OS DIAS MINGUAM, AS HORAS REPETEM-SE A UMA VELOCIDADE SEM FREIO!

sexta-feira, 5 de maio de 2017

QUANDO SE ABRE A PORTA SEM QUESTIONAR QUEM ESTÁ PARA ENTRAR PENSA ESTAR A FAZER UMA BOA ACÇÃO E DESCOBRE QUE É UM INIMIGO QUE FAZER?

FRANCISCO VÊNETO Francisco Vêneto | Maio 04, 2017

O islã, e não mais o cristianismo, permeia a Europa. Em breve, o mundo?

Editor cultural italiano propõe considerações que geram discussões acaloradas - mas das quais não se pode mais fugir.
O impacto da crescente presença muçulmana no mundo ocidental é um dos temas mais candentes da atualidade – e em torno dele se verificam todos os dias acaloradas discussões de diferentes vieses ideológicos.
Giulio Meotti, jornalista e editor cultural do periódico italiano Il Foglio, abordou o tema do ponto de vista de quem vive no meio do dilema que se impõe aos europeus. Em artigo para o Gatestone Institute, o jornalista registra a seguinte impressão dos seus conterrâneos captada por pesquisas recentes:
“Todos os cantos europeus veem sinais de fissuras. Ao que tudo indica, os jihadistas estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares. Apreensões dominam o imaginário coletivo dos europeus. Um levantamento com dados de mais 10.000 entrevistados de dez países europeus revelou uma crescente oposição pública à imigração muçulmana. A Chatham House Royal Institute of International Affairs realizou uma pesquisa de opinião perguntando aos entrevistados, pela internet, o que eles achavam da afirmação de que ‘toda a migração futura de países, principalmente muçulmanos, deve ser interrompida’: nos 10 países europeus onde foram realizados os levantamentos, uma média de 55% dos entrevistados concordou com a afirmação”.
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A grande mídia, segundo Meotti, “já questiona se a Europa teme mais os muçulmanos do que os Estados Unidos”, e, ainda no tocante à mídia, o editor italiano recorda a recente publicação de imagens de uma oração muçulmana em massa diante do Coliseu, um dos mais célebres monumentos da Itália e do planeta: “Ecoando a captura da grande civilização cristã de Bizâncio em Constantinopla, o pregador mais destacado do islã sunita, Yusuf al Qaradawi, declarou que chegará o dia em que Roma será islamizada“.
Citando o historiador David Engels, Meotti considera que a Europa vai encarar o mesmo destino da antiga República Romana: a guerra civil. E se pergunta:
“As civilizações morrem de fora para dentro ou de dentro para fora? O seu desaparecimento resulta de agressão externa (guerra, desastres naturais, epidemias) ou de erosão interna (decadência, incompetência, escolhas desastrosas)? No século passado, Arnold Toynbee ressaltou de forma resoluta: ‘as civilizações morrem se suicidando, não por assassinato'”.
Por toda a Europa, observa o jornalista,
“há sinais de tomada de poder. O número de estudantes muçulmanos já supera o de estudantes cristãos em mais de 30 escolas britânicas ligadas às igrejas. Uma escola primária anglicana já conta com 100% de estudantes muçulmanos. A Igreja da Inglaterra estima que cerca de 20 das suas escolas têm mais alunos muçulmanos do que cristãos e 15 escolas católicas romanas têm maioria muçulmana entre seus estudantes. Na Alemanha também há temores de um influxo muçulmano massivo no sistema escolar, a ponto de que alguns professores alemães estejam alertando abertamente contra a ameaça de uma ‘guetização'”.
Meotti prossegue anotando que a França registrou 34.000 nascimentos a menos no ano passado em comparação com 2014 e que o número de mulheres francesas que deram à luz atingiu o nível mais baixo em 40 anos. A baixa taxa de fertilidade tornou-se, para o jornalista, uma “praga em toda a Europa“: em 1995, apenas a Itália tinha mais pessoas acima de 65 anos do que abaixo de 15; hoje há 30 países nessa mesma situação – e até 2020 serão 35.
É significativo notar que a França teria uma taxa de natalidade ainda menor se não fosse pelas mulheres muçulmanas: “Com taxa de fertilidade de 3,5 filhos por mulher, os argelinos contribuem significativamente para o crescimento populacional da França“, de acordo com o demógrafo Gérard-François Dumont. Ele também cita a taxa de fertilidade de outras mulheres de origem muçulmana em terras francesas: 3,3 filhos no caso das marroquinas e tunisianas; 2,9 no caso das turcas.
É também por causa dos migrantes muçulmanos que as maternidades da Suécia estão hoje ocupadas: entre 2001 e 2014, foi registrado no país um aumento de 25% nos nascimentos. A percentagem de estrangeiros saltou de 4% na década de 1960 para 17% em 2015.
Em Milão, centro financeiro da Itália, o nome mais dado aos recém-nascidos é Maomé.
Situações similares acontecem em Londres, nas quatro maiores cidades da Holanda e em várias outras regiões da Europa, de Bruxelas a Marselha. “É o islã, não o cristianismo, que agora permeia a paisagem e a imaginação da Europa“, registra Meotti.
Enquanto isso, vários dos maiores líderes europeus simplesmente não têm filhos. É o caso da alemã Angela Merkel, da primeira-ministra britânica Theresa May e de um dos principais candidatos à presidência da França, Emmanuel Macron. Se os próprios líderes europeus não têm filhos e, portanto, não tem razões pessoais para se preocuparem com o futuro porque tudo termina com eles mesmos, é plausível que eles não entendam cabalmente os motivos de preocupação dos pais e mães europeus com a abertura indiscriminada das fronteiras do seu continente. A maior preocupação dos políticos parece ser sempre econômica e nunca familiar, conforme se vê nas palavras de Federica Mogherini, representante das relações exteriores da União Europeia: “Eu acredito que os europeus devem compreender que precisamos da migração para as nossas economias e para os nossos sistemas de bem-estar social. Com as tendências demográficas atuais, temos que ser sustentáveis“.
A Batalha de Poitiers, em 732, foi o marco final da primeira grande onda islâmica na Europa Ocidental. Se os cristãos não tivessem vencido, “talvez”, como assinalou Edward Gibbon, “a interpretação do alcorão seria agora lecionada nas escolas de Oxford e os seus púlpitos poderiam pregar a um povo circuncidado a santidade e a verdade da revelação de Maomé“. Giulio Meotti complementa com uma indagação: “Isso não soa familiar hoje em dia?“.
Os islamistas, recorda o editor italiano, levam a cultura e a história mais a sério do que os ocidentais. Recentemente, em Paris, um terrorista egípcio tentou atacar o grande museu do Louvre: ele planejava desfigurar a arte do museu por ser “um poderoso símbolo da cultura francesa“.
Giulio Meotti encerra o seu artigo propondo uma reflexão incômoda:
“Pense num extremista islâmico gritando ‘Allahu Akbar’ ao mesmo tempo em que desfigura a Mona Lisa. Esta é a tendência que precisamos começar a reverter”.
É uma discussão com a qual se pode concordar ou discordar. O que não se pode mais é evitá-la com base no dogma do politicamente correto.
Fonte: Aleteia

QUE PAÍS É A COREIA DO NORTE?

Coreia do Norte

A verdadeira Coreia do Norte explicada pelos “traidores” em 94 fotos

Autor
Fonte: Observador

quinta-feira, 4 de maio de 2017

MARIA DE NAZARÉ E OS SEUS TÍTULOS!

5 títulos da Virgem Maria que talvez você não conheça!

 Philip Kosloski | Maio 02, 2017

Você vai se surpreender

O título mais antigo da Virgem Maria é, simplesmente, “mãe”. Foi o nome que Jesus usava e é o nome que os cristãos têm usado desde então. O nome “mãe” descreve o papel de Maria em nossas vidas como uma mãe espiritual, que nos assiste e cuida de nós em nossa necessidade.
No entanto, ao longo dos séculos, os santos, bispos e papas da Igreja deram-lhe toda uma ladainha de nomes, como pode ser visto na tradicional Litania de Loreto. Esses nomes são geralmente autoexplicativos e geralmente fazem sentido. Porém, há outros títulos dados à Virgem que você nunca imaginaria. Por exemplo, por que Maria é comparada a uma torre? Ou a um velo?
Aqui estão cinco desses títulos, juntamente com uma breve explicação, através da qual esperamos derramar alguma luz sobre esses nomes menos conhecidos da Santíssima Virgem Maria.
Torre de Davi
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A primeira menção deste título vem do Cântico de Salomão, onde Deus é retratado como um amante que está descrevendo a beleza de sua amada. Nele, encontramos: “O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de poderosos” (Cântico dos Cânticos 4: 4). Maria é muitas vezes vista como um símbolo da Igreja, a noiva de Cristo, e, assim, o título aponta primeiro para este aspecto espiritual do papel de Maria na história da salvação. Em segundo lugar, o rei Davi construiu uma torre na cidade de Jerusalém para proteger o povo dos assaltos do inimigo. Maria é uma mãe protetora e fará tudo o que precisar para defender seus filhos espirituais. Ela é uma forte edificação, um lugar de refúgio da nossa alma durante a guerra. O título nos encoraja a nos aproximar dela para protegê-la e a ver nela a imagem da noiva perfeita de Cristo.
Torre de marfim
Outra torre, mas desta vez a torre é de “marfim”. Novamente, este título aparece primeiro no Cântico de Salomão em um cenário semelhante. Deus fala novamente: “O teu pescoço é como uma torre de marfim” (Cânticos 7: 4). O marfim é de cor branca e se relaciona com a identificação de Maria como “Imaculada Conceição”. Este título lembra-nos a pureza de Maria e nos impele a imitar a sua completa fidelidade a Deus.
Estrela da Manhã
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A estrela da manhã é conhecida como a última estrela no céu antes do nascer do sol. O cardeal John Henry Newman explica, “é prerrogativa de Maria para ser a estrela da manhã, que anuncia o sol. Ela não brilha para si mesma, ou de si mesma, mas ela é o reflexo dela e do nosso Redentor, e ela O glorifica. Quando ela aparece na escuridão, nós sabemos que Ele está perto. Ele é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Início e o Fim. Eis que Ele vem depressa, e Sua recompensa está com Ele, para render a todos segundo as suas obras. Amém.Vem, Senhor Jesus”. Isto nos ensina que nós também somos chamados a ser anunciadores da luz de Cristo e a apontar sempre para o Sol que nunca se põe.
Destruidora de heresia
De acordo com o Padre Paul Scalia, “Em [sua encíclica carta] Pascendi dominici gregis, o Papa Pio X invoca a Santíssima Virgem Maria pelo título de “destruidora de todas as heresias”. O título tinha um significado particular em Pascendi, que foi escrito em 1911 contra o modernismo, a “síntese de todas as heresias.” Diante dessa crise, era apropriado apelar à destruidora de todas as heresias. “No livro do Gênesis, muitos interpretaram Maria como a que disse que iria esmagar a cabeça da serpente e do diabo. Como a heresia (ou algo falso) vem diretamente da boca de Satanás, Maria é vista como aquela que pode destruir a heresia. Somos lembrados, então, que Maria é nossa protetora da heresia e nos leva à verdade.
Velo de chuva celestial
Em um comentário sobre os Salmos, John Mason Neale escreve: “Bem, eu digo, Maria é comparada a um velo, pois do seu fruto as vestes de salvação são tecidas para os povos. Maria é verdadeiramente um velo, porque do seu seio macio brotou o Cordeiro, que Ele mesmo usando a lã de Sua Mãe, isto é, a carne, cobre as feridas de todas as nações com um velo macio. Pois a ferida de todo pecado é vendada com lã de Cristo, fomentada com o Sangue de Cristo.  Além disso, Maria é vista como um velo puro de que Jesus descendeu na Anunciação”. O Salmista ainda diz: “Ele descerá como a chuva em um velo ” (Salmos 72: 6), isto é, gentilmente e imperceptivelmente, Ele descerá à Virgem, porque Ele virá com toda a humildade”. Este título traz novamente à mente a pureza de Maria e lembra a mansidão da Anunciação e como Deus veio para habitar entre nós.
Fonte: Aleteia

DIZ-ME O QUE PENSAS E EU DIR-TE-EI SEGUE EM FRENTE NÃO TE ARREPENDERÁS!

 Sempre Família | Maio 03, 2017

SEMPRE FAMÍLIA

9 famosos que escaparam do aborto

Eles estiveram no alvo do aborto; mas porque escaparam e tiveram a oportunidade de nascer, puderam realizar os próprios talentos


Todos temos o direito a nascer; não importa quantos erros alguém possa cometer, há sempre uma razão maior para essa pessoa existir. Sempre vale a pena deixar cada um realizar o próprio show nessa terra! Tendo isso em vista, é quase impossível acreditar que os famosos abaixo quase não nasceram. Se fosse o caso, o mundo não seria o mesmo sem eles!
Steve Jobs
Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube
Imagina a sua vida sem um Mac, I-Phone ou I-Pad? Se Joanne Schieble, com então 22 anos, tivesse desistido de levar a gestação a termo, a tecnologia não seria como conhecemos hoje.
Joanne, mãe biológica de Steve Jobs, engravidou do namorado sírio e decidiu colocar o bebê para adoção. Ela escolheu uma família financeiramente capaz de pagar pelos estudos universitários do bebê, porém quando os candidatos a pais descobriram que Joanne esperava um menino, recuaram porque queriam uma menina. Joanne, a ponto de dar a luz e sem tempo para procurar uma nova família, acabou concordando em entregar o filho para um casal humilde.
Jobs, em entrevista, declarou ser agradecido por não ter terminado em um aborto.
Justin Bieber
reprodução/YouTube
Em seu livro “Nowhere But Up”, Pattie Mallette, mãe de Justin Bieber, conta que quando se viu grávida aos 17 anos, foi pressionada a realizar um aborto. Mas isso nunca foi uma opção: “eu sabia que não poderia fazer isso”, revelou em entrevista. “A única coisa que eu sabia é que eu deveria manter a gestação. Eu não sabia como faria isso, mas eu apenas sabia que não poderia abortar”, disse.
Aos 18 anos, Pattie deu à luz a Justin em Ontário (Canadá) e o criou com a ajuda de seus pais Bruce e Diane, avós do cantor.

Roberto Gómez Bolaños
Reprodução/YouTube
Em um breve comercial no México, Roberto Gómez Bolaños (conhecido no Brasil por sua atuação como Chaves e Chapolin), revelou que quando sua mãe estava grávida sofreu um acidente em que quase morreu. Os médicos então recomendaram que ela abortasse. “Abortar, eu? Jamais!” respondeu a mãe. “Ela defendeu a vida, a minha vida. É graças a ela que eu estou aqui”, afirmou.

Susan Boyle
Wikipedia
Quando Bridget Boyle, aos 45 anos, engravidou, os médicos consideraram a gestação de risco e por isso a aconselharam a abortar. “Mas isso era impensável para minha mãe, uma católica devota. Eu só estou aqui porque ela teve fé”, contou a britânica.
Durante o parto, uma cesária de emergência, Susan sofreu falta de oxigênio e nasceu com pouco peso. Por isso, os médicos disseram a mãe: “Susan nunca será nada, não espere muito dela.” Em sua auto-biografia, Susan disse que os médicos não deveriam ter feito esse comentário. “O que eles não sabiam é que eu sou uma lutadora e tentei durante toda minha vida provar que eles estavam errados”.
Susan Boyle ganhou atenção internacional durante uma apresentação no programa “Britain’s Got Talent”. Seu primeiro álbum “I Dreamed a Dream” (2009) bateu recordes de vendas no Reino Unido e totalizou quase 14 milhões de cópias vendidas no mundo. Susan ganhou dois Grammys e é conhecida por apoiar causas caritativas.

Cristiano Ronaldo
Reprodução/YouTube
Quando Maria Dolores descobriu que estava grávida pela quarta vez, procurou por um médico para realizar o aborto. Este, porém, respondeu que não havia nenhuma razão física para abortar e que esse bebê lhe traria muita alegria na vida. Sem a cumplicidade do médico, Dolores tentou outros métodos de aborto que não funcionaram. Por fim, disse que “se a vontade de Deus é que esta criança nasça, que assim seja!”
Durante o parto, o mesmo médico disse uma frase que ficou para sempre na memória de Dolores: “Com pés como estes, será um jogador de futebol!” Em outras consultas, o médico vendo a preocupação da mãe, a animava dizendo: “Alegra-te, mulher, este bebê vai te dar muita sorte na vida e muitas felicidades!”
Cristiano é hoje a camisa 7 do clube espanhol Real Madrid e é considerado o maior jogador de futebol português de todos os tempos.

Celine Dion
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A mãe da cantora canadense ficou devastada ao saber que esperava por Celine, sua 14˚ criança, e contou a um padre que pretendia fazer um aborto; o sacerdote, então, a convenceu a não fazer isso e a aceitar o bebê. “Devo a minha vida a este padre”, disse a cantora. “Quando minha mãe superou a decepção, ela não perdeu tempo com auto-piedade e me amou tão apaixonadamente quanto ao meu irmão mais novo”, declarou.

Andrea Bocelli
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Quando sua mãe estava grávida, foi hospitalizada com apendicite. Em função do tratamento, os médicos a aconselharam a abortar porque o bebê poderia nascer com deficiências. Mesmo assim, a jovem mãe se recusou e deu à luz a Andrea Bocelli, que nasceu com uma voz capaz de emocionar audiências em todo o mundo.
Thiago Silva
Reprodução/YouTube
Dona Angela, mãe do jogador de futebol Thiago Silva, disse que pensou em abortar. “Eu cheguei a chorar no colo do meu pai dizendo que não queria fazer o aborto, mas que eu também não tinha condição de criar mais um filho. Só que ele não deixou que eu fizesse isso, que cometesse um pecado!”, contou a mãe.
De origem humilde, Thiago cresceu na favela de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hoje, o caçula de dona Angela, é considerado um dos melhores (e mais caros) zagueiros no mundo.
(...)
Nota: todos os protagonistas têm produção do You Tube excepto Susan.
Fonte: Aleteia

13 DE MAIO( O CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES EM FÁTIMA- PORTUGAL) O DIA QUE CAUSARÁ ASSOMBRO NA TERRA LIGANDO-A AO CÉU!

Na Fronteira da História
2 de Maio de 2017

Redação (Terça-feira, 02-05-2017, Gaudium Press) 

No dia 13 deste mês de maio, teremos finalmente chegado ao centésimo aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, data tão esperada por nós, tendo em vista que a mensagem ali revelada fundamenta uma especial esperança para a humanidade, frente ao processo histórico de que foi objeto ao longo de sete mil anos.
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Com efeito, as palavras da Senhora aos três pastorinhos convidam a elevar nossas vistas - viciadas por um mundo materialista, mecanizado e despojado de religiosidade - para considerarmos novos horizontes: os do Reino de Maria que nasce, cuja aurora começa a tingir de dourado alguns cumes de montanha, prenunciando o meio-dia prometido.
Sob o soberano e grandioso olhar de Deus, a História da humanidade forma um só grande conjunto que abarca o passado mais remoto, um presente assaz conturbado, e o futuro mais distante. Assim sendo, a mensagem de Fátima, ditada por ocasião das várias aparições de Nossa Senhora, deve ser avaliada por nós em função da visão global de todos os séculos, que se desenrola aos pés de Jesus e cuja maravilhosa trama coloca em irreconciliável oposição os Anjos e os demônios, os Santos e os precitos, os profetas de Deus e os de satanás.
Embora prometida no Protoevangelho (cf. Gn 3, 15), e apesar de terem acontecido muitos episódios prefigurativos ao longo dos tempos, ainda não se deu a plenitude do embate entre a cabeça da Serpente e o calcanhar da Virgem. Contudo, vemos hoje as potencialidades, ou capacidades de ação, se multiplicarem e se acumularem em ambos os lados de tal forma que podemos com toda propriedade afirmar que nossa época traz perspectivas verdadeiramente apocalípticas.
Ora, o Apocalipse muitas vezes é apresentado exclusiva e unilateralmente como sendo um elenco de dramas sucessivos, desastrosos para tudo e para todos... e isto lhe tolhe seu principal significado: uma bela liturgia - realizada de comum acordo entre os Anjos e os justos, sob o comando do próprio Cordeiro Imolado - mediante a qual Deus vinga sua honra, restabelece a justiça e instaura seu reino de paz; a paz de Jesus Cristo e de Maria, a única verdadeira e realmente estável.
Com efeito, se considerarmos os sete mil anos de acontecimentos dos homens na terra, veremos que, infelizmente, ao lado de fatos sem dúvida muito belos, a Santíssima Trindade deixou muitíssimas vezes o demônio interferir nos planos divinos, interrompe-los e deturpá-los conforme melhor lhe aprouvesse. Isto mudará em breve, assumindo Deus o comando da História, assim como o anunciaram todos os profetas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
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Neste sentido, as profecias do segredo de Fátima possuem um profundo significado, pois constituem o último elo de uma corrente que liga o Céu à terra, e cuja realização marcará um antes e um depois nas relações entre Deus e os homens, por meio de graças imprevisíveis e até mesmo inimagináveis. Estamos agora, portanto, à beira de uma nova fronteira da História.
(Editorial da Revista Arautos do Evangelho, Número 185, Maio 2017)


Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/86961#ixzz4g7gIUJZX
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 


terça-feira, 2 de maio de 2017

O TEMPO E OS MODOS COMO O RELACIONAMOS NO QUOTIDIANO!

Felicidade: Êxtase ou interioridade?

  
Êxtase ou interioridade? Relâmpago ou panela ao lume? Quando falamos de felicidade, a ideia que dela temos associa-se a dois tipos de imagem que correspondem a dois modos opostos de nos relacionarmos com o tempo. O primeiro tipo é o da vida intensa. O segundo é o da vida serena. Naquele é a fratura; neste a maturação. Naquele, o instante; neste, a duração.
Saiba mais
Êxtase ou interioridade? Relâmpago ou panela ao lume? Quando falamos de felicidade, a ideia que dela temos associa-se a dois tipos de imagem que correspondem a dois modos opostos de nos relacionarmos com o tempo.

O primeiro tipo é o da vida intensa: inesperadamente, eis-nos surpreendidos, deslumbrados, de boca aberta. O segundo é o da vida serena: estamos abrigados, na calma, num banho de doçura. Naquele é a fratura; neste a maturação. Naquele, o instante; neste, a duração.
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Esta separação das nossas visões felizes entre o relâmpago e o céu azul, o acontecimento e a harmonia, o sublime e o agradável, divide também a nossa aproximação à beleza.
Uns experimentam-na como uma fratura: a aparição de uma transeunte de corpo esplêndido que passeia no nosso coração. Outros percecionam-na como uma ascensão lenta mas irresistível: a superfície do mar na Grécia, calma e cintilante, mas cuja imensidão luminosa e tremeluzente vence pouco a pouco a nossa alma.
Resultado de imagem para a beleza agrada aos olhos mas é a doçura das ações que encanta a alma
Assim acontece para a verdade: é visão ou caminho, véu que de uma vez se levanta ou diálogo que se prolonga? Para o trabalho: é sucesso rápido ou trabalho atento, eficácia imediata ou paciente recomeçar? Para a conversão: é Paulo ou Pedro, queda abrupta do cavalo ou continuar durante anos sempre a tropeçar?
Certo é que o nosso tempo está mais do lado da fulguração. Ela confunde facilmente o veloz e o vivaz, talvez por causa da aceleração tecnológica, da banda larga e da ligação quase instantânea que desencadeia o deslocamento vertical no ecrã que um instante antes era cinzento. Requerida pelo comboio de alta velocidade mas que impede a contemplação da paisagem.
É por isso que temos tanta dificuldade em agarrar o pensamento dos Antigos que cantavam a paz. Aos nossos olhos encadeados, a paz parece um sono; a sua harmonia uma inércia; a sua duração uma insipidez. Quando Santo Agostinho a define como a «tranquilidade da ordem», pensamos quase na morte, não decerto na felicidade.

O problema com a busca do intenso é que arruína a sensibilidade. As sensações nunca são suficientemente fortes. Começa-se com o parapente para passar ao salto com o elástico, a queda livre com paraquedas, o voo em "wingsuit" e por fim a queda livre sem paraquedas. O suicídio será sempre de intensidade extrema e sem retorno.
Não dou exemplos de tipo carnal, mas, evidentemente, seria necessário neste caso lembrar a violação e o homicídio. Infelizmente, também o assassínio em série acaba por se aborrecer: cortar uma mulher em pedaços, obstinadamente, excita-o tanto quanto descascar uma batata. Dá-se conta de que alguma coisa está errada. Que poderia ter ficado pela batata, se tivesse sido mais sensível, mais capaz de espanto.
Certo é que o nosso tempo está mais do lado da fulguração. Ela confunde facilmente o veloz e o vivaz, talvez por causa da aceleração tecnológica, da banda larga e da ligação quase instantânea que desencadeia o deslocamento vertical no ecrã que um instante antes era cinzento. Requerida pelo comboio de alta velocidade mas que impede a contemplação da paisagem.
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É por isso que o gosto pela intensidade faz facilmente cair a sua lógica para jogar melhor nos contrastes. Coloca-se ao ritmo do caracol para ficar desconcertado pela velocidade da tartaruga. Permanece-se dias fechados na obscuridade para abrir repentinamente as portas e perceber um dia cinzento como uma formidável fulguração. Jejua-se três dias e, logo a seguir, nada é mais intenso, mais saboroso, nada dá mais prazer do que um bocado de pão duro. O ascetismo é o único método para viver um hedonismo que não se torna aceite.
Mantendo por muito tempo uma intensidade de vida muito baixa, na solidão, até o meio sorriso de uma senhora idosa pode parecer-nos como uma experiência de um poder extraordinário.
Compreende-se porque é que a questão da intensidade não é a única. A fé seria apenas um golpe de varinha mágica se tudo se decidisse assim, numa queda do cavalo. O amor seria somente ilusão e desilusão se se reduzisse ao orgasmo. A sua vocação e a sua prova estão precisamente em passar do êxtase ao interior, do relâmpago à panela ao lume.
Os românticos volúveis não deixarão de considerar esta passagem como um aburguesamento. É por isso que não conseguem entrar na profunda poesia do quotidiano.
Título original do artigo: «Essa procura de sensações que nos tira o quotidiano».
Fabrice Hadjadj 
In: "Avvenire" 
Trad.: SNPC 
Fonte: Pastoral da Cultura-Publicado em 01.05.2017