Iémen: Uma catástrofe humanitária que afeta 19 milhões de pessoas
“A situação no Iémen neste momento é catastrófica. Quase dois anos de guerra devastaram o país”, explicou a porta-voz do ACNUR no Iémen em declarações ao Jornal Económico.
Khaled Abdullah / Reuters
“Quase 19 milhões de pessoas precisam neste momento de assistência humanitária e o país está realmente à beira da crise”, é assim que a porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) no Iémen, Shabia Mantoo, em declarações ao Jornal Económico descreve a atual situação no país.
O Iémen é um dos países abrangidos pelo decreto que suspende a entrada de refugiados nos Estados Unidos assinado por Donald Trump e entretanto suspenso por ordem judicial.
Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, desde março de 2015, num país devastado por uma guerra civil entre as forças leais ao governo internacionalmente reconhecido do Presidente Abdrabbuh Mansour Hadi e os aliados do movimento rebelde Houthi.
“A situação no Iémen neste momento é catastrófica. Quase dois anos de guerra devastaram o país, forçaram milhões a abandonar as suas casas e tiraram a vida ou feriram dezenas de milhares de pessoas”, explica a porta-voz do ACNUR no Iémen ao Jornal Económico.
Desde o início do conflito três milhões de pessoas foram deslocadas das suas casas e obrigadas a procurar abrigo noutras províncias. Contudo, o agravamento das condições em todo o país tem levado parte da população a tentar regressar aos seus locais de origem, uma vez que o local de chegada não é mais seguro que o local de partida.
“Três milhões de pessoas foram deslocadas desde o início do conflito. Atualmente, há dois milhões de pessoas ainda deslocadas, mas um milhão de pessoas estão agora a tentar retornar a casa, já que as condições em todo o país, em ambos os locais de deslocamento e origem estão a deteriorar-se. Aproximadamente 55% das pessoas deslocadas são crianças”, sublinha Shabia Mantoo.
O conflito tem raízes no fracasso da transição política que forçou o presidente autoritário Ali Abdullah Saleh a entregar o poder a Hadi, em novembro de 2011, na vaga da então denominada “Primavera árabe”. Hadi viu-se a braços com diversos focos de tensão e em setembro de 2014 milícias do movimento Houthi, ocuparam Sanaa, capital do Iémen, conquistando vários territórios.
“Os deslocados internos enfrentam enormes desafios. As suas casas podem ter sido danificadas pelo conflito, além de poderem ser inseguras por estarem em áreas de hostilidades ativas, o que significa que muitas vezes são forçados a fugir novamente. As principais necessidades dos repatriados deslocados incluem alimentos, apoio financeiro, assistência psicossocial e acesso a rendimento”, acrescenta a porta-voz do ACNUR no Iémen.
Shabia Mantoo refere ainda a importância do Quadro de Responsabilização para as Populações Afectadas (Accountability Framework for Affected Populations), enquadrado no Plano coordenado de resposta humanitária para o Iémen. “É um empenho activo dos trabalhadores humanitários para garantir a responsabilização e o envolvimento com as pessoas que procuramos ajudar. Exige que todos os parceiros humanitários criem mecanismos para assegurar que as populações afetadas possam fornecer feedback sobre a assistência recebida”.
Fonte: Jornal Económico
NOTA
(...)Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus.
Tu sabes os mandamentos: ‘Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’».
O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude».
Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me».
Ao ouvir estas palavras, o homem ficou abatido e retirou-se pesaroso, porque era muito rico.
Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!».
Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?».
Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível».
O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude».
Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me».
Ao ouvir estas palavras, o homem ficou abatido e retirou-se pesaroso, porque era muito rico.
Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!».
Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?».
Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível».
S. Marcos 10,17-27.
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