A DOENÇA ESPIRITUAL MAIS GRAVE
Posted: 12 Sep 2014 01:48 PM PDT
A tibieza ( atitude de falta de ânimo, entusiasmo, frieza espiritual) é a doença espiritual mais terrível e comum da vida cristã. Se encontra em três tipos de pessoas:
1.Em primeiro lugar, as que saíram duma má vida, em estado de pecado mortal, para retornar a uma vida normal, em estado de graça. Mas então, satisfeitas consigo mesmas, cessam os esforços e não querem mais se elevar.
Santa Teresa de Ávila nos dá a esperança do remédio seguro para vencer esta doença:
Cinjo-me hoje com a força de Deus para me guiar, o poder de Deus para me amparar, a sabedoria de Deus para me instruir, o olhar de Deus para zelar por mim, o ouvido de Deus para me escutar, a palavra de Deus para falar comigo, a mão de Deus para me guardar, o caminho de Deus para eu trilhar, o escudo de Deus para me proteger, os exércitos de Deus para me salvarem das ciladas dos demónios, das tentações dos vícios, das fraquezas da natureza e de todos aqueles que me querem mal. […]
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo abaixo de mim, Cristo sobre mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo quando me levanto, Cristo quando me deito, Cristo no coração de quem pensa em mim, Cristo na boca de quem fala de mim, Cristo nos olhos de quem me olha, Cristo nos ouvidos de quem me ouve.
Cinjo-me hoje e sempre, com a força poderosa da invocação da Trindade, da fé em Deus uno e trino, Criador do Universo.
1.Em primeiro lugar, as que saíram duma má vida, em estado de pecado mortal, para retornar a uma vida normal, em estado de graça. Mas então, satisfeitas consigo mesmas, cessam os esforços e não querem mais se elevar.
2. Há aquelas que, depois de atingirem uma vida fervorosa, frequentemente bem jovens, esfriam para uma vida de tibieza, de mediocridade!
3. Finalmente, há o caso dos cristãos que de natural são felizes: eles nunca buscaram se tornar melhores. Deve-se pois sacudir-lhes a preguiça, a sonolência – eles dormem!; mais das vezes, só de uma coisa precisam: um bom diretor espiritual, que lhes apontará os caminhos da vida perfeita.
Em que consiste esta terrível doença espiritual, ignorada por tantos cristãos, e contudo tão difundida? Quais são os sintomas, entre os “bons” cristãos? Pode-se distinguir pelo menos dois:
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1. Confissões e comunhões rotineiras; por vezes, mais e mais espaçadas. Orações rápidas e superficiais, sem concentração para pôr-se diante de Deus, para entrar em contacto com ele.
2. O cristão tíbio tenta evitar um pouco o pecado venial, por não se submete totalmente a Deus, justifica seus “pecadinhos”: quem é mundano, continua mundano; quem é ciumento ou invejoso não se sente incomodado; os mentirosos e desonestos, os faladores continuam a cometer faltas contra a caridade, tranquilamente…
Em resumo, o tíbio vive ainda em estado de “graça”, mas de maneira relaxada, preguiçosa; deixa-se levar pelas emoções do momento, sejam elas a piedade, a cólera ou outra paixão qualquer.
Santa Teresa de Ávila nos dá a esperança do remédio seguro para vencer esta doença:
“Passei nesse mar tempestuoso quase vinte anos, ora caindo ora levantando. Mas levantava-me mal, pois tornava a cair. Tinha tão pouca perfeição que, por assim dizer, nenhuma conta fazia de pecados veniais. Se temia os mortais não era a ponto de me afastar dos perigos. Sei dizer que é uma das vidas mais penosas que se possa imaginar. Nem me alegrava em Deus, nem achava felicidade no mundo. Em meio aos contentamentos mundanos, a lembrança do que devia a Deus me atormentava. Quando estava com Deus, perturbavam-me as afeições do mundo. Com o auxílio da graça, é possível sair da tibieza e passarmos da condição de frios e temerosos a fervorosos no Espírito!” (Vida 8,2)
COMO TORNAR-SE FERVOROSO NO ESPÍRITO
(...)Cinjo-me hoje com a força de Deus para me guiar, o poder de Deus para me amparar, a sabedoria de Deus para me instruir, o olhar de Deus para zelar por mim, o ouvido de Deus para me escutar, a palavra de Deus para falar comigo, a mão de Deus para me guardar, o caminho de Deus para eu trilhar, o escudo de Deus para me proteger, os exércitos de Deus para me salvarem das ciladas dos demónios, das tentações dos vícios, das fraquezas da natureza e de todos aqueles que me querem mal. […]
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo abaixo de mim, Cristo sobre mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo quando me levanto, Cristo quando me deito, Cristo no coração de quem pensa em mim, Cristo na boca de quem fala de mim, Cristo nos olhos de quem me olha, Cristo nos ouvidos de quem me ouve.
Cinjo-me hoje e sempre, com a força poderosa da invocação da Trindade, da fé em Deus uno e trino, Criador do Universo.
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