OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 10 de setembro de 2016

OS ÍDOLOS DA PACOTILHA DO HOMEM CONTEMPORÂNEO SUBSTITUTOS DO DEUS DA VIDA E DA MORTE!

Displicência ante o Santíssimo Sacramento
Padre Rafael Ibarguren, EP - 2015/05/18
Santíssimo Sacramento.jpg
A desconsideração crescente de muitos fiéis para com a prática religiosa e, consequentemente, para com o culto devido ao Santíssimo Sacramento, corresponde a circunstancias complexas.
Seria simplificar muito, dizer, sem mais, que esse fenómeno é fruto da cultura moderna ou pós moderna.

Muito mais que um simples animal racional, o homem é uma criatura dotada de alma espiritual, criada à imagem e semelhança de Deus.
Sua dimensão espiritual pede, clama, por ser atendida e satisfeita. Assim como o corpo para subsistir tem que comer, dormir, etc, assim também a alma precisa alimentar-se para não atrofiar-se. Em uma pessoa ordenada, seu crescimento natural desenrola-se harmoniosamente, atendendo ao mesmo tempo as necessidades do corpo e da alma.

Isto que parece tão razoável, se impõe ao constatar que temos uma inclinação inata para a felicidade, a plenitude, ao eterno. Santo Agostinho, conhecedor genial das aspirações da alma humana, declara em suas "Confissões": "Nos fizestes, Senhor, para ti, e nosso coração está inquieto, até que descanse em ti". E, antes, Tertuliano escreveu que "a alma humana é naturalmente cristã". O catolicismo vai de encontro dos desejos mais medulares das pessoas.

Assim sendo, alguém que se confesse a-religioso ou ateu, encontra-se em um verdadeiro contrassenso. Não dar sequência aos naturais apetites da alma é violentar-se interiormente e ser intelectualmente desonesto. É ter uma consciência fora de seus eixos. 

É por isso que os que "professam" a irreligião recorrem a ideologias os supostos "valores" que no fundo são tentativas de justificar suas débeis posturas; porque o homem é um monolito e não consegue subsistir permanecendo em uma estável e perpétua contradição; precisa apoiar ou desculpar de alguma maneira sua crença.

Porém o assunto que mais nos interessa e nos interpela não é dos ateus; é o drama dos católicos que não chegam ao extremo de renegar sua Fé, mas que não a vivem e a vão debilitando progressivamente até o ponto de parecer inexistente ou quase tanto.

Como podem conviver em uma mesma pessoa que recita o Credo na Missa dominical, sua profissão de fé e a indiferença para a religião católica? Esta é uma das questões mais preocupantes e urgentes a resolver.

O que acontece é que, nesse mecanismo de explicar seus erros justificando-os com uma doutrina, os indivíduos acabam substituindo a Deus com maiúscula por um deus com minúscula. Eles dão as costas ao Criador e se apegam às criaturas... endeusando-as. Dinheiro, saúde, tecnologia, beleza física, prestígio, poder, prazer, etc., são deuses substitutos do único eSantíssimo Sacramento.jpgverdadeiro Deus e Senhor. O homem contemporâneo opta pelo serviço a um senhor de pacotilha, e deixa de lado o Senhor dos Senhores.

A negação de Deus é na realidade uma incongruência que equivale a uma substituição grosseira. Não se pode professar a inexistência de algo que clama dentro de nós!

Um exemplo. Pela graça de Deus e o concurso de catequistas que um dia explicaram o mistério eucarístico, passamos a crer na presença real de Jesus na hóstia consagrada e compreendemos que deve-se tributar-lhe um culto de adoração; por outro lado, sempre nos horrorizamos com os sacrilégios feitos contra este admirável sacramento e chegamos a elogiar, e até admirar, os adoradores que permanecem fiéis a seus compromissos.

Mas, na vida de todos os dias, estes sentimentos e convicções de que estamos persuadidos, não são determinantes para motivar nosso crescimento espiritual plasmado em uma conduta. Por que? Porque já devemos estar praticando outra crença diferente da que fizemos profissão no batismo e na confirmação: substitui-se ao Deus da revelação por um deus de conveniência. Salvo uma graça fulminante -como a que pôs São Paulo por terra e o elevou até o Céu- o dinamismo próprio do mal nos poderá levar até sem inimigos empedernidos de Deus. 

Um processo assim começa "suave", lentamente: Não vamos à Missa porque ela é, digamos, "entediante", "parada"; depois, dizemos que não vamos adorar o Senhor no sacrário por falta de tempo; além disso a comunhão nos é tediosa e a confissão fastidiosa, desagradável... 

Se for assim, não estaremos criando uma religião em que a "missa" poderá ser qualquer farândola vulgar, o sempre presente computador ou tablet seriam substitutos do sacrário, e o álcool, o cigarro e até mesmo a droga, não seriam meu "sacramento"?

Nossa! Essa conclusão é exagerada! Poderá dizer alguém. Pois bem, a verdade é que muito mais excessiva e exagerada é a inconsequência dos eternos incoerentes para os quais o Santíssimo Sacramento não parece ser grande coisa... 
Fonte: Arautos-(Por Padre Rafael Ibarguren, EP - (Assistente Eclesiástico do movimento "Mundialis Foederatio Operum Euchatisticorum Ecclesiae")

A ESCRAVATURA DE ONTEM E DE HOJE! UM SÓ objectivo: PODER E RIQUEZA!

S. Pedro Claver, protetor dos escravos de ontem e de hoje

 
«No nosso mundo de hoje, que proclama com insistência o respeito dos direitos humanos e tanto continua a necessitar da real observância dos mesmos em muito diversos campos, o exemplo de S. Pedro Claver oferece luminoso ponto de referência, como eminente defensor desses direitos e pelos meios nisso empregados», salientou S. João Paulo II.
Saiba mais
Apóstolo dos escravos, testemunha da esperança entre quem estava privado não só da liberdade mas também da dignidade, Pedro Claver é um santo que fala ainda hoje quando o ser humano é oprimido e acaba esmagado por “interesses superiores”.
Nascido em Verdú, Espanha, a 25 de junho de 1580, entrou na Companhia de Jesus após ter pronunciado os primeiros votos em 1604. No ano seguinte começou os estudos de filosofia em Palma de Maiorca, que terminou em 1608.
Foi ordenado padre em Cartagena, hoje na Colômbia, em 1616 e como missionário dedicou o seu ministério pastoral aos escravos negros deportados de África.
Ao litoral do continente americano chegavam milhares de escravos, quase todos jovens e condenados a uma morte precoce. Claver pronunciou o voto de ser «sempre escravo dos etíopes» (assim se chamavam à época todos os negros). Morreu em 1654, por causa da peste.
«Permiti-me que vos expresse antes de tudo a minha profunda admiração por este exemplar religioso da Companhia de Jesus, preclaro colombiano nascido na Espanha, de quem o meu predecessor Leão XIII disse: "Depois de Cristo é o homem que mais me impressionou na história», escreveu S. João Paulo II.
Na mensagem para o “Ano Claveriano”, que se assinalou em 1980, na Colômbia, por ocasião do quarto centenário do nascimento do sacerdote jesuíta, o papa polaco recordava que o missionário consagrou aos escravos «as suas melhores energias, em defesa dos seus direitos como pessoas e como filhos de Deus consumou a sua existência, e, numa prova heroica de amor fraterno, entregou a vida».
«S. Pedro Claver não limitou o horizonte do seu trabalho aos escravos, estendeu-o com prodigiosa vitalidade a todos os grupos étnicos ou religiosos que sofriam a marginalização. Quantos prisioneiros, estrangeiros, pobres e oprimidos além dos trabalhadores escravos na construção, nas minas e fazendas — receberam a sua visita, o seu alento e a sua consolação», assinala o texto.
S. João Paulo II sublinhou que «num ambiente duro e difícil, em que o direito do ser humano era violado sem escrúpulos, S. Pedro Claver bradou energicamente aos dominadores serem aqueles entes oprimidos, iguais a eles na dignidade, na alma e na vocação transcendente».
«No nosso mundo de hoje, que proclama com insistência o respeito dos direitos humanos e tanto continua a necessitar da real observância dos mesmos em muito diversos campos, o exemplo de S. Pedro Claver oferece luminoso ponto de referência, como eminente defensor desses direitos e pelos meios nisso empregados», vincou o papa polaco.
Resultado de imagem para escravatura actual
E na encíclica “Sollicitudo rei socialis” (1987), S. João Paulo II acentuou que «muitos santos canonizados pela Igreja oferecem admiráveis testemunhos» da «solidariedade humana e cristã» perante os «mecanismos perversos» e as «estruturas de pecado», podendo «servir de exemplo nas difíceis circunstâncias atuais»; os dois exemplos apontados no texto são S. Pedro Claver e S. Maximiliano Kolbe.
 Matteo Liut 
Trad. / edição: Rui Jorge Martins 
 Fonte: Pastoral da cultura-Publicado em 09.09.2016


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A ARTE E A ARQUITECTURA FORAM E SÃO VEÍCULOS FUNDAMENTAIS NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO!

A beleza do anúncio

 
Em todas as fases históricas do Ocidente, mas também do cristianismo nos outros continentes, a arte na sua multiplicidade foi um dos veículos fundamentais para proclamar simbolicamente os conteúdos da mensagem de fé. Sim, não só essas surpreendentes arquitecturas e admiráveis frescos, mas toda a expressão de arte, de literatura, de música e inclusivamente do cinema, se fizeram vozes para anunciar os grandes temas religiosos, as narrativas bíblicas, as personagens da fé, assim como para conduzir a humanidade «ao eterno do tempo».
Saiba mais
«Se um pagão chega e te diz: “Mostra-me a tua fé!”, tu leva-lo à igreja e mostras-lhe a decoração com que é ornada e explicas-lhe o conjunto dos quadros sagrados.» É verdadeiramente sugestiva esta frase de S. João Damasceno, o cantor do ícone, para definir a função decisiva da arte no primeiro anúncio da fé. Todavia, esta função pode ser cumprida de maneira igualmente incisiva para a catequese, como atesta a “Bíblia dos pobres”, cujas folhas eram constituídas pelas “páginas” coloridas dos frescos nas igrejas ou pelas de pedra dos baixos-relevos e das esculturas. Não foi por acaso que nos Estatutos de Arte dos pintores de Siena do séc. XIV se enunciava: «Nós somos manifestadores, aos homens que não sabem ler, das coisas miraculosas operadas por virtude da fé».
Resultado de imagem para estatuas religiosas do sec XIV
Em todas as fases históricas do Ocidente, mas também do cristianismo nos outros continentes, a arte na sua multiplicidade foi um dos veículos fundamentais para proclamar simbolicamente os conteúdos da mensagem de fé. Guillaume de Jerphanion intitulou a sua imponente trilogia dedicada às igrejas rupestres da Capadócia “A voz dos monumentos” (1930). Sim, não só essas surpreendentes arquiteturas e admiráveis frescos, mas toda a expressão de arte, de literatura, de música e inclusivamente do cinema, se fizeram vozes para anunciar os grandes temas religiosos, as narrativas bíblicas, as personagens da fé, assim como para conduzir a humanidade «ao eterno do tempo» (Dante, “A Divina Comédia”, Paraíso, XXXI, 38).
Resultado de imagem para paraiso de dante
Constituiu-se um verdadeiro quérigma, um anúncio de fé, de moral, de espiritualidade (certamente nem sempre impecável), baseado num imensurável património artístico que se acumulou pelos séculos e que é percetível entrando não só numa catedral ou numa igreja no campo, mas também visitando uma pinacoteca ou navegando na internet. Trata-se de um arco-íris imenso de símbolos, imagens, palavras, sons, uma admirável recolha que infelizmente é demasiadas vezes desfigurada por furtos, espoliações, danos, devastações e sobretudo pela indiferença de certos pastores que deveriam ser os guardadores e os intérpretes desta verdadeira «estética teológica», para usar a célebre fórmula do teólogo Hans Urs von Balthasar.
É por isso significativo poder regressar à reapropriação amorosa destes sinais de arte que continuam a fazer ressoar hoje a sua voz poderosa para dizer Deus de um modo belo. A partir desta base é possível partir para um voo ideal que continue no presente, seguindo as novas “gramáticas” adotadas pelas artes, de modo que o anúncio da fé cristã ecoe e se exprima também de formas inéditas e até surpreendentes. Como dizia Paulo VI a 7 de maio de 1964, na Capela Sistina, é necessário que os artistas voltem a «recolher do céu do Espírito os seus tesouros e os revistam de palavras, de cores, de formas, de acessibilidade».
Resultado de imagem para sagrada familia de gaudi
Para o confirmar basta só o exemplo da Sagrada Família de Gaudí, em Barcelona: de maneira inesperada, até provocatória e em evolução contínua, o arquiteto catalão confessava que tentou expressar no projeto os três grandes códices da Revelação divina: «O livro da natureza, o livro da Sagrada Escritura, o livro da liturgia».
 Card. Gianfranco Ravasi 
Presidente do Conselho Pontifício da Cultura
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 08.09.2016

QUANDO UM SIMPLES OBJECTO SE TORNA INSTRUMENTO EVANGELIZADOR!


FREI GABRIEL

Conheça o artista Frei Salve Regina


“Todas as manobras e vocais foram  feitos pelo Frei Gabriel.”
Isso não é algo comum de se ler na descrição de um vídeo. Mas o Frei Gabriel é um homem mais comum do que poderíamos imaginar. Hábil no canto gregoriano, e, como tantos jovens, hábil também nas manobras com o skate.
Este extraordinário frade franciscano chamou a atenção da National Academy of Television Arts and Sciences. No final de 2015, seu trabalho em vídeo conquistou um Emmy.
“Eu queria que o fruto do vídeo fosse simplesmente a caridade”, disse Frei Gabriel. “O amor a Deus e ao próximo e o amor à Mãe de Deus que o mundo não tem visto. Nós fazemos tudo para a glória de Deus e para o amor da Mãe de Deus e (com este vídeo) temos sido capazes de alcançar isso em muitos níveis.”
Frei Gabriel começou a andar de skate muito antes de ser conquistado pela vida religiosa. Durante sete anos, ele aperfeiçoou suas habilidades. Depois disso, trocou o skate pela batina. No instituto religioso, ele ficou quase seis anos sem praticar seu esporte favorito.
Mas então um dia seu superior lhe deu uma ordem incomum: pegue o skate, vá para a pista pública uma vez por semana e evangelize sobre rodas. O obediente frade não pestanejou. Através do skate, ele alcançou tantos jovens que chegou a fazer um filme sobre seu testemunho de contracultura, que agora roda o mundo (veja aqui:http://www.spiritjuicefilms.com).
Confira o trabalho do Frei Gabriel no iTunes. E aprenda mais sobre sua ordem religiosa aqui: website.
Libby Reichert
friar gabriel gallery 2
He Tong

Frei Gabriel

MINI BIO

Namo: Frei Gabriel

Cidade: Perth, Australia

Curiosidade: São Francisco dizia: pregue o Evangelho o tempo todo, quando necessário, use palavras. Para o frei Gabriel, o skate tem sido a ferramenta inusitada e eficaz de levar o Evangelho aos jovens.



 

  


 






quinta-feira, 8 de setembro de 2016

FAÇA UMA VIAGEM ATÉ À ILHA DAS BERLENGAS SEM SAIR DO SEU SOFÁ!

Entre neste site e veja alguns aspectos interessantes da vida nas Berlengas.(Portugal)
Resultado de imagem para ilha das berlengas peniche portugal

Aceda, clicando no link no canto inferior esquerdo da foto a um filme com uns oito  minutos, muito interessante.


NOTA:
Quem viajou por este pequeno arquipélago descendo e subindo montanhas e ficar à noite deitada no chão para não ser visível à vida nocturna das aves entre as luzes do farol  e dos animais que vinham até junto de mim sem medo algum, é como viajar no tempo e esquecer que existe tempo! Foi neste recanto do Atlântico que passei a minha lua de mel! O matrimónio eclipsou logo nos primeiros meses de união, mas estes quase 20 dias longe do mundo civilizado e barulhento, foi um momento único e ficará para toda a vida como marco de beleza impossível de rever!
Nema, escrava de Maria

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

QUANDO DEUS CRIOU O MUNDO FÊ-LO PARA QUE TODOS VIVESSEM COM DIGNIDADE! E HOJE???

Desigualdade e injustiça fiscal: Nas raízes do mal

 
Por um processo de ação e reação, os grandes fluxos migratórios colocam em ação nos nossos países mecanismos de defesa, sobretudo da parte dos cidadãos e trabalhadores que se sentem diretamente em concorrência com os recém-chegados. Proliferam assim posições nacionalistas que envenenam as relações entre os povos e prejudicam a possibilidade de um desenvolvimento cooperativo da economia e da sociedade.
Saiba mais
O apelo a um crescimento inclusivo e a definição de uma “lista negra” dos paraísos fiscais (com previsão de medidas de retaliação em relação a eles) são dois sinais encorajadores nos resultados finais do G20 [fórum de governos e governadores de bancos centrais das 20 maiores economias mundiais] de que a “fase dois” da globalização talvez esteja a começar.
A intimação da União Europeia à Apple para pagar 13 mil milhões de impostos em atraso à Irlanda devido às taxas risíveis que configuram, de facto, ajudas do Estado, e o anúncio do recurso da Irlanda contra a decisão são um sinal flagrante das contradições da “primeira fase” da globalização.
Quantos danos (e alterações das estatísticas referentes ao PIB, enquanto nós lutamos pelo zero-vírgula) os “semiparaísos fiscais” da Irlanda e Luxemburgo criaram com esta concorrência por baixo que subtrai recursos para os bens públicos (saúde e educação, em primeiro lugar) de que todos devemos fruir?
Está na hora de encerrar esta primeira fase a nível mundial, como sublinhou o comunicado final do G20, e devemos iniciá-lo na nossa casa, onde estará na hora de a União Europeia adotar uma estratégia de cooperação sobre a questão da taxação às empresas.
Não induz particular otimismo o facto de que as declarações de luta contra os paraísos fiscais vão muito atrás no tempo, dado que há décadas a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) elabora a sua “lista negra” e as suas recomendações através do Grupo de Ação Financeira Internacional.
Todavia, é encorajador que ultimamente a pressão se tenha aumentado notavelmente e que, neste âmbito, organizações internacionais, Estados e sociedades civis estejam agora em absoluta consonância, diferentemente do que acontecia, por exemplo, a propósito dos acordos comerciais.
Os dois temas-chave do G20, justiça fiscal e crescimento inclusivo, parecem muito diferentes, mas estão, na realidade, indissoluvelmente ligados. As crescentes desigualdades que levaram os 62 homens mais ricos do planeta a ter uma riqueza igual à da metade mais pobre (mais de três mil milhões e meio de pessoas), quando em 2010 o número (também terrivelmente baixo) era de 388, são uma forma de “envenenamento social” que produz danos devastadores em termos da fragilidade da procura interna, conflitos sociais latentes e fluxos migratórios dificilmente controláveis.
As pessoas enfrentam as dificuldades e os dramas ligados ao abandono dos seus países e à longa travessia migratória quando o nível de desigualdade entre bem-estar na nação de pertença e bem-estar esperado no local de destino ultrapassa níveis de alerta, ao ponto de tornar o “custo de ficar” superior ao de colocar-se em viagem, que sabemos ser enorme.
Por um processo de ação e reação, os grandes fluxos migratórios colocam em ação nos nossos países mecanismos de defesa, sobretudo da parte dos cidadãos e trabalhadores que se sentem diretamente em concorrência com os recém-chegados. Proliferam assim posições nacionalistas que envenenam as relações entre os povos e prejudicam a possibilidade de um desenvolvimento cooperativo da economia e da sociedade.
As diretrizes para executar progressos sobre esta importante frente são bem conhecidas. Uma luta firme e coordenada a nível institucional contra os paraísos fiscais para chegar ao objetivo de pagar menos/pagarem todos.

Leonardo Becchetti 
In "Avvenire"
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 06.09.2016

NOTA: ENQUANTO OS GRANDES SENHORES DESTE PLANETA SE AUTO PROCLAMAREM DONOS DO MUNDO FINANCEIRO, TODA A LUTA QUE SE POSSA TRAVAR NÃO OS DESVIARÁ NEM UM MILÍMETRO DOS SEUS OBJECTIVOS: ACABAR COM MILHARES DE SERES HUMANOS QUE SEGUNDO ELES ESTÃO A MAIS!
POBRES INTELIGÊNCIAS APOUCADAS! ESQUECEM-SE QUE O AUTOR DA VIDA E DA MORTE ESTÁ MONITORIZANDO AS SUAS  ACÇÕES MALÉFICAS E QUANDO MENOS ESPERAREM A SUA RIQUEZA DESMEDIDA ECLIPSAR-SE-Á QUE NEM UM BARALHO DE CARTAS  COM ELES INCLUÍDOS. OS POBRES E SUA VÍTIMAS DEUS OS AJUDARÁ!


COMO DOIS DISPAROS INTERROMPEM UMA VIDA PLENA EM DOAÇÃO APAIXONADA...POR DEUS AMOR!

O credo de Isa Solá

 
Enamorou-se do povo haitiano, da sua enorme força diante dos sofrimentos. Talvez se visse reflectida nele como num espelho. Irrequieta, decidida, apaixonada. De Deus. O seu olhar sempre sorridente demonstrava-o, esse mesmo olhar que o papa Francisco, este domingo, pediu a todos os cristãos, parafraseando a nova santa de Calcutá. Isa era uma outra Teresa e Port-au-Prince a sua cidade da alegria. Tinha regressado há apenas duas semanas de Espanha para continuar a sua profissão de fé.
Saiba mais
Dois disparos. Queriam roubar-lhe a bolsa e atingiram-na à queima-roupa enquanto se dirigia para o automóvel, em Port-au-Prince. Homicídio acidental, mas que fala da luta, no Haiti, pela sobrevivência a todo o custo, relativizando o valor da vida por um punhado de dólares. Um assalto interrompeu a obra de Isa Solá. Religiosa de Jesus e Maria, nascida em Barcelona há 51 anos.
Poderia ter sido tudo aquilo a que se tinha proposto. Poderia ter sido a primeira. Mas preferiu estar junto dos últimos. Por isso deixou a sua casa aos 19 anos para dizer um sim incondicional. Estudou enfermagem e magistério e depois dedicou-se à missão, primeiro como professora, em Valência, depois na Guiné Equatorial e, por fim, num instituto para menores em Barcelona. Em setembro de 2008 aterrou em Port-au-Prince, poucos meses antes do terrível terramoto.
Viu a escola em que trabalhava ruir em apenas 20 segundos. Viu o país mais pobre da América desaparecer entre os escombros. Enérgica, imparável, participou na reconstrução. Antes tinha trabalhado no ambulatório de ortopedia para dar uma segunda vida aos mutilados e às vítimas graves do sismo. Depois numa clínica móvel par assistir os mais pobres entre os pobres. E, finalmente, numa escola, um projeto emergente que sem ela ficou órfão.
Não procurava protagonismos. Tomava a iniciativa mas depois colocava-se de parte. Com efeito, deu início quer ao ambulatório quer à clínica móvel com médicos locais, para que fossem eles a tomar as rédeas, para que os próprios haitianos tomassem as rédeas do seu presente e do seu futuro. Para lhes voltar a dar um pouco de dignidade em tempos de escravidão.
Resultado de imagem para MISSIONARIOS DO POVO HAITIANO
Enamorou-se do povo haitiano, da sua enorme força diante dos sofrimentos. Talvez se visse refletida nele como num espelho. Irrequieta, decidida, apaixonada. De Deus. O seu olhar sempre sorridente demonstrava-o, esse mesmo olhar que o papa Francisco, este domingo, pediu a todos os cristãos, parafraseando a nova santa de Calcutá. Isa era uma outra Teresa e Port-au-Prince a sua cidade da alegria.
Isa Solá sabia que pisava terreno pouco seguro. Jogava a vida a cada dia, como qualquer outro missionário, como qualquer outro haitiano. Mas nunca pensou abandonar. «Deus nunca deita a toalha ao chão, nem eu quero fazê-lo», disse-me há pouco mais de um ano, na última entrevista que me concedeu. Voz de anúncio, com a guitarra na mão, e de denúncia, diante das injustiças. «O Haiti precisa de menos corrupção, de um governo mais organizado e de prioridades claras. Há tantas ONG que se enriquecem com a miséria, é evidente.»
Tinha regressado há apenas duas semanas de Espanha, onde tinha visitado a sua família e a sua comunidade de origem. Tinha-se despedido delas. Para voltar ao Haiti, para continuar a sua profissão de fé. «Deus impassível? Nunca na minha vida vi Deus mais presente e ativo. Gritei de raiva e de dor quando me vi rodeada de mortos após o terramoto, e eu estava viva. Depois tive o privilégio de ser testemunha de muitos milagres. Os haitianos tornam-me mais crente e pedem-me todos os dias para ser coerente com a minha fé. Missionária, eu? Não. Não sei quem evangeliza quem.» É este o credo de Isa Solá.
 José Beltrán Aragoneses 
In "L'Osservatore Romano", 5.9.2016
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral de Cultura-Publicado em 06.09.2016

terça-feira, 6 de setembro de 2016

DEUS VAI ENVIANDO SINAIS ÀS SUAS CRIATURAS! MAS O HOMEM DESPREZA-OS NA SUA DOUTA INTELIGÊNCIA... QUE DE NADA SERVE PERANTE OS MISTÉRIOS E FENÓMENOS QUE SE VÊM INTENSIFICANDO NO GLOBO TERRESTRE!

SOCIEDADE 

AQUECIMENTO GLOBAL AFETA OCEANOS, PROPAGA DOENÇAS E AMEAÇA SEGURANÇA ALIMENTAR

 


O aquecimento global está a afetar os oceanos, a propagar doenças entre animais e humanos e a ameaçar a segurança alimentar em todo o planeta, refere um relatório científico divulgado esta semana.











As conclusões foram apresentadas no Congresso Mundial sobre Conservação, que está a decorrer em Miami, com a presença de nove mil líderes e ambientalistas. O estudo foi realizado por 80 cientistas de 12 países, de acordo com peritos da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
“Todos sabemos que os oceanos sustentam o planeta. Todos sabemos que os oceanos nos dão a cada segundo o ar que respiramos”, disse a diretora-geral da União Internacional para a Conservação da Natureza, Inger Andersen.
Estamos a tornar os oceanos doentes“, acrescentou.
O relatório, “Explicando o Aquecimento do Mar“, é o mais “abrangente e sistemático alguma vez realizado sobre o aquecimentos dos oceanos”, afirmou Dan Laffoley, um dos principais autores do estudo.
Resultado de imagem para aquecimento global
As águas do mundo absorveram mais de 93% do aquecimento provocado pelas alterações climáticas desde a década de 1970, reduzindo o calor sentido na terra, mas alterando drasticamente o ritmo de vida no oceano, disse.
“O oceano tem-nos protegido e as consequências disso são enormes”, sublinhou Dan Laffoley.
O estudo incluiu vários ecossistemas marinhos, desde os micróbios às baleias, e mostra que algumas espécies se estão a deslocar em direção aos polos para águas mais frias.
“Estamos a mudar as estações no oceano”, afirmou, salientando que as temperaturas mais altas vão, provavelmente mudar a proporção entre os sexos das tartarugas no futuro, porque as fêmeas são mais propensas a nascer em temperaturas mais quentes.
      Resultado de imagem para aquecimento dos oceanos
O estudo inclui provas de que o aquecimento dos oceanos “está a provocar o aumento de doenças em populações de plantas e animais” e também a matar os recifes de coral, referiu Dan Laffoley.
Fonte: ZAP/Lusa




VIVEMOS NUM PLANETA DE GRANDES DIFERENÇAS NA SUA ESSÊNCIA!


Planeta Terra

Vivemos num mundo de extremos. E estas 25 imagens provam-no



Saiba qual é o lugar mais quente do mundo, o animal mais mortífero do planeta, a matéria mais cara da Terra. E veja 25 imagens que ilustram o mundo feito de extremos onde vivemos.
  • 1 de 25
Fonte: Observador

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

JÚPITER O PLANETA DAS GRANDES SURPRESAS!?

Imagens captadas pela missão Juno mostram Júpiter quase irreconhecível

-Maddie Stone