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domingo, 15 de maio de 2016

10 DESTINOS À VOLTA DO MUNDO PARA APRECIAR AS ESTRELAS!


Local, Vida & Lazer  , ,

Alqueva entre os melhores destinos do mundo para ver estrelas



São cada vez mais os destinos que se especializam em atividades ligadas à observação de estrelas, assim como as empresas que se dedicam ao setor.
Nesse sentido, o motor de buscas de hotéis Trivago selecionou os 10 melhores destinos mundiais para fazer turismo astronómico, tendo em conta os roteiros internacionais e a oferta de atividades de lazer.
Entre esta seleção mundial encontra-se um destino português: o Alqueva.

Ilhas Canárias (Espanha)

Para além de praias de sonho e paisagens deslumbrantes, este arquipélago é também um dos melhores lugares do mundo para observar o universo graças à qualidade dos seus céus estrelados, tornando assim as ilhas de La Palma e Tenerife excelentes destinos turísticos astronómicos. Ambas as ilhas têm certificação internacional Starlight e leis que regulam os níveis de poluição e rotas aéreas.

Grande Lago do Alqueva (Portugal)

A região do Grande Lago do Alqueva, no Alentejo, é um lugar maravilhoso para ver estrelas, constelações e galáxias distantes, durante a maior parte do ano.                 
Foi o primeiro destino Starlight no mundo e esta distinção conseguiu unir os municípios do Alqueva para preservar esse recurso especial, tomando medidas sobre a intensidade da iluminação pública, bem como a criação da Star Party Alqueva, um evento onde tudo gira à volta das estrelas e da observação astronómica.

Havelland (Alemanha)

Na região de Havelland é possível desfrutar de muitas atividades culturais e, cada vez mais, de atividades relacionadas com o Astronomia: o seu parque natural foi reconhecido pela IDA – Associação Internacional do Céu Escuro, tornando assim o Parque Natural do Westhavelland uma verdadeira atração da cidade. A qualidade dos céus aqui é tal que é possível, à primeira vista, ver a Luz zodiacal (luz solar dispersa pela poeira no espaço) e o Gegenschein (uma mancha elíptica de luz), bem como a Via Láctea e as Luzes do Norte.

Península de Iveragh (Irlanda)                              

Conhecido pelo Anel de Kerry, uma rota turística popular em torno da península, esta área é uma parte remota da Irlanda, com pequenas aldeias, praias desertas, vestígios arqueológicos, castelos e parques nacionais. A reserva Kerry International Dark-Sky foi a primeira com este estatuto na Irlanda, tendo inclusivamente alcançado a medalha de ouro, única da Europa. As montanhas Kerry e o Oceano Atlântico protegem a poluição luminosa, tornando possível ver, a partir deste ponto, a Via Láctea e a galáxia Andrómeda.

Islândia

A Islândia é um lugar mágico, cheio de tradições e mitos, conhecida pela sua natureza indómita.                                
Todo o país tem contaminação de luz baixa graças às muitas regiões desabilitadas, tornando-o assim num local ideal para observar estrelas. São, no entanto, as auroras boreais o fenómeno que atrai o maior número de turistas.
As opções oferecidas pela ilha são infinitas, desde caminhadas a glaciares e vulcões até visitas a locais históricos, para não mencionar a multiplicidade de atividades organizadas em torno da aurora boreal – fenómeno que pode ser visível em qualquer época do ano enquanto houver escuridão, mas que tem mais visibilidade em Setembro e Abril.

Deserto do Namibe (Namíbia)

O continente africano é praticamente na sua totalidade um santuário da natureza, livre de poluição luminosa e ideal para ver claramente as estrelas.                  
As reservas estabelecidas para proteger e conservar o património natural são lugares perfeitos para admirar o céu estrelado, sendo a Reserva Natural NamibRand uma reserva pioneira: para além de proteger e conservar a ecologia e os animais selvagens do deserto, a sua missão inclui também programas para preservação dos céus noturnos. Em consequência, foi premiado com o reconhecimento do IDA, o primeiro neste continente.

Grande Karoo (África do Sul)

O Grande Karoo é uma região semidesértica com planícies sem fim e um céu limpo. É lá que se encontra Sutherland, uma pequena cidade famosa pelas suas atividades de aventura, mas que a partir do momento em que acolheu o maior telescópio do hemisfério sul tem visto o número de turistas à procura das estrelas aumentar.
Este grande olho não só é uma atração turística, como também é utilizado por astrónomos, sendo capaz de explorar o espaço profundo, testemunhando o nascimento e morte de planetas, a observação de galáxias distantes ou ainda a gravação da escala e idade do universo a milhares de milhões de anos-luz de distância.

Deserto do Arizona (Estados Unidos da América)               Cenário emblemático dos filmes do faroeste e paragem obrigatória da Route 66, o Deserto do Arizona é também um local perfeito para assistir ao céu estrelado. Aqui a beleza do céu encontra-se com uma paisagem espetacular resultando numa experiência fora do comum.Muitos dos parques que se estendem ao longo do deserto estão protegidos e são reconhecidos internacionalmente. As regiões de Sedona e Flagstaff são as mais ativas na promoção das atividades astronómicas – passeios ao parque Red Rock State Park, visitas à cratera mais bem preservada do mundo ou ao Observatório Lowell são algumas das hipóteses disponíveis.

Deserto de Atacama (Chile)                 Chile é um paraíso para os aficionados da astronomia. As suas características topográficas e climatéricas são ótimas para a observação do universo, sendo mesmo o primeiro destino da América do Sul com o rótulo Starlight. O Chile conta mesmo com mais de 30 observatórios, espalhados por todo o país, e alberga um terço de todos os telescópios do mundo.É no deserto de Atacama, onde estão instalados megatelescópios e observatórios, que se encontra o Observatório de Paranal – o maior observatório astronómico do universo. Aqui aos visitantes têm acesso a tours astronómicas para aprender a reconhecer as principais estrelas, os planetas e constelações.

Parque Nacional Aoraki / Mount Cook (Nova Zelândia)

Importante destino turístico para os amantes de escalada e montanhismo, o Monte Cook é berço da primeira reserva dos céus escuros do hemisfério sul, a Reserva Aoraki Mackenzie, considerada a maior do mundo.                   
A partir daqui é possível observar alguns dos fenómenos noturnos do hemisfério sul como a Aurora austral ou as nuvens de Magalhães.

Todos os anos em Outubro a reserva recebe o Festival Starlight, um evento que celebra a criação da reserva com atividades educativas sobre as estrelas, o céu, os problemas da poluição luminosa, bem como a valorização do ambiente e do espaço exterior.

Fonte: ZAP-Move

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