É
NOITE DA CONSOADA- CELEBRA-SE O ANIVERSÁRIO DO DEUS MENINO
Estamos
na última semana de 2014.
As
pessoas, actualmente, depois do afogadilho das compras e das prendas,
aí estão à volta da mesa para festejar o Papai Noel, enquanto as
crianças, ansiosas, querem ver os presentes que estão à volta da
árvore de Natal!
Mas
esta noite, também se celebra o aniversário do Menino Deus... No
meio do montão de compras, será que alguém se lembrou de comprar
uma prenda em Sua honra?
Estou
só, olhando para o relógio do computador, vejo que neste momento
passam alguns minutos da meia noite...
Estão
a bater-me à porta... Quem será?
Nem
a propósito... Ele aqui está ao meu lado! Vem com ar de um
caminhante cansado e abatido pela tristeza que é visível no seu
rosto.
Meu
Mestre e Senhor, porque vindes com esse ar de tristeza e tão
cansado?
-”
Hoje já bati a um sem número de portas e a verdade é que ninguém
Me convidou para entrar, embora alguns me tenham abrido a porta.
A
festa desta noite era para Mim! Mas fecharam a porta na minha cara.
Mas
sabes, filha minha, não Me surpreendeu nada, porque fecharam a
porta...
Meu
Mestre e Senhor! Mas porquê Senhor meu?!
Primeiro,
porque nos últimos anos apareceu um velho de barbas e todos o
procuram nas grandes superfícies e trazem-no para o colocarem num
lugar de destaque. Numa das casas que Me abriu a porta e depois
fechou-a, Eu entrei devagarinho, sem fazer ruído e fiquei num
cantinho.
Uns
partilhavam prendas, outros já embriagados contavam piadas mundanas,
não respeitando a inocência das minhas crianças!... Chegou de
repente esse velho vestido de vermelho a gritar ho! ho! oh!...
Parecia também embriagado, sentou- se pesadamente numa cadeira que
já estaria reservada para ele...
Todos eufóricos, principalmente as crianças, gritavam em surdina: papai Noel, papai Noel, papai Noel!!! E ali descobri que a festa era dele e para ele.
Todos eufóricos, principalmente as crianças, gritavam em surdina: papai Noel, papai Noel, papai Noel!!! E ali descobri que a festa era dele e para ele.
Há
pouco, quando deram as 12 badaladas, no sino da igreja, foi o maior
reboliço: abraços, prendas e mais prendas... Sabes filha minha, que
ainda pensei que alguém Me visse e Me oferecesse uma prenda pequena
que fosse ou tão só um beijo e um abraço de alguma das minhas
crianças! Mas verifiquei que o ruído era tanto e que não havia um
sinal sequer para a celebração do Meu aniversário. Então percebi
que estava sobrando na festa, saí sem ruído...
Vi-te
sozinha, bati à tua porta. Abriste-ma, aqui estamos neste quarto
silencioso, sem prendas nem festa, nem nenhum elemento festivo,
reparei que me honras com a Minha imagem de Criança, doada pelo Meu
Pai Celeste, aos homens, mas eles esqueceram-se do verdadeiro
significado do NATAL.
Segundo, digo-te
que cada ano que passar, as festas hão-de tornar-se mais mundanas,
duplicarão para homenagearem o EGO humano, as orgias serão ponto
fulcral dessas mesmas folias.
As minhas crianças serão objecto e manipuladas para se tornarem robôs dos humanos.
Cada vez menos pessoas Me hão-de honrar e lembrar desta noite
Santa!... Como tu, ainda tenho seguidores que Me dão alegria e Me colocam no centro das celebrações!

Fica comigo em silêncio, olhando os Meus olhos. Não procures distrair-te, nem buscar inspiração fora de Mim. Fixa-te em Mim, só em Mim.
Não penses em mais nada senão dulcificar com o teu amor, com o amor que fores capaz, a minha dor e cansaço.
Meu Senhor e Meu Mestre, arrancai do fundos dos nossos corações, todas as suspeitas, indignação, disputa ou cólera, para que possamos conviver sem ofensas à caridade, nem diminuição do amor fraternal. Perdoai, Senhor meu, aos que imploram a vossa misericórdia; dai a vossa graça aos que dela necessitam e aumentai a nossa Fé.
Ó Amor, soberano Amor do meu Senhor, onde estará o coração devoto que saiba glorificar-Vos quanto deve? Seja esse vosso Coração, Senhor meu, que habite sempre em meu coração humilhado!
Nema, escrava de Maria Adaptação de uma pequena história
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