Pentecostes: A presença do Espírito Santo em nós
09 de maio de 2016 • 11h04
O Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 9, exibiu entrevista sobre Pentecostes. O pároco da Paróquia São Leopoldo Mandic, Pe. Arthur da Silva Freitas, falou sobre o significado e importância da celebração para a Igreja Católica.
Douglas Branquinho: O que é essa celebração? E qual é a origem do nome “Pentecostes”?
Pe. Arthur: A celebração de Pentecostes é a celebração em que a Igreja revive, lembra e atualiza o dia que o Espírito Santo foi enviado sobre os apóstolos, dando assim a origem à missão pública da Igreja. A origem do nome, porém, é anterior à tradição cristã, pois já o judaísmo usa e já tinha essa comemoração. Pentecostes significa 50 dias, então 50 dias após a Páscoa se celebra Pentecostes. Ela não tem data fixa, como a Páscoa também não tem. Então, o Pentecostes varia pela celebração da Páscoa. Em geral nossas Paróquias, nossos grupos se preparam para essa solenidade, que é o ápice da Festa da Páscoa, que dura esses 50 dias, como a realização da promessa de Jesus, que é o envio do Espírito Santo. Em geral, por meio de novenas, encontros, vigílias e assim o povo vai se preparando para essa celebração tão importante.
Douglas Branquinho: Seria celebrar a missão da Igreja?
Pe. Arthur: Sim. O Espírito Santo é aquele que ao ser enviado sob os apóstolos dá início a missão da Igreja. Jesus veio, cumpriu a sua missão de salvar a humanidade e disse que ao voltar para o Pai não nos deixaria órfãos, mas enviaria o paráclito, o espírito da verdade. Então, a partir do envio desse espírito, que os apóstolos se enchem do poder de Deus, recebem os carismas de Deus para que a Igreja possa cumprir aquele mandato missionário de Jesus. O mais importante da celebração de Pentecostes é a espiritualidade da intimidade com Deus, do Espírito Santo que habita cada um de nós que somos batizados. A grande Festa de Pentecostes consiste em permitir que esse espírito que nos habita, do qual nós somos templos vivos, possa de fato não só viver, mas transbordar em nós a fim de que sejamos testemunhas de Jesus ressuscitado no mundo. Por isso, preparemo-nos para a oração, mas acima de tudo com o coração aberto e disponível a essa presença e a essa graça tão forte, que Deus nos concede.
Fonte: Pai Eterno
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