OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

MASHA A HEROÍNA QUE SALVOU UM BEBÉ!

Rússia Gata salva bebé de morrer na rua ao frio

Foi graças a Masha que uma bebé, abandonada dentro de uma caixa na rua, sobreviveu ao frio que se faz sentir durante o rigoroso inverno russo. Acontece que, conta a televisão RuptlyTV, Masha não é uma pessoa mas uma gata malhada de pelo longo, que tomou a liberdade de entrar na caixa onde estava a bebé e a ela se enroscou, até serem encontradas.
Mundo               
Gata salva bebé de morrer na rua ao frioGata salva bebé de morrer na rua ao frio Gata salva bebé de morrer na rua ao frio
RTLTV
Da Rússia chega hoje a história de uma heroína. Uma gata malhada de pelo longo, de seu nome Masha. A estação russa RuptlyTV conta a história comovente que envolve o animal e uma bebé que foi abandonada dentro de uma caixa na rua, em pleno inverno no país.
“A bebé só esteve na rua umas horas e graças a Masha não sofreu com a experiência”, diz o porta-voz do hospital para onde a bebé foi levada quando foi encontrada.
Desconhece o número de horas que a bebé esteve na rua, ao frio, mas sabe-se que foi graças a Masha que se salvou. E porquê? A gata entrou dentro da caixa, enroscou-se à bebé para aquecê-la e miava alto para chamar a atenção de quem passava.
E quem passou foi Irina Lavora, de 68 anos. Ia pôr o lixo quando ouviu o miar alto da gata. “Ela é muito calma e meiga, por isso quando a ouvi miar daquela maneira pensei que estivesse ferida. Normalmente é ela que vem ter comigo. Podem imaginar o meu choque quando a vejo deitada numa caixa junto de um bebé”, contou à RuptlyTV.
Saliente-se que, Masha é uma gata vadia, sem dono. Não pertence a ninguém mas no bairro todos gostam e tratam dela. E quando retiraram a bebé da caixa e a levaram de ambulância para o hospital, a gata não hesitou e correu atrás do veículo, como que garantindo que iriam tratar bem da sua protegida.

A BÍBLIA E OS LIVROS QUE A COMPÕEM

Questões de fé para quem crê e não crê: Os escritos "canónicos"


Não compreendo porque é que alguns livros são considerados como apócrifos. O que é que permite dizer que um livro é inspirado ou não por Deus? Parece-me que os apócrifos foram excluídos da Bíblia porque se apoiavam em lendas e davam asas à imaginação. O Génesis e o Apocalipse não fazem o mesmo?
S. Lucas
 
Tecnicamente falando, trata-se da "canonicidade" da Sagrada Escritura, questão que atormentou a Igreja dos primeiros séculos e que estava ligada à necessidade de elaborar uma unidade de medida teológica - daí a palavra "cânone", que remete, em grego, para a régua que permite efetuar medições, uma espécie de metro primordial - para evidenciar qual é a Palavra de Deus autêntica colocada por escrito.
Esta verificação não podia ser unicamente histórica e literária, como refere a questão, ao supor que certos livros chamados apócrifos, ou seja, "ocultos", e por isso relegados para as margens da comunidade eclesial, foram rejeitados porque se apoiavam em lendas e deixavam espaço importante à imaginação.
Se nesse caso se tratasse de aplicar um metro ou um cânone de medida, poder-se-ia, com justiça, questionar outras páginas tidas por "canónicas" que comportam elementos míticos (mesmo se esses elementos foram rearranjados), servindo-se da imaginação através de narrativas ou parábolas para transmitir a verdade.
A medida também não é a da espiritualidade: os apócrifos judeus e cristãos comportam páginas de forte conotação mística, com grande moralidade e ascese (como as famosas "narrativas gnósticas").
A historicidade também não é discriminatória em si: os próprios Evangelhos canónicos misturam a história e a fé; quanto aos evangelhos apócrifos, incluem evocações históricas provavelmente autênticas sobre Jesus de Nazaré (como é o caso de algumas palavras de Cristo conservadas no "Evangelho de Tomé").
Trata-se, na realidade, de uma escolha concretizada segundo critérios teológicos e eclesiais rigorosos, com a implicação de questões problemáticas, como a inspiração divina das Escrituras, a Tradição da Igreja, a presença do Espírito Santo como intérprete vivo da Palavra de Deus.
Observemos, antes de mais, como é que a Igreja chegou à definição do cânone bíblico. O problema já se tinha colocado no judaísmo para as Escrituras hebraicas. A diáspora judaica tinha acrescentado aos livros bíblicos escritos em hebraico sete outras obras compostas ou vindas até nós em língua grega (Tobias, Judite, primeiro e segundo livro dos Macabeus, Sabedoria, Sirácida [Eclesiástico] e Baruc), bem como algumas passagens gregas situadas nos livros hebraicos de Ester e de Daniel. Trata-se do famoso "cânone alexandrino", adicionado à antiga versão grega da Bíblia em Alexandria, no Egito.
Este cânone alargado foi definitivamente acolhido pela Igreja católica no Concílio de Trento (1546), enquanto que as Igrejas protestantes optaram pelo cânone exclusivamente "hebraico". Algumas décadas depois, um teólogo, Sisto de Siena, qualificará estes sete livros de "deuterocanónicos" (segundo cânone), ao passo que os protestantes os definiriam como "apócrifos", relegando-os para uma categoria inferior, extra-canónica.
Surgem duas interrogações. Em primeiro lugar no plano histórico: que cânone a Tradição cristã antiga acolheu? Das 350 citações veterotestementárias [do Antigo Testamento] presentes no Novo Testamento, pelo menos 300 vêm diretamente da versão grega antiga, dita dos "Setenta". Pode deduzir-se que os autores do Novo Testamento consideravam inspirados os sete livros deuterocanónicos pertencentes à Bíblia.
Esta convicção foi partilhada por toda a Igreja dos três primeiros séculos, à exceção de um autor do séc. II, Militão de Sardes, fiel ao cânone hebraico. Um autor tão importante como Orígenes, do séc. III, afirmava explicitamente a necessidade de utilizar igualmente os livros deuterocanónicos como Palavra de Deus.
Esta harmonia foi estilhaçada no séc. IV, quando alguns Padres da Igreja - Atanásio, Cirilo de Jerusalém, Hilário de Poitiers, e sobretudo Jerónimo, o tradutor latino da Bíblia - regressaram ao cânone hebraico, à "Hebraica veritas", às raízes hebraicas das Escrituras, como dizia S. Jerónimo. Acabou por ser a primeira versão que prevaleceu na Igreja, apesar de algumas tensões que foram resolvidas pelo Concílio de Trento para a Igreja católica, e de outra maneira pela Reforma.
Daqui surge a segunda interrogação, decisiva: sobre que fundamento um livro é reconhecido como inspirado por Deus, e portanto "canónico" e fonte da revelação divina?
Na perspetiva católica, um livro é canónico quando a Tradição da Igreja, iluminada e guiada pelo Espírito Santo para salvaguardar o património da revelação, acolheu esse livro como inspirado por Deus, e assim se manteve no seu ensinamento, para além de algumas hesitações temporais. A fé eclesial, na sua globalidade e na sua continuidade, com a presença do Espírito Santo nela, torna-se a pedra angular teológica.
A posição luterana diverge: a Escritura não pode ser interpretada contra Cristo mas para Cristo, escrevia Lutero; das duas, uma: ou bem que a Escritura se refere a Cristo, ou bem que não pode ser considerada como verdadeira Escritura. Esta via cristológica é importante mas comporta um risco porque tende a colocar de lado a lenta progressão histórica das Escrituras, a partir do Antigo Testamento, através do longo processo de evolução composto por múltiplas ramificações, até à tensão messiânica final e, portanto cristológica.
Por seu lado, Calvino considera como sinal da canonicidade de um livro bíblico o testemunho direto do Espírito Santo no interior do crente, explicitado e confirmado pelos frutos espirituais que ele produz. Reconhecendo que o Espírito ilumina os fiéis, esta visão arrisca-se a ser demasiado "subjetiva" e reter apenas as páginas "espirituais".
 
Card. Gianfranco Ravasi Biblista, presidente do Pontifício Conselho da Cultura In " 150 questions à la foi", ed. Mame Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 15.01.2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

UM CONVITE DA MÃE E RAINHA DOS POVOS!

Mensagem de Nossa Senhora do dia 10/01/2015 transmitida no Jardim Platina na cidade de Osasco- SP.  

Meus queridos filhos, neste primeiro cenáculo deste ano de grandes provações e sofrimentos para vós, para toda humanidade em geral, Eu, Maria, que sou a Vossa Mãe, hoje venho abençoar-vos ricamente.
MEUS FILHOS, VENHO CONVIDÁ-LOS  COMO UMA BRISA SUAVE A SOPRAREM TODOS OS CANTOS E RECANTOS DA HUMANIDADE, LEVANDO A TODOS A BOA-NOVA DAS SAGRADAS ESCRITURAS, DO EVANGELHO DO MEU FILHO JESUS E DAS MINHAS MENSAGENS, POIS MUITAS PESSOAS AINDA NÃO CONHECEM O MEU FILHO, NÃO CONHECEM A VERDADE E NÃO TIVERAM O CONHECIMENTO DAS MINHAS APARIÇÕES E DAS MINHAS MENSAGENS COM O MEU DIVINO FILHO JESUS, O MEU SANTÍSSIMO ESPOSO SÃO JOSÉ, OS MEUS SANTOS E OS ANJOS. MUITAS PESSOAS AINDA CARECEM DESTE CONHECIMENTO, DESTA GRAÇA, DE QUE AS MINHAS MENSAGENS CHEGUEM A ELES PARA QUE, COMO UMA BRISA SUAVE, COMO ELIAS SENTIU O TOCAR DE DEUS, A PRESENÇA, A MANIFESTAÇÃO DE DEUS NA BRISA SUAVE, TAMBÉM ESTES VENHAM A SENTIR A PRESENÇA DE DEUS E TEREM, POSSUÍREM UM VERDADEIRO ENCONTRO COM O MEU FILHO JESUS, COM O PAI E COM O ESPÍRITO SANTO!
NESTES TEMPOS, ONDE A VERDADE É NEGADA A VÓS DOS PÚLPITOS DAS IGREJAS, ONDE O CONHECIMENTO DA VERDADEIRA E SÃ DOUTRINA É NEGADA A VOCÊS, MEUS FILHOS, EU CONTINUO A PROCLAMÁ-LA E A REPETI-LA SEM CESSAR NOS MUITOS LUGARES DAS MINHAS APARIÇÕES ESPALHADOS PELO MUNDO, NÃO SÓ AQUI NESTE PAÍS(BR) MAS EM MUITOS OUTROS PAÍSES , ATÉ MESMO AOS LUGARES ONDE OS HOMENS NÃO QUISERAM IR, FUI EU, A MENSAGEIRA DA PAZ, TESTEMUNHAR A VERDADE, A ANUNCIAR O EVANGELHO E DEFENDER A FÉ, MANTIDA ÍNTEGRA UNICAMENTE NA FÉ CATÓLICA, MAS AGORA DESPREZADA PELOS SEUS PASTORES! ESTE ANO, MEUS FILHOS, EU TENHO GRANDES COISAS A REALIZAR EM VOCÊS, POR MEIO DE VOCÊS E NA HUMANIDADE! SE VOCÊS ME RESPONDEREM  ‘SIM’ E SE CONTINUAREM DIVULGANDO AS ORAÇÕES QUE AQUI E NOS OUTROS LUGARES DAS MINHAS APARIÇÕES EU VOS DEI, EU VOS ENSINEI E EU MESMA REZEI CONVOSCO, EU AVANÇAREI E O MEU TRIUNFO DARÁ UM PASSO FIRME E DECISIVO PARA O SEU FIM DEFINITIVO! CONFIEI EM VOSSAS MÃOS E NA “HORA DAS ALMAS", ATRAVÉS DA REVELAÇÃO QUE ENVIEI E DEIXEI QUE A MINHA FILHA GERTRUDES FIZESSE NESTAS APARIÇÕES AQUI, NESTE LUGAR, A CONVERSÃO DE MUITAS ALMAS E A PRESERVAÇÃO DA QUEDA DE MUITOS CORAÇÕES, DE MUITOS DOS MEUS FILHOS!
 QUANTO MAIS ELES TIVEREM CONHECIMENTO, QUANTO MAIS ESTAS ORAÇÕES FOREM DIVULGADAS, MAIS OS CORAÇÕES SE ABRIRÃO COMO ROSAS, COMO FLORES QUE DESABROCHAM EM SEU PERFUME E VITALIDADE PLENA!
 
 DIVULGAI ESTAS ORAÇÕES, DIVULGAI ESTAS NOTÍCIAS, ESTA BOA-NOVA, A HORA DAS ALMAS A TODAS AS ALMAS, A TODOS OS PECADORES, POIS SÓ CONHECENDO A VERDADE A LIBERTAÇÃO PODERÁ VIR A ESTAS PESSOAS, VIR A ESTAS ALMAS, ROMPENDO AS CADEIAS DO PECADO E DO MAL QUE AS RETÉM NA OBSCURIDADE, NA FALTA DE FÉ, OU SEJA, NA APOSTASIA. REZEM POR AQUELE QUE SE ENCONTRA NA FRENTE DA IGREJA: UMA GRANDE DIVISÃO ACONTECERÁ NA CASA DE DEUS. EU, MARIA, SOU A VOSSA MÃE, A SENHORA DA ESPERANÇA, A CONSOLADORA DOS AFLITOS! NÃO VOS DEIXAREI ESTE ANO E CAMINHAREI CONVOSCO BEM DE PERTO, RESGUARDANDO-VOS DE MUITOS PERIGOS, CONDUZINDO-VOS EM MUITAS ENCRUZILHADAS E DESVIOS PARA QUE NÃO VOS DESVIEIS NEM PERCAIS A VOSSA FÉ, NEM A META À QUAL EU TENHO VOS CONVIDADO AO LONGO DESTES ANOS: DE SERDES SANTOS COMO O PAI DO CÉU É SANTO, COMO O MEU DIVINO FILHO JESUS É SANTO, COMO O ESPÍRITO DE DEUS É SANTO, COMO A VOSSA MÃE CELESTE É SANTA... vos abençoo, Meus filhos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A paz, Meus filhos! Fiquem na paz do Senhor! A paz!...".

QUESOLUÇÃO PERANTE O ENIGMA DO AMANHÃ!

E se desaparecermos?

Reconheço ter-me já feito esta pergunta, pressionada pelas circunstâncias: quando entrei no noviciado, nos anos 60, éramos sete mil na minha congregação, e agora estamos nas duas mil.
É inevitável fazer um cálculo elementar, acompanhado da pergunta correspondente: se em 50 anos somos cinco mil a menos, e se se mantém a mesma tendência num futuro próximo, como gerir esta diminuição alarmante, pelo menos nos países do Norte? Continuaremos a existir daqui a 50 anos?
Uma vez enfrentada a pergunta, já de si difícil de formular em alta voz, e depois de refletir sobre ela com mais pessoas, o que vou escrever nada tem de teórico, e partilho-o por poder ser uma ajuda a quem está em situações semelhantes ou ainda mais graves.
Serve-me de ponto de partida uma cena bíblica: o rei Ezequias caiu doente; o profeta Isaías foi visitá-lo e disse-lhe, com toda a delicadeza pastoral: «Faz o testamento porque vai morrer». Então Ezequias voltou o rosto para a parede e começou a rezar e a chorar (Isaías 38, 1-8).
A posição do rosto contra a parede é eloquente e pode ser sinal de diferentes atitudes: a) negação do que se está a passar, causada pelo medo de enfrentar a situação; b) lançamento de uma estratégia atabalhoada de procura de vocações; c) importação de jovens do Sul para que cuidem de nós e sustentem as nossas instituições; d) falta de interesse e distanciamento dos assuntos da congregação com um amargo «salve-se quem puder».
Qual seria a reação sensata? Olhemo-nos ao espelho e perguntemo-nos se connosco acontece algo parecido. E, uma vez contemplada a situação com lucidez e sensatez, preparemo-nos para a visita da D. Nostalgia, D. Perdida e D. Desconsolo, que chegarão com a sua banda sonora de lamentos, ais e lágrimas. Deixemos passá-las, saudando-as educadamente e permitindo que se expressem com liberdade, mas não deixemos que prolonguem demasiadamente a visita.
Atenção, todavia, ao abrir a porta ao senhor Que-fizemos-mal e à D. Culpabilidade, casal altamente tóxico e muito perturbador, que não traz nada de novo e resiste a ir embora.
Concluído este confronto que cura, removam-se as etiquetas de drama ou de catástrofe: observem-se simplesmente os factos como uma consequência da contingência e finitude que nos são próprias, tanto no plano pessoal como institucional: só a Igreja tem a promessa de estabilidade. Por isso, se após determinado tempo uma das suas instituições deixa de existir, não é sinal de colapso dos alicerces do universo. Já foi um dom que durante vários anos um grupo de homens ou mulheres tenham vivido animados o seu carisma, trabalhando pelo Reino de Deus e servindo os outros o melhor que puderam.
O que se impõe é ser-se sóbrio para cuidar e gerir criativamente o presente, e sábio para enfrentar o futuro com ânimo, conjugando o prever e o confiar, o ser realista e sonhador, em versão adaptada das serpentes e pombas.
Mas a esta atitude só chegaremos se nos decidirmos "subir de nível", como fez Ezequias ao começar a rezar, e o que fez também a primeira comunidade cristã, quando, desvalida após a ascensão de Jesus, esperou na «sala de cima» (Atos 1, 13) pela chegada do Espírito Santo. É ele que torna possível que pensemos como Deus, e não de maneira humana (cf. Marcos 8, 33), fortalecendo em nós convicções a que nunca chegaríamos sozinhos: que não são mais evangélicos os tempos de crescer que os de diminuir; que os tempos de poda são difíceis mas podem ser fecundos; que nada do que se entregou se perde; que nem o prestígio nem o número são verdadeiros amigos, ao passo que o são a pobreza e a pequenez.
Estamos em boas mãos e podemos continuar a amar e a servir sem prazos nem cálculos, e isso nos basta para viver com alegria e agradecimento.
No final da narrativa bíblica, Isaías, por ordem do Senhor, voltou a visitar Ezequias, aplicou-lhe um emplastro de figos, e este curou-se e continuou a viver. As nossas histórias, quando Deus está por dentro delas, podem dar reviravoltas surpreendentes.
 
Dolores Aleixandre, RSCJ In "Periodista Digital" Trad. / edição: Rui Jorge Martins
Publicado em 14.01.2015
Fonte: Pastoral e Cultura    

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

SIM À PAZ COM DEUS E NÃO À GUERRA!

Papa apela à «paz» no coração da atual «guerra mundial» e diz que «fundamentalismo religioso» rejeita Deus




A PAZ É UM DOM DE DEUS E COMO TAL ELE NÃO PODE SER REJEITADO



 

 

 

  

 Só em Deus se acha a verdadeira paz; porque, tendo Deus criado o homem para si, o Bem infinito, só Ele pode fazê-lo contente.

Ressoe uma palavra: paz. O papa abriu hoje com esta invocação o seu tradicional discurso ao corpo diplomático acreditado na Santa Sé, que tradicionalmente se profere no Vaticano por ocasião dos votos de ano novo.
Tomando o ícone do nascimento de Jesus numa manjedoura, Francisco manifestou a sua «dor» pelas «consequências dramáticas» daquela que definiu como «uma mentalidade da rejeição» e da «cultura da subjugação», que se expressa na «contínua difusão dos conflitos».
Para o papa, trata-se de uma verdadeira «guerra mundial» que se trava «com formas e intensidades diferentes» em «várias zonas do planeta.
O discurso lembrou as mais de 100 crianças que morreram no assalto à escola no Paquistão, e o Médio Oriente, cruzado por conflitos «que se prolongam há demasiado tempo» e cujas consequências implicam «o prolongamento do terrorismo de matriz fundamentalista na Síria e no Iraque», fenómeno que é «consequência da cultura do descarte aplicada a Deus».
«O fundamentalismo religioso, com efeito, antes ainda de descartar os seres humanos através da perpretação de massacres horrendos, rejeita o próprio Deus, relegando-o para um mero pretexto ideológico», vincou.
Referindo-se aos ataques ocorridos na última semana em Paris, entre outros «numerosos» acontecimentos, Francisco acentuou que resultam de uma cultura «que não poupa nada nem ninguém», produzindo «violência e morte» e gerando uma «humanidade ferida e continuamente lacerada por tensões e conflitos».
O papa pediu aos «líderes religiosos, políticos e intelectuais, especialmente muçulmanos, que condenem qualquer interpretação fundamentalista e extremista da religião».
As violações de mulheres, em contextos de guerra ou de ausência de conflitos, foram qualificadas de «gravíssima ofensa» e estão na origem de «um trauma que dificilmente poderá ser esquecido.
Entre as consequências das guerras está «a fuga de milhares de pessoas da sua terra de origem», apontou, antes de pedir às autoridades para que se interroguem sobre o número de pessoas que «perdem a vida em viagens desumanas», submetidas a negociantes «ávidos de dinheiro».
O mar Mediterrâneo não se pode tornar «um grande cemitério», assinala o papa, recordando que muitos migrantes, especialmente no continente americano, «são crianças? Que precisam de «maior cuidado, atenção e proteção».
Dirigindo-se aos países de destino das pessoas que procuram melhores condições de vida, Francisco convida a uma «mudança de atitude» que «passe do desinteresse e do medo a uma sincera aceitação do outro».
Depois de se referir aos «exilados ocultos», como idosos, doentes e jovens a quem são negadas «perspetivas concretas» de emprego, Francisco voltou a frisar que «não há pior pobreza do que aquela que priva do trabalho e da dignidade do trabalho» ou que o torna «uma forma de escravidão».
«Não raramente», a família é «objeto de descarte por causa de uma cada vez mais espalhada cultura individualista» que favorece a baixa natalidade, num contexto de legislações «que privilegiam diversas formas de convivência, mais do que apoiar adequadamente a família para o bem de toda a sociedade».
A luta contra o Ébola, os conflitos em África, a situação nas Filipinas, Venezuela, Colômbia e Irão, a par do apelo à unificação das duas Coreias foram também mencionados por Francisco.
No início do ano, o papa salienta que não quer que o seu olhar «seja dominado pelo pessimismo», e agradece a Deus pelos encontros, diálogos e por alguns «frutos de paz» que foram sendo obtidos.
Neste âmbito, Francisco lembrou a sua visita à Albânia, que, não obstante «as feridas sofridas na história recente», é hoje um país de «convivência pacífica» num «clima de respeito e confiança recíproca entre católicos, ortodoxos e muçulmanos», e recordou também o «diálogo ecuménico e inter-religioso» que experimentou na Turquia e o «espírito de acolhimento» na Jordânia.
«Uma fé em Deus sincera abre ao outro, gera diálogo e trabalha para o bem comum, enquanto que a violência nasce sempre de uma mistificação da própria religião, assumida como pretexto de projetos ideológicos que têm como único propósito o domínio do homem pelo homem», afirmou.
A intervenção lembrou exemplos em que o diálogo construiu pontes, como a recente decisão dos EUA e Cuba de «porem fim a um silêncio recíproco que durou mais de meio século» e de assim se «reaproximarem para o bem dos respetivos cidadãos», bem como a intenção norte-americana de «encerrar definitivamente a prisão de Guantanamo».
Francisco evocou a Ucrânia, que se tornou num «dramático teatro de recontros», para a qual desejou que, «através do diálogo, se consolidem os esforços efetivos para fazer cessar as hostilidades, e as partes envolvidas empreendam quanto antes, num renovado espírito de respeito da legalidade internacional, um sincero caminho de confiança recíproca e de reconciliação fraterna».
Os diplomatas escutaram ainda o apelo a que no Médio Oriente cesse a violência e se alcance «uma solução que permita tanto ao povo palestino como ao israelita viver finalmente em paz», dentro de «fronteiras claramente estabelecidas e internacionalmente reconhecidas», para que «a solução de dois estados se torne efetiva».
Francisco lembrou, ainda, o 70.º aniversário da criação das Nações Unidas, referiu-se à agenda para o desenvolvimento global após 2015, com especial atenção às questões da sustentabilidade dos recursos e ao clima, e acentuou que a paz nasce «da conversão do coração».
Existem atualmente 180 países que estabeleceram relações diplomáticas com a Santa Sé, a que se acrescentam a União Europeia, a Ordem de Malta e uma missão de natureza especial, do estado da Palestina.
 
Rádio Vaticano / Avvenire
Trad. / edição: Rui Jorge Martins
Publicado em 12.01.2015
 
Fonte: Pastoral e Cultura   

ESTALINE, UM HOMEM CONTRADITÓRIO!

Estaline. A vida privada de um homem de ferro

Jornal i-

     © Fornecido por Jornal i   
       No dia 17 de Julho de 1949, Estaline dirigia- -se, com os guarda-costas, para a sua datcha de Semenskoe. O carro blindado passou por uma paragem onde se amontoavam uma série de pessoas. "Estaline ordenou ao motorista que parasse. 'Estas pessoas estão molhadas, vamos levá-las para sua casa. Convide-as para entrar no carro", disse ao guarda-costas. Este saiu e aproximou--se dos populares, e convidou-os, da parte de Estaline, a juntarem-se a ele. Ninguém se mexeu, todos o olhavam como se fosse um lunático. Ele voltou, a prestar contas a Estaline.
"É  porque  você  não  sabe  falar  com o povo",  respondeu, saindo  do    carro. Aproximou-se  da  paragem  e  puxou conversa. Como não havia espaço, foram precisas  duas  viagens  para  levar  toda a gente.   Acanhados, os passageiros, a princípio,  ficaram  em silêncio;  em  seguida, graças à habilidade de Estaline, a conversa  animou-se.  Num  dado  momento,  visivelmente  à vontade, Estaline contou--lhes  a  morte  do  seu  filho  Iakov  durante  a  guerra.  Então,    uma adolescente atreveu-se igualmente a contar o seu drama: o seu pai morrera  na frente.   Passado   um   tempo,   ela   recebeu,     da parte  de Estaline, um uniforme escolar e uma  pasta."A biografia  do  ditador escrita por Lilly Marcou é um livro surpreendente.  A historiadora  acedeu  aos  arquivos  e a documentação nunca revelada.   A  sua pretensão  é fazer  a  história da vida privada  de Estaline,  para tenta r compreender   o homem   sem    inocentar o ditador.  Ao longo das  páginas,  aterramos  numa vida  dramática,  trágica    e violenta, e descobrimos uma imagem de Estaline muito para além daquilo que conhecíamos.  Das várias biografias do ditador  soviético,  talvez  tirando  a  de Isaac Deutscher , escrita  antes dos  acessos  aos arquivos,  estamos perante o trabalho mais completo e equilibrado sobre a época.
Nas suas memórias, o escritor Ilya Ehrenburg, autor do livro "O Degelo" sobre a desestalinização no tempo  de Krutchov,  afirmava que o ditador era um homem contraditório:  responsável por  crimes  indesculpáveis  e  inspirador de actos de heroísmo e resistência sem par.
Iosif Djugladovitch comeu,  em jovem, o  pão  que o diabo amaçou. Filho de um pai alcoólico,  só por  força da mãe e de vontade estudou num seminário. Desde cedo incorporou-se na  resistência ao  czarismo.  Esteve preso e fugiu inúmeras vezes da Sibéria. A primeira mulher morreu de doença. Outra suicidou-se.
No processo  de sucessão de Lenine, derrotou  sucessivamente  outros putativos candidatos.  Depois da I Guerra  Mundial,  da Revolução de Outubro, da invasão estrangeira e da guerra civil que se sucedeu, os tempos eram violentos. Quando Trotsky é derrotado por Kamenev, Zinoviev e Estaline, é este último que se opõe inicialmente a que ele seja morto: "Kamenev e Zinoviev pediram-me a cabeça de Trotsky; disse-lhes que não podemos começar a cortar cabeças; se se começa a fazer, nunca mais paramos." Sábias palavras. Depois do assassinato do seu aliado Kirov, o ditador lança sucessivas campanhas de terror.
O socialismo num só país torna-se, em grande parte, um regime policial. Atingiria  tudo  e todos,  até a  sua  própria  família.  "O  terror varrera assim os principais  membros  da família  de Estaline,  que  tinham sido os seus melhores amigos. O sistema  que  ele  construíra  e   pusera em marcha dizimara os seus e, de certa maneira, aniquilara-o como ser humano", conclui a historiadora.
Uma vez, quando  reencontrou  a  mãe,  muito  velhinha,  na  Geórgia,        ela perguntou-lhe o que, de facto, ele fazia. Estaline respondeu-lhe: "Mãe, lembra-se do czar?" "Claro!", exclamou a progenitora. "Eu sou, de certa forma, o novo czar", explicou  o ditador.  A mãe  pensou  e disse-lhe: "Pondo tudo na balança, terias feito melhor se tivesses sido padre."

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

AS ORQUÍDIAS E AS FLORES DO CÉU!

A indescritível diversidade existente entre as orquídeas aponta para outra maior: a dos santos. Há no Jardim Celestial uma variedade superior à das flores terrenas.
 
Elegantemente suspensas no tronco de frondosas árvores, exalando perfume, beleza e suavidade, desabrocham, sobretudo, nas selvas tropicais umas das mais belas flores que oSanta Teresinha do Menino Jesus.jpghomem possa contemplar: as orquídeas.
 
Marcos Eduardo Melo dos Santos

Embora a maioria delas nasça nas florestas quentes, seu mais propício hábitat natural, outras brotam em prados secos ou úmidos, em relvados, mangais, matas temperadas, dunas, rochas e até no subsolo. Pois esta família botânica de surpreendente variedade compõe-se de dezenas de milhares de espécies oriundas de todas as latitudes do planeta do círculo polar ártico ao mais tórrido clima equatorial.
Muitas destacam-se por suas exóticas formas e combinações de cores; outras apresentam um aspecto mais sóbrio, sem serem, entretanto, menos belas. Também existem aquelas de aparência jocosa, como a Orchis símia, uma espécie europeia que evoca a forma de macaco. Algumas têm um colorido "selvagem" que faz lembrar a pele de um tigre ou um leopardo.
Já as do gênero Oncidium são conhecidas como "chuva de ouro", devido ao seu pequeno tamanho, vistosa cor amarelo vivo e exuberante inflorescência.
Contudo, a maioria das orquídeas se caracteriza por uma beleza suave e harmônica.Sao Francisco de Sales..jpgAssim são as do gênero Barkeria, originárias do México, de delicados tons rosados ou lilás, e as Catleias, verdadeiras rainhas desta família botânica, cuja deslumbrante formosura os cultivadores procuram incessantemente requintar.
No mundo das orquidáceas, como no das flores em geral, o charme se encontra na variedade de formas, cores e perfumes. Se todas elas fossem iguais, perderiam muito de seu esplendor.
* * *
A indescritível diversidade existente entre as flores aponta para outra ainda maior: a das almas. Embora todosos homens gozem de igual dignidade - enquanto seres criados à imagem de Deus, dotados de alma racional e redimidos pelo Sangue preciosíssimo de Cristo -, cada um difere dos demais, por refletir um aspecto original e único das infinitas perfeições do Criador.
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E assim como acontece com as orquídeas, há santos de todos os feitios, temperamentos, carismas. Junto a São Filipe Neri, simpático e até jocoso, deparamo-nos com o ascético Santo Antão; veneramos tanto São Luís, Rei de França, ou Santa Isabel, Rainha de Portugal, quanto o Poverello de Assis ou Santa Zita, empregada doméstica.
 

Nada tão desigual e ao mesmo tempo tão semelhante quanto dois santos. Nada mais harmônico que o grande Jardim Celestial onde brilham as feéricas cores das boas obras, e do qual emana o perfume inebriante das virtudes dos bem-aventurados. Há ali uma variedade superior à da família das orquídeas, pois o universo das almas é mais rico em diversidades e belezas do que qualquer outro conjunto da terra.
 (Revista Arautos do Evangelho, Junho/2010, n. 102, p. 50-51)
 

LISBOA RAINHA DO TEJO! Imagens aéreas

Lisboa vista de um drone: a capital como nunca a viu



O Youtube tem dezenas de imagens aéreas de algumas das cidades mais conhecidas do mundo e Lisboa também já tem os seus vídeos na Internet .

O fenómeno dos drones veio mesmo para ficar. Seja para passar mensagens políticas ou simplesmente para captar imagens aéreas, os drones são usados com cada vez mais frequência.
O Youtube tem dezenas de imagens aéreas de algumas das cidades mais conhecidas do mundo e Lisboa não escapou à moda.










 Fonte: DN

OS CÉUS RASGARAM-SE: DEUS TROVEJOU FAZENDO OUVIR SUA VOZ










Livro de Isaias,






42,1-4.6-7.0



 Diz o Senhor: "Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações.
Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças;
não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam.
Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas".

Foi esta a promessa que nos foi dada muito antes de Jesus se manifestar ao mundo.
O seu batismo foi a revelação desta mesma promessa. O mundo avançou através dos tempos... O terceiro milénio entrou-nos porta  dentro e com ele os cérebros iluminados que acharam que todas estas manifestações não passam de meras figuras de estilo e por isso se devem descartar da vivência humana, sobretudo, o que diz respeito ao "SERVO" do Senhor.
Medite-se: "Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça..." ou "...fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações..."
Como pode o ser humano pensar que bastando-se a si mesmo, sem ter em conta o Senhor que é a ENTIDADE superiora que tem o poder de dar a vida ou a morte, pode pôr ou dispor das Leis que regem Céus e Terra?
Hoje muito se disse e se fez para tornar Paris a capital do mundo por umas horas... Se aquela multidão em vez de clamar um slogan ou mostrando a barbárie pelo slogan, também clamassem ao Criador para os e nos libertar das mentes doentias e sanguinárias... DEUS  viria rapidamente em socorro do povo sujeito às investidas dos grupos radicais que apenas se sentem realizados quando fazem uma matança de vítimas inocentes!
Mas não! O homem continua teimosamente a sentir-se senhor absoluto dos acontecimentos e do tempo, pensando que através dos seus próprios meios conseguirá varrer da Terra os maus... Ah, loucura das loucuras, homem insensato... Ontem foi em França, amanhã outras nações terão o mesmo destino, porque em toda a História da Humanidade todo o povo que rejeitou a ajuda de Deus Altíssimo terminou no extermínio. E porquê? É que o homem sendo criatura de Deus, só com Deus consegue grandes feitos, sem Ele pobre e miserável criatura não passa de um mísero insecto tateando na escuridão do Ser, se destrói a si mesmo e arrasta consigo uma multidão de seres fracos e medrosos, não sendo capazes de se imporem ao homem caprichoso para se elevarem para DEUS!!!
Mesmo quando Deus diz que o seu Servo vem para abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão aqueles que vivem em trevas!
Tudo o que é dito pode aplicar-se ao homem moderno. O homem está cego de poder, por isso rebaixa os mais vulneráveis, mas Jesus veio para tirar das prisões dos vícios e das paixões aqueles que vivem nas trevas.
Todos gritam por justiça e pela Paz, mas a paz só voltará a nossa Terra se os homens se despirem dos seus trajes de omnipotência e colocarem de novo Deus no comando da Vida Humana,  pois da Natureza continua Ele a ser o Senhor Absoluto!
 Nema, escrava de Maria