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segunda-feira, 20 de abril de 2015

NOSSA SENHORA É A VERDADEIRA PORTA DO CÉU!

Nossa Senhora é verdadeiramente a "Porta do Céu", pois é por Ela se alcança com maior segurança, e maior certeza, o Paraíso.
Continuação do post:Aqui está o caminho mais doce, ameno, seguro, em uma palavra, perfeito, para o Céu.
Maria preserva os seus servos das tentações; ou, ao menos, ajuda a vencê-las.
Graças à sua terna devoção à Santíssima Virgem, o bem-aventurado de Montfort passa o período da juventude, tão funesto a tantos outros, sem conhecer sequer o que é uma tentação contra a bela virtude da pureza.
O caminho de Maria é um caminho doce e fácil, em que a gente corre, porque tem-se o coração dilatado pela alegria das consolações celestes.
A Santíssima Virgem age sempre como Mãe excelente. Ela conduz os seus filhos pela mão, sustêm-nos, quando estão prestes a cair, levanta-os, após as suas quedas; repreende-os, estimula-os, leva-os em seus braços.
Como se caminha depressa para Deus, nos braços de Maria!
Não nos devemos admirar se o bem-aventurado de Montfort nos afirma que por esse meio se faz mais progresso, em pouco tempo, do que em anos inteiros, seguindo a vontade própria e apoiando-se sobre si mesmo.
Faça-me, dizia ele, um caminho novo para ir a Jesus Cristo, e que este caminho esteja atapetado de todos os méritos dos bem-aventurados, ornado de todas as suas virtudes heroicas, iluminado e embelezado com todas as luzes e belezas dos anjos; e que todos os anjos e santos aí estejam, para conduzir, defender e sustentar aqueles e aquelas queiram nele caminhar.
Em verdade, digo ousadamente, e digo a verdade: preferiria a este caminho tão perfeito, o caminho imaculado de Maria.
Digamos, pois, cheios de confiança, com Santo Ambrósio: “Abri-nos, ó Maria, as portas do paraíso, pois tendes as suas chaves”. Ou antes, como proclama a Santa Igreja, vós mesma sois a porta do céu.
São Fulgêncio chama a Maria, no mesmo sentido: “a escada do céu”. E São Bernardo: “a carruagem que nos transporta ao céu”.
“Aquele que serve a Maria, diz o Abade Guerico, e por quem Maria intercede, está tão seguro de ir ao paraíso, como se já estivesse nele”.
“Escutai, pois, ó povos que desejais ir ao o céu, exclama São Boaventura, servi, honrai Maria, e obtereis seguramente a vida eterna”.
“Ah! Quantos bem-aventurados há que hoje não estariam no céu, se ali Maria não os tivesse introduzido, pela sua poderosa intercessão!”.
Uma revelação feita à Irmã Serafina de Capri nos mostra o grande número de pecadores, para os quais a Santíssima Virgem é verdadeiramente a porta do céu.
Um dia, a serva de Deus pediu à Santíssima Virgem que lhe concedesse a conversão de mil pecadores. Como depois ela receasse ter pedido demais, Maria lhe apareceu e, repreendendo-a de sua vã apreensão, lhe disse: “Não sou talvez bastante poderosa para obter que o meu Filho te conceda a conversão de mil pecadores?”.
Depois, conduzindo em espírito ao paraíso, fez-lhe ver uma multidão de pecadores que haviam merecido o inferno; mas que, por sua intercessão, se haviam salvo, depois – e já gozavam da eterna beatitude.
Mas, para alcançar esta porta, há um caminho a seguir.
Ah! Quanta razão tinha a Santíssima Virgem de predizer que todas as nações iam proclamá-la bem-aventurada, diz Santo Ildefonso, pois não há um só eleito, que não lhe seja devedor da beatitude eterna.
Por que vos inquietais em o saber, se estais, sim ou não, inscritos no “livro da vida”?
Temos uma certeza quase absoluta de ir ao céu, se amamos verdadeiramente a Maria. Portanto, nunca desesperemos.
Qualquer que seja o abismo em que o demônio nos tenha precipitado, elevemos o olhar e estendamos as mãos para a Virgem misericordiosa, e a imploremos com a Igreja:
“Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos e suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, estes vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.
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Fonte: retirado do livro “Porque amo Maria” do Rev. Pe. Júlio Maria de Lombaerde.

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