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sábado, 5 de setembro de 2015

A HISTÓRIA REPETE-SE: O ÊXODO DO SÉCULO XXI

Após ter escrito sobre o tema tão real quão dramático, que corre pelo mundo:

 apercebi-me que algo me incomodava interiormente sobre o êxodo do SÉCULO XXI.


Vim para a minha oficina de trabalho e comecei a esquematizar um novo trabalho, mas deste vez mais vocacionado, não para o aqui e agora deste drama que se abateu sobre a Europa, logo sobre nós cidadãos do mundo, mas pensado mais além, isto é, sobre o amanhã de todos nós.
Por um acaso surgiu-me pela frente o jornal, com o qual fechei ontem esta minha ferramenta de trabalho, antes de ir descansar:
O "Observador" que é um dos meios de comunicação que eu tenho à mão para saber o que se passa lá fora e pelo mundo. Iniciei a sua leitura e deparei-me com a crónica do jornalista João Marques, lia-a e senti que eu estava em sintonia com o conteúdo dos vários pontos de vista deste senhor. Por isso, após esta minha introdução deixo-vos o seu trabalho que eu subscrevo plenamente como desenvolvimento do tema: CRISE DOS REFUGIADOS= O ÊXODO DO SÉCULO XXI.
 
CRISE DOS REFUGIADOS
A crise dos refugiados é uma crise geopolítica

João Marques de Almeida 5/9/2015, 0:02

Devemos ter consciência de que os instintos admiráveis não resolvem os problemas a médio e longo prazo. Como a Europa sabe muito bem, a integração de imigrantes é uma questão muito complicada.

As imagens são terríveis (e algumas muito tristes) e os instintos da maioria dos europeus são admiráveis. Aliás não haverá em qualquer outra região do mundo sociedades com instintos tão solidários como as europeias. Os cidadãos europeus mobilizam-se para ajudar quem sofre, fazem campanhas para ajudar estrangeiros e colocam pressão política sobre os seus governos. Perante estes instintos, qualquer europeu deve sentir orgulho na Europa. E há mesmo Europa e europeus. De Portugal à Suécia, há europeus com reações semelhantes. Do Reino Unido à Alemanha, os editoriais dos jornais exprimem os mesmos argumentos. Por tudo isso, é difícil de entender que muitos daqueles que mostram a existência de uma Europa de cidadãos solidários simultaneamente ataquem a Europa. Ela está à frente dos seus olhos, eles fazem parte dela (e estão a construi-la); e mesmo assim não notam que ela existe. Estou convencido – mas não tenho como provar – que a educação de várias gerações numa Europa aberta e cosmopolita contribuiu para a emergência de europeus que entendem que a solidariedade e a obrigação de ajudar aqueles cujos direitos fundamentais foram grosseiramente violados não se esgota nas fronteiras nacionais.
Mas se os instintos são admiráveis, por vezes a lucidez do debate é insuficiente. Devemos ter, antes de mais, a consciência de que os instintos admiráveis não resolvem os problemas a médio e longo prazo. Como a Europa sabe muito bem, a integração de imigrantes é uma questão muito complicada. E o choque que a tragédia provoca, infelizmente, não altera o problema de fundo. Os novos imigrantes terão que trabalhar e as economias europeias não criam empregos com a rapidez desejável. Terão que se integrar em países com costumes, línguas e hábitos muito diferentes. Não será fácil, nem para eles nem para os locais. Mas, sobretudo, há um problema político. Não faltam na Europa políticos populistas, demagogos e com discursos anti-democráticos que olham para esta crise dos imigrantes como uma grande oportunidade política. E ninguém tenha dúvidas. Vão fazer tudo para a aproveitar.
Muita gente tem criticado a reação dos governos britânico e francês, mas convêm entender a situação política nos dois países. O Reino Unido prepara-se para organizar um referendo sobre a Europa. A imigração será o principal tema da campanha. O UKIP e Farage tudo farão para usar os imigrantes de modo a que a maioria dos britânicos vote para abandonar a União Europeia. A importância da manutenção do Reino Unido na UE obriga-nos a entender a reação de Cameron (embora reconheça que alguma da linguagem usada foi muito infeliz).
Em França, a ameaça não será a saída da UE, mas é igualmente má: chama-se Frente Nacional. Marine Le Pen e a sua gente olham para a crise dos refugiados como uma oportunidade para crescer politicamente. O Presidente francês tem que lidar com os refugiados com a ameaça de Le Pen em mente. Se não o fizesse, seria altamente irresponsável. A eleição de Marine Le Pen em 2017 seria um preço demasiado elevado a pagar. Por isso, julgo que Hollande está a comportar-se muito bem, conseguindo um equilíbrio notável entre a solidariedade e o realismo político.
Como é óbvio, a Europa não poderá integrar todos os refugiados que se preparam para abandonar o Médio Oriente e África. O problema de fundo terá que ser resolvido nessas regiões. Aqui, chegamos à questão central: a questão geopolítica. Na verdade, estamos perante uma dupla questão. Por um lado, a grande maioria dos refugiados parte de países a viverem guerras civis: Síria, Iraque e Afeganistão. Se o número de refugiados continuar a aumentar, os países europeus voltarão a discutir os méritos (e os perigos) das intervenções humanitárias. Será uma questão de tempo. Se a Europa se vê obrigada a lidar com uma crise de refugiados, como resultado de guerras civis e de regimes políticos radicais e violentos, deixa de haver legitimidade para argumentar que os assuntos internos desses países não dizem respeito aos países europeus. Claro que dizem. A estabilidade da Europa começa nesses países.
Por outro lado, há uma estratégia propositada do Estado Islâmico e dos grupos radicais para enviar refugiados para a Europa. Não é por acaso que o número de refugiados aumenta com o reforço do poder do EI. Os radicais islâmicos perceberam que os refugiados irão, a prazo, aumentar a instabilidade política na Europa e favorecer os nossos próprios radicais. A Europa democrática está duplamente ameaçada: entre os radicais islâmicos de um lado e as Frentes Nacionais do outro. Os instintos admiráveis mostram as virtudes democráticas. Mas não serão suficientes para defender a democracia dessa dupla ameaça. Para isso, será necessário muita lucidez e muito realismo.
Fonte: Observador
Assim como os judeus tiveram de fugir de um país que os escravizava, assim vemos nós, hoje repetir-se a História. No entanto, então povos tinham um GUIA= O SENHOR ABSOLUTO E REI DOS EXÉRCITOS que não só enviou mensageiros para orientarem o povo para a saída do Egipto, mas ainda os conduziu mar dentro a pé enxuto.
"O SENHOR disse a Moisés:« Porque clamas por mim?Fala aos filhos de Israel e manda-os partir. E tu levanta a tua vara e estende a mão sobre o mar e dividi-o e que os filhos de Israel entrem pelo meio do mar por terra seca.(...)»
Moisés estendeu a sua mão sobre o mar,e o SENHOR fez recuar o mar com um vento forte do oriente toda a noite e pôs o mar a seco. As águas dividiram-se e os filhos de Israel entraram pelo meio do mar.(...) Os filhos de Israel caminharam em terra seca, pelo meio do mar e as águas eram para eles um muro à sua direita e à sua esquerda.
O SENHOR salvou, naquele dia, Israel da terra do Egipto e Israel viu os egípcios mortos à beira do mar."( Ex. 14, 15-(...)29).
O que diferencia o Êxodo do século IIIa.c. deste do século XXI? Nesse tempo o povo acreditava num SER SUPERIOR que era o (e é) SENHOR do Universo e foi Ele que salvou o seu povo dos inimigos. Hoje, o homem entendeu fechar num armário esse SENHOR, assim como o seu Divino Filho que por nosso amor morreu numa cruz, fazendo jus da sua inteligência, divinizou-se como  homem, bastando-se a si próprio, está numa vertigem cega acercando-se do abismo. Por isso, hoje perante tão grande crise, tendo também  o mar pelo meio, não tem solução para o salvamento das almas que nele deixam as suas vidas!
Tal como o João Marques nos adverte para a "lucidez" e o "realismo", dos que se abrem à solidariedade de momento, também eu e foi para esta advertência que pesou esta minha Reflexão,ao contrário dos inimigos do povo israelita, que foram derrotados e ficaram "mortos à beira mar... não estejam os  inimigos de hoje(EI)em nome dum deus deles, a construir um «Cavalo de Tróia» e no momento que menos se esperar, eles penetrarão continente fora, como fez Ulisses para fazer cair Tróia em Odisseia.
 Que o Divino Pai Eterno mesmo, irado pela maledicência desta sociedade sem lei nem moral, possa vir em socorro deste povo que também é Seu, sobrepondo a MISERICÓRDIA infinita à ira causada por nós, filhos ingratos!
PARA TI SENHOR ELEVO O MEU ESPÍRITO.
MEU DEUS, EM TI CONFIO;NÃO SEJA CONFUNDIDO.
POIS OS QUE ESPERAM EM TI NÃO SERÃO CONFUNDIDOS,
MAS SEJAM CONFUNDIDOS OS QUE ATRAIÇOAM SEM MOTIVOS.

BENDITO SEJAS SENHOR DOS SENHORES, REI DOS REIS!
AGORA E PARA SEMPRE! ÁMEN, ÁMEN!
Nema, escrava de Maria

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