OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

AMANHÃ DIA 23 VAMOS ELEVAR AS NOSSAS PRECES...

Dia de orações pelos cristãos perseguidos recebe apoio em todo mundo
 
 VAMOS ELEVAR AS NOSSAS PRECES AO DEUS DA VIDA EM FAVOR DOS NOSSOS IRMÃOS PERSEGUIDOS!
 
21 de Maio de 2015 
Roma - Itália (Quinta-feira, 21-05-2015, Gaudium Press) -
Em todas a catedrais da Itália serão realizadas orações neste sábado, dia 23 de maio, pelas intenções dos cristãos perseguidos.
Francisco gostou da ideia sugerida pelos Bispos italianos e deu seu apoio ao gesto durante a última Audiência Geral:

"Espero que este momento de oração aumente a consciência de que a liberdade religiosa é um direito humano inalienável, que aumente a preocupação e interesse a propósito do drama dos cristãos perseguidos em nosso tempo e que se ponha fim a esse crime inaceitável", disse o Papa na quarta-feira.

Os lugares onde hoje em dia é mais perigoso ser Cristão são Nigéria, Síria e Iraque. Mas também os cristãos correm perigo no Paquistão, Indonésia e Arábia Saudita.

A sugestão de rezar pelos cristãos perseguidos, uma iniciativa dos Bispos da Itália, estendeu-se rapidamente nas redes sociais graças ao hashtag #free2pray (livre para rezar). Foi por isso que iniciativas semelhantes foram organizadas e deverão acontecer no mesmo dia em outros lugares do mundo, inclusive na Rússia e também no Brasil. (JSG)
SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS PROTEGEI TODOS OS VOSSOS FILHOS QUE ESTÃO A SER PERSEGUIDOS, TORTURADOS E ASSASSINADOS APENAS PORQUE VOS ADORAM E VOS AMAM!
DIVINO PAI ETERNO TENDE PIEDADE DE NÓS!
 
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PARA TI... QUE COISA É O SANTÍSSIMO SACRAMENTO?

Displicência ante o Santíssimo Sacramento
 Padre Rafael Ibarguren, EP - 2015/05/18 
A desconsideração crescente de muitos fiéis para com a prática religiosa e, consequentemente, para com o culto devido ao Santíssimo Sacramento, corresponde a circunstâncias complexas.
Seria simplificar muito, dizer, sem mais, que esse fenómeno é fruto da cultura moderna ou pós moderna.

Muito mais que um simples animal racional, o homem é uma criatura dotada de alma espiritual, criada à imagem e semelhança de Deus.
Sua dimensão espiritual pede, clama, por ser atendida e satisfeita. Assim como o corpo para subsistir tem que comer, dormir, etc, assim também a alma precisa alimentar-se para não atrofiar-se. Em uma pessoa ordenada, seu crescimento natural desenrola-se harmoniosamente, atendendo ao mesmo tempo as necessidades do corpo e da alma.

Isto que parece tão razoável, se impõe ao constatar que temos uma inclinação inata para a felicidade, a plenitude, ao eterno. Santo Agostinho, conhecedor genial das aspirações da alma humana, declara em suas "Confissões": "Nos fizestes, Senhor, para ti, e nosso coração está inquieto, até que descanse em ti". E, antes, Tertuliano escreveu que "a alma humana é naturalmente cristã". O catolicismo vai de encontro dos desejos mais medulares das pessoas.

Assim sendo, alguém que se confesse a-religioso ou ateu, encontra-se em um verdadeiro contrassenso. Não dar sequência aos naturais apetites da alma é violentar-se interiormente e ser intelectualmente desonesto. É ter uma consciência fora de Eucaristia - ostensório.jpgseus eixos.

É por isso que os que "professam" a irreligião recorrem a ideologias os supostos "valores" que no fundo são tentativas de justificar suas débeis posturas; porque o homem é um monolito e não consegue subsistir permanecendo em uma estável e perpétua contradição; precisa apoiar ou desculpar de alguma maneira sua crença.

Porém o assunto que mais nos interessa e nos interpela não é dos ateus; é o drama dos católicos que não chegam ao extremo de renegar sua Fé, mas que não a vivem e a vão debilitando progressivamente até o ponto de parecer inexistente ou quase tanto.

Como podem conviver em uma mesma pessoa que recita o Credo na Missa dominical, sua profissão de fé e a indiferença para a religião católica? Esta é uma das questões mais preocupantes e urgentes a resolver.

O que acontece é que, nesse mecanismo de explicar seus erros justificando-os com uma doutrina, os indivíduos acabam substituindo a Deus com maiúscula por um deus com minúscula. Eles dão as costas ao Criador e se apegam às criaturas... endeusando-as. Dinheiro, saúde, tecnologia, beleza física, prestígio, poder, prazer, etc., são deuses substitutos do único e verdadeiro Deus e Senhor. O homem contemporâneo opta pelo serviço a um senhor de pacotilha, e deixa de lado o Senhor dos Senhores.

A negação de Deus é na realidade uma incongruência que equivale a uma substituição grosseira. Não se pode professar a inexistência de algo que clama dentro de nós!

Um exemplo. Pela graça de Deus e o concurso de catequistas que um dia explicaram o mistério eucarístico, passamos a crer na presença real de Jesus na hóstia consagrada e compreendemos que deve-se tributar-lhe um culto de adoração; por outro lado, sempre nos horrorizamos com os sacrilégios feitos contra este admirável sacramento e chegamos a elogiar, e até admirar, os adoradores que permanecem fiéis a seus compromissos.

Mas, na vida de todos os dias, estes sentimentos e convicções de que estamos persuadidos, não são determinantes para motivar nosso crescimento espiritual plasmado em uma conduta. Por quê? Porque já devemos estar praticando outra crença diferente da que fizemos profissão no batismo e na confirmação: substitui-se ao Deus da revelação por um deus de conveniência. Salvo uma graça fulminante -como a que pôs São Paulo por terra e o elevou até o Céu- o dinamismo próprio do mal nos poderá levar até sem inimigos empedernidos de Deus.

Um processo assim começa "suave", lentamente: Não vamos à Missa porque ela é, digamos, "entediante", "parada"; depois, dizemos que não vamos adorar o Senhor no sacrário por falta de tempo; além disso a comunhão nos é tediosa e a confissão fastidiosa, desagradável...

Se for assim, não estaremos criando uma religião em que a "missa" poderá ser qualquer farândola vulgar, o sempre presente computador ou tablet seriam substitutos do sacrário, e o álcool, o cigarro e até mesmo a droga, não seriam meu "sacramento"?

Nossa! Essa conclusão é exagerada! Poderá dizer alguém. Pois bem, a verdade é que muito mais excessiva e exagerada é a inconsequência dos eternos incoerentes para os quais o Santíssimo Sacramento não parece ser grande coisa...

Fonte: Arautos - Por Padre Rafael Ibarguren, EP
(Assistente Eclesiástico do movimento "Mundialis Foederatio Operum Euchatisticorum Ecclesiae")

quinta-feira, 21 de maio de 2015

POR QUE PECAMOS SE ISSO DESAGRADA A DEUS?

O pecado
 Anna Luiza Cendon Finotti        
    Deus submeteu à prova nossos primeiros pais a fim de merecerem o céu. No entanto, eles não permaneceram fiéis ao transgredirem o mandato divino  e,"ao lermos o Gênesis, entristece-nos a história do primeiro pecado do homem"  (Cf. Gen 3, 1-24), pois é a fonte dos desequilíbrios de toda a humanidade. O homem, criatura nobre de Deus, ficou, assim, desfigurado pelo pecado e sujeito às más tendências.
Entretanto, "antes de sentenciar os sofrimentos aos quais a natureza humana estaria sujeita na terra de exílio, Deus nos Sagrado Coração de Jesus.jpgprometeu a vinda de um Salvador, [...]garantindo-nos o perdão".  Igualmente, deu-nos o sacramento do Batismo que apaga o pecado original e "nos eleva muito acima da nossa natureza humana para nos tornarmos verdadeiros filhos e herdeiros da Santíssima Trindade"
Contudo, quando pecamos afastamo-nos novamente de Deus e rompemos com essa amizade, pois, como tão bem define Santo Agostinho, o pecado constitui uma aversio a Deo et conversio ad creaturas, afastar-se de Deus e um voltar-se a criatura.
Por qual motivo, então, permitiu Deus o pecado? Entre outras razões, explica Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP:
[...] em primeiro lugar, a fim de nos enviar um Salvador que operasse a Redenção. Por isso, na Liturgia da Vigília Pascal se canta "ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor". Em segundo lugar, para evitar o amolecimento e a tibieza dos justos. [...] Por último, porque permitindo o mal Deus quer um bem superior que dele resulta acidentalmente.
E essa fraqueza do homem, por onde muitas vezes ele prefere o mal ao bem, é ainda uma consequência do pecado original. O próprio São Paulo descreve esta luta interior:
Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros. (Rm 7, 15-23).

É nessa constante luta que vive o homem sobre a terra. Dela saem vitoriosos e alcançam a felicidade eterna aqueles que, com o auxílio da graça, souberem observar as Leis de Deus e renunciar a todo pecado.
O pecado é algo horroroso e as palavras do Beato João Paulo II bem o confirma: "Aquilo que se opõe mais diretamente à caminhada do homem em direção a Deus é o pecado, o perseverar no pecado, enfim, a negação de Deus."
Acrescenta Mons. João:
A gravidade da ofensa se mede sobretudo pela dignidade da pessoa ofendida. Uma agressiva bofetada desfechada por alguém a seu igual merece uma penalidade muito menor do que uma outra, da mesma intensidade, desferida contra uma grande e representativa personalidade. O castigo sempre deverá ser aplicado em proporção à categoria do ofendido. Ora, se a pessoa ultrajada é infinita, o castigo só poderá ser eterno; tanto mais que, para reparar o pecado, quis o Verbo de Deus encarnar-Se e sofrer todos os tormentos da Paixão.
Os pecados dos homens fazem sofrer o Sagrado Coração de Jesus, tão sensível às ingratidões recebidas. Disso são testemunhas inúmeras revelações privadas, como por exemplo, nesta em que Ele dirigiu a Santa Maria Margarida as seguintes palavras:
Eis este Coração que tanto amou os homens até se consumir para testemunhar seu amor. E como reconhecimento só recebe da maioria ingratidões por suas irreverências e sacrilégios, e pelas friezas e desprezos que têm para comigo neste Sacramento de amor. E o que é para Mim ainda mais sensível são corações consagrados a mim que também procedem da mesma maneira.
Como não se compadecer do Coração de Jesus continuamente atormentado pelos pecados dos homens? Dia e noite o Senhor Jesus é abandonado no Santíssimo Sacramento, em todos os instantes os homens pecam, e como outros tantos Pilatos, Caifás e Herodes, condenam o Justo à morte. Não há minuto na face da Terra em que o Sagrado Coração não seja alvo de novos escárnios e bem dizia Santa Teresa de Jesus: "Não há coração que não sofra por tantas calamidades, mesmos os nossos que são tão ruins...", e ainda São Luís Maria Grignion de Monfort exclama: "Não é melhor para mim morrer do que Vos ver, meu Deus, todos os dias, tão cruelmente ofendido?".
Fonte. Arautos-Por Anna Luiza Cendon Finotti

quarta-feira, 20 de maio de 2015

OUSAMOS PENSAR NO ÚLTIMO ADEUS?!

 
Papa: faz bem pensar no momento da nossa despedida final
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 19-05-2015, Gaudium Press) -
A homilia do Papa Francisco durante a Missa matutina que ele celebrou na Capela da Casa Santa Marta foi centralizada no discurso de Jesus antes da Paixão e na despedida de São Paulo, em Mileto, antes de ir para Jerusalém.
Casa santa marta.jpg
Estas leituras da liturgia do dia deram ao Papa subsídios para ele poder falar sobre o significado do "adeus" cristão.
As despedidas
"Jesus se despede, Paulo se despede e isso nos ajudará a refletir sobre nossas despedidas", disse o Papa para iniciar sua reflexão observando:
"existem tantas despedidas", pequenas e grandes, e há também "tanto sofrimento e lágrimas". Foi, então, que o pensamento do Pontífice dirigiu-se logo para os que são vítimas das perseguições e por isso obrigados a fugir:
"Pensemos hoje naqueles pobres de etnia (rohingya) de Mianmar. No momento de deixar suas terras para fugir das perseguições, não sabiam o que lhes aconteceria. E há meses estão numa embarcação, ali...
Chegam a uma cidade, onde lhes dão água e alimentos, e dizem: ‘vão embora daqui'. É uma despedida. Aliás, hoje acontece uma grande despedida existencial. Pensem na despedida dos cristãos e dos iezites (cristãos iraquianos), que acreditam não poder voltar mais para sua terra, porque foram expulsos de casa. Hoje".

Francisco lembrou que existem pequenas e grandes despedidas na vida, como a "despedida da mãe, que saúda, dá o último abraço ao filho que parte para a guerra; e todos os dias se levanta com o medo de que alguém lhe diga: ‘agradecemos muito pela generosidade de seu filho, que deu a vida pela pátria'.
Existe também, disse ele, a "última despedida que todos nós devemos fazer, quando o Senhor nos chama para o outro lado. Eu penso nisto!".

Despedidas e Adeus
Francisco recordou que as grandes despedidas da vida, "inclusive a última, não são as despedidas como um ‘até logo', ou um ‘até breve', que são as despedidas que indicam um regresso imediato ou depois de uma semana: são despedidas que não se sabe quando e como voltarei".
E o Papa disse ainda que o tema do ‘adeus' está presente também nas artes e nas músicas:
"Vem-me uma, em mente, a dos alpinos, quando o capitão se despedida dos seus soldados: o testamento do capitão.
Eu penso, interrogou olhando para os presentes, na grande despedida, na minha grande despedida, não quando digo, 'até depois', 'até mais tarde', 'até breve', mas 'adeus'?

Adeus e confiar ao Pai
Recordando as leituras do dia, Francisco acentuou que os textos dizem a palavra 'adeus'.
Paulo confia a Deus os seus companheiros e Jesus confia ao Pai os seus discípulos, que permanecem no mundo. ‘Eles não são do mundo, mas cuida deles'.
Confiar ao Pai, confiar a Deus: esta é a origem da palavra 'adeus'.
Nós dizemos "adeus" somente nas grandes despedidas, sejam as despedidas da vida, seja a última".

Faz bem pensar na despedida deste mundo
"Eu creio que, com estes dois ícones - o de Paulo, que chora, de joelhos na praia, todos ali, e Jesus, triste, porque ia para a Paixão, com os seus discípulos, chorando no seu coração - podemos pensar na nossa despedida. Vai nos fazer bem. Quem será a pessoa que vai fechar os meus olhos?": são palavras do Papa.

Estou preparado?
"O que eu deixo? Tanto Paulo quanto Jesus, todos os dois, nestas duas passagens fazem uma espécie de exame de consciência: ‘Eu fiz isso, isso, isso ...' E eu o que fiz? Mas nos faz bem nos imaginarmos naquele momento.
Quando será, não sabemos, mas haverá o momento no qual 'até depois', 'até breve', 'até amanhã', 'até mais' vai se tornar 'adeus'.
Estou preparado para confiar a Deus todos os meus entes queridos? Para confiar-me a Deus? Para dizer aquela palavra que é a palavra da entrega do filho ao Pai? "

Conselho
Antes de terminar suas reflexões, Francisco deixou um conselho. Ele aconselhou que fossem relidas as leituras de hoje sobre a despedida de Jesus e de Paulo e "pensar que um dia" também nós deveremos dizer a palavra "adeus": "A Deus confio a minha alma; a Deus confio a minha história; a Deus confio os meus entes queridos; a Deus confio tudo".
Sua invocação final foi feita com estas palavras: "Que Jesus morto e ressuscitado envie-nos o Espírito Santo, para que aprendamos a palavra, aprendamos a dizê-la, existencialmente, com toda a força: a última palavra, adeus". (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

A SOCIEDADE MODERNA E O MACHISMO!?

Ciência & Saúde, Sociedade                              
Nas sociedades pré-históricas não havia desigualdade entre os sexos 

Um estudo revelou que as primeiras sociedades pré-históricas praticavam a igualdade entre os sexos, com figuras masculinas e femininas a ter o mesmo poder para decidir questões importantes.
 
Os resultados da investigação, realizada por antropólogos da Universidade College London, na Inglaterra, e publicada na revista “Science”, contestam a perceção de que a equidade sexual é uma invenção recente e as sociedades pré-históricas seriam dominadas por figuras masculinas. Porém, o que acontecia é que havia o mesmo nível de poder entre os sexos.
“A igualdade entre homens e mulheres é o único cenário em que poderiam ter surgido características humanas como a cooperação com outros indivíduos”, afirmou Andrea Migliano, uma das autoras do estudo.
Os investigadores chegaram a estas conclusões ao recolher dados, durante dois anos, em duas comunidades de caçadores-coletores ainda preservadas, uma no Congo e outra nas Filipinas.
 
O grupo vive e com quem vive – homens e mulheres partilham tarefas no cuidado das crianças e contribuem com a mesma quantidade de alimentos.
As descobertas contrariam ainda a ideia de que a igualdade de género é uma invenção recente, sugerindo que tem sido a norma para os seres humanos durante a maior parte do tempo.
“Há esta perceção de que os caçadores-coletores são mais machos ou se trata de um grupo dominado pelo sexo masculino. Mas podemos dizer que foi apenas com o surgimento da agricultura, quando as pessoas começaram a acumular recursos, que a desigualdade começou”, explica Mark Dyble, o antropólogo responsável pelo estudo.
Os dados, sistematizados e confirmados através de um modelo matemático usado para simular a formação de redes de pessoas, mostram que quando as mulheres estão em pé de igualdade com os homens na decisão do sítio onde viver e com quem viver, as redes tendem a ser mais amplas e colaborativas.
“Quando são apenas os homens a decidir com quem viver, o núcleo de qualquer comunidade torna-se uma rede densa de homens, com as suas mulheres em posições periféricas”, referiu o investigador.
Fonte: Zap

domingo, 17 de maio de 2015

POR QUE A MATEMÁTICA ABSTRATA REFORÇA A VERDADE ABSOLUTA QUE É DEUS?

Matemática se reforça na “certeza da verdade que é Deus”, afirma especialista italiano
  11 de Maio de 2015 / 0 Comentários
 
Roma - Itália (Segunda-feira, 11-05-2015, Gaudium Press)
 Em uma entrevista concedida ao "Il Foglio Quotidiano", o reconhecido matemático italiano Enrico Bombieri descreveu como a ciência matemática remete ao conhecimento de Deus e destaca a riqueza da Fé que não pode limitar-se nos parâmetros materiais da ciência. "A matemática abstrata, enquanto ciência coerente da verdade lógica, se reforça na certeza da Verdade que é Deus", explicou.
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"Para mim, a matemática é um modelo da verdade, ainda que seja um modelo muito limitado de regras claras de consistência, que nos diz que uma Verdade absoluta (com V maiúsculo) deve existir inclusive se não podemos entendê-lo", expressou o especialista, ganhador em 1974 da Medalha Internacional para Descobrimentos Sobressalentes em Matemáticas (Medalha Fields), uma espécie de Prêmio Nobel desta ciência.
Este conhecimento de Deus não deve ficar na abstração, explicou o matemático, que referiu como seu mestre, o também matemático Ennio De Giorgi, viveu um testemunho de caridade e ajuda aos mais necessitados. Personagens como Pascal ou De Giorgi, afirmou, "haviam entendido que Deus não é só um Deus platônico, abstrato, geométrico, aritmético ou simplesmente criador de um universo abandonado a si mesmo", expressou. "Eles tinham a visão de um Deus que é mais difícil de entender, um Deus que está feito não só de potência, mas também de amor infinito. Só assim é possível, com humildade, aceitar o conceito cristão da Redenção".
Esta visão transcendente, que supera as limitações da técnica, recorda ao matemático do relato de Santo Agostinho, que meditava tentando entender o mistério da Santíssima Trindade e viu uma criança levando água do mar a um pequeno poço. "Santo Agostinho lhe perguntou: 'Menino, que fazes?' e o jovem respondeu: 'Estou contando quanta água há no mar'", relatou o matemático. "'Mas, isto é impossível!', replicou Santo Agostinho. E o menino lhe respondeu: 'Entender o mistério da Trindade é mais difícil'".
"Para mim é suficiente o que diz Metastasio", afirmou Bombieri: "'Por onde gire o olhar, ali imenso Deus te vejo'". Para o especialista, este é o centro da relação entre a Fé e a Razão: "A consistência matemática de nosso universo é certamente uma razão para ver ao Deus que criou o universo, como bem expressou o Papa Bento XVI em seu discurso", concluiu. "No entanto, há algo mais. A matemática abstrata, como uma ciência coerente da verdade lógica, se reforça a certeza da verdade absoluta, que é Deus. Deus é Criador, Amor Infinito, e Verdade infinita". (GPE/EPC)
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OS MANDAMENTOS NOS LEVAM À PERFEIÇÃO!

Os Dez Mandamentos e a lei natural
Redação - 2015/05/14   
     O Decálogo exprime sinteticamente a lei natural, que está gravada no coração de cada homem. O mais importante Mandamento é o primeiro, em função do qual todos os outros estão ordenados.
 
Deus fala através do trovão
Já havia dois dias que os israelitas, acampados próximo ao Sinal, estavam se preparando para a grande teofania. No terceiro dia, Deus enviou tão impressionantes sinais que o povo tremeu de medo.
Trovões e relâmpagos, uma nuvem espessa cobriu a montanha, forte som de trombetas, todo o Monte Sinai fumegava e tremia violentamente. "O som da trombeta ia aumentando cada vez mais. Moisés falava, e o Senhor lhe respondia através do trovão" (Ex 19, 19).Bon Dieu ? Catedral de Amiens.jpg
Deus, então, ordenou a Moisés que subisse ao Monte Sinai, e ali lhe revelou os Dez Mandamentos, ou Decálogo, e deu-lhe duas "tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus" (Ex 31, 18).
Os Dez Mandamentos podem ser assim resumidos1:
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas
2 - Não tomar seu santo Nome em vão
3 - Guardar domingos e festas
4 - Honrar pai e mãe
5 - Não matar
6 - Não pecar contra a castidade
7 - Não furtar
8 - Não levantar falso testemunho
9 - Não desejar a mulher do próximo
10 - Não cobiçar as coisas alheias
 
Lei natural
"O Decálogo contém uma expressão privilegiada da ‘lei natural'."2 E a lei natural é a "ordenação divina da criatura racional para seu fim último, gravada na natureza humana e percebida pela luz da razão".3
Devido aos pecados cometidos, os homens ficaram com a luz da razão obscurecida. Deus, então, revelou os Dez Mandamentos para dar-lhes o conhecimento completo das exigências da lei natural.4
"A Lei imposta por Deus é bela e ordenada. Ela compreende dois grupos de Mandamentos: os que dizem respeito ao relacionamento do homem com Deus e os que tratam das relações dos homens entre si. Três Mandamentos pertencem ao primeiro grupo, sete ao segundo".5
Por isso, os Mandamentos foram gravados em duas tábuas: três em uma, e sete em outra.6 Os Dez Mandamentos formam um todo inseparável; por essa razão, transgredir um deles é infringir todos os outros. São essencialmente imutáveis; a s no coração de cada pessoa7.
 
O primeiro Mandamento
O primeiro Mandamento é o mais importante e sintetiza os outros. O verdadeiro amor não é uma questão de sentimento; darprimazia ao sentir significa sentimentalismo, principal ingrediente do romantismo. Amar é fundamentalmente um ato da vontade, que significa querer bem. E quem realmente ama a Deus deseja que Ele seja glorificado e obedecido por toda a Humanidade.
Santo Agostinho, em sua obra "A cidade de Deus", divide a Humanidade em dois grandes grupos: os que vivem segundo o homem, constituindo a cidade terrena; e os que vivem de acordo com Deus e formam a cidade celestial.
E esclarece que dois amores fundaram essas duas cidades: "o amor próprio até o desprezo de Deus, a terrena; e o amor de Deus até o desprezo de si próprio, a celestial".8
Vemos assim como o egoísmo é o principal inimigo do amor a Deus. Quem realmente pratica o primeiro Mandamento coloca a Moisés de Michelangelo....jpgDeus no centro de tudo quanto pensa, quer ou faz; e quem se põe no centro caminha para a adoração de si mesmo, a egolatria.
 
Amor à Santa Igreja
Conforme afirmou Nosso Senhor Jesus Cristo, os Mandamentos se resumem nestes dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (cf. Mc 12, 30-31). Se o modelo do amor ao próximo é o amor a si mesmo, resulta que este último é bom.
O reto amor a nós mesmos consiste em querer o bem de nossa alma e nosso corpo, visando nossa santificação para a maior glória de Deus. É exatamente isso que devemos desejar para nosso próximo, ou seja, seu bem espiritual e material, tendo em vista sua salvação eterna.
Precisamos amar o próximo não por humanitarismo, mas por amor a Deus, para praticarmos a virtude teologal da caridade, a qual assim se define: "É a virtude pela qual Deus é amado por causa de sua infinita perfeição e o próximo é amado por amor a Deus".9
E quem ama a Deus, ama a Igreja Católica Apostólica Romana, a qual é o Corpo Místico de Cristo; reza, sacrifica-se, luta para que ela seja exaltada. E também para que os inimigos dela sejam derrotados. Ensina São Tomás de Aquino:
É evidente que quanto mais intensamente tende uma potência para algo, mais facilmente também repele o que lhe é contrário e incompatível. Assim, pois, sendo o amor um movimento para o amado, como diz Santo Agostinho [...] o amor intenso trata de excluir tudo o que lhe é contrário10.
Que Nossa Senhora nos conceda a graça de aumentar nosso amor a Deus e a sua Santa Igreja, bem como ao próximo por amor a Deus. Por Paulo Francisco Martos -
(In "Noções de História Sagrada" - 27)