Estudo- Dormir muito é mais prejudicial do que 'noite mal dormida'
É daquelas pessoas que costuma fazer maratonas intermináveis de sono? Pois bem, apesar de se sentir revigorado quando acorda, poderá estar a fazer mais mal do que pensa ao seu corpo Mundo
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11:09 - 26 de Fevereiro de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
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Gregg Jacobs, especialista do Centro de Transtornos do Sono da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, relata que uma quantidade de estudos publicados durante os últimos anos demonstrou de forma clara que dormir oito horas não é o ideal para se manter saudável.
"Houve cerca de 34 pesquisas - estudos epidemiológicos que acompanham as pessoas durante um tempo, envolvendo mais de dois milhões de pessoas, que mostram de forma consistente que há uma relação entre duração do sono e mortalidade", afirma.
Segundo especialista, o nível mais baixo de mortalidade corresponde a sete horas de sono, pelo que dormir mais do que isso pode ser prejudicial.
"Quando dormimos menos do que sete horas ou mais do que sete, há um aumento gradual no risco de mortalidade, com as pessoas que dormem mais a apresentarem um aumento maior no risco de morte do que as pessoas que dormem menos que esse tempo", conclui o cientista.
"Se dorme mais do que oito horas ou menos do que seis, terá um grande aumento do que estimamos ser o risco de desenvolver problemas de saúde ou morrer mais cedo", destaca Frank Cappuccio, professor de medicina cardiovascular e epidemiologia na Universidade de Warwick, no Reino Unido.
Aparentemente, quem dorme mais do que oito horas e menos do que seis apresenta um maior risco de desenvolver problemas como pressão alta, diabetes e complicações cardiovasculares.
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