ruína. Os homens sábios se uniram e prepararam em laboratório a destruição. Os homens verão a morte naquilo que existe para dar a vida. Ó homens, voltai-vos. Arrependei-vos para receberdes a misericórdia do Senhor. ( Rainha da Paz)
 Mensagem de Aviso para os Líderes do Mundo Quarta-feira, 25 de Maio de 2011, 20:00 h. 
Minha filha, os países de todo o mundo estão a borbulhar de agitação, tanto em relação ao ódio mostrado do homem pelo homem, como pelos transtornos ecológicos que estão pendentes. Este é o lugar onde a Mãe Natureza em breve desencadeará o inesperado, para mostrar ao homem que ele não tem, independentemente da sua afirmação de arrogância, o controle sobre nada. (os exemplos dados 1, 2, 3, mostram a realidade, a arrogância e a ambição do próprio homem!)
O homem tem muitas lições a aprender. Os constantes esforços para conquistar o poder ao mais alto nível, por aqueles que têm autoridade, estão a ter efeito sobre o homem comum, o qual tem que contar com os líderes governamentais e empresariais para cuidar das suas necessidades. A ajuda de que o homem necessita só irá manifestar-se quando os líderes governarem com verdadeiro amor nos seus corações pelo seu povo. Infelizmente, a ganância e o desejo de poder significam que esse não é de fato o objectivo de muitos dos líderes mundiais de hoje.
Deus Pai não vai mais tolerar os vossos actos pecaminosos O Meu aviso aos líderes de todo o mundo, que sois vós, é este. Infligi práticas desleais e dificuldades sobre o vosso povo e a Mão do Meu Pai Eterno cairá rapidamente nos países e locais em que vós residis. Ele não vai mais tolerar os vossos actos pecaminosos. Podeis esconder-vos, mas isso será inútil. As vossas armas de destruição serão destruídas. O tratamento que destes aos vossos concidadãos criará uma situação à qual, quer queirais quer não, vós tereis que responder perante Deus, o Pai Eterno. As vossas responsabilidades morais devem ser respeitadas, pois vós sereis julgados pelas vossas eventuais acções. 
Conduzi o vosso povo com amor, dignidade e respeito pelo seu bem-estar físico e moral. Negai ao vosso povo o direito à liberdade religiosa ou infligi-lhe ditaduras de qualquer espécie, que o obrigue a parar ou a reduzir as suas práticas religiosas em nome da unidade política, e então vós estareis condenados. Não só sofrereis pelas vossas acções, mas o vosso julgamento será severo. Qualquer um de vós que jure fidelidade ao seu povo em Nome de Deus, o Pai Eterno, e prepare novas leis injustas que lhes neguem o seu direito à liberdade de alimentos, de abrigo, religiosa,entre outras, terá que enfrentar a Ira e a Mão de Deus Pai.
O mundo está agora a sofrer em todos os países por causa de ditaduras, embora não em lugares que vós assumis. O mundo está  também a sofrer por dificuldades financeiras, o que torna os fracos mais vulneráveis. Eu digo agora aos líderes que têm algum sentido do dever cristão, que luteis pelo direito de permitir que os Meus Ensinamentos influenciem as vossas decisões que tenham um impacto directo sobre Meus filhos em todos os lugares. 
Aqueles de vós que fazeis conluio nos corredores do poder, para suprimir um grande número de países, de forma controlada,leis que são contrárias às leis da Criação,  que afectará nação após nação e trará dificuldades a toda a parte, estai cientes de que as vossas acções serão punidas. Deus, o Pai Eterno, tem sido paciente até agora na esperança de que vós veríeis a futilidade dos vossos caminhos. Ao invés, empurrais para a frente, como um Grupo de Elite que se considera mais importante do que o resto da raça humana. As vossas acções, estais avisados, acabarão em desastre. A vossa fidelidade à dominação, riqueza e ganância deixar-vos-á não apenas nus e vulneráveis, mas em pior estado do que aqueles de que abusais através do abuso de poder. 
Chegou o tempo da batalha para livrar o mundo do mal e do Estado de Satanás. Deus Pai está agora prestes a desencadear muitos terremotos, tsnumais e inundações, num esforço para vos fazer acordar. Os vossos planos para derrubar os líderes mundiais, que estão no poder de grupos religiosos, e de introduzir medidas de controlo, incluindo Uma Moeda Mundial, não serão ignorados. Como testemunhareis agora esses eventos a desenrolarem-se, é impossível que vós os ignoreis. Estes eventos abalarão a vossa cega ambição de poder. Vós acordareis para o erro dos vossos percursos. Enquanto o fazeis, Eu estarei de pé, esperando. Vós correreis para Mim e pedireis, não só perdão, como usareis o vosso amor por Mim para fazer a paz. Vós, Meus filhos, que tendes um profundo amor subjacente por Mim, sois agora a Minha maior esperança para derrotar o mal, a injustiça e a corrupção política no mundo. Orai pelas Graças que vos possam ajudar a voltar para Mim. 

Catástrofes climáticas não testemunhadas desde os dias de Noé, a oração, como Eu já disse antes, ajuda a diluir os desastres no mundo, que são agora encabeçados por uma série de catástrofes relacionadas com o clima, nunca antes testemunhada pelo homem desde os dias de Noé. O mundo, como sabeis, sofrerá tantos eventos de uma só vez que o caos e a confusão serão a regra. 
Porque permitis vós que isso aconteça? Eu falo para as pessoas com enorme influência política e financeira que estão a par do que está a acontecer, por detrás de portas fechadas. Esta é a última oportunidade que vos é dada, com um sentimento de Amor e de Compaixão para com o homem, em todos os lugares, para voltardes agora e parardes os vossos caminhos demoníacos. Ou enfrentai as consequências. 
O vosso Justo Juiz Jesus Cristo Rei de Misericórdia
Lidar com Dificuldades Financeiras Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011, 13:00 h. 
Minha amada filha, é Meu desejo que agora comeceis a jejuar pelo menos um dia por semana. Fazendo isso muito Me agradareis. Esse sacrifício reforçará a vossa pureza de alma, e trar-vos-á para mais perto do Meu Sacratíssimo Coração. 
Os Meus filhos no mundo enfrentam muitos desafios nestes tempos. Desafios com que nunca tiveram que lidar antes. O maior desafio agora é lidar com a forma como o dinheiro está a tornar-se escasso. Isso é muito assustador para muitos, que precisam dele para manter as suas casas e alimentar as suas famílias. A segunda dificuldade é a falta de uma significativa orientação espiritual nas vossas vidas, a qual, até agora, era vista como importante. 
Perdendo o vosso rendimento, vós perdereis as vossas aspirações aos bens de luxo do mundo. Para que serve um carro de luxo se vós não podeis alimentar a vossa família? Que uso tem um vestido bonito, se vós não podeis manter o calor em casa, se não podeis dar-vos ao luxo de a aquecer adequadamente? Só quando os Meus filhos se vêem privados dos excessos a que se acostumaram, é que eles compreendem a realidade em que já foram mergulhados perguntais a vós mesmos o que é importante agora? Uma vez que estais alimentados e vestidos, o que será então?
 A superioridade humana não é mais relevante quando estais a lutar para sobreviver, pelos elementos básicos. A inveja da riqueza e do estatuto do vosso próximo não importa mais. Só agora é que vós procurareis os confortos espirituais que perdestes por tanto tempo nas vossas vidas. 
Na vossa busca para encontrar o conforto voltais-vos para Mim e para o Meu Pai Eterno, Deus, o Criador de Todas as Coisas. Não vos tenteis a procurar soluções nos curandeiros espirituais a menos que eles Me representem. Não procureis o consolo artificial em estimulantes para aliviar a vossa dor e tristeza. A única maneira que encontrareis para vos livrardes de preocupações e angústia é quando vos ligardes a Mim, Jesus Cristo, o vosso Salvador. 
Estou à espera, agora. Pedi-Me para vos ajudar e Eu suprirei as vossas necessidades básicas. Eu sempre vos fornecerei o que vós quiserdes. Mas vós deveis pedir-Me primeiro. Nunca deixeis as vossas preocupações para vós mesmos. Compartilhai-as Comigo. Entregai-Me todas as vossas preocupações. Eu responderei, imediatamente. Pois encho-Me de alegria quando vós confiais em Mim completamente. 
Eu amo a todos vós. 
O vosso Devoto Salvador  Jesus Cristo Rei de Misericórdia e Compaixão
As espadas da Justiça vão cair agora
 Domingo, 29 de Maio de 2011, 03:00 
Ouvi-Me agora, Meus filhos, em toda a parte. As espadas da Justiça cairão sobre os que não se preparem adequadamente para O Aviso. 
As Minhas Chamas da Divina Misericórdia, apresentadas ao mundo para dar a cada um de vós uma prova do que será o Dia do Juízo Final, serão mal interpretadas por muitos de vós. Este grande dia de O Aviso aproxima-se a cada mês, portanto vós deveis agora pôr de lado o tempo de preparação para a Minha Divina Misericórdia. 
Muitas almas têm dificuldade de entender o que este evento realmente significa. Então, como resultado, muitos morrerão de choque, o que Me entristece. Porque aqueles que não sobreviverem, será por causa do estado deplorável das suas almas. 
Católicos de toda a parte, procurai a confissão agora, se quiserdes beneficiar do Meu Grande Acto de Amor e Misericórdia. Credos Cristãos e outros, falai em silêncio e dizei a Deus como vós estais arrependidos, o quanto lamentais as vossas transgressões e, depois, pedi-Lhe o perdão pelos vossos pecados. 
Somente aqueles que são fortes de coração, no vosso amor por Mim e a Deus Pai Todo-Poderoso, estão preparados de forma adequada. Os outros, por causa da sua força de mente e de carácter vão finalmente entender a Verdade e aceitar-Me com o amor em seus corações.
 Quanto aos demais, tão duro será o choque, que, quando  as suas almas lhes forem reveladas, na sua escuridão, eles cairão mortos. Então, será tarde demais para obter o perdão. Não haverá esperança para eles. Orai, orai todos vós para que tantas almas quanto possível sobrevivam ao Grande Acto de Misericórdia. 
 O pecado será sempre pecado, não importa como o justificais!
Minha amada filha, como Eu choro por todos os Meus filhos que pecam, porque eles não entendem os Meus Ensinamentos. Muitos deles não estão conscientes de Me ofenderem porque ou eles nunca foram ensinados da Verdade ou decidiram defender os seus pecados. Muitos dos pecadores tentam justificar o seu acto, porque ouviram os outros mostrar tolerância, como pretexto para justificar o pecado. O pecado sempre será pecado aos Olhos de Meu Pai, não importa quão pequeno seja o pecado. Muitos daqueles que cometem pecado, penosos de alguma forma, conseguem sempre defender o seu, assim chamado, "direito de pecar", ficando cegos para o mal que o pecado representa. 
Os Meus filhos têm a sorte de Eu os perdoar pelos seus pecados Se apenas os Meus filhos em todos os lugares soubessem da Minha Misericórdia, eles então perceberiam quão afortunados são por lhes dado este grande Dom do perdão, o qual Eu lhes ofereço nesta vida. Se não pedirdes perdão regularmente, então os vossos pecados levar-vos-ão a continuar a pecar novamente e novamente. Quanto mais pecardes, mais vos afastareis de Mim e mais difícil será voltardes para Mim. 
Ouvi-Me!
 A Minha Misericórdia é para todos vós beneficiardes. Aceitai isso de Mim agora. Não permitais que o mundo vos prenda, deixando-vos amarrar às tentações do pecado. Uma vez que vós pecais, ficais presos e não sabereis para onde deveis virar-vos. O pecado faz com que vos sintais desconfortáveis, profundamente e dentro de vós. 
A tolerância é moda hoje Assim, muitos dos Meus filhos bradam que têm necessidade de "tolerância da sociedade". A tolerância está na moda hoje no seu sentido amplo. Ela pode ser moldada habilmente para defender cada forma de pecado conhecido do homem no mundo de hoje. Todos reivindicam o direito à tolerância. Qualquer que seja o pecado, ele será entendido na maioria dos casos como “um direito”. Não importa que estes pecados sejam considerados como "sendo adequados" porque eles serão sempre errados.
 É tempo de o homem enfrentar a Verdade. Para que se torne de novo responsável. Para aceitar que os actos de pecado em que participa são moralmente errados. Para tratar os outros seres humanos, incluindo as crianças no útero, como iguais em tudo. 
Orai firmemente por graças para verdes a Verdade como ela é. E não a versão adulterada que vós optastes por acreditar para favorecer os vossos interesses egoístas, ambições e luxúria. 
Há apenas uma Verdade. 
Nos vossos corações, cada um de vós conhece a diferença entre o certo e o errado. Aceitai isso agora se vós quereis que Eu vos salve dos fogos do Inferno. 
O vosso Salvador Jesus Cristo Rei da Misericórdia
Fonte: Livro da Verdade

EXEMPLOS: QUE ESPÉCIE DE SERES SÃO OS HUMANOS- EXEMPLO 3

Mar

É oficial: o mar morto está a morrer

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O mar morto é o ponto mais baixo da terra, a cerca de 1.388 metros abaixo do nível do mar. No entanto, é oficial: o nível do mar está a encolher a olhos vistos e de uma forma alarmante.
 
Vários são os factores que estão a levar à diminuição do Mar Morto

Situado no Médio Oriente, entre a Jordânia e Israel, o Mar Morto é atualmente um lago de água tão salgada que faz qualquer um flutuar sem qualquer esforço, sendo um dos locais de maior interesse turístico. Mas, e agora é oficial o Mar Morto está, realmente, a morrer.
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Um turista lê, pacificamente, o seu jornal enquanto flutua no Mar Morto
De acordo com o grupo de ecologistas da EcoPeace Middle East, o nível das águas está a descer cerca de 1 metro por ano, avança a CNN. As ações humanas são as grandes responsáveis, nomeadamente as realizadas pelos próprios moradores da região.
O Mar Morto, também conhecido como Mar Salgado em hebraico, é atualmente um dos mares mais salgados do mundo, com cerca de 34% de salinidade, cerca de oito a nove vezes mais salgado que o resto dos mares. Todas as ações humanas na região estão a fazer com que a água fique, cada vez mais e mais, salgada e, consequentemente, baixe progressivamente o nível.
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O Nascer do sol sobre a paisagem de fundo do Mar Morto.
Embora o estudo sobre a ‘morte’ lenta do Mar Morto não seja algo de surpreendente, estes novos dados preocupantes estão a dar conta da cada vez mais evidente alteração do nível da água do mar.

Construção de infraestruturas de desvio de águas

O Mar Morto necessita de se abastecer de água externa, de outras fontes naturais que o rodeiam, como é o caso do Rio Jordão. Mas a partir da década de 60 começaram a construir-se infraestruturas que desviaram fontes de água para abastecer as populações.

Indústrias de extração mineral

Outra das razões pelas quais o Mar Morto está, de facto, a ‘morrer’, é devido às indústrias de extração mineral, segundo os especialistas. Os componentes minerais existentes no Mar Morto foram classificados como tendo propriedades terapêuticas e, por isso mesmo, são muitas vezes encontrados em produtos de cosmética.
A extração desenfreada dos minerais existentes no mar estão a prejudicar a sua sobrevivência.

O impacto do clima

O clima seco, quente e árido, típico do Médio Oriente, também não ajuda ao reabastecimento do Mar Morto, devido aos períodos longos de seca.
Todas estas situações, combinadas, estão a fazer com que o nível da água baixe e, também, o nível de densidade de salinidade aumente. E quais são as consequências para tudo isto? Uma taxa de evaporação elevada que, embora não resulte no desaparecimento efetivo do Mar Morto, resultará, sem dúvida – e como já se está a ver – numa diminuição significativa do mesmo.

O que se está a fazer para tentar reverter a situação?

Foi no ano passado que Israel e a Jordânia se juntaram num acordo para a estabilização dos níveis da água do Mar Morto. A assinatura do acordo prevê a construção de um canal entre o Mar Vermelho e o Mar Morto avaliado em 847.13859000 euros.
O objetivo é que tanto Israel como a Jordânia possam, através deste canal, não só abastecer de água as suas populações como também bombardear a água necessária para que o nível de água do Mar Morto seja estabilizado. Seriam necessários 300 milhões de metros cúbicos por ano.
Este é o acordo mais importante e significativo desde o tratado de paz com a Jordânia (em 1994)”, afirmou Silvan Shalom, ministro da Energia e dos Recursos Hídricos de Israel na altura, segundo a CNN.
O projeto deverá demorar cerca de três anos a ser construído e, se funcionar conforme o pensado, irá efetivamente ajudar a reverter a atual situação.
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Fonte: Observador

EXEMPLOS- QUE ESPÉCIE DE SERES SÃO OS HUMANOS...EXEMPLO 2

Diamantes

O fundo do mar esconde os diamantes mais valiosos do mundo

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O fundo do mar esconde muitos tesouros mas talvez o maior de todos tenha sido descoberto pelo grupo De Beers, ao longo da costa da Namíbia, em África. Os diamantes mais valiosos do mundo.
Já foram extraídos cerca de 16 milhões de quilates do mar
Alexandra Wexler/ The Wall Street Journal

Autor 
A maior empresa de diamantes do mundo, a De Beers, está a investir milhões de dólares na Debmarine Namibia, uma operação de mineração marinha de diamantes, ao longo da costa de África. É caso para dizer “diamonds are the De Beers best friends“.
A uma dúzia de milhas ao largo da extremidade sudoeste da costa atlântica de África, uma máquina de vácuo de 285 toneladas opera a 120 metros pés abaixo do nível do mar, para encontrar e extrair os diamantes mais valiosos do mundo do fundo do oceano.
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A máquina de 9 milhões de euros faz parte de uma operação única de mineração marinha de diamantes, designada Debmarine Namibia. Trata-se de uma aventura conjunta entre a De Beers, uma unidade da Anglo American e o governo da Namíbia. A mina marinha emergiu como um veículo raro de receitas nos mercados de matérias-primas, que estão a definhar nos dias de hoje.
A remota e ‘secreta’ operação, descoberta pelo The Wall Street Journal, só é acessível a partir de uma viagem, de 30 minutos, de helicóptero desde Oranjemund, uma cidade construída para os trabalhadores da indústria de mineração de diamantes e para as suas famílias, na zona de Sperrgebiet — “Forbidden Area” — onde uma vez se extraiu uma pá cheia de diamantes das dunas.
A Anglo American, outra empresa de mineração, está a cortar custos, descarregando a maioria dos seus ativos e despedindo mais de metade dos seus funcionários. Mas a De Beers está a investir na cada vez mais lucrativa operação marítima de mineração, que está a render alguns diamantes da melhor qualidade do mundo. Operações como a Debmarine destacam como o iminente encerramento das minas mais antigas e a iminente escassez de diamantes estão a forçar os mineiros a explorar novas tecnologias e reservas.
Não metemos o pé no acelerador de qualquer investimento”, afirma BruceCleaver, o chefe-executivo da De Beers.
Para a expansão submarina, o grupo conta ainda o navio SS Nujoma, no valor de 166 milhões de dólares, mandado fazer para a operação, que chegou à Cidade do Cabo, a partir da Noruega, em agosto. De Beers diz que o barco irá praticamente duplicar o número de pedras preciosas descobertas por dia, no fundo do mar.
Como há pouca perturbação, a De Beers diz que o impacto ambiental é pequeno comparado com a mineração em terra.
Não transformamos quilómetros e quilómetros de área no mar. Os nossos fundos marinhos recuperam — não é uma destruição total” disse Jan Nel, gerente de operações da Debmarine. “Nós não usamos químicos e devolvemos todos os materiais, exceto os diamantes”.
Mas muitos questionam a prática e os seus efeitos sobre um ecossistema relativamente inexplorado. “Não há muito conhecimento sobre o impacto destas técnicas” argumenta Emily Jeffers, advogada do Center for Biological Diversity.
Sabemos mais sobre a superfície da lua do que sobre o fundo do oceano”, diz Jeffers.
Os navios da Debmarine empregam tecnologia de muitas indústrias diferentes — desde a perfuração de petróleo até à conservação de fruta — para criar um sistema único de exploração mineira marinha de diamantes. A bordo dos navios seguem máquinas de recuperação de diamantes, que moem as rochas, do fundo do mar, com esferas de aço. Para cada 180 toneladas moídas, é quase recuperada uma mão-cheia de diamantes.
Na sala de recuperação de alta segurança — onde os diamantes e outras pedras passam por máquinas de raios X — os funcionários têm de passar um cartão e a sua impressão digital pelo leitor, para conseguirem entrar e são rigorosamente revistados à saída.
Os diamantes são finalmente colocados num recipiente selado, semelhante a uma lata de sopa, e guardados num cofre. Um helicóptero, algumas vezes por semana, leva os diamantes para Windhoek, a capital da Namíbia, para analisar a sua pureza e classificá-los.
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Até agora, as operações da De Beers na Namíbia minaram cerca de 16 milhões de quilates no mar e cerca de 6 milhões na terra. A Debmarina acredita que no mar, existe pelo menos a mesma quantidade de diamantes já extraída da terra.
Debmarine tem uma licença de mineração exclusiva para perto de 2.300 milhas quadradas de área offshore e tem explorado menos de 3% dessa área. O grupo acredita que pelo menos um quarto da área tem diamantes, o que deve levar cerca de 50 anos a extrair, disse Jan Nel.
Fonte: Observador

EXEMPLOS- QUE ESPÉCIE DE SERES SÃO OS HUMANOS... EXEMPLO1



A beleza do morto: uma antiga fábrica de automóveis soviética abandonada

                                    
Autor: equipa

UMA CIDADE PERDIDA- UMA DESCOBERTA QUE É UM MISTÉRIO!?

Ciência & Saúde  ,

Descoberta na Grécia uma antiga cidade perdida com 2.500 anos

 
Arqueólogos exploram vestígios de Vlochós, antiga cidade grega perdida com 2500 anos.
Arqueólogos exploram vestígios de Vlochós, antiga cidade grega perdida com 2500 anos.
É um verdadeiro “mistério” o facto de uma antiga cidade grega, com 2.500 anos, ter ficado tanto tempo “perdida” entre vegetação e pedras. E foi por mero acaso que dois arqueólogos a descobriram.
Esta antiga cidade grega conhecida por Vlochós, situada a cerca de 300 quilómetros de Atenas, no norte da Grécia, foi descoberta por um estudante de doutoramento da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Robin Ronnlund estava a trabalhar noutro projecto quando, juntamente com um colega, tropeçou na descoberta.
Os vestígios desta antiga cidade foram encontrados em torno da colina Strongilovoúni, situada nas grandes planícies da Tessália, e remontam a vários períodos históricos, mas os arqueólogos que trabalham no projecto referem que terá 2.500 anos.
“O facto de nunca ninguém ter explorado a colina é um mistério“, nota Robin Ronnlund, citado pelo site de arqueologia Heritagedaily.com.
A cidade pode ter passado despercebida durante tanto tempo porque se acreditava que aquela região era de pouca importância em termos de vestígios do mundo antigo. Mas a descoberta pode mudar completamente essa ideia.
“O que eram considerados vestígios de um assentamento irrelevante, numa colina, podem agora ser actualizados para vestígios de uma cidade de maior significado do que se pensava“, nota Robin Ronnlund que liderou as primeiras pesquisas de campo do projecto que incluiu investigadores suecos da Universidade de Gotemburgo e britânicos da Universidade de Bornemouth.
Os investigadores divulgaram um vídeo com a vista aérea da colina onde se situa esta cidade perdida.

Cidade abandonada talvez por causa dos romanos

Até agora, os arqueólogos encontraram paredes da fortaleza, torres e portões da cidade, bem como “cerâmica antiga e moedas que podem ajudar a datar a cidade” com mais precisão, refere Ronnlund.
“Encontrámos uma praça da cidade e uma grade da rua que indicam que estamos a lidar com uma relativamente grande cidade”, acrescenta o investigador, realçando que “a área dentro da muralha da cidade mede cerca de 40 hectares“.
Ronnlund situa as “descobertas mais antigas” encontradas no local em 500 a.C., mas nota que “a cidade parece ter florescido sobretudo entre o quarto e o quinto séculos a.C., antes de ser abandonada por alguma razão, talvez em ligação com a conquista da área pelos romanos”.
A primeira fase dos trabalhos de exploração já terminou, mas o Projecto Arqueológico Vlochós, que está a ser levado a cabo no local por suecos e gregos, com a participação do Instituto Sueco de Atenas e do serviço arqueológico local de Karditsa, vai prosseguir no próximo ano.
A equipa de investigação vai tentar evitar os métodos de escavação tradicional, apostando antes em técnicas inovadoras, como o radar de penetração do solo, para deixar o local perfeitamente intacto.
O objectivo é desvendar os “muitos segredos” que a colina esconde, conforme destaca Ronnlund que acredita que “há ainda muito para descobrir no solo grego”.
Fonte: SV, ZAP

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O ADVENTO TEMPO DE ESPERA!


ALETEIA BRASIL

Oração do Advento

Para rezar agora, com fé e confiança em Deus
 Oração do Advento 

Senhor, meu Deus,
teu Filho há de vir nas próximas semanas!
Que meu coração seja como
terra boa para recebê-lo.
Que cada momento destes próximos dias
sirva para que eu possa refletir
sobre minha vida e o meu ser.
Onde tantos acham que precisam
só de coisas materiais
que eu possa levar o alimento espiritual.
Onde tantos buscam só o ter,
que eu possa mostrar o quanto vale o ser.
Mostrar que Natal não é simplesmente
o nascimento de Jesus,
mas a vinda do Salvador
acima do comércio desenfreado.
Senhor, meu Deus,
agradeço por poder reviver
plenamente este evento todos os anos
e com ele sentir tua presença
cada vez mais perto de mim.
Peço à Virgem Maria,
Mãe tão agraciada nesta data,
que abençoe as pessoas mais desfavorecidas
e que elas consigam encontrar em Deus
forças para trilharem seus caminhos.
Jesus, estamos te aguardando,
procurando ser cada vez melhores,
cada vez mais humanos
e santos em nossos dias.
Tua chegada nos fortalecerá
e será para nós motivo de glória!
Que Deus nos abençoe
e nos acompanhe!
Fonte: Aleteia

QUANDO O BARCO COMEÇA A BALANÇAR E OS TIMONEIROS NÃO SE ENTENDEM NO COMANDO O BARCO IRÁ AO FUNDO!?

Dom Athanasius Schneider – palavra final sobre ‘Amoris Laetitia’.

A seguinte palestra foi proferida por Sua Excelência Reverendíssima Dom Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar de Astana, Cazaquistão, na Fundação Lepanto, em 5 de dezembro, e traduzida por Matthew Cullinan Hoffman de LifeSiteNews – tradução para o português de Rafael Ribeiro de Faria especialmente para FratresInUnum.com.
Dom Athanasius Schneider, bispo auxiliar de Karaganda, Cazaquistão.
Dom Athanasius Schneider,..
ROMA, Itália, 9 de dezembro de 2016 — Quando Nosso Senhor Jesus Cristo pregou a verdade eterna dois mil anos atrás, a cultura, isto é, o espírito reinante daquele tempo, estava radicalmente oposto a Ele. Especificamente, havia o sincretismo religioso, o gnosticismo das elites intelectuais e a permissividade moral das massas, especialmente no que diz respeito à instituição do matrimônio. “Estava no mundo e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não o reconheceu.” (João 1:10.)
A maioria do povo de Israel, em particular os sumos sacerdotes, os escribas e os Fariseus, rejeitaram o Magistério da divina revelação de Cristo e também a proclamação da indissolubilidade absoluta do matrimônio. “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. (João 1:11). Toda a missão do Filho de Deus na Terra consistiu na revelação da Verdade: “É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo”. (João 18:37).
Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz para salvar a humanidade do pecado, oferecendo a Si mesmo em perfeito e agradável sacrifício de louvor e expiação a Deus Pai. A morte redentora de Cristo também contém o testemunho que Ele deu em todas as Suas palavras. Cristo está preparado para morrer pela verdade de cada uma de Suas palavras: “Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus!… Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes?” (João 8: 40, 43-46). A disposição de Jesus em morrer pela verdade incluía toda a verdade que Ele anunciou, certamente incluindo a verdade da absoluta indissolubilidade do matrimônio.
Jesus Cristo é o restaurador da indissolubilidade e da santidade original do matrimônio, não apenas por meio de Sua palavra divina, mas de uma forma mais radical por meio da sua morte redentora, com a qual Ele elevou a dignidade criada e natural do matrimônio à dignidade de um sacramento. “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela… Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja – porque somos membros de seu corpo. ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne.’ Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja.” (Ef. 5: 25, 29-32). Por essa razão as seguintes palavras da pregação da Igreja são aplicadas também ao matrimônio: “Ó Deus, que de modo maravilhoso criastes em sua dignidade a natureza humana e de modo mais maravilhoso ainda a reformastes” (Missa Tridentina, Rito do Ofertório).
Os Apóstolos e seus sucessores, em primeiro lugar os Romanos Pontífices, sucessores de Pedro, guardaram com devoção e transmitiram com fidelidade a doutrina inegociável do Verbo Encarnado sobre a santidade e indissolubilidade do matrimônio, também no que diz respeito à pratica pastoral. Essa doutrina de Cristo é expressa na seguinte afirmação do Apóstolo: “Considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros” (Heb. 13: 4) e “Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, …-Igualmente, o marido não repudie sua mulher.” (1 Cor. 7:10-11). Essa palavra inspirada pelo Espírito Santo sempre foi proclamada na Igreja por dois mil anos, servindo como uma instrução obrigatória e como uma norma indispensável para a disciplina sacramental e para a vida prática dos fiéis.
O mandamento de não casar novamente após a separação de um cônjuge legitimo não é fundamentalmente uma norma positiva ou canônica da Igreja, mas é a Palavra de Deus, como São Paulo Apóstolo ensinou: “Mando não eu, mas o Senhor” (1 Cor. 7:10). A Igreja proclamou essa palavra ininterruptamente, proibindo aos fiéis validamente casados de buscarem o matrimônio com um novo parceiro. Consequentemente, a Igreja, conforme a razão – divina e humana – não possui autoridade para aprovar, mesmo implicitamente, uma união more uxorio (conjugal) fora de um matrimônio válido, admitindo tais pessoas adúlteras à Santa Comunhão.
Uma autoridade eclesiástica que emite normas ou orientações pastorais que prevê tal admissão, arroga para si um direito que Deus não concedeu. Um acompanhamento e discernimento pastoral que não comunica à pessoa adúltera, os chamados divorciados recasados, a obrigação divinamente estabelecida de viver em continência como uma condição sine qua non para admissão aos sacramentos, trata-se, na realidade, de clericalismo arrogante, uma vez que não há clericalismo tão farisaico como aquele que arroga para si os direitos reservados a Deus. 
Um dos mais antigos e evidentes testemunhos da imutável prática da Igreja Romana de rejeitar uniões adúlteras pela disciplina sacramental – uniões de fiéis que ainda estão ligados a um cônjuge legítimo por um vínculo matrimonial – é o autor de uma catequese penitencial conhecida pelo título pseudônimo de “o Pastor de Hermas”. A catequese foi escrita, muito provavelmente, por um sacerdote romano no começo do século II, como indicado pelo estilo literário de “apocalipse” ou relato de uma visão.
O segundo diálogo entre Hermas e o anjo da penitência, que aparece a ele na forma de um pastor, demonstra com admirável clareza a doutrina e a prática imutável da Igreja Católica nesse campo: “O que, ó Senhor, fará o marido se sua mulher persiste nessa paixão do adultério?” “Deve repudiá-la e viver sozinho. Contudo, se depois de ter repudiado sua mulher, ele se casar com outra, então ele também comete adultério.” “Senhor, e se a mulher depois de ter sido repudiada, arrepender-se e quiser voltar a seu marido, ele deverá acolhê-la?” “Sim. E se o marido não a receber, ele cometerá pecado e carrega-se de grande culpa. Ele deve, ao contrário, acolher aquela que peca e se arrepende… É por causa da possibilidade desse arrependimento que o homem não deve se casar de novo. Essa obrigação vale tanto para a mulher como para o homem. O adultério não é apenas macular o corpo. Quem vive como os pagãos, também comete adultério… Por essa razão é que se ordena permanecer sozinho, tanto o homem como a mulher, é porque em tal caso é possível o arrependimento… mas aquele que pecou não deve pecar de novo” (O Pastor de Hermas, Quarto Mandamento, 1).
Sabemos que o primeiro grande pecado eclesiástico foi o pecado do sumo sacerdote Aarão, quando cedeu à impertinente solicitação dos pecadores e permitiu que venerassem o ídolo do bezerro de ouro (Cf. Ex. 32:4), substituindo, nesse caso particular, o Primeiro Mandamento do Decálogo de Deus, isto é, substituindo a vontade e a palavra de Deus pela vontade pecadora do homem. Aarão justificou seu ato de clericalismo exacerbado recorrendo à misericórdia e à sua compreensão das necessidades do homem. A Sagrada Escritura diz exatamente assim: “Moisés viu que o povo estava desenfreado, porque Aarão tinha-lhe soltado as rédeas, expondo-o assim à mofa de seus adversários.”(Ex. 32:25).
Esse primeiro pecado eclesiástico está se repetindo hoje na vida da Igreja. Aarão deu permissão ao povo para pecar contra o Primeiro Mandamento do Decálogo de Deus, e estar ao mesmo tempo sereno e contente ao fazê-lo, e o povo de fato estava dançando. Foi uma idolatria alegre: “O povo assentou-se para comer e beber, e depois levantaram-se para se divertir.” (Ex. 32:6). Em vez do Primeiro Mandamento, como foi no tempo de Aarão, muitos eclesiásticos, até nos níveis mais altos, substituem, em nossos dias, o Sexto Mandamento pelo novo ídolo das relações sexuais entre pessoas que não estão validamente casadas, o que, de certo modo, é o Bezerro de Ouro venerado pelos clérigos de nosso tempo.
A admissão de tais pessoas ao sacramento, sem pedir que vivam em continência como uma condição sine qua non, significa fundamentalmente uma permissão para não observar, em tal caso, o Sexto Mandamento. Tais eclesiásticos, como novos “Aarões”, satisfazem tais pessoas, dizendo que elas podem ficar tranquilas e alegres, isto é, que podem continuar na alegria do adultério, por causa de uma nova “via caritatis” (via de caridade) e por causa do sentido “maternal” da Igreja, e que podem até receber o sustento da Eucaristia. Com tais orientações pastorais, os novos clérigos “Aarônicos” fazem do povo Católico o escárnio de seus inimigos, isto é, do mundo descrente e imoral, que poderá realmente dizer, por exemplo:
“Na Igreja Católica pode-se ter uma nova parceira além da própria esposa, e a união com ela é permitida na prática.”
“Na Igreja Católica, consequentemente, é permitido uma espécie de poligamia.” 
“Na Igreja Católica, a observância do Sexto Mandamento do Decálogo, tão odiado por parte de nossa sociedade moderna, ecológica e iluminada, pode ter legítimas exceções.”
“O princípio do progresso moral do homem moderno, de acordo com o qual a legitimidade de atos sexuais fora do casamento deve ser aceita, é finalmente aceito de forma implícita pela Igreja Católica, que sempre foi retrógrada, rígida e contrária à alegria do amor e ao progresso moral do homem moderno.”
É assim que os inimigos de Cristo e da verdade divina estão começando a dizer, esses que são os verdadeiros inimigos da Igreja. Pelo trabalho do novo clericalismo Aarônico, a admissão daqueles que, sem arrependimento, praticam adultério, faz dos filhos da Igreja Católica o escárnio de seus adversários.
O fato de que o primeiro santo a dar sua vida como testemunho de Cristo ter sido São João Batista, o Precursor do Senhor, permanece sempre como uma grande lição e um sério aviso aos pastores e aos fiéis da Igreja. O testemunho de João Batista consistiu na defesa, sem sombra de dúvida ou ambiguidade, da indissolubilidade do matrimônio, e na condenação do adultério. A história da Igreja Católica é gloriosa nos exemplos luminosos deixados por aqueles que seguiram o exemplo de São João Batista ou que, como ele, deram testemunho de seu sangue, sofrendo perseguições e prejuízos pessoais. Esses exemplos devem guiar especialmente os pastores da Igreja hoje, porque eles não cederam à clássica tentação eclesiástica de buscar agradar o homem mais que a santa e exigente vontade de Deus, uma vontade que é ao mesmo tempo amorosa e muito sábia.
Entre os numerosos imitadores de São João Batista como mártires e confessores da indissolubilidade do matrimônio, vamos recordar apenas alguns dos mais significantes. O primeiro grande testemunho foi o do Papa São Nicolau I, que recebeu o nome de “Magno”. Houve um conflito no século IX entre o Papa Nicolau I e Lotário II, o rei de Lorena. Lotário inicialmente estava unido, mas não casado, com uma aristocrata de nome Valdrada, contraindo depois matrimônio com a nobre Teuberga por razões políticas. Depois se separou dela e se casou com sua antiga companheira, e quis que o Papa, a todo custo, reconhecesse a validade do segundo casamento. Mas, apesar de Lotário gozar do apoio dos bispos de sua região e do apoio do Imperador Luís II, que invadiu Roma com seu exército, Nicolau I não cedeu às suas exigências e de forma alguma reconheceu o segundo casamento como legítimo.
Lotário II, o rei de Lorena, depois de repudiar e trancar sua consorte Teuberga num mosteiro, passou a viver com Valdrada, e recorrendo a calúnias, ameaças e torturas, pediu aos bispos locais por um divórcio, para poder casar com ela. Os bispos de Lorena, no Sínodo de Aachen em 862, cederam às maquinações do rei, aceitaram a confissão de infidelidade de Teuberga, sem levar em conta que foi extorquida por violência. Lotário II então se casou com Valdrada, que se tornou rainha. Em seguida houve um apelo da rainha deposta ao Papa, que interveio contra os bispos que consentiram, provocando desobediência, excomunhão e retaliação por parte de dois deles, que se voltaram para o imperador Luís II, irmão de Lotário.
O Imperador Luís decidiu agir com força e no começo de 864 ele chegou a Roma com o exército, invadindo a Cidade Leonina com seus soldados, desfazendo até procissões religiosas. O Papa Nicolau foi forçado a deixar a Basílica de Latrão e buscar refúgio na Basílica de São Pedro, e declarou que estava preparado para morrer, ao invés de permitir uma união more uxorio fora de um casamento válido. No final, o imperador cedeu à heroica constância do papa e aceitou seus decretos, chegando a obrigar os dois arcebispos rebeldes, Gunter de Colônia e Tietgaldo de Tréveris, a aceitar a decisão do papa.
O Cardeal Walter Brandmüller faz a seguinte avaliação desse evento emblemático na história da Igreja: “No caso que examinamos, significa que, considerando o dogma da unidade, da sacramentalidade e da indissolubilidade do matrimônio entre duas pessoas batizadas, não há caminho de volta a não ser – inevitável, e portanto, rejeitado – considerá-lo um erro que deve ser corrigido. O modo de agir de Nicolau I na disputa quanto  ao novo casamento de Lotário II, tão consciente de princípio como inflexível e destemido, constitui um marco importante no caminho da afirmação da doutrina do matrimônio no contexto cultural germânico. O fato de que esse Papa, como vários de seus sucessores em ocasiões similares, ter provado ser um advogado da dignidade da pessoa e da liberdade dos fracos – que em geral eram mulheres – tornou Nicolau I digno de respeito de historiadores, da coroa da santidade e do título de ‘Magno.’”
Outro brilhante exemplo de confessores e mártires da indissolubilidade do matrimônio é dado por três figuras históricas envolvidas no caso do divórcio de Henrique VIII, Rei da Inglaterra. Eles são o Cardeal São João Fisher, São Thomas More e o Cardeal Reginald Pole.
Quando ficou claro pela primeira vez que Henrique VIII buscava uma maneira de se divorciar de sua legítima esposa, Catarina de Aragão, o bispo de Rochester, João Fisher, publicamente se opôs a seus esforços. Ele é o autor de sete publicações onde condena o iminente divórcio de Henrique VIII. O Primaz da Inglaterra, Cardeal Wolsey, e todos os outros bispos do país, com exceção do bispo de Rochester, John Fisher, apoiaram a tentativa do rei para dissolver seu primeiro e válido matrimônio. Talvez eles o tenham feito por motivos pastorais e para avançar na possibilidade de um acompanhamento e discernimento pastoral.
Ao contrário, o bispo John Fisher teve coragem o suficiente para fazer uma declaração bem clara na Câmara dos Lordes, afirmando que o matrimônio era legítimo, que um divórcio seria ilegal, e que o rei não tinha o direito de tomar esse caminho. Na mesma sessão do Parlamento, o famoso Ato de Sucessão foi aprovado, o qual requeria de todos os cidadãos o juramento de sucessão, reconhecendo os filhos de Henrique e Ana Bolena como os herdeiros legítimos do trono, sob pena de ser culpado de alta traição. O Cardeal Fisher recusou o juramento, foi preso em 1534 na Torre de Londres e no ano seguinte foi decapitado.
O Cardeal Fisher havia declarado que nenhum poder, humano ou divino, poderia dissolver o matrimônio do rei e da rainha, pois o matrimônio era indissolúvel, e ele estava pronto para dar a vida de bom grado por essa verdade. Ele notou que em tais circunstâncias, João Batista não viu outra maneira mais gloriosa de morrer do que pela causa do matrimônio, não obstante o fato que de o matrimônio não era tão sagrado naquele tempo como o seria depois, quando Cristo derramou Seu Sangue para santificá-lo.
Em pelo menos dois registros de seu julgamento, São Thomas More observou que a verdadeira causa da hostilidade de Henrique VIII contra ele era o fato de que Thomas More não acreditava que Ana Bolena era esposa de Henrique VIII. Uma das causas da prisão de Thomas More foi sua recusa em afirmar por juramento a validade do casamento entre Henrique VIII e Ana Bolena. Naquele tempo, diferente do nosso, nenhum Católico acreditava que uma relação adúltera poderia, em circunstâncias particulares ou por motivos pastorais, ser tratada como se fosse um casamento verdadeiro.
Reginald Pole, futuro cardeal, era primo distante do Rei Henrique VIII, e em sua juventude recebeu dele uma bolsa generosa para os estudos. Henrique VIII lhe ofereceu o arcebispado de York, se o apoiasse na causa de seu divórcio. Então Pole teria de ser um cúmplice no desrespeito que Henrique VIII tinha pelo matrimônio. Durante uma conversa com o rei no palácio real, Reginald Pole disse-lhe que não poderia aprovar seus planos, pela salvação da alma do rei e por causa de sua própria consciência. Ninguém, até aquele momento, havia ousado se opor ao rei em sua face. Quando Reginald Pole pronunciou essas palavras, o rei se enfureceu ao ponto de tirar seu punhal. Pole pensou que naquele momento o rei o esfaquearia. Mas a cândida simplicidade com a qual Pole falou, como se tivesse pronunciado uma mensagem de Deus, e sua coragem na presença de um tirano, salvaram sua vida.
Alguns eclesiásticos naquele tempo sugeriram ao Cardeal Fisher, ao Cardeal Pole e a Thomas More, que eles deveriam ser mais “realistas” quanto ao assunto da união adúltera e irregular de Henrique VIII com Ana Bolena, e menos “preto e branco”, e que talvez fosse possível realizar um processo canônico breve para certificar a nulidade do primeiro casamento. Desse modo, se poderia evitar um cisma e prevenir que Henrique VIII cometesse pecados mais graves e monstruosos. No entanto, há um grande problema com esse raciocínio: todo o testemunho da palavra revelada da divina e ininterrupta tradição da Igreja diz que a indissolubilidade de um matrimônio verdadeiro não deve ser repudiada, nem pode ser tolerado um adultério consolidado pelo tempo, quaisquer que sejam as circunstâncias.
Um último exemplo de testemunho é dos chamados “cardeais negros”, no caso do divórcio de Napoleão I, um nobre e glorioso exemplo de membros do Colégio Cardinalício para todos os tempos. Em 1810, o Cardeal Ercole Consalvi, então Secretário de Estado, se recusou a comparecer à celebração do casamento entre Napoleão e Maria Luísa da Áustria, dado que o papa não pôde se expressar quanto à não validade da primeira união, entre o Imperador e Josefina de Beauharnais. Furioso, Napoleão ordenou que os bens de Consalvi e de outros doze cardeais fossem consfiscados, e que eles deveriam ser privados de sua posição. Esses cardeais então tinham que se vestir como padres comuns, sendo apelidados de “cardeais negros.” O Cardeal Consalvi reconta o caso dos treze “cardeais negros” em suas memórias:
“No mesmo dia fomos obrigados a parar de usar a insígnia de cardeais, e a nos vestir de preto, de onde veio a denominação “Negro” e “Vermelho”, pela qual os dois partidos do Colégio ficaram distinguidos… Foi um milagre que, na sua fúria inicial, o Imperador ordenou que três dos treze cardeais fossem executados, isto é, Opizzoni, eu e um terceiro, cuja identidade é desconhecida (talvez fosse o Cardeal di Pietro), e depois, quando limitou-se a mim apenas, a execução  não foi realizada.”
Então o Cardeal Consalvi conta com mais detalhes: “Após muitas deliberações entre nós treze, concluiu-se que, sobre o convite do Imperador, por nosso respeito ao matrimônio, nós não compareceríamos, isto é, nem no religioso, pela razão dada acima, nem no civil, pois não acreditamos que seja apropriado que um cardeal autorize, com sua presença, a nova legislação, a qual separa tal ato da chamada benção nupcial, e que apesar da suposição de que o ato foi desligado da sua anterior associação, não acreditamos que o foi legitimamente. Decidimos, portanto, não comparecer. Quando o casamento civil foi realizado em Saint-Cloud, nós treze não comparecemos. Chegou o dia do casamento religioso. Os assentos foram preparados para todos os cardeais, com a esperança de que no último momento todos compareceriam, ao menos no evento que mais interessava à Corte. Mas os treze cardeais não foram. Os outros quatorze compareceram… Quando o Imperador entrou na capela, seu primeiro olhar foi na direção do lugar onde os cardeais estavam e, ao ver apenas quatorze, sua face tinha tal expressão de raiva, que todos os presentes perceberam claramente.”
“Então chegou o dia final. Depois de trazer todos os treze cardeais ao Ministério de Culto, fomos levados a uma sala onde nos encontramos com o Ministro da Polícia, Fouché. Quando entramos, o Ministro Fouché estava na lareira e me aproximei para cumprimentá-lo. Ele me disse em voz baixa: “Eu lhe avisei, Senhor Cardeal, que as consequências seriam terríveis: o que me dói é ver-lhe entre as vítimas.” O Ministro de Culto começou a falar e acusou o cardeal e seus doze colegas de estarem envolvidos numa conspiração. “Sobre esse crime, proibido e punido com a maior severidade na lei vigente, ele se encontrou na desagradável necessidade de mostrar as ordens de Sua Majestade para nós, que foram essas três coisas, a saber: primeiro, que nossos bens, não apenas eclesiásticos, mas também patrimoniais, seriam retirados de nós a partir daquele momento e confiscados; segundo, estávamos proibidos para sempre de usar a insígnia de cardeais ou qualquer outro uniforme apropriado à nossa dignidade, pois Sua Majestade não mais nos considerava cardeais; terceiro, que Sua Majestade reservou para si o direito de decidir sobre nossas pessoas, o que nos fez compreender que talvez fossemos levados a julgamento… No mesmo dia fomos obrigados a parar de usar a insígnia de cardeais, e a nos vestir de preto, de onde veio a denominação “Negro” e “Vermelho”, pela qual os dois partidos do Colégio ficaram distinguidos.”
Que o Espírito Santo levante, entre todos os membros da Igreja, desde o mais simples e humilde dos fiéis ao Supremo Pastor, sempre mais numerosos e corajosos defensores da verdade da indissolubilidade do matrimônio e da correspondente prática imutável da Igreja, ainda que, por tal defesa, eles se arrisquem a perder vantagens pessoais consideráveis. A Igreja deve mais do que nunca se exercer no anúncio da doutrina matrimonial e do cuidado pastoral, de modo que na vida dos esposos, especialmente dos chamados divorciados recasados, seja observado o que o Espírito Santo disse na Sagrada Escritura: “Considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado” (Heb. 13: 4)”. Somente uma abordagem pastoral do matrimônio que continue a levar a sério essas palavras de Deus, se revela verdadeiramente misericordiosa, pois leva a alma do pecador ao caminho seguro da vida eterna. E é isso o que importa.