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quarta-feira, 13 de abril de 2016

O PÃO NOSSO DE CADA DIA: PERSEGUIÇÕES DE TODOS OS TIPOS!

Perseguições: pão cotidiano da Igreja, diz Papa
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 12/04/2016, Gaudium Press- Nesta terça-feira, 12 de abril, o Papa Francisco afirmou durante a homilia da Missa rezada na Capela da Casa Santa Marta que as perseguições são o "pão nosso de cada dia" da Igreja.
Para Francisco a diferença entre elas é que algumas são violentas e outras se fazem de mais educadas escudando-se em leis. Mas todas são perseguições.

Recordando a leitura do dia que, nos Atos dos Apóstolos, narra o martírio de Santo Estevão, o Papa enfatizou que hoje também acontece martírios. E que são muitos os mártires mortos pela sua Fé em Cristo, por ódio a Jesus.

"A perseguição é o ‘pão nosso de cada dia' da Igreja"
Francisco comentou que ao fazer-se uma visita ao Coliseu pode-se ter a ideia de que foram mártires só aqueles que foram lançados aos leões: os mártires "são homens e mulheres de todos os dias" como aqueles "cristãos que festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados", disse o Papa.

E ele distinguiu as perseguições:
Algumas são perseguições sanguinárias, como quando alguém faz explodir uma bomba na saída de uma Missa.
Outros tipos de perseguições aparecem fantasiadas de modernidade, de progresso e elas se realizam através de leis. Uma perseguição tida como mais "educada", com requintes de crueldade que atinge a alma: é a "perseguição que tira ao homem a liberdade, de objeção de consciência".

Nosso consolo e força, lembra Francisco ao concluir sua homilia, é que a vida dos cristãos continua e segue em frente, não obstante estas perseguições, porque o Senhor estará sempre conosco. (JSG) 
Fonte: Gaudium Press

(...)Mártires de todos os dias
A narração do martírio de Estêvão, descrito no trecho dos Atos dos Apóstolos proposto pela liturgia, leva o Papa a considerações sobre uma realidade que há 2 mil anos é uma história dentro da história da fé cristã: a perseguição.
“A perseguição, eu diria, é o pão cotidiano da Igreja. Jesus o disse. Nós, quando fazemos um pouco de turismo por Roma e visitamos o Coliseu, pensamos que os mártires eram aqueles mortos com os leões. Mas os mártires não foram somente aqueles ali ou outros. São homens e mulheres de todos os dias: hoje, no dia de Páscoa, somente três semanas atrás… aqueles cristãos que festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados justamente porque festejavam o Cristo Ressuscitado. E assim a história da Igreja vai avante com os seus mártires”.
“Perseguições educadas”
O martírio de Estêvão provocou uma cruel perseguição anticristã em Jerusalém, análoga às que sofrem quem não é hoje livre de professar a sua fé em Jesus. “Mas – observa Francisco – existe outra perseguição, da qual não se fala muito: a perseguição mascarada de cultura, de modernidade, de progresso”:
“É uma perseguição – diria com um pouco de ironia – ‘educada’. É quando o homem não é perseguido por confessar o nome de Cristo, mas porque quer ter e manifestar os valores do Filho de Deus. É uma perseguição contra Deus Criador na pessoa de seus filhos! E assim, vemos todos os dias que as potências fazem leis que obrigam a seguir este caminho e a nação que não respeita estas leis modernas, cultas, ou que não quer tê-las em sua legislação, é acusada, perseguida educadamente. É a perseguição que tira do homem a liberdade, inclusive de objetar com a consciência!”.
A grande apostasia
“Esta é a perseguição do mundo que tira a liberdade”, enquanto “Deus nos fez livres de dar testemunho do Pai que nos criou e de Cristo que nos salvou”, disse o Papa, acrescentando que “esta perseguição tem até um líder”:
“O líder da perseguição ‘educada’, Jesus o nomeou: é o príncipe deste mundo. Quando as potências querem impor comportamentos e leis contra a dignidade do Filho de Deus, perseguem-no e vão contra o Deus Criador. É a grande apostasia. Assim, a vida dos cristãos vai avante, com estas duas perseguições. O Senhor nos prometeu que não se afastará de nós. “Estejam atentos, atenção!” Não caiam no espírito do mundo. Estejam atentos, mas prossigam, Eu estarei com vocês!”.

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