OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sábado, 3 de setembro de 2016

AMOR AOS POBRES QUE NINGUÉM QUER TOCAR E AJUDAR!

3 de setembro de 2016

Madre Teresa, mulher e santa dos pobres

 
A pequena grande irmã que agora vai ser proclamada santa não fundou uma ONG. Na casa-mãe das Missionárias da Caridade, à entrada destacou-se sempre um crucifixo com as palavras «I thirst!» («Tenho sede!). As palavras de Jesus no Calvário. O amor pelos pobres, a assistência àqueles que ninguém quer assistir, tocar e curar foi originado e recobrou diariamente força na oração: uma hora de oração e ao todo três horas de oração ao dia.
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Em apenas 50 anos desde a aprovação pontifícia querida por Paulo VI em 1964, as Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá, cresceram de algumas centenas a mais de 5300 religiosas em 758 casas espalhadas pelo mundo.
Mas seria um erro grosseiro ler a história desta pequena mulher albanesa cheia de rugas, frágil como uma borboleta e corajosa como uma leoa, à luz das estatísticas ou dos "sucessos" numéricos.
Madre Teresa levou com grande força ao centro da sua vida, e por isso do seu testemunho, o amor incondicional pelos pobres, pelos últimos. Por aqueles pobres e aqueles últimos que recolhia pelas ruas de Calcutá, conseguindo apenas, na maior parte dos casos, assegurar-lhes uma morte digna e rodeada de amor. Esse amor que nunca tinham podido experimentar ao longo da sua vida de mendigos ou descartados pela sociedade das castas.
A pequena grande irmã que agora vai ser proclamada santa não fundou uma ONG. Na casa-mãe das Missionárias da Caridade, à entrada destacou-se sempre um crucifixo com as palavras «I thirst!» («Tenho sede!). As palavras de Jesus no Calvário.
O amor pelos pobres, a assistência àqueles que ninguém quer assistir, tocar e curar foi originado e recobrou diariamente força na oração: uma hora de oração e ao todo três horas de oração ao dia.
«Não lhe parece demasiado longo este tempo dedicado à oração?», perguntou um dia um visitante. «Não - foi a resposta de Madre Teresa -, não se pode fazer o nosso trabalho se não por amor e por graça de Cristo. A nossa força são as horas de adoração».
Outro aspeto importante do seu testemunho foi a sua capacidade de ser indiana entre os indianos. Não se apresentou como uma missionária ocidental com o olho no proselitismo. Queria apenas fazer brilhar o rosto da misericórdia de Deus entre os miseráveis e os pobres. Deixando a Deus toda a iniciativa no coração daqueles que a contactavam.
A Índia, sempre muito sensível ao sentido religioso, observou o padre Piero Gheddo, não a via «como uma mulher que curava os doentes, mas como o sinal humano de que Deus estava presente naqueles pobres e naquelas irmãs». Viu-se isso nos seus funerais de Estado, em 1997.
Madre Teresa não fez grandes planos, complicados projetos pastorais, estratégias mediáticas ou de marketing religioso. Curou o primeiro leproso que encontro no seu caminho. Depois o segundo, o terceiro e por aí diante. Reconhecendo no rosto do homem e da mulher sofredores e abandonados nos passeios o rosto de Jesus. Simplesmente porque assim Jesus pediu que fosse feito, como se lê no capítulo 25 do Evangelho segundo Mateus.
E não quis grandes estruturas ou grandes seguranças para as suas irmãs, às quais é pedida uma vida austera e de sacrifícios. Não quis ter conta no banco para garantir o futuro da sua congregação, gastando tudo o que recebia, «porque o nosso perigo maior e tornarmo-nos ricos».
Mostrou que no amor, no acompanhamento, na proximidade não há vida que não valha a pena ser vivida até ao último respiro.
Não foi evangelizar os pobres, deixou-se evangelizar por eles. «Os pobres são a reserva de humanidade de que todos temos necessidade, a reserva de amor, a reserva da capacidade de sofrer e de se alegrar. Dão-nos mais do que nós lhes damos», afirmou.
Foi e é uma santa "contracorrente" porque durante uma longa parte da sua vida experimentou a obscuridade, as dúvidas de fé. Por muitos anos não pôde escutar a voz de Deus. Esta humaníssima e trágica experiência torna-a infinitamente distante da imagem de uma pagela hagiográfica.
Foi e é contracorrente pela sua defesa da família e da vida. No discurso por ocasião do Prémio Nobel que lhe foi atribuído em 1979, disse: «Hoje o aborto é o maior destruidor da paz, porque se uma mãe pode matar o próprio filho, não há mais nada que me impeça de te matar e a ti de me matar».
Mas foi e é contracorrente também em relação a quantos pensam, na base de velhas agendas, que a necessária valorização da mulher - ainda por realizar na Igreja - passa através de uma sua "clericalização", como sacerdotisas ou diaconisas ordenadas. Madre Teresa não tinha poder institucional na Igreja, e todavia cardeais e papas inclinaram-se diante dela.
Foi e é, por fim, contracorrente diante de um certo catolicismo contemporâneo que se reveste com o manto da virtude moral e da fixação doutrinal, que parece experimentar desconforto diante da insistência no amor concreto e incondicional pelos pobres. Se hoje fosse viva, Madre Teresa estaria em Lesbos ou Lampedusa, a tratar as feridas dos migrantes e refugiados.

Andrea Tornielli 
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral daCultura-Publicado em 02.09.2016

UMA LIÇÃO DE VIDA!? INFELIZMENTE CADA VEZ MAIS SITUAÇÕES DESTAS SÃO O PÃO NOSSO DE CADA DIA DESTA SOCIEDADE DESUMANIZADA!



AWEBIC

Você já parou para pensar como reagiria em uma situação como esta?

Jovem é expulso por se vestir como mendigo. Então ele volta numa Ferrari para ensinar uma lição.

Sabemos exatamente como devemos tratar nossos semelhantes, independente de cor, credo ou situação financeira.
O problema é que na prática, infelizmente, as coisas funcionam diferente. Ainda vemos muita descriminação e violência gratuita com pessoas pobres, moradores de rua e andarilhos.
O julgamento vem antes de qualquer coisa, e as ações que presenciamos são muitas vezes tristes e absurdas.
Este moço, mais conhecido como Josh Paler Lin é Youtuber, ele fez um experimento social e conversou com alguns moradores de rua. Em sua conversa pode perceber que a discriminação dentro de restaurantes e ambientes sociais ainda é grande.
Ele resolveu ver com os seus próprios olhos, e experimentar o que estas pessoas enfrentavam em situações como esta. Josh se vestiu de mendigo, e mesmo alegando que possuía dinheiro para comprar um prato de comida nos restaurantes, ele foi praticamente enxotado.
O surpreendente aconteceu depois, quando ele retorna aos mesmos restaurantes com outras roupas. Veja só:
Pois é, infelizmente este tipo de atitude ainda é corriqueira em nossa sociedade. Precisamos mudar, consciencializar e ensinar.
E você, já presenciou alguma situação como esta? Como acha que podemos mudar esse cenário?
 Fonte: Aleteia(via Awebic)

Posso confirmar que estas situações são tão comuns como os pobres que existem no mundo!
Certo dia, ainda no tempo em que estudava na Faculdade de Lisboa(Portugal), fui lanchar a uma pastelaria, não muito longe da cidade universitária, eis, quando vinha a sair, alguém me pede dinheiro. Como sou um pouco adversa à esmola monetária, perguntei se tinha fome. O mendigo, ainda jovem, disse-me que sim! Então entrei de novo na pastelaria na sua companhia... Logo veio um dos empregados para me dizer que a pessoa que me acompanhava não pedia entrar! Depois de algumas palavras azedas,  acabei por comprar o que o mendigo tinha pedido e à porta da mesma, entreguei-lhe o lanche, o que revoltou uns e desagradou a outros o que eu fizera! Para concluir, enquanto houver sobre a terra corações orgulhosos, de pedra ou tão gente sem coração estas situações povoarão os quatro cantos deste planeta!
E, NÃO HÁ COMO MODIFICAR CENÁRIOS DESTES ENQUANTO O HOMEM FOR HOMEM!
Nema, escrava de Maria

O ESPAÇO E A IMAGINAÇÃO DOS HUMANOS!

TECH ARTISTAS 22:30 - 01/09/16POR MIGUEL PATINHA DIAS

As imagens de planetas distantes que inspiram a imaginação

Quando é descoberto um novo planeta, a NASA recorre a determinados artistas para criarem uma representação de acordo com os dados conhecidos.

(Em baixo pode ver a fotogaleria!)
As imagens de planetas distantes que inspiram a imaginação -

Fonte: Notícias ao Minuto

AS CURIOSIDADES DESTE E DE OUTROS "MUNDOS"!? SERÁ???



MUNDO   

DESCOBERTA ILHA CIRCULAR MÓVEL TÃO PERFEITA E MISTERIOSA QUE SÓ PODE SER EXTRATERRESTRE

(dr) El Ojo Project-El Ojo, ilha misteriosa na Argentina








É uma ilha em forma circular quase perfeita que se move e não é ficção científica. Uma equipa de investigadores deparou-se com esta estranha formação na costa da Argentina que é tão diferente de tudo o que conhecemos que há quem sugira que é um indício extraterrestre.                                                                                                        Baptizada como “El Ojo” (“O Olho”), esta ilha misteriosa foi descoberta pelo cineasta argentino Sergio Neuspillaer quando este realizava filmagens no local, no âmbito de um projecto sobre casos paranormais registados naquela zona.
A ilha e a água que a rodeia formam “dois círculos perfeitos”, aponta o cineasta, considerando que“são tão perfeitos que é difícil acreditar que se trata de uma formação natural”.
“Intrigantemente, move-se e roda sobre o seu próprio eixo“, diz o engenheiro hidráulico e civil, Richard Petroni, citado pelo Daily Mail.
O círculo de terra tem mais de 120 metros de diâmetro, situando-se num local pantanoso e por explorar no delta do Paraná, na Argentina, entre as cidades de Campana e Zárate, na província de Buenos Aires.
“El Ojo” pode ser encontrada no Google Maps nas coordenadas 34°15’07.8″S 58°49’47.4″W.
Enquanto a misteriosa ilha continua a surpreender o mundo, Neuspillaer e Petroni lançaram uma campanha de crowdfunding no site Kickstarter com o objectivo de recolher 50 mil dólares para realizar uma expedição científica multidisciplinar, composta por geólogos, biólogos, ufólogos e recorrendo a drones especiais.
Até agora, quando faltam 38 dias para o fim do prazo de recolha, foram angariados pouco mais de seis mil dólares.
No apelo ao financiamento, Petroni trata de sublinhar que El Ojo “é real” e não uma invenção da ficção científica, sublinhando que é um dado objectivo que “conta para várias histórias paranormais que carregam ligações a OVNIs”.
A teoria extraterrestre vai, assim, ganhando força e há quem sugira que esta estranha ilha seja a porta de entrada para uma base alienígena situada debaixo da superfície da Terra.
O local é impressionante e extremamente estranho. Descobrimos que a água é incrivelmente clara e fria, algo totalmente incomum na área. O fundo é duro, em contraste com as margens pantanosas à sua volta, e a parte central flutua. Não sabemos sobre quê, mas flutua”, salienta Sergio Neuspillaer ao Daily Mail.
Richard Petroni assume que ficou “assombrado” com as imagens e nem acredita que viveu “a 16 quilómetros de El Ojo durante 20 anos” sem ter conhecimento da ilha.
Fonte:SV, ZAP












A FEBRE DE NOVAS DESCOBERTAS NO ESPAÇO MITIGAM A SEVERIDADE APOCALÍPTICA DESTE PLANETA!



CIÊNCIA & SAÚDE 

ASTRÓNOMOS DESCOBREM VULCÃO DE GELO QUE É METADE DO EVERESTE NO PLANETA ANÃO CERES

 
Ahuna Mons, a montanha de Ceres que é um vulcão de gelo, segundo a NASA

Investigadores da NASA acreditam ter encontrado um vulcão de gelo, com metade da altura do Monte Evereste, na superfície do planeta anão Ceres.
Esta “grande descoberta”, como refere o principal investigador da missão da NASA, Christopher Russell, em declarações ao site Gizmodo, foi feita graças à nave espacial Dawn, que já tinha ajudado adesvendar o mistério das manchas de Ceres.
Agora, a Dawn permite à NASA concluir que a montanha Ahuna Mons, situada na superfície do planeta anão, foi habitada por “um dragão que soprava gelo, não fogo” e que se trata, na verdade, de um “vulcão de lama salgada”.
“Ahuna Mons é a prova de um tipo incomum de vulcanismo, envolvendo água salgada e lama“,explica Ottaviano Ruesch, do Centro Espacial de Voo Goddard da NASA.
Este tipo de vulcões gelados ou criovulcões pouco têm que ver com os vulcões da Terra.
“No Sistema Solar exterior, nunca vemos vulcões clássicos porque as temperaturas são muito baixas. Em vez disso, temos gelo de água salgada. Com as temperaturas certas, esse material pode fundir-se e subir até à superfície”, refere Ruesch para explicar que esse deve ter sido o processo que ocorreu em Ceres, com Ahuna Mons.
Este “vulcão de gelo” tem quatro quilómetros de altura e 15 de largura, conforme dados avançados pelo Gizmodo, e terá sido formado há milhões de anos por lava salgada expelida de debaixo da superfície.
Christopher Russell repara, em declarações à mesma publicação, que “se se olhar para a montanha, tem pó no topo, como se tivesse sido levantada para fora da crosta”, o que, destaca, apoia a ideia de que “levantou o chão por baixo dela, como um elevador a subir do planeta”.
Este investigador não duvida de que estamos perante “uma grande descoberta” e Lucy McFadden, especialista da NASA também envolvida nesta pesquisa que foi publicada na revista Science, diz que“não há nada como Ahuna Mons no nosso Sistema Solar”, embora haja indícios de actividade criovulcânica noutros planetas, como em Saturno e Plutão.
Mas Ahuna Mons “é o primeiro criovulcão que vimos que foi produzido por uma mistura desalmoura e lama“, destaca Lucy McFadden no site da NASA.
Os investigadores estão “confiantes” de que o “vulcão de gelo” de Ceres “se formou durante o último milhar de milhão de anos, mais possivelmente há cerca de poucas centenas de milhões de anos”, conforme destaca Ruesch, concluindo assim, que esta aparente actividade geológica é muito recente, tendo em conta um Sistema Solar que tem 4.500 milhões de anos.
Fonte: SV, ZAP

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

POR QUE NÃO FAZER DE FACHADAS OBRAS DE ARTE? VEJAMOS COMO O "CAÇADOR" AS DECOROU!

No Instagram, Ramin Nasibov define-se como um “caçador de cores”.

O “caçador de cores” anda pela Europa a fotografar as fachadas mais atrativas 

 O “caçador de cores” anda pela Europa a fotografar as fachadas mais atrativas

https://www.idealista.pt/news/imobiliario/internacional/2016/08/26/31421-o-cacador-de-cores-que-se-dedica-a-fotografar-as-fachadas-mais-chamativas-da?xts=410875&xtor=AD-308-[node/31421]-[]-[1_1]-[observador__observador.pt]-[desktop]-[foto_1_1]&source=28


NO ABSOLUTO SER ACTO DE AMOR É SER UM COM DEUS PAI NA SUA MORADA SANTA!

Assumir a carne, do nascimento à assunção

 
Que grosseira é a visão que nega a grandeza própria do amor humano: este é a continuidade imediata do amor com que Deus criou o mundo e é, na sua dimensão finita própria, tão divino quanto o de Deus, na sua infinita dimensão. Ordens de grandeza diferentes, mesma essência. A carne verdadeira é todo o bem que tal ato de amor constitui, num absoluto que transcende espaço e tempo e já é, porque é ato de amor e ser ato de amor é ser um com Deus, Céu.
A Festa da Assunção de Maria ao seio de Deus, na sua plenitude humana, isto é, em corpo e alma, põe uma das mais significativas teses acerca da grandeza antropológica de isso que é ser-se propriamente humano. Ao ser assumida na sua humana inteireza, Maria passa a ser o paradigma do que é ser-se humano, simples, mas plenamente humano, em termos da antropologia cristã. Esta realidade humana que é a Mãe de Cristo, divinamente eleita e divinamente convidada a assumir o papel de «theotokos», de matriz metamórfica do puro espírito em humana carne, mas, ainda assim, entidade puramente humana – Maria não é uma deusa ou semideusa, ou avatar divino ou algo que extravase a simplicidade da humanidade enquanto tal (mas humanidade plena, sempre plena) –, pertence ao mundo, ao lugar do movimento, do nascimento, crescimento, humano florescimento e humana continuidade, da decadência e da morte.
Não há ambrósia para Maria. Ou talvez haja, mas diferente de todas as mediações mágicas a que a grande cultura humana estava habituada em suas múltiplas culturas.
Que ambrósia é esta?
É a modelar ambrósia do sim ao absoluto do bem.
Se João, o evangelista, tem razão, e «no princípio era o “logos”», isto é, o próprio absoluto divino como puro espírito, se, de vários modos, o «logos» se fez criador e se metamorfoseou em formas várias de “carne”, tudo com o único fim de proporcionar um lugar para a possibilidade da transformação a si convocada, então, todo o sim que cumpre esta possibilidade de aproximação ao «logos», a Deus, é forma de com ele se partilhar o absoluto que não passa, que não morre: a verdadeira ambrósia.
Os adoradores da ausência preferem o «não» ao sim: de Adão e Eva, aos falsos amigos de Job, passando por todos os que negaram a possibilidade do bem – e somos todos nós, sempre que dizemos «não» a cada possibilidade de bem que de nós depende.
O «não» de Maria teria impossibilitado a aventura que abriu a porta da vida sem fim. Não há «logos» para uma lista de Marias a inquirir até que uma anuísse.
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O «sim» de Maria é decisivo. Nada se lhe compara na história da simples humanidade.
Tal «sim» teve imediatas consequências. Maria foi mãe. Assumiu tal tarefa e levou-a a bom porto. É este o porto da felicidade, como Agostinho compreendeu: atingir a perfeição do bem possível. Sem desculpas ou culpas psicológicas. Tudo feito por amor, amor em que o próprio ser se transforma. Maria é o padrão do amor humano.
Repetimos: Maria é o padrão do amor humano.
Que grosseira é a visão que nega a grandeza própria do amor humano: este é a continuidade imediata do amor com que Deus criou o mundo e é, na sua dimensão finita própria, tão divino quanto o de Deus, na sua infinita dimensão. Ordens de grandeza diferentes, mesma essência.
Eis, de novo, a ambrósia de Maria: o seu amor.
Amor possivelmente infinito por seu filho, a que este mais não fez do que dar a condição de possibilidade de infinitude em atualização: a ambrósia de Maria, agora transformada na água da fonte divina, na fonte bebida.
Nitidamente, o problema não reside em Maria: reside nos que, incapazes de amar, nunca conseguem parir um filho de amor, nunca lhe podem dar do santo leite de sua mama, nunca lhes podem ensinar a ordem correta dos vinhos segundo o amor, nunca os podem chorar em morte injusta, nunca os podem sepultar em esperançosa vigília. Cadáver Cristo? Sim, por umas horas; mas cadáveres todos os que nunca amaram, pois esses nunca conhecerão mais do que a secura eterna de uma vida, mesmo que eterna, em que todo o bem nunca é fruto das suas entranhas, vivendo sempre de uma envergonhada esmola do criador, de infinita generosidade e paciência.
Infinita generosidade a da Menina Maria, que tudo de seu ser pôs ao serviço do bem da humanidade.
Que poderia o «logos» feito carne fazer senão ser digno do «logos» que é e dar a Maria o que prometera a todos, isto é, reconhecer no seu ato a sua própria recompensa e dar à Mãe o que a Mãe merecia?
E que merecia Maria?
Um dom tão grande quanto o que lograra realizar com seu amor.
Em corpo e alma, foi ser para o seio do «logos» o que sempre tivera sido fora do seio do «logos». Apenas a forma da envolvência mudou, passando da forma do tempo à forma da eternidade.
Mas porquê também o corpo?
Maria não era um anjo ou um fantasma: era uma mulher. As mulheres têm corpo, melhor, se forem mesmo dignas da possibilidade de ser o que são, são um corpo: este reúne em si todas as possibilidades e realidades que a mulher é.
Não há como conceber, recebendo em seu ventre Jesus, sem corpo; sem corpo, não é possível parir Jesus; sem corpo não é possível dar a mama a Jesus; ou dar voz a todos os ensinamentos necessários; ou estar junto da cruz; ou vê-lo depois de ressuscitado, pois é preciso olhos para ver.
Que amor por Maria-corpo não terá experimentado Jesus, filho de Mulher, não de fantasma. Amor é o ato de bem para com isso que, assim e só assim, se ama. Então, como não assumir Maria-corpo?
Que belo pensamento é este de haver corpo, carne, junto do «logos». Mas, como não? Não «subiu Cristo ao Céu»? Não foi Cristo Cristo-carne? Então, na sua completude de irradiante plenitude divina-humana, não assumiu Cristo a sua carne «ao Céu»? Não? Então deixou-a onde?
As barreiras de espaço e tempo – que amamos em vez de amarmos Deus – cegam-nos para o essencial, que é a grandeza ontológica do ato supremo como ato de amor. A carne verdadeira é todo o bem que tal ato de amor constitui, num absoluto que transcende espaço e tempo e já é, porque é ato de amor e ser ato de amor é ser um com Deus, Céu.
Céu feito da carne da concretude de cada nosso ato de amor.
Assim Cristo; assim Maria, ambos paradigmaticamente; assim cada um de nós, na possibilidade de sequência do paradigma.
Maria assumida ao «logos» em corpo e alma desmente, porque anula, toda a antropologia que nega a grandeza do corpo humano. Em termos cristãos, tudo o que negar a grandeza da humana carne, como vivida em e por Cristo e em e por Maria, tão de carne quanto qualquer um de nós, é simplesmente blasfemo, pois, imediatamente põe em causa a grandeza ontológica positiva da carne de Cristo e de Maria.
Não, Cristo-Homem-Deus não se enganou ao assumir sua Mãe em sua humana inteireza: isso a que se chama negatividade da carne mais não é do que a minha maldade, impotente e incapaz de se assumir como a força diabólica que tudo corrompe, quando, em vez de, como Maria, dizer sim ao bem, faz outra coisa qualquer.
Mas isso não é carne, isso é a besta e a besta sou eu quando assim sou.
Ao criar o mundo, Deus não se absteve de mostrar o que é o absoluto do prazer como ato espiritual de contemplação do bem, proclamando a beleza de cada ato criador, nas criaturas. Absoluto prazer espiritual. Assim sendo, que prazer espiritual não tem Deus ao contemplar esta parte do oitavo dia, em sua perfeição, que é Maria, já sem a ganga do espaço e do tempo?
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Em alma e corpo, eu te saúdo, Maria.
 A Igreja católica evoca o nascimento da Virgem a 8 de setembro e a sua assunção a 15 de agosto.
 Américo Pereira-Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências Humanas 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 31.08.2016

TUDO É DO PAI... E TU SERÁS SEU FILHO?


TUDO É DO PAI!...
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ALETEIA TEAM

Ei, você recebeu uma carta importante!

Clique e leia, a carta é para você, hoje!
Meu filho,
Você pode não me conhecer, mas Eu sei tudo sobre você… Salmo 139,1
Eu sei quando você se senta e quando se levanta… Salmo 139,2
Eu conheço bem todos os seus caminhos… Salmo 139,3
E até os cabelos da sua cabeça são todos contados… Mateus 10,29-31
Pois você foi feito à minha imagem… Gênesis 1,27
Em mim você vive, se move e tem existido… Atos 17,28
Pois você é a minha descendência… Atos 17,28
Eu te conheci mesmo antes que você existisse… Jeremias 1,4-5
E escolhi você quando planejava a criação… Efésios 1,11-12
Você não foi um erro, pois todos os seus dias estão escritos no meu livro… Salmo 139,15-16
Eu determinei o momento exato do seu nascimento e onde você viveria… Salmo 17,26
Você foi feito de forma admirável e maravilhosa… Salmo 139,14
Eu formei você no ventre da sua mãe… Salmo 139,13
E tirei você do ventre de sua mãe no dia do seu nascimento… Salmo 71,6
Eu não estou distante e zangado, pois sou a expressão completa do amor… 1 João 4,16
E o meu desejo é derramar meu amor sobre você… 1 João 3,1
Simplesmente porque você é meu filho e Eu sou seu Pai… 1 João 3,1
Eu ofereço a você mais do que o seu pai terrestre jamais poderia oferecer… Mateus 7,11
Porque sou o Pai perfeito… Mateus 5,48
Cada bom presente que você recebe vem da minha mão… Tiago 1,17
Pois Eu sou o seu provedor e supro todas as suas necessidades… Mateus 6,31-33
Meu plano para o seu futuro tem sido sempre cheio de esperança… Jeremias 29,11
Porque Eu te amo com um amor eterno… Jeremias 31,3
Meus pensamentos sobre você são incontáves como a areia na praia… Salmo 139,17-18
E Eu me regozijo sobre você com cânticos… Sofonias 3,17
Eu nunca vou parar de fazer o bem para você… Jeremias 32,40
Porque você é meu tesouro mais precioso… Êxodo 19,5
Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma… Jeremias 32,41
E quero te mostrar coisas grandes e maravilhosas… Jeremias 33,3
Se você me buscar de todo o coração, você me encontrará… Deuteronômio 4,29
Se deleite em mim e Eu darei a você os desejos do seu coração… Salmo 37,4
Pois fui Eu quem colocou esses desejos em você… Filipenses 2,13
Eu sou capaz de fazer mais por você do que você pode imaginar… Efésios 3,20
Pois Eu sou o seu maior encorajador… 2 Tessalonissenses 2,16-17
Eu sou também o Pai que conforta você em todas as suas dificuldades… 2 Coríntios 1,3-4
Quando seu coração está quebrantado, Eu estou perto de você… Salmo 34,18
Como um pastor carrega um cordeiro, Eu carrego você perto do meu coração… Isaías 40,11
Um dia Eu enxugarei todas as lágrimas dos seus olhos… Apocalipse 21,3-4
E afastarei de você toda a dor que tenha sofrido nesta terra… Apocalipse 21,3-4
Eu sou o seu Pai, e Eu amo você assim como amo ao meu filho, Jesus… João 17,23
Pois em Jesus, meu amor por você é revelado… João 17,26
Ele é a representação exata do que sou… Hebreus 1,3
Ele veio para demonstrar que eu estou contigo, e não contra ti… Romanos 8,31
E também para dizer a você que Eu não estou contando os seus pecados… 2 Coríntios 5,18-19
Jesus morreu para que você e eu pudéssemos ser reconciliados… 2 Coríntios 5,18-19
Sua morte foi a expressão suprema de meu amor por você… 1 João 4,10
Eu desisti de tudo que amava para que pudesse ganhar o seu amor… Romanos 8,31-32
Se você receber o presente do meu filho Jesus, você recebe a mim… 1 João 2,23
E nada poderá separar você do meu amor outra vez… Romanos 8,38-39
Venha para casa e Eu vou fazer a maior festa que o céu já viu… Lucas 15,7
Eu sempre fui um Pai, e sempre serei Pai… Efésios 3,14-15
A minha pergunta é…Você quer ser meu filho? … João 1,12-13
Eu estou esperando por você… Lucas 15,11-32


Fonte: Aleteia(- Bíblia Sagrada)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

OS AUTORES MORREM E ATÉ SE ESQUECEM! AS OBRAS FICAM E TORNAM-SE IMORTAIS!

Jornal do Vaticano recorda os Beatles e os 50 anos do álbum "Revolver"

 
Cinquenta anos são uma idade considerável. Normalmente, por volta do meio século, começam a extrair-se alguns balanços e a olhar com certa apreensão para o futuro. Conscientes, porém, de que existe um futuro. O mesmo não se pode dizer de um disco: aos 50 anos, habitualmente, já caiu no esquecimento ou, em chave mais doméstica, em algum baú empoeirado. A este pouco glorioso destino subtraem-se os álbuns dos Beatles, cuja publicação, década após década, não cessa de ser recordada e celebrada com uma miríade de nostálgicas iniciativas.
Saiba mais

Cinquenta anos são uma idade considerável. Normalmente, por volta do meio século, começam a extrair-se alguns balanços e a olhar com certa apreensão para o futuro. Conscientes, porém, de que existe um futuro. O mesmo não se pode dizer de um disco: aos 50 anos, habitualmente, já caiu no esquecimento ou, em chave mais doméstica, em algum baú empoeirado. A este pouco glorioso destino subtraem-se os álbuns dos Beatles, cuja publicação, década após década, não cessa de ser recordada e celebrada com uma miríade de nostálgicas iniciativas. Há poucas semanas, mais precisamente a 5 de junho, rios de tinta e horas de programas de rádio foram dedicados ao 50.º aniversário da saída - apenas no Reino Unido - de "Revolver", sétimo álbum oficial do quarteto britânico.
"Revolver" merece realmente uma atenção particular, e não só porque a "Rolling Stone", a revista mais autorizada entre as especializadas na música pop, o inseriu no terceiro lugar da classificação dos 500 álbuns mais importantes de todos os tempos. O disco, como os amantes dos Beatles bem sabem, marca um ponto de não retorno, que vai além da produção do quarteto. Depois de "Revolver", na música pop, nada mais poderia ser como antes.
Esta marca, que com o álbum seguinte, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (no primeiro lugar na citada classificação da "Rolling Stone"), se torna ainda mais profunda, se não indelével, deve-se essencialmente às opções, verdadeiramente revolucionárias para o tempo, tomadas pelos Beatles e pelo seu genial produtor George Martin. Opções cuja modernidade foi apreciada ao tempo, enquanto na época e durante muitos anos os puristas do rock - uma categoria que infestou verdadeiramente a crítica musical - o classificaram como simples banalidade.
Com efeito é necessária muita atenção e nenhum preconceito para compreender que "Yellow submarine", sexta faixa do disco, não é só uma cançoneta que entra no ouvido, mas uma pequena pedra preciosa visionária, a primeira das muitas que no futuro povoaram o universo dos Beatles. Assim como "Love you to" assinala a entrada oficial de George Harrison naquele mundo musical indiano, até então inexplorado, que graças aos Beatles conheceu depois alguma notoriedade. Para não falar de "Eleanor Rigby", provavelmente o melhor exemplo de uma faixa pop «para quarteto de arcos», ou de "Tomorrow never knows", tema de fecho em que John Lennon começa a manifestar aquele radicalismo, também musical, que se tornará o seu traço distintivo. Na verdade, cada canção de "Revolver" mereceria ser recordada, como também a capa, concebida por Klaus Voorman, baixista e artista alemão, amigo dos Beatles dos dias em que a banda tocava na "Kaiserkeller" de Hamburgo.
Passado o 50.º aniversário de "Revolver" só resta esperar por 2017 para celebrar os 50 anos de "Sgt. Pepper's", e assim por diante até 2020, quando se assinalar o meio século da dissolução do grupo.
Mas porque é que, após todo este tempo, os Beatles suscitam um tal interesse, ao ponto de que cada aniversário é amplamente sublinhado pelos meios de comunicação de todo o mundo? Uma resposta é dada por John McMillian, professor assistente de História na universidade estatal da Geórgia, no livro "Beatles vs. Stones". O autor não quer chegar fora do tempo e reavivar uma polémica mais do que datada. O seu propósito, no fundo, é explicar os motivos de um sucesso e de uma atenção que para os Beatles parecem não ter fim, enquanto outros grupos, como os Stones, vão vivendo, e outros, ainda, foram esquecidos.
Descrevendo as cores de uma "swinging" Londres que arduamente procurava esquecer a treva da guerra, McMillian reconstrói a génese de uma rivalidade que nunca existiu realmente (como demonstram as participações de uns nos projetos de outros) mas foi construída artificialmente por motivos comerciais. Mas sobretudo naqueles anos parecia impossível que uma pessoa de alguma idade pudesse ser um músico rock. O próprio Mick Jagger declarava que nunca poderia ter cantado "Satisfaction" para lá dos 40 anos. Ao contrário, não obstante as muitas rugas e as doenças típicas da terceira idade, Jagger continua a cantar a mesma canção, apoiado por aquilo que resta do seu grupo.
«Os Stones - escreve impiedosamente McMillian - fossilizaram-se numa paródia de si próprios e numa comercialização empurrada». Isto acontece quando não se tem a força de dizer basta ou quando o apelo do dinheiro se torna irresistível. Os Beatles, talvez inconscientemente, enveredaram pelo caminho mais estreito, aquele que aparentemente é mais difícil, mas capaz de preservar intacto o seu mito. Recusando toda a reunião, a custo de declinar ofertas multimilionárias, a banda dos quatro deixou una herança mais sólida. Os Beatles retiraram-se no ápice do sucesso, sem diluir a sua discografia com uma série de discos medíocres. Discos de que hoje ninguém recordaria o aniversário de publicação.




Giuseppe Fiorentino 
In "L'Osservatore Romano", 31.8.2016 
Trad.: Rui Jorge Martins 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 30.08.2016