Estrelas, fogos e Paraíso
Por isso, depois de maravilhar-se na contemplação dos milhares de astros que luzem no firmamento, a tendência do homem é de "enriquecer" a obra da Criação. Põe-se ele, por exemplo, a imaginar como seria mais bela a abóbada celeste se variadas fossem as cores das estrelas... Mais ainda, se elas se parecessem a imensas pedras preciosas, como topázios, safiras, rubis, esmeraldas, turmalinas, a espargir cada qual seu brilho próprio.
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Não estaria com a mente povoada dessas considerações o homem que inventou os fogos de artifício? É bem possível, pois Deus concedeu ao ser humano aspirações e aptidões pelas quais ele, de alguma forma, complementa a obra da Criação. É inegável que essa descoberta possibilitou iluminar a noite com sucessivas chuvas de coloridas estrelas cintilantes, formando um variegado conjunto que nos enche de alegria, encanto e admiração.
Tal esplendor inspirou Georg Friedrich Händel a compor uma de suas mais conhecidas obras: Music for the Royal Fireworks (Música para os reais fogos de artifício), executada pela primeira vez em 1749, no Green Park, de Londres para
celebrar o tratado de Aix-la-Chapelle.
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Não estaria com a mente povoada dessas considerações o homem que inventou os fogos de artifício? É bem possível, pois Deus concedeu ao ser humano aspirações e aptidões pelas quais ele, de alguma forma, complementa a obra da Criação. É inegável que essa descoberta possibilitou iluminar a noite com sucessivas chuvas de coloridas estrelas cintilantes, formando um variegado conjunto que nos enche de alegria, encanto e admiração.
Tal esplendor inspirou Georg Friedrich Händel a compor uma de suas mais conhecidas obras: Music for the Royal Fireworks (Música para os reais fogos de artifício), executada pela primeira vez em 1749, no Green Park, de Londres para
São magníficas, sem dúvida, as chuvas multicolores dos fogos de artifício, que vão se sucedendo umas às outras. Mas quão efêmeras! É esplendorosa a abóbada celeste pontilhada de estrelas luzentes. Contudo, quão distante está desse esplendor, o rude elemento material do qual são constituídas!
No entanto, é não só legítimo, mas também benéfico nosso encanto por umas e outras. Pois elas fazem o papel de "pista de decolagem", nos remetendo para a consideração de uma realidade incomparavelmente superior: a do universo das almas bem-aventuradas. "Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu" (Gn 22, 17), foi a promessa divina a Abraão. E qual a verdadeira posteridade do grande Patriarca, senão aquela formada pelos milhões e milhões de santos que, como afirmou Jesus, "resplandecerão como o sol" (Mt 13, 43) no Reino do Pai por toda a eternidade?
Nesse universo sobrenatural, todos nós, sem exceção, somos chamados a ser um reluzente astro. Assim, quando contemplarmos o firmamento estrelado, ou presenciarmos uma magnífica demonstração da arte pirotécnica, lembremo-nos desta animadora verdade: o Paraíso Celeste é infinitamente mais belo, e há nele um lugar para cada um de nós! (Por Marcelo Rezende Costa)
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