“Pela sua má vida, irreverência e impiedade tornaram-se cloacas de impureza”
Altos eclesiásticos liberais franceses chegaram a tentar extorquir do Papa Pio IX uma proibição do Segredo, por causa de suas severas expressões de denúncia.
Mas tanto aquele bem-aventurado Papa quanto os seus sucessores recusaram os insistentes pedidos eclesiásticos de interdição do Segredo.
No século XX, a perda dos originais do Segredo nos arquivos do Vaticano deu azo a uma proibição do mesmo, longamente desejada.
Essa proibição vigoraria até se encontrar os originais que permitissem certificar a expressão mais polêmica relativa aos sacerdotes que “pela sua má vida, sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor do dinheiro, das honrarias e dos prazeres, tornaram-se cloacas de impureza”.
Em outubro de 1999, a providencial descoberta dos originais permitiu elucidar inteiramente o caso.
As expressões questionadas estavam bem claras nos registros autênticos, não havendo razão para não atribuí-las a Nossa Senhora. Elas são historicamente verídicas.
A força da figura “cloacas de impureza” pode ter impressionado muitos espíritos no século XIX.
Porém, não tendo prestado ouvidos às prementes advertências de Nossa Senhora, chegou-se no século XXI à dolorosa realidade presente.
Inclusive algum respeitado jornalista e filósofo católico poderia ter publicado matéria com o título “Cloacas de impureza”, em alusão à apologia dos maus costumes, das más doutrinas e das más orientações pastorais assumidas por muitos altos dignitários eclesiásticos durante o Sínodo Extraordinário sobre a Família, realizado no Vaticano em outubro de 2014.
Entretanto, o caso de La Salette não é o único em que o Céu manifesta censuras análogas em relação aos clérigos prevaricadores.
Mas tanto aquele bem-aventurado Papa quanto os seus sucessores recusaram os insistentes pedidos eclesiásticos de interdição do Segredo.
No século XX, a perda dos originais do Segredo nos arquivos do Vaticano deu azo a uma proibição do mesmo, longamente desejada.
Essa proibição vigoraria até se encontrar os originais que permitissem certificar a expressão mais polêmica relativa aos sacerdotes que “pela sua má vida, sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor do dinheiro, das honrarias e dos prazeres, tornaram-se cloacas de impureza”.
Em outubro de 1999, a providencial descoberta dos originais permitiu elucidar inteiramente o caso.
As expressões questionadas estavam bem claras nos registros autênticos, não havendo razão para não atribuí-las a Nossa Senhora. Elas são historicamente verídicas.
A força da figura “cloacas de impureza” pode ter impressionado muitos espíritos no século XIX.
Porém, não tendo prestado ouvidos às prementes advertências de Nossa Senhora, chegou-se no século XXI à dolorosa realidade presente.
Inclusive algum respeitado jornalista e filósofo católico poderia ter publicado matéria com o título “Cloacas de impureza”, em alusão à apologia dos maus costumes, das más doutrinas e das más orientações pastorais assumidas por muitos altos dignitários eclesiásticos durante o Sínodo Extraordinário sobre a Família, realizado no Vaticano em outubro de 2014.
Entretanto, o caso de La Salette não é o único em que o Céu manifesta censuras análogas em relação aos clérigos prevaricadores.
Pe. Pio: Jesus lhe aparece “todo maltratado e desfigurado” pelos maus sacerdotes
Padre Pio de Pietrelcina, o santo capuchino |
Entre outros exemplos dignos da maior atenção e respeito, figura a carta que em 7 de abril de 1913 o santo Pe. Pio de Pietrelcina endereçou a seu diretor espiritual, o padre capuchinho Agostino da San Marco in Lamis (1880-1963).
Nela, o Pe. Pio descreve com as seguintes palavras uma aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo padecendo dores de agonia provocadas pela conduta dos sacerdotes indignos:
Nela, o Pe. Pio descreve com as seguintes palavras uma aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo padecendo dores de agonia provocadas pela conduta dos sacerdotes indignos:
“Na sexta-feira de manhã eu me encontrava ainda na cama, quando Jesus me apareceu. Estava todo maltratado e desfigurado.
“Ele me mostrou uma grande multidão de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignitários eclesiásticos; destes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando, e outros se despojavam das vestes sagradas.
“A visão de Jesus angustiado causava-me muita pena, por isso quis Lhe perguntar por que sofria tanto. Não obtive nenhuma resposta.
“Contudo, seu olhar se dirigiu para aqueles sacerdotes; mas pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de fitar, retirou o olhar e, quando o voltou para mim, observei com grande horror duas lágrimas que Lhe sulcavam o rosto.
“Distanciou-se daquela turba de sacerdotes com uma grande expressão de desgosto na face, gritando: ‘Açougueiros!’
“E voltando-se para mim, disse: ‘Meu filho, não acredites que minha agonia foi de três horas, não; Eu estarei, por causa das almas mais beneficiadas, em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não se deve dormir.
“‘Minha alma vai em busca de alguma gota de compaixão humana, mas infelizmente me deixam sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e o sono de meus ministros tornam minha agonia mais pesada.
Nosso Padre Jesus Nazareno do Amor, Cádiz, Espanha “Oh, como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que à indiferença essas pessoas juntam o desprezo, a incredulidade.
“‘Quantas vezes Eu estive para fulminá-los, se não tivesse sido contido pelos anjos e pelas almas enamoradas de Mim...
“Escreve ao teu confessor e narra-lhe o que viste e ouviste de Mim esta manhã. Diz-lhe que mostre a tua carta ao Provincial ...’.
“Jesus ainda continuou, mas o que Ele disse não posso jamais revelar a criatura alguma neste mundo.
“Essa aparição me causou uma tal dor no corpo, mas ainda mais na alma, que durante todo o dia fiquei prostrado e julguei que fosse morrer, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado... [Nota do editor: “as reticencias são do Pe. Pio. Não é possível saber qual foi o objeto desta revelação”.]
“Jesus infelizmente tem razão para lamentar de nossa ingratidão! Quantos desgraçados de nossos irmãos correspondem ao amor de Jesus lançando-se de braços abertos na seita infame da maçonaria!
“Rezemos por eles, a fim de que o Senhor ilumine suas mentes e toque seus corações. (...)
“A guerra dos cosacci* vai se intensificando cada vez mais, mas não tenha medo, com a ajuda de Deus”.(Fonte: Padre Pio da Pietrelcina, Epistolario I, por Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni, San Giovanni Rotondo 2004, pp. 350 e ss., carta no. 123).
Diversidade de trato do mundo e do demônio: aplausos para os maus sacerdotes, perseguição para os bons como o Pe. Pio
* A expressão cosaccio (plural cosacci, derivado de coisa) é uma das diversas formas depreciativas com as quais o Padre Pio se referia ao diabo.
“Passei pessimamente a noite anterior, [pois] aquele cosaccio que me mandou ao leito por volta das dez, até as cinco da manhã não fez outra coisa senão socar-me continuamente.
“Pôs-me diante da mente muitas sugestões diabólicas, pensamentos de desespero, de desconfiança em relação a Deus; mas viva Jesus, porque eu me defendi repetindo a Jesus: vulnera tua, merita mea (tuas chagas são meus méritos).
“Acreditava mesmo que aquela fosse a última noite de minha existência; ou até que, embora não morresse, perderia o juízo. Mas bendito seja Jesus, porque nada disso se verificou.
“Por volta das cinco da manhã, quanto o cosaccio foi embora, um frio tomou conta de todo meu corpo de maneira a fazer-me tremer da cabeça aos pés, como um bambu exposto a um vento impetuosíssimo. Durou um par de horas. Perdi sangue pela boca.” (Carta ao Pe. Agostino de 28-6-1912; op. cit., página 292.)
“Recentemente, quando recebi vossa carta, antes de abri-la esses cosacci me disseram para rasgá-la ou jogá-la ao fogo [...].
“Respondi-lhes que nada conseguiria mudar meu propósito. Jogaram-se encima de mim como muitos tigres famintos, amaldiçoando-me e ameaçando-me que me fariam pagar.
“Meu pai, eles mantiveram a palavra! Desde aquele dia me golpearam todos os dias. Mas não me espanto” (Carta ao Pe. Agostino de 1-2-1913; op. cit., página 334.)
“Satanás com suas artes malignas não se cansa de fazer-me guerra e de assaltar a pequena fortaleza, assediando-a por toda parte.
“Em suma, Satanás é para mim um poderoso inimigo resolvido a conquistar a praça, que não se satisfaz com assaltá-la por um muro ou por um bastião, mas que a ataca por todas as partes que a circundam, por toda parte tenta tomá-la, por toda parte provoca uma tormenta.
“Meu pai, as artes malignas de Satanás me metem medo; mas só de Deus, por meio de Jesus Cristo, espero a graça de obter sempre a vitória e jamais a derrota.” (Carta ao Padre Provincial Benedetto da San Marco in Lamis (1872-1942), de 4-8-1917; op. cit., página 924.)
“Passei pessimamente a noite anterior, [pois] aquele cosaccio que me mandou ao leito por volta das dez, até as cinco da manhã não fez outra coisa senão socar-me continuamente.
“Pôs-me diante da mente muitas sugestões diabólicas, pensamentos de desespero, de desconfiança em relação a Deus; mas viva Jesus, porque eu me defendi repetindo a Jesus: vulnera tua, merita mea (tuas chagas são meus méritos).
“Acreditava mesmo que aquela fosse a última noite de minha existência; ou até que, embora não morresse, perderia o juízo. Mas bendito seja Jesus, porque nada disso se verificou.
O Padre Pio escrevendo |
“Recentemente, quando recebi vossa carta, antes de abri-la esses cosacci me disseram para rasgá-la ou jogá-la ao fogo [...].
“Respondi-lhes que nada conseguiria mudar meu propósito. Jogaram-se encima de mim como muitos tigres famintos, amaldiçoando-me e ameaçando-me que me fariam pagar.
“Meu pai, eles mantiveram a palavra! Desde aquele dia me golpearam todos os dias. Mas não me espanto” (Carta ao Pe. Agostino de 1-2-1913; op. cit., página 334.)
“Satanás com suas artes malignas não se cansa de fazer-me guerra e de assaltar a pequena fortaleza, assediando-a por toda parte.
“Em suma, Satanás é para mim um poderoso inimigo resolvido a conquistar a praça, que não se satisfaz com assaltá-la por um muro ou por um bastião, mas que a ataca por todas as partes que a circundam, por toda parte tenta tomá-la, por toda parte provoca uma tormenta.
“Meu pai, as artes malignas de Satanás me metem medo; mas só de Deus, por meio de Jesus Cristo, espero a graça de obter sempre a vitória e jamais a derrota.” (Carta ao Padre Provincial Benedetto da San Marco in Lamis (1872-1942), de 4-8-1917; op. cit., página 924.)
Hoje o mundo cobre os maus eclesiásticos com elogios insinceros e enganosos, com aplausos e bajulações onde o demônio não está ausente. Esses clérigos desviados sentem na consciência que a expressão “cloacas de impureza” se lhes aplica.
Por outro lado, os bons sacerdotes recebem do mundo e dos espíritos infernais um tratamento comparável ao que padeceu o Padre Pio.
Mas Nossa Senhora de La Salette prometeu seu triunfo, para prêmio dos sacerdotes e dos fiéis que levassem a sério os seus apelos.
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