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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O QUE O HOMEM PODE FAZER!!!

 O que quatro anos de guerra fizeram à Síria
As imagens de satélite do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Investigação mostram o antes e o depois do conflito da Síria, em cidades como Kobane e Alepo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AHMAD ABOUD/AFP/Getty Images
 Fonte: Observador- Autor
Sara Otto Coelho lowres_
                                                                          Sara Otto Coelho
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Quatro anos de conflito armado na Síria deixaram marcas pesadas. O programa UNOSAT do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Investigação (UNITAR) mostra, através de imagens de satélite, o estado do país onde, desde o início da guerra civil, em 2011, já terão morrido cerca de 210 mil pessoas.
O UNOSAT estudou várias cidades sírias, entre as quais Kobane, a pequena cidade junto à fronteira turca onde os curdos têm combatido o Estado Islâmico. As imagens de satélite reunidas pelo New York Times mostram uma parte da cidade em setembro de 2014, já durante o conflito, mas ainda intacta:
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Em janeiro deste ano, os destroços são notórios:

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Em Alepo, a segunda maior cidade da Síria depois da capital, Damasco, o cenário de destruição é semelhante. A cidade outrora habitada por mais de dois milhões de habitantes, e que atualmente é parcialmente controlada pelo Estado Islâmico, estava assim, em novembro de 2010:
aleppo-before
Este era o estado de parte da cidade em maio de 2014:

aleppo-after
Homs, que fica entre Damasco e Alepo, era um dos principais bastiões dos rebeldes sírios que se insurgiram contra o presidente Bashar al-Assad, na Primavera Árabe. Uma parte da cidade, em junho de 2010:
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Três anos de conflito deixaram assim a mesma parte da cidade, em abril de 2014:

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Deir al-Zour, no leste do país, está neste momento sob quase domínio do Estado Islâmico e já sofreu bombardeamentos aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos. Em 2013, a cidade detetou poliomielite, uma doença que estava erradicada da Síria desde 1999, e que mostra que as consequências da guerra vão muito além dos destroços. Nas imagens de satélite, a diferença entre dezembro de 2010 e maio de 2014 é chocante:
 
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deiralzour-after

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