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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A VISITA INESPERADA QUE MUITOS REJEITAM


É NOITE DA CONSOADA- CELEBRA-SE O ANIVERSÁRIO DO DEUS MENINO


Estamos na última semana de 2014.

As pessoas, actualmente, depois do afogadilho das compras e das prendas, aí estão à volta da mesa para festejar o Papai Noel, enquanto as crianças, ansiosas, querem ver os presentes que estão à volta da árvore de Natal!

Mas esta noite, também se celebra o aniversário do Menino Deus... No meio do montão de compras, será que alguém se lembrou de comprar uma prenda em Sua honra?

Estou só, olhando para o relógio do computador, vejo que neste momento passam alguns minutos da meia noite...

Estão a bater-me à porta... Quem será?

Nem a propósito... Ele aqui está ao meu lado! Vem com ar de um caminhante cansado e abatido pela tristeza que é visível no seu rosto.

Meu Mestre e Senhor, porque vindes com esse ar de tristeza e tão cansado?

-” Hoje já bati a um sem número de portas e a verdade é que ninguém Me convidou para entrar, embora alguns me tenham abrido a porta.

A festa desta noite era para Mim! Mas fecharam a porta na minha cara.

Mas sabes, filha minha, não Me surpreendeu nada, porque fecharam a porta...

Meu Mestre e Senhor! Mas porquê Senhor meu?!
Primeiro, porque nos últimos anos apareceu um velho de barbas e todos o procuram nas grandes superfícies e trazem-no para o colocarem num lugar de destaque. Numa das casas que Me abriu a porta e depois fechou-a, Eu entrei devagarinho, sem fazer ruído e fiquei num cantinho.

Uns partilhavam prendas, outros já embriagados contavam piadas mundanas, não respeitando a inocência das minhas crianças!... Chegou de repente esse velho vestido de vermelho a gritar ho! ho! oh!... Parecia também embriagado, sentou- se pesadamente numa cadeira que já estaria reservada para ele...


Todos eufóricos, principalmente as crianças, gritavam em surdina: papai Noel, papai Noel, papai Noel!!! E ali descobri que a festa era dele e para ele.
Há pouco, quando deram as 12 badaladas, no sino da igreja, foi o maior reboliço: abraços, prendas e mais prendas... Sabes filha minha, que ainda pensei que alguém Me visse e Me oferecesse uma prenda pequena que fosse ou tão só um beijo e um abraço de alguma das minhas crianças! Mas verifiquei que o ruído era tanto e que não havia um sinal sequer para a celebração do Meu aniversário. Então percebi que estava sobrando na festa,  saí sem ruído...

Vi-te sozinha, bati à tua porta. Abriste-ma, aqui estamos neste quarto silencioso, sem prendas nem festa, nem nenhum elemento festivo, reparei que me honras com a Minha imagem de Criança, doada pelo Meu Pai Celeste, aos homens, mas eles esqueceram-se do verdadeiro significado do NATAL.
Segundo, digo-te que cada ano que passar, as festas  hão-de tornar-se mais mundanas, duplicarão para homenagearem o EGO humano, as orgias serão ponto fulcral dessas mesmas folias.
As minhas crianças serão objecto e manipuladas para se tornarem robôs dos humanos.
Cada vez menos pessoas Me hão-de honrar e lembrar desta noite Santa!... Como tu, ainda tenho seguidores que Me dão alegria e Me colocam no centro das celebrações!

Como Eu gostaria que a humanidade se deixasse prender pelo meu Amor Misericordioso e Me deixasse entrar, abrindo-Me a porta de seus corações de pedra, Eu lhes daria um novo coração e eles acreditariam finalmente que Eu, Jesus Cristo, vim do Pai, ao Mundo para salvar a Humanidade inteira!
Fica comigo em silêncio, olhando os Meus olhos. Não procures distrair-te, nem buscar inspiração fora de Mim. Fixa-te em Mim, só em Mim.
Não penses em mais nada senão dulcificar com o teu amor, com o amor que fores capaz, a minha dor e cansaço.
Meu Senhor e Meu Mestre, arrancai do fundos dos nossos corações, todas as suspeitas, indignação, disputa ou cólera, para que possamos conviver sem ofensas à caridade, nem diminuição do amor fraternal. Perdoai, Senhor meu, aos que imploram a vossa misericórdia; dai a vossa graça aos que dela necessitam e aumentai a nossa Fé.
Ó Amor, soberano Amor do meu Senhor, onde estará o coração devoto que saiba glorificar-Vos quanto deve? Seja esse vosso Coração, Senhor meu, que habite sempre em meu coração humilhado!
Nema, escrava de Maria Adaptação de uma pequena história

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