Quantos desertos tenho de andar até chegar ao mar! Quantas nuvens terei de ultrapassar até chegar ao Sol.Voarei, voarei, e em tuas asas descansarei, como ave sedenta,Te digo: ESTOU AQUI!
OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!
Por que se diz trancar a "sete chaves"? Qual a causa de não se dizer: guardar em sete caixas? O que a chave tem de misterioso a ponto de tornar-se a guardiã das coisas importantes? Qual foi a primeira chave da História?
Ora, ensina-nos a doutrina católica que o primeiro homem, Adão, foi criado por Deus com o barro desta Terra, e a primeira mulher, da costela de Adão. Contudo, eles não corresponderam ao chamado divino e pecaram, comendo o fruto da árvore proibida. Nossos primeiros pais foram expulsos do jardim do Éden e Deus "pôs diante do paraíso de delícias Querubins brandindo uma espada de fogo, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gn 3, 24). Eis a primeira chave da História: uma espada de fogo.
No decorrer do tempo, à medida que a maldade humana se avolumava, fez-se necessário passar a chave em portas e janelas, armários e cofres, custodiar lugares importantes e encerrar coisas e pessoas que poderiam pôr em risco a segurança do próximo ou até da nação. Assim sendo, a chave tomou-se tão útil e necessária que surgiu um oficio especializado na sua fabricação e manutenção: os chaveiros.
A Igreja, mestra e sublimadora da ordem temporal, tomou-o e elevou-o à categoria de sacramental: os ostiários. Estes eram os encarregados das chaves da Igreja: eles abriam e fechavam as portas do local sagrado.
O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo adotou o símbolo da chave quando as deu a São Pedro dizendo: "Eu te darei a chave do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16,19).
Por essa razão, no brasão pontifício há duas chaves: a de ouro e a de prata. A primeira simboliza o poder sobre a ordem espiritual e a segunda sobre a ordem temporal.
Porém, há uma fechadura na qual nenhuma chave consegue entrar, nenhum chaveiro da terra consegue abrir. Inclusive o próprio Deus, em sua onipotência, muitas vezes permite que ela só se abra com nosso consentimento. Essa fechadura é o nosso coração. No seu interior, ninguém consegue penetrar, se nós não permitirmos. Sua porta não tem fechadura pelo lado de fora, mas somente pela parte de dentro. E, há certos momentos da vida, em que Deus bate de maneira especial na porta do nosso coração.
Por isso, há um piedoso dito que diz: "Temo a Jesus que passa e não volta". Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos dê a graça de sempre termos a porta de nosso interior inteiramente aberta para Ele e para o sobrenatural, e completamente lacrada para tudo o que não seja de Deus.Por Ediaine Bett (Do ‘Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica'
Criador inefável, que, em meio aos tesouros de vossa Sabedoria, elegestes três hierarquias de anjos e as dispusestes em uma ordem admirável acima dos Céus, que dispusestes com tanta beleza as partes do Universo; Vós, a quem chamamos a verdadeira Fonte de Luz e de Sabedoria, e o Princípio supereminente, dignai-Vos derramar sobre as trevas de minha inteligência um raio de vossa clareza. Afastai para longe de mim a dupla obscuridade na qual nasci: o pecado e a ignorância.
Vós, que tornais eloqüente a língua das criancinhas, modelai minha palavra e derramai nos meus lábios a graça de vossa bênção.
Dai-me a penetração da inteligência, a faculdade de lembrar-me, o método e a facilidade do estudo, a profundidade na interpretação e uma graça abundante de expressão.
Fortificai meu estudo, dirigi-o seu curso, aperfeiçoai o seu fim, Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que viveis nos séculos dos séculos. Amém.
Como um Deus que é Amor poderia ter criado um ser tão malvado e permitir que ele agisse?
Os demônios são criaturas celestes, anjos criados por Deus, mas que, por orgulho, se rebelaram contra Ele e incitaram o homem a fazer a mesma coisa. No entanto, nas últimas décadas, parece que muitos teólogos se “esquecem” da existência do diabo, enquanto o satanismo está “na moda” entre os jovens. Como disse Beaudelaire, “a maior astúcia do demônio é a fazer acreditar que ele não existe”.
Para muitos, o diabo é um símbolo inventado para explicar o mal no mundo e para eximir-se do mal cometido. Por outro lado, como um Deus Amor poderia ter criado um ser tão malvado e permitir que ele agisse? Reconhecer que o diabo existe suporia reconhecer que existe um deus do mal contra quem o Deus dos cristãos não tem poder algum.
Os demônios são criaturas celestes, anjos criados por Deus, mas que, por orgulho, se rebelaram contra Ele e incitaram o homem a fazer a mesma coisa. No entanto, nas últimas décadas, parece que muitos teólogos se “esquecem” da existência do diabo, enquanto o satanismo está “na moda” entre os jovens. Como disse Beaudelaire, “a maior astúcia do demônio é a fazer acreditar que ele não existe”.
A fé cristã afirma a existência do demônio, mas proclama que seu poder é limitado. Não existe um “deus do mal”: o demônio é uma criatura submetida ao poder de Deus.
Os cristãos reconhecem, desde sempre, a existência de um ser maligno – ou vários seres malignos – de natureza angélica, cuja atuação se dirige a afastar o homem de Deus, submetendo-o às forças do mal, por meio da tentação. De fato, Cristo se fez homem e morreu na cruz para libertar o homem desse estado de sofrimento em que se encontrava devido ao pecado original. A existência do demônio faz parte, portanto, da verdade revelada.
No entanto, a crença cristã é muito diferente da de outras religiões: não existe um “deus do mal”, oposto ao Deus do bem. Ao contrário, segundo a teologia católica de São Tomás de Aquino, o mal não existe em si mesmo, mas como ausência de bem, como rejeição do amor de Deus. Segundo a doutrina cristã, o demônio pode incitar o homem ao mal, mas não pode tirar sua liberdade; não tem poder sobre a sua alma se o homem não lhe conceder isso.
O demônio é um anjo criado por Deus – na tradição cristã, recebe os nomes de Satanás ou Lúcifer – que usou a sua liberdade para opor-se ao amor divino. Deus permite a sua existência e a sua rebeldia, mas o demônio está submetido ao seu Criador, como as demais potências angélicas. Esta é uma das razões pelas quais a teologia cristã não se preocupou muito com o demônio em si, mas com como Cristo conseguiu a vitória sobre ele e como combater o seu poder na vida cristã.
A Bíblia, particularmente os Evangelhos, bem como o Magistério e a vida dos santos, dão testemunho da existência do demônio.
O Antigo Testamento considera os anjos e os demônios como criaturas de Deus, Criador de tudo o que é visível e invisível. Mas os textos que falam de Satanás no Antigo Testamento são muito raros. É depois do exílio da Babilônia que se nota uma evolução: o mal entre os homens vem de Satanás (“satan”, em hebraico, significa “adversário”), devido ao pecado de Adão (Gn 3), quando, “pela inveja da serpente, a morte entrou no mundo” (Sb 2, 24). Satanás é o tentador, o acusador, o adversário de Deus (Zc 3, 1-7, Jó 1, 11). Quase dois séculos antes de Cristo, a comunidade monástica de Qumram, às margens do Mar Morto, elaborou uma demonologia estruturada.
Mas é nos quatro Evangelhos que a presença de Satanás adquire uma densidade particular: é um adversário real, inimigo de Cristo e do seu Reino. Jesus se dirige a Satanás, sem dúvida alguma, para repreendê-lo e fala dele como de “alguém”. São conhecidas as passagens das tentações no deserto (Mt 4, 1-11) e dos numerosos exorcismos que Jesus realizou (Cafarnaum: Mc 1, 23-28; Gerasa: Mt 8, 28-34; a filha da cananeia: Mc 7, 25-29 – entre outros). Os escritos apostólicos e o Apocalipse recolhem esta vitória de Cristo, que se consumará no final dos tempos.
O Magistério e a Tradição da Igreja, tanto no ensinamento como na liturgia, abordaram sempre esta verdade. O Catecismo da Igreja Católica fala do demônio cerca de 40 vezes. Também a vida de muitos santos, que tiveram experiência direta de luta contra o demônio, constitui um testemunho sobre Esta permissão que Deus dá aos demônios para perturbar a vida dos seus é um grande mistério: é o mistério do mal.
Por que Deus, se é bom, todo-poderoso e detesta o mal, permite que os demônios ajam e tenham poder sobre o homem? É um grande mistério, o “mysterium iniquitatis”. Deus criou o homem – e os anjos – por amor e deseja que o homem o ame em troca. Mas não existe amor sem liberdade, razão pela qual Deus dá espaço ao homem para que este escolha amá-lo. Só Deus possui uma liberdade perfeita, incapaz de escolher o mal. O homem e os anjos podem rejeitar esse amor.
Por que Deus não destruiu os anjos caídos? Há duas razões: a primeira é que Deus respeita essa liberdade que Ele mesmo oferece; a segunda é que, de alguma maneira, Deus se serve também deles para realizar seus desígnios. Santo Agostinho afirma que Deus não permitiria o mal se não fosse para tirar dele um bem maior. De fato, é o que acontece com a história da redenção, na qual o mal é finalmente vencido pelo bem. Deus redimiu o mundo do pecado, mas sem deixar de respeitar a liberdade do homem, que pode acolher ou rejeitar esta redenção.
Os cristãos acreditam que a vitória definitiva do bem e a destruição definitiva do mal se darão no final dos tempos. Enquanto isso, o tempo em que vivemos se caracteriza por esta luta entre o bem e o mal. A vida dos santos testemunha esta luta, às vezes face a face, com os demônios.
O poder de Satanás se manifesta de muitas formas; a possessão diabólica é somente uma manifestação extraordinária.
O demônio age de forma cotidiana na vida de cada pessoa, mediante a tentação e a sedução, para incliná-la a cometer o mal. Esta ação pode ser combatida mediante a oração e a prática das virtudes, com o auxílio dos sacramentos. A Igreja afirma que o homem não está condicionado absolutamente pela tendência ao mal, mas que pode combatê-lo com a ajuda da graça.
O demônio também pode se manifestar de forma extraordinária, mediante a possessão, a infestação, o assédio, a obsessão etc. Trata-se de fenômenos muito raros, nos quais Satanás chega a possuir o corpo – não a alma – de uma pessoa. A Igreja combate este fenômeno por meio do ritual do exorcismo, realizado por sacerdotes designados especificamente para isso por seu bispo.
No entanto, são poucos os casos de verdadeira possessão. Antes da prática do exorcismo, são realizados todos os tipos de exames médicos e psiquiátricos, para descartar a possibilidade de distúrbios psicológicos. Muitas das pessoas que sofrem de possessão diabólica realizaram práticas nigromânticas ou satânicas. Muito excepcionalmente, alguns santos experimetnaram esta dura provação.
Nos últimos anos, tem aumentado o número de seitas satânicas entre os jovens, mas também em relação a outros fenômenos sociais, como o tráfico de drogas e as práticas de magia.
Há cada vez mais adolescentes afetados pelo fenômeno do satanismo, que se tornou uma “moda” transgressora. O Pe. Benoît Domergue, especialista nestes fenômenos, afirma que atualmente, na França, existem aproximadamente 50 associações, que agrupam cerca de 5 mil indivíduos. O satanismo é tão preocupante, que as autoridades francesas se envolveram. Em 2006, a (Mission interministérielle de vigilance et de lutte contre les dérives sectaires) publicou um pequeno relatório sobre o satanismo, no qual alertava sobre este tipo de grupos.
Na Espanha, segundo um relatório elaborado em 2010 pela Red Iberoamericana para el Estudio de las Sectas (RIES), o número das seitas satânicas no país aumentou na última década, passando de 41, em 2001, a 61, em 2010. Estes grupos estariam relacionados a episódios de profanações e roubos sacrílegos em igrejas. Certos tipos de música metal (black metal, death metal, neometal) também constituem uma porta de entrada privilegiada para o satanismo. Este universo se torna ainda mais nebuloso por ser formado por muitos pequenos grupos, inexistentes do ponto de vista jurídico ou associativo.
Em países como a Colômbia, segundo denunciam alguns especialistas, o satanismo se vincula ao tráfico de drogas, como uma prática para “garantir” o êxito dessa atividade criminal, e também como forma de submetimento social. Outro caminho para a prática do satanismo é a bruxaria e a necromancia. Além do satanismo, existe outro tipo de seitas, chamadas “luciferinas”, que, sem chegar ao extremos do satanismo, promovem uma reinterpretação da queda do homem, invertendo os termos: Deus é o ser mau e Satanás e o ser bom que se rebela contra Ele.
O ator Christopher Lee interpretou tantos vilões em seus quase 70 anos de carreira que o seu obituário no jornal The New York Times se referiu a ele, em tom de brincadeira, é claro, como "a encarnação do mal".
O intérprete do mago Saruman nas trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, de Peter Jackson, morreu neste domingo aos 93 anos. Seus papéis também incluíram o Conde Drácula, o monstro de Frankenstein, a Múmia, Rasputin, Scaramanga, Fu Manchu e um oficial nazista, além de Dookan, de “Guerra nas Estrelas”. Um de seus muitos filmes baseados no romance de Bram Stoker foi “The Satanic Rites of Dracula” [“Os ritos satânicos de Drácula”].
Dizia-se que Lee possuía uma grande biblioteca de livros de ocultismo, mas, durante um discurso de 2011 no University College, em Dublin, ele desmentiu esse boato dizendo que só tinha alguns livros a respeito do assunto. O ator também disse que nunca se envolveu com o ocultismo.
E foi mais longe: ele alertou os estudantes contra as práticas ocultas, avisando que conheceu "pessoas que se diziam satanistas, que afirmavam estar envolvidas com magia negra, que diziam não apenas saber muito sobre essas coisas". E deixou um conselho que, no mínimo, é muito sensato:
"Eu advirto a todos vocês: nunca, nunca, nunca! Vocês não vão perder só a razão. Vocês vão perder a sua alma!"
Observatório Astronômico do Vaticano: uma visão que vai muito além
Astrofísico brasileiro testemunhou pessoalmente as ótimas relações entre a fé católica e a ciência
Das muitas acusações feitas contra a Igreja, uma das mais despropositadas é a de que ela é contra a ciência; de que ela tem perseguido a ciência ao longo dos milênios. Muitos fatos desmentem isso. Um dos mais evidentes é que o próprio Vaticano, através da ação de muitos papas, mantém um Observatório Astronômico, ou Specola Vaticana, em italiano, como é geralmente conhecido. Esse observatório, edificado no coração da Igreja, é prova viva e testemunho eloquente da relação de amor da Igreja e dos seus membros com a ciência. E de que a ciência, quando livre de uma hermenêutica materialista, está de pleno acordo com a fé católica.
Segundo o padre Sabino Maffeo, S.J., no livro In the service of nine popes (No serviço de nove papas, em tradução livre), a Specola Vaticana remonta ao ano de 1582, quando o papa Gregório XIII reformou o calendário juliano. O observatório, entretanto, não foi criado oficialmente naquele ano. Em várias épocas, os papas se interessaram pela astronomia e criaram observatórios. Mas foi em 1891 que o papa Leão XIII fundou formalmente a Specola Vaticana através do motu proprio Ut Mysticam. Segundo ele, a Specola Vaticana serviria para “que todos pudessem ver que a Igreja e seus pastores não se opõem à verdadeira e sólida ciência, humana ou divina, mas abraçam-na, encorajam-na e promovem-na com a máxima dedicação possível”.
Inicialmente, a Specola Vaticana ficava dentro do próprio Vaticano, na Torre dos Ventos. No final do século XIX, a luminosidade em Roma não era muito grande e aquele era um excelente lugar. É imprescindível para os astrônomos que o telescópio esteja em um lugar com céu bem escuro à noite, porque cidades luminosas impedem que se observem objetos mais fracos. Em 1933, Roma já tinha os céus claros demais para permitir uma pesquisa séria. O papa Pio XI ofereceu a residência papal de verão em Castelgandolfo, que fica a poucos quilômetros de Roma e que tinha condições excelentes de observação. Em 1980, novamente os céus já eram claros demais para os jesuítas fazerem suas pesquisas. A Specola Vaticana continuou em Castelgandolfo, mas boa parte de seus pesquisadores se mudou para Tucson, nos EUA, onde foi formado um grupo de pesquisa. Esta mudança foi encorajada e apoiada pelo papa João Paulo II. Lá, em colaboração com a Universidade do Arizona, este grupo pôde cooperar com outros astrofísicos e usar vários telescópios americanos. Em 1993 foi inaugurado nos EUA um grande telescópio para uso dos astrofísicos da Specola Vaticana. Foi um grande salto em produtividade de pesquisa, visto que, antes, eles precisavam usar outros telescópios.
Entretanto, a pesquisa de ponta em astrofísica não é a única atividade dos jesuítas da Specola Vaticana. Também é missão deles servir à Igreja, testemunhando no mundo a sua boa relação com a ciência. Eles fazem isso escrevendo artigos, dando palestras em universidades e institutos de pesquisa e organizando eventos. Ano passado, eu tive o privilégio de poder participar de um desses eventos. A cada dois anos, é realizada a “Escola de Verão do Observatório do Vaticano”. Cerca de duas dúzias de estudantes de astrofísica de todo o mundo são selecionados para passar um mês em Castelgandolfo, tendo aulas sobre algum tema de vanguarda em astrofísica. Assim como eu, a maior parte dos estudantes era de países subdesenvolvidos e não tinha condições de arcar com os custos. Por isso, o Observatório do Vaticano financiou as despesas.
Durante a Escola, além de poder observar com os telescópios que ficaram em Castelgandolfo, pudemos conhecer os pesquisadores da Specola Vaticana. Mais incrível que isso foi que, já no primeiro dia, tivemos a honra de ser recebidos pelo papa Bento XVI e pudemos, todos, cumprimentá-lo pessoalmente. O critério de escolha dos participantes não foi religioso. Alguns dos estudantes nem mesmo sabiam o que era um “papa”. Havia até uma estudante muçulmana. Foram semanas magníficas onde estudantes do mundo todo puderam vivenciar o apreço que a Igreja católica tem pela ciência. Nenhum daqueles estudantes será capaz de dizer, um dia, que a Igreja é obscurantista e contra a ciência. Este foi o desejo de Leão XIII e de vários outros papas e tornou-se a missão dos padres jesuítas que constituem a Specola Vaticana. Creio que também esta deva ser a missão de todos nós, católicos, pois o conhecimento científico serve à fé e ajuda a revelar, na beleza da criação, o Criador.
____________ O prof. Alexandre Zabot, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é físico e doutor em Astrofísica. Aleteia lhe agradece pela generosidade de compartilhar conosco os seus artigos sobre as relações entre fé e ciência e convida os leitores a conhecerem o rico blog do professor, AlexandreZabot. Fonte: Aleteia
A FRATERNITAS é um MOVIMENTO eclesial
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É constituído por padres dispensados do exercício do ministério, casados ou não, e suas esposas ou viúvas.
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ENTREVISTA A LEONARDO BOFF SOBRE AS MUDANÇAS QUE O PAPA PODE FAZER NA IGREJA
Há poucas semanas dei uma entrevista por e-mail à jornalista Aline Rodrigues Imécio da Revista Época. Por razões alheias a ela, a revista não foi publicada. Como são muitos que me fazem perguntas semelhantes aquelas que ela me fez, publico-a aqui. Talvez possa interessar a alguns já que o Papa está nestas semanas intencionalmente peregrinando pelos países mais pobres da América Latina: o Equador, a Bolívia e o Paraguai.
1-) A partir da posse do Papa Francisco assistimos a algumas mudanças no comportamento tradicional de um Papa. Francisco escolheu dormir em um aposento simples na Casa de Santa Marta, utiliza um crucifixo de latão, recusou o carro oficial do Vaticano dentre outros privilégios. O senhor considera que o Papa Francisco pode ser capaz de mudar a imagem da Igreja católica ou pelo menos a imagem que temos do Papa tradicional. R/ Cabe lembrar que o Papa vem de fora, não vem da velha cristandade europeia, agónica e sem futuro pela frente. O modelo de Igreja europeia é ter um Papa como uma espécie de faraó ou imperador romano, com todos os hábitos, paramentos e títulos que herdou dos imperadores romanos, desde a “mozzeta” (capinha sobre os ombros), símbolo do absoluto poder imperial até a vida nos palácios e os hábitos que os palácios impõem. O bispo de Roma, assim que ele gosta de se chamar que é o título mais antigo, despaganziou a figura do Papado. Não vive no palácio mas numa casa de hóspedes, Santa Marta. Renunciou a todos os símbolos do poder. A famosa “mozzeta” ele a deu de presente ao secretário para que a levasse para sua casa. Isso decepcionou os europeus em geral e irritou os conservadores, como se o Papa tivesse perdido a dignidade do cargo. O que orienta o Papa é a Tradição de Jesus que é anterior aos evangelhos (estes começaram ser escritos 40 anos após execução de Cristo na cruz, chegando até os anos 90 com o evangelho de São João). A Tradição de Jesus que se encontra nas entrelinhas dos quatro evangelhos é o Jesus histórico que suscitou uma grande esperança no povo, pregando o Reino de Deus (crime de lesa majestade porque o único Reino é o de César em Roma), contando estórias cheias de lições, privilegiando os pobres e os considerados pecadores públicos, libertando as pessoas dos formalismos para torná-las livres e disponíveis para o amor incondicional e a inclusão de todos com uma abertura total a Deus, chamado de “Paizinho”(Abba). Pois esses são os parâmetros que regem a conduta do Papa. Ele certamente inaugurará uma nova dinastia de Papas que virão do Terceiro Mundo, onde vivem quase 80% dos cristãos. O Cristianismo hoje é uma religião do Terceiro Mundo, embora sua origem foi do Primeiro Mundo. Essa Igreja do Terceiro Mundo era considerada periférica, mas é a única que demonstra vitalidade, cresce e apresenta-se como uma força moral e política na definição dos destinos da humanidade.
2-) Outra característica bastante presente em Francisco, e que se mostrou ausente em Bento XVI, é a questão do carisma com o público. Ratzinger, por ter um comportamento mais tradicionalista- embora tenha surpreendido com sua renúncia- e fechado não se mostrou um Papa muito próximo aos fiéis, enquanto Francisco faz esforços para que a todo momento esteja perto dos católicos e tentando compreender o que eles esperam da doutrina católica, prova disso foi a proximidade com os brasileiros na última Jornada Mundial, no Rio de Janeiro. Diante disso, minha pergunta é: o senhor acredita que o fato deste Papa ser mais mediático, estar mais perto do povo, pode fazer com que o catolicismo ganhe mais adeptos ao longo do tempo? R/ O Papa Francisco deixou claro que não quer saber de proselitismo. Ele quer conquistar as pessoas pela sedução da beleza, da compaixão e do amor sem distinções que se derivam da mensagem de Jesus. Seu primeiro escrito leva esse título:”A alegria do Evangelho”. Em razão disso faz duras críticas à visão doutrinária e dogmática da Igreja que apenas afasta os fiéis e esconde o que há de melhor na prática de Jesus e de sua mensagem: uma mensagem de alegria para todo o povo, como diz o evangelista Lucas. Evangelho em grego significa “boa notícia”. Para muitos o evangelho e a Igreja se tornaram um pesadelo, tudo menos uma alegria. Ele quer recuperar esse dado originário. Como Cardeal em Buenos Aires já vivia o que mostra hoje: habitava num pequeno apartamento e não no palácio, fazia sua comida, renunciou ao carro oficial, andava de autocarro ou de metro e subia as favelas sozinho para se entreter com o povo, entrando nas casas e comendo o que lhe ofereciam. Era a simplicidade completa. Desde jovem, no Colégio Maior havia feito o voto de pobreza, no sentido de dar centralidade aos pobres e viver com os pobres. Por isso escolheu o nome de Francisco para remeter-se a São Francisco de Assis, o poverello efratello, simples e irmão de todas as criaturas até do lobo de Gubbio.
3-) Existem algumas doutrinas da Igreja Católica que estão bastante ligadas às tradições e que são alvo de muitas críticas. A não aceitação da relação entre homossexuais, o divórcio e o celibato são algumas delas. Porém, o Papa Francisco, desde que assumiu seu pontificado, têm tocado nessas questões. Disse por exemplo, que o celibato pode mudar por não ser um dogma de fé, vem discutindo uma melhor integração dos divorciados na Igreja Católica e já disse que os homossexuais não podem ser julgados ou marginalizados. O senhor acredita que, essas declarações podem sinalizar um tipo de mudança à essas visões mais tradicionalistas da Igreja Católica? Sesim, de que maneira ele poderia fazer isso?
R/ O Papa Francisco recupera na Igreja o bom senso, perdido em grande parte pelo doutrinalismo e tradicionalismo. Essa visão doutrinalesca comete verdadeiros escândalos como se fez na África quando o Vaticano exigia que os bispos proibissem a camisinha, em países onde a população está até diminuindo por causa da sida. Esta atitude coloca os princípios acima da vida, o que é um erro teológico e uma desumanidade. Este Papa coloca o ser humano no centro, com seus problemas, buscas, desvios e esperanças. A Igreja deve acompanhar a cada grupo. Nas suas palavras “não deve ter um guarda de alfândega que deixa passar a uns e impede a outros”. A Igreja não deve ser um castelo fechado,mas “uma casa aberta para todos, que permite entrar a todos, pouco importa seu estado moral ou doutrinal”. Mais ainda: “ela é como um hospital de campanha” que tenta salvar os feridos, pouco importa se não ateus, muçulmanos ou cristãos. Ele se apresenta como um homem plenamente humano, solidário com todos os demais humanos, para além de sua ideologia e religião. Se são humanos, logo são meus irmãos e irmãs, especicalmente, os pobres e os feitos invisíveis na sociedade. Isso pertence à Tradição de Jesus que é antes um modo de viver, mais uma espirtualidade que um conjunto de verdades, espiritualidade feita de valores humanitários de solidariedade, cuidado e amor. Essa é a grande revolução na Igreja e da igreja: deslocar o centro: da Igreja para o mundo e do mundo para os pobres. Isso custa muito aos cardeais e bispos que, vaidosos, se consideram ilegitimamente “príncipes da Igreja”. Estes resistem pois o poder é sempre tentador pelas vantagens pessoais que confere. O Papa sabe bem distinguir o que é mera disciplina que pode mudar como o celibato, ou a relação com os homoafetivos dos quais disse que “eles trazem qualidades e virtudes que enriquecem a Igreja”. Quando e onde se ouviu isso antes? Está aberto a dar a comunhão aos divorciados porque eles são os que mais precisam e dar uma benção a sua união, pois o amor deles, conta diante de Deus. Como não deve contar para a Igreja que prega que o nome verdadeiro de Deus é “amor”?
4-) Com as tendências à Reforma da Igreja, o Papa Francisco tem despertado antipatia de alguns membros da Cúria Romana, dizem que a pressão pode ser tamanha, que o ex-porta voz de Bergoglio na Argentina, Guilhermo Marcó, disse que não seria uma novidade que Francisco, assim como Bento XVI, renunciasse. O senhor acredita que às pressões da Cúria Romana? R/ Essas pessoas não conhecem quem é Bergoglio ou o Papa Francisco. Ele é terno e fraterno como São Francisco de Assis para tcom todos especialmente com os mais discriminados. Mas é um jesuita. E como tal é um homem de exímia formação, de estratégia e de sabedoria no manejo do poder. Não sem razão mandou diretamente para a prisão o núncio apostólico em Santo Domingo quando se comprovou inequivocamente que era um pedófilo obstinado. Foi chamado a Roma e o Papa logo o encarcerou. O mesmo fez com aquele alto funcionário (arcebispo creio) do Banco Vaticano que veio da Suiça com um aviãozinho com cerca de 30 milhões de euros, dinheiro de lavagem dos mafiosos e de alguns cardeais. Do aeroporto foi direto para a prisão. Esse Papa não é de se intimidar. Sofre ameaças de morte, o que já lhe foi comunicado. Ele sorridentemente respondeu: eu não pedi a Deus que me fizesse Papa. Então que Ele me proteja. E se me matarem, é sinal que Deus me chamou e vou contente para cair em seus braços de Pai amoroso. Aqui se nota a fé profunda, como total despojamento e a determinação deste Papa que conheceu o que foi a bárbara repressão dos militares argentinos. 5-) Dentre as reformas que Francisco pode fazer, o senhor acredita que ele possa dar mais espaço para as mulheres na cúpula da Igreja?
R/ Ele disse várias vezes: não é possível não dar mais espaço às mulheres. Elas são mais da metade da Igreja e têm direito de participar nas decisões sobre o caminho que a Igreja deve tomar. Aventa-se a idéia até de que possa fazer cardeiais a algumas mulheres notáveis por seu engajamento na Igreja. Cardeal é um título e não precisa a ordenação sacerdotal prévia, como era o Cardeal Richilieu ou o Cardealo Mazarino na França que eram grandes políticos e leigos. E eu acrescentaria um argumento em favor das mulheres. Elas são mais da metade da humanidade e da Igreja. E são as mães e as irmãs da outra metade feita dos homens. Logo a importância delas é fundamental. Finalmente elas nunca trairam Jesus, enquanto os Apóstolos fugiram e Pedro o negou. Foram as primeiras testemunhas do fato maior da fé cristã que é a ressurreição de Jesus. Foram apóstolas dos apóstolos.
6-) No ano passado, o Papa Francisco manifestou interesse em ler o livro do senhor “Igreja: Carisma e Poder”, em que a discussão hierárquica da Igreja é discutida. Que tipo de mudança o senhor acredita que isto possa representar?
R/ Aquilo que o Papa vem dizendo sobre a Igreja, seus equívocos, as críticas que faz aos conservadores, chamando-os de gente de “quarta-feira de cinzas” , gente “azeda como os vinagre”, tristes como se fossem ao próprio enterro, é muito mais grave do que eu escrevi no livro “Igreja: carisma e poder” em 1982 e ajuizado pela ex-Inquisição em 1984 em Roma. Eu tentei aplicar os princípios da Teologia da Libertação para as relações internas da Igreja. E ai me dei conta como ela, enquanto instituição, é absolutista, autoritária, não respeita os direitos humanos para defender sempre a “santidade da instituição” (veja a ocultação dos pedófilos enquanto pode até ter que reconhecer que os haviam não somente entre padres, mas também entre bispos e até entre dois cardeais). Se ele tivesse dito naquele tempo seria condenado muito mais que eu. Agora vivemos em tempos de verdade e de liberdade. Esse Papa ama a transparência, renunciou a excepcionalidade da Igreja como se somente ela é a portadora legítima da mensagem de Jesus. Em ecumenismo já definiu a linha: caminhemos juntos com nossas diferenças mas todos a serviço do povo e do mundo. Esse recíproco reconhecimento e a missão comum como serviço aos demais é o passo que faltava dar e ele, com bom senso apenas, deu.
7-) Por fim, o que o senhor espera do Papa Francisco e da Igreja Católica para os próximos anos?
R/ Se não o liquidarem (cuidado com os mafiosos que foram na Calábria todos excomungados pelo Papa e eles são vingativos e se associam à gente da Cúria Romana) eu creio que virá uma grande retomada da significação ética, religiosa e política do Cristianismo que é maior que a Igreja. Já lhe foi sugerido e eu o fiz por carta que convocasse uma Assembleia de todas as Igrejas cristãs para ver como podem enfrentar a globalização que é perversa para os pobres e ao mesmo tempo abre um espaço novo para o encontro dos povos e a possibilidade de entrarem em contacto com a mensagem cristã. Ele nos respondeu que quer fazer isso, mas somente depois de colocar a Igreja internamente em ordem, com a reforma da Cúria, quer dizer, com as instâncias de poder e de condução da Igreja. Isso não é fácil, pois os católicos são uma inteira China, um bilhão e duzentos milhões de fiéis. Como coordenar essa imensa mole de fiéis? Somente com a decentralização, com um pequeno corpo de peritos em poder religioso que supervisionam as comunidades para manter um mínimo de unidade na diversidade. Para isso a Igreja deve se descodentalizar, se desclericalizar (fazer o celibato optativo), dar mais espaço às mulheres (quem sabe até o acesso ao sacerdócio como fizeram várias igrejas cristãs muito próxima como é a anglicana), se despatriarcalizar no sentido de só homens terem acesso ao poder religioso e incluir mais os leigos e leigas não na simples participação, coisa que já fazem, mas nas decisões concretas sobre que caminhos tomar neste mundo globalizado. Depois disso viria um encontro com todas as religiões e caminhos espirituais para que juntos mantenham a chama sagrada que arde dentro de cada pessoa que as impulsiona para fazer o bem, amar a verdade e superar todas as divisões e exclusões. Isso seria a glória. E no fundo é isso que todos esperam dos cristãos e das pessoas religiosas e creio que corresponde ao que Jesus, no fundo, queria quando andou entre nós.
Quando
o CRIADOR (segundo as Escrituras em “Génesis”) criou o Universo com todos os
seus elementos, deu ao mar os peixes, aos céus as aves e à Terra os seres vivos
para a povoarem, por fim disse:” Façamos o homem à nossa imagem e semelhança,
para dominar todos os animais do mar e da Terra. Fê-los homem e mulher,
abençoando-os, disse: “Crescei e multiplicai-vos, enchei e submetei a terra.
(Gen.1-28) ”…”Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para servir à sua
mulher; e os dois serão uma só carne.” (Gen.3-24).
Mas o
homem com o passar dos séculos, ambicioso e invejoso quis seguir os seus
próprios instintos, fazer-se igual ao seu Criador, que espezinhou e fez tábua
rasa das leis que lhe foram dadas, tornou-se um ser desprezível, egoísta e
depravado que ainda nas Escrituras nos narra o castigo dado por Deus àquelas
duas cidades e porquê? Aquele povo desviando-se dos caminhos do bem, começaram
a praticar o adultério; pois estas cidades são um exemplo da depravação, de
falsidade, do desprezo pelos pobres e sobretudo do pecado contra a natureza, no
sentido de relações homossexuais( incluindo animais) que foram castigadas pela justiça divina: “
Então, o Senhor fez cair do céu, sobre Sodoma e Gomorra, uma chuva de enxofre e
de fogo…Destruiu estas cidades, todo o vale e todos os habitantes das cidades e
até a vegetação.”(Gn. 19-24).
Deus,
devido ao pecado, sobretudo da carne, castigou o homem e pensou mesmo em exterminá-lo
da terra, valeu ao homem haver alguns servos tementes ao seu Senhor que
intercederam pelos outros homens.
Deus
ainda quis mostrar ao homem quanto ama a sua criatura, porque enviou ao mundo a
seu próprio Filho. Jesus enquanto andou na terra, nos últimos anos da sua vida
pública, também ensinou, admoestou e aconselhou, mas o homem cada vez mais
longe dos seus ensinamentos e do Amor de Deus Pai, acabou por liquidá-lo numa
das mortes mais ignominiosas a crucifixão própria dos piores assassinos!
Antes
da sua paixão Ele quis ensinar aos seus discípulos (ensinamento para os seus
seguidores de hoje) que antes da Sua segunda vinda, também os seus apóstolos
dos últimos tempos seriam perseguidos, torturados e mortos pela fé, pois o ódio
e a ganância de muitos os destruiriam: “Nessa altura, muitos sucumbirão e
hão-de trair-se e odiar-se uns aos outros. Surgirão muitos falsos profetas que
hão-de enganar a muitos. E, porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o
amor de muitos… Por isso quando virdes a abominação da desolação, de que falou
o profeta Daniel, instalada no lugar santo, - o que lê entenda –“ (Mt. 10,15).
Até há
alguns anos atrás, os desvios comportamentais do homem não eram tolerados e até
eram proibidos, como por exemplo o homossexualismo e o lesbianismo, entre
outros. Presentemente com as leis ditas liberais modernas, aderentes à ditadura
do Relativismo, que parecem estender-se à própria religião Cristã, parece que
tudo é permitido! Puseram Deus e as Suas Leis desde do início da Criação
debaixo do capacho! Deus criou-os homem e mulher e hoje obrigam a ensinar as
crianças a não serem meninas e meninos… E, são o quê? Objectos para se tornarem
seres torturados e revoltados consigo mesmos e com a sociedade!? Mas a maior
aberração criminosa criada pelo homem é nascituro ser apenas uma coisa que pode
ser descartável, até mesmo à hora do nascimento. Eis uma das aberrações do ser humano: http://www.aleteia.org/pt/negocios/artigo/estarrecedor-acougue-de-fetos-a-maior-empresa-da-industria-do-aborto-nos-eua-trafica-orgaos-de-fetos-5885588926365696?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-22/07/2015
Hoje,
até teve honras de jornal uma viúva que casou com um gato, e porque ele morreu
vai casar novamente, mas desta vez com um cão!
Mais uma aberração da sociedade: um funeral canino numa igreja!
Tudo se
inverteu, os comportamentos depravados, os pensamentos, as leis que fazem da sociedade
moderna a Sodoma e Gomorra do Antigo Testamento.
Ao
descartarem Deus, SENHOR DA VIDA E DA MORTE, os poderosos que governam o mundo
e o manipulam a seu belo prazer, por serem eles os deuses da nova era, começam
a deturpar o conceito: VERDADE! Para poderem dizer sim quando é não e não
quando é sim. Para as verdades passarem a ser elementos relativos em qualquer
circunstância e assim deixar de haver a VERDADE ABSOLUTA DADA POR DEUS!
Ao
concluir esta minha reflexão, verifico que o SENHOR OMNIPOTENTE E SUPREMO
CRIADOR, ESMAGOU O HOMEM TODAS AS VEZES QUE SE DESVIOU DO CAMINHO DO BEM PARA
SE CHAFORDAR NA LAMA DO PÂNTANO DA IMUNDICE DO MUNDO DOS PRAZERES. Como nos diz
o senhor Jesus: “Vós que viveis na abundância e nos prazeres da grande vida,
vós os influentes, os poderosos que aceitais toda a novidade e hábitos, todas
as diversões da sociedade, todas as formas novas de excitação sensual e de
gozo, vós que autorizais com o vosso nome – como sinete de elegância e de bom-tom-
as invenções de um refinado sensualismo, os instintos depravados, os prazeres
equívocos e perigosos, em reuniões e passatempos mundanos, todos esses
estimulantes fortes que excitam as paixões desordenadas e arrastam para o
abismo ou terdes a infelicidade de arrastar os outros convosco para o fundo do
abismo! Ai, ai, entre os que estão à minha mesa também desejam restaurar esses
ídolos, alegando que os tempos são outros…
Sim mudaram
os tempos, mas EU o Vosso Jesus, que sou a LEI e o JUÌZ – reparai bem, o JUÍZ!
EU NÃO MUDO…” (S. C. de Jesus, p.90-91).
Quão
sofredor não estará o REI dos reis, perante tão grande idolatria! Se, como
afirmei Deus com a sua mão esmagou a sua criatura quando ela se esqueceu do seu
Criador e Lhe virou as costas, tanto pior não estará o Divino Pai eterno neste
tempo em que O fizeram desaparecer do seio da humanidade!
Ele vem
e já está de mão levantada para dar ordem aos seus anjos para tocarem a
trombeta! A Sodoma e Gomorra do século XXI está prestes a ser engolida pelo
abismo!!!
No outono, como se regidas por um misterioso maestro,as folhas despem-se do verde que lhes é comum e tomam emprestadas as cores do sol.
O universo é cheio de segredos. No entanto, ao longo dos séculos Deus foi iluminando certos homens para desvendarem os arcanos da Criação. Por exemplo, Arquimedes e Leibniz o fizeram no campo das ciências exatas; Hipócrates e Andreas Vesalius na medicina; e Aristóteles e São Tomás de Aquino na filosofia. Suas descobertas, e as de muitos outros, passaram para o patrimônio dos conhecimentos humanos, e hoje tanto jovens como adultos podem beneficiar- se dessas ciências nas diversas instituições de ensino disseminadas pelo mundo afora.
É bom ter presente, porém, que nem todos os ensinamentos se adquirem na escola ou na universidade; muitos deles, assaz úteis tanto para o intelecto quanto para a alma, estão postos ao alcance de nossa vista, e mesmo de nossas mãos.
Assim, contemplando a imensidão do oceano, podemos ter uma noção profunda a respeito da grandeza, como muitos tratados filosóficos não são capazes de dar. O cãozinho que continua a seguir o seu dono empobrecido, mesmo quando a comida não é abundante e o trato é pouco bondoso, pode falar-nos de fidelidade melhor do que muitos escritos bem alinhavados. Para não irmos mais longe, lembremos os insuperáveis exemplos do labor da formiga, da mansidão do cordeiro e da astúcia da raposa.
Contudo, vale a pena dar uma vista de olhos também no reino vegetal. Embora as descrições feitas adiante sejam mais próprias aos países de clima temperado ou sub-tropical, elas certamente não serão de todo estranhas a quem vive em regiões de outras temperaturas, pois a veloz mídia moderna tratou de difundi-las por toda parte.
As plantas obedecem ao ciclo das estações. Ao despontar da primavera, os galhos das árvores cobrem-se de uma miríade de tenros e pequeninos pontos verdes, os quais de início surgem modestamente, mas, passados alguns dias, crescem com espantosa rapidez, numa explosão de vida que o rigor do inverno parecia ter sobrepujado.
As macias folhas primaveris estão, por assim dizer, em sua infância. Entretanto, logo o calor do verão lhes traz cores mais densas, elas se tornam mais rígidas e seu tamanho chega ao auge: já atingiram sua maturidade. Agora exuberantes, elas, contudo, não descansam, na sua incessante tarefa de proporcionar ar e luz para a árvore que as gerou. Poderiam olhar com certo orgulho para os suculentos frutos pendentes dos ramos, pois esses doces elementos são, em parte, resultantes de seu trabalho.
Mas seguem-se as semanas. A colheita já foi feita. Um discreto vento frio começa a soprar... As folhas talvez percebam que sua missão está encerrada, e pouco tempo lhes resta de vida. A árvore da qual todas nasceram começa a recolher sua seiva, e o pedúnculo que prende cada uma delas ao galho vai-se tornando aos poucos mais ressequido e quebradiço.
É o momento de elas darem seu derradeiro lance. Como se regidas por um misterioso maestro, todas as folhas, quase ao mesmo tempo e numa mágica sinfonia, despem-se do verde comum a todas elas e tomam emprestadas as cores do sol... Disputando entre si numa maravilhosa competição de beleza, umas vestem um amarelo radiante, outras um laranja incomparável, outras ainda se tingem de um vermelho mais vivo que o sangue. Mesmo depois de terem sido arrancadas impiedosamente dos galhos, pelo vento, e atiradas ao chão, elas continuam por mais algum tempo a exibir suas cores fascinantes, num encantador mosaico que cobre o solo.
Na hora de se despedirem da vida, tornam-se mais belas do que jamais o foram em toda a sua existência. Em vez de trazer melancolia, seu adeus nos inspira uma alegre aceitação das regras simples e naturais, inerentes ao ciclo da existência nesta terra. * * *
O singelo exemplo das folhas fala por si. Se as pobrezinhas chegam aos seus últimos dias com tanta "nobreza", porque não haveremos nós, homens, de fazer o mesmo?
Deus deu a cada ser humano uma alma imortal. Assim, muito se engana quem imagina que, quando passam a pesar sobre os ombros de uma pessoa os anos e os incômodos da velhice, a vida já não tem para ela encanto nem razão de ser.
Sem dúvida, o físico decai, mas o espírito pode e deve buscar um contínuo aperfeiçoamento; e alguém que com sinceridade de coração almeja a verdade e o bem, no entardecer da vida poderá com despretensão oferecer a seus irmãos e semelhantes a generosa dádiva das virtudes, do bom exemplo e da experiência, cuja beleza sobrenatural supera em brilho as cores de todos os outonos...
No meio dos escombros da maior enchente da sua história, uma cidade encontra uma Bíblia aberta
E a mensagem é surpreendente!
A cidade de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, foi dramaticamente atingida na semana passada pela maior e mais violenta enchente de sua história. A força brutal das águas destruiu casas, empresas e vias públicas, além de matar uma jovem de 32 anos, que, arrastada pela correnteza, deixou marido e filha pequena.
A cidade de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, foi dramaticamente atingida na semana passada pela maior e mais violenta enchente de sua história. A força brutal das águas destruiu casas, empresas e vias públicas, além de matar uma jovem de 32 anos, que, arrastada pela correnteza, deixou marido e filha pequena.
De uma das muitas casas completamente destruídas, a água levou embora a geladeira, os fogões, as panelas, a mesa, as cadeiras... O que não foi arrastado ficou reduzido a entulho, junto com a própria estrutura da casa. Em meio aos escombros, foram achados pedaços de documentos, fotos de família e... uma Bíblia.
A Bíblia, suja de lama, secou e endureceu. Não há mais como folheá-la. Ela ficou aberta, no entanto, e, sob as marcas de um pneu de carro que passou por cima do livro sagrado, o Evangelho segundo São João, no capítulo 20, diz:
Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz esteja convosco! Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo (...) Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
O Espírito Santo é o "sopro" do Deus vivo. O sopro da vida, do renascimento, da renovação.
Não é esta é a mensagem de que o povo de Coronel Freitas precisa para renascer das ruínas e renovar a vida superando o medo e a morte? Fonte:
Aleteia
Matar recém-nascidos é a mesma coisa que abortar um feto, afirmam acadêmicos.
QUE MAIS PODE HOMEM ENGENDRAR NA SUA MENTE ASSASSINA???
Alberto Giubilini e Francesca Minerva alegam que um bebê recém-nascido ainda não é uma pessoa...
Se é crime matar um bebê logo após o seu nascimento, também é crime matá-lo dentro do ventre materno. Esta lógica pró-vida foi levada em conta por uma dupla de acadêmicos que se dizem especialistas em ética. Só que ao contrário: eles afirmam que, se matar um bebê recém-nascido é a mesma coisa que abortar um feto, então o infanticídio pode ser justificado tanto quanto o aborto. Os pais, portanto, deveriam contar com a autorização legal para matar os seus bebês recém-nascidos porque eles são "moralmente irrelevantes".
Se é crime matar um bebê logo após o seu nascimento, também é crime matá-lo dentro do ventre materno. Esta lógica pró-vida foi levada em conta por uma dupla de acadêmicos que se dizem especialistas em ética. Só que ao contrário: eles afirmam que, se matar um bebê recém-nascido é a mesma coisa que abortar um feto, então o infanticídio pode ser justificado tanto quanto o aborto. Os pais, portanto, deveriam contar com a autorização legal para matar os seus bebês recém-nascidos porque eles são "moralmente irrelevantes".
QUEM DIZ QUE CRIANÇA AO NASCER "NÃO TEM DIREITO MORAL À VIDA" DEVERIA SER BANIDO DO SEIO DA SOCIEDADE!!!
Esta ideia é defendida em um artigo publicado no Journal of Medical Ethics e divulgado em matéria do jornal britânico The Telegraph. De acordo com a lógica dos autores, os bebês recém-nascidos não são "pessoas de fato" e, por isso, não têm "direito moral à vida". O artigo se intitula “After-birth abortion: Why should the baby live?” [Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?] e foi escrito por Alberto Giubilini e Francesca Minerva, que afirmam: "O status moral de um bebê é equivalente ao de um feto, no sentido de que ambos carecem daquelas propriedades que justificam a atribuição do direito à vida a um indivíduo".
Os recém-nascidos seriam "pessoas em potencial" e não ainda "pessoas reais". Dizem os autores: "Tanto um feto quanto um recém-nascido são, certamente, seres humanos e pessoas em potencial, mas não ‘pessoas’ no sentido de ‘sujeitos de um direito moral à vida’".
SEGUNDO AS IDEIAS DESTES SENHORES ESTA CRIANÇA PODIA SER MORTA SEM PERDA NENHUMA... NO ENTANTO, ESTAS MENTES DIABÓLICAS DE TENDÊNCIAS IDEOLÓGICAS MAL CHEIROSAS DUNS TANTOS QUE SE ARVORAM EM SÁBIOS DA PANDILHA DO DESCARTE, NEM TÊM A MAIS PÁLIDA CONSCIÊNCIA( NÃO TÊM CONSCIÊNCIA!) DO QUE OS ESPERA QUANDO O SENHOR DA CRIAÇÃO LHES PEDIR CONTAS DOS ASSASSÍNIOS QUE PRATICARAM, POIS JESUS NOS DIZ" AI DAQUELE QUE MOLESTAR UMA CRIANÇA MELHOR FORA QUE LHE ATASSEM UMA MÓ DE MOINHO AO PESCOÇO E O LANÇASSEM AO MAR!"
"Consideramos ‘pessoa’ o indivíduo que é capaz de atribuir à própria existência pelo menos algum valor básico suficiente para que ser privado da existência represente para ele uma perda". Assim, "não se causa dano algum a um recém-nascido ao impedi-lo de desenvolver a potencialidade de se tornar uma pessoa no sentido moralmente relevante".
Alberto Giubilini e Francesca Minerva concluem que "aquilo que chamamos de ‘aborto pós-nascimento’ (ou seja, o ato de matar um recém-nascido) deveria ser permitido em todos os casos em que o aborto é permitido, incluindo os casos em que o recém-nascido não apresenta nenhuma deficiência".
Tal mentalidade não deveria chocar nenhuma pessoa que esteja acompanhando as atuais tendências ideológicas do mundo acadêmico autoproclamado “liberal”. Aliás, sabendo que existem defensores de ideias desse calibre, tampouco deverá ser uma surpresa a crescente aceitação da ideia de “aborto pós-nascimento” entre os estudantes universitários.
Restos mortais de 86 judeus descobertos em Instituto francês
Uma sala fechada e pouco usada do Instituto de Medicina Legal de Estrasburgo guardava no seu interior uma história impressionante: os restos mortais de 86 judeus guardados em álcool dentro de frascos.
Auschwitz tornou-se um dos símbolos da opressão nazi
As cicatrizes da Segunda Guerra Mundial continuam por fechar 70 anos depois do fim de um conflito que vitimou, estima-se, mais de 50 milhões de pessoas. Numa pequena arrecadação pouco utilizada do Instituto de Medicina Legal de Estrasburgo foram descobertos estômagos, excertos de pele e fragmentos de intestinos de 86 judeus, que terão sido submetidos às mais vis experiências às mãos do médico alemão August Hirt.
A história é contada pelo jornal espanhol El País. Durante anos, o Instituto de Medicina Legal de Estrasburgo refutou sempre as acusações de que estaria na posse de restos mortais de vítimas do III Reich. Mas o historiador Raphael Toledano, autor de várias investigações sobre o tema, nunca desistiu de procurar a verdade.
Depois de estudar a documentação deixada por Camille Simonin, antigo professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Estrasburgo, Toledano encontrou uma carta assinada por Simonin, em 1952, onde detalhava com precisão os exames que tinha feito durante uma das muitas sessões em que participou. O resultado? 17 corpos e 225 restos mortais conservados em álcool e guardados religiosamente em frascos de vidro. O Instituto, no entanto, garantia que todos os restos mortais tinham sido incinerados e os corpos enterrados num cemitério judaico perto de Estrasburgo. Uma sala fechada e muito pouco utilizada acabaria por guardar uma história muito diferente. Uma história que começou durante a Segunda Grande Guerra e já depois de August Hirt ter sido nomeado diretor do Instituto de Medicina Legal de Estrasburgo. Os restos mortais agora encontrados pertenciam a 86 corpos de judeus que tinham perdido a vida nos campos de concentração nazis e que depois foram rigorosamente escolhidos por Hirt, com a bênção de Berlim. Já perto do fim da guerra, e perante a perspetiva de uma derrota inevitável, Hitler ordenou a decapitação de todos os corpos, assim como a remoção das tatuagens com os números de identificação dos prisioneiros judeus. Era o último esforço do führer para ocultar todas as provas que pudessem servir para identificar os restos mortais, como recupera o El País. Os restos mortais agora encontrados serão devolvidos à comunidade judaica para que possa realizar as cerimónias fúnebres e homenagear as vítimas. Fonte: Observador