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sexta-feira, 24 de abril de 2015

QUEM DUVIDA DA MAIOR ARMA DADA AO CRISTÃO!?

São Domingos recebe o Rosário de Nossa Senhora, e deste dia em dia diante esta foi a maior arma e o maior meio de alcançar graças de todo católico.





São Domingos, iluminado pelo Espírito Santo e instruído pela Santíssima Virgem.
Bem como por suas próprias experiências, pregou o Santo Rosário até o fim de sua vida. Ele o pregou por seu exemplo, bem como, em seus sermões, nas cidades e nos lugarejos, diante de grandes e pequenos, diante de sábios e ignorantes, a católicos e a hereges.
O Santo Rosário que ele rezava diariamente era sua preparação para cada sermão e sua ação de graças junto a Nossa Senhora imediatamente após as suas pregações.
Um dia ele tinha que pregar na Catedral Notre Dame de Paris, e era o dia da festa de São João Evangelista.
Ele se encontrava numa pequena capela, atrás do altar mór, preparando-se em oração para seu sermão como era de costume, quando  Nossa Senhora apareceu a ele e disse: “Domingos, mesmo que o que você preparou para pregar seja muito bom, estou lhe dando um sermão muito melhor.” 
São Domingos pegou em suas mãos o livro que Nossa Senhora mencionou, leu o sermão cuidadosamente e quando o compreendeu e nele meditou, deu graças a Santíssima Mãe.
Quando chegou a hora, ele subiu ao público e, apesar de se tratar de dia de festa, não fez menção de São João a não ser quando falou que ele fora digno de ser guardião da Rainha dos Céus.
A assembleia era composta de teólogos e outras pessoas eminentes que estavam habituadas a ouvir discursos sábios e elegantes; mas São Domingos lhes disse que não era o seu desejo dirigir-lhes palavras cultas, sábias aos olhos humanos, mas que falaria na simplicidade do Espírito Santo e na Sua Virtude.
Então, ele começou a pregar sobre o Santo Rosário e explicou a Ave Maria palavra por palavra como se fosse a um grupo de crianças, utilizando-se das ilustrações simples que estavam no livro que Nossa Senhora lhe dera.
Cartagena, o grande estudioso citando o Bem-aventurado Alano de La Roche em “De Dignitate Psalterii,” descreve o seguinte: “O Bem-aventurado Alano escreve que um dia, São Domingos apareceu-lhe em uma visão e disse-lhe: “Meu Filho é bom pregar; mas há sempre o perigo de se procurar mais a eloquência do que a salvação de almas”.
Alano, ouça cuidadosamente o que me aconteceu em Paris, afim que você fique prevenido contra esta espécie de coisas enganosas:
Eu pregava na grande Igreja dedicada à Virgem Maria e estava ansioso em fazer um grade sermão, não por orgulho, mas por causa da alta intelectualidade da assistência.
Uma hora antes da minha pregação, eu estava em recolhimento, rezando meu Rosário, como sempre fazia antes de pregar um sermão, então eu caí em êxtase. Vi minha amada amiga, a Mãe de Deus dirigindo-se a mim com um livro na mão.
Disse-me ela: “Domingos, o sermão que você preparou para hoje está realmente muito bom, entretanto, o que trago para você é bem melhor.”
Certamente que fiquei maravilhado, peguei o livro e li cada palavra. Como Nossa Senhora disse, eu encontrei exatamente o que dizer em meu sermão, assim agradeci a ela de todo o meu coração.
Na hora de começar, vi que a Universidade de Paris concorrera com toda a força, tendo vindo também um grande número de cavalheiros que veriam e ouviriam as grandes coisas que o bom Senhor tinha feito por meu intermédio. Então subi ao púlpito.
Era festa de São João, o apóstolo, porém tudo o que disse sobre ele foi que tinha sido achado digno de ser o guardião da Rainha do Céu.
Então me dirigi à congregação: “Meus Caríssimos e ilustres Doutores da Universidade, vocês estão acostumados a ouvir sermões de conformidade com seus gostos apurados. Agora não mais lhes falarei numa linguagem da escola da sabedoria humana mas, ao contrário, vou lhes falar na linguagem do Espírito de Deus e Sua grandiosidade”.
Terminam aqui as narrações do Bem aventurado Alano, e Cartagena narra ainda com suas próprias palavras: “São Domingos explicava a Saudação Angélica a eles, usando comparações e exemplos da simplicidade do dia a dia da vida.” 
O Bem aventurado Alano, de acordo com Cartagena, menciona outras vezes no qual Nosso SENHOR e Nossa Senhora apareciam a São Domingos, ordenando e inspirando-o a pregar o Santo Rosário mais e mais a fim de salvar os pecadores e converter os hereges.
Em outra passagem Cartagena diz:
O Bem aventurado Alano disse que Nossa Senhora lhe revelara que depois que ela apareceu a São Domingos, seu divino Filho Jesus apareceu-lhe também e disse:
“Domingos, eu me comprazo em ver que você não confia em sua própria sabedoria e que, ao invés de procurar a vaidade humana, está trabalhando com grande humildade em prol da salvação de almas.
Muitos pregadores querem desde o principio pregar ameaçadoramente contra os piores tipos de pecados, falhando em perceber que antes de se dar um medicamento doloroso, é necessário preparar o doente, colocando-o numa mentalidade receptiva a fim de se beneficiar por esse meio.
Eis porquê, antes de qualquer outra coisa, os sacerdotes devem tentar estimular o amor à oração nos corações das pessoas e especialmente um amor pelo Saltério Angélico (Rosário).
Se ao menos eles todos começassem a rezá-lo e perseverassem nesta oração, Deus, em Sua Misericórdia, dificilmente recusaria em dar-lhes Sua graça. Por essa razão, eu quero que você pregue o meu Rosário.”
Em outro lugar, o Bem aventurado Alano diz:
Todos os sacerdotes rezam uma Ave Maria com os fiéis antes de pregar o sermão, pedindo pela graça de Deus. Eles assim o fazem por causa da revelação que São Domingos teve de Nossa Senhora.
Disse ela um dia:
“Meu filho, não fique surpreso ao ver seus sermões falharem em alcançar o resultado almejado. Você está tentando cultivar uma terra que não foi regada pela chuva. Recorda que quando Deus quis renovar a face da Terra, Ele enviou primeiro a chuva dos céus, e isto foi uma Saudação Angélica.
 Desta maneira Deus recriou o Mundo. Exorta, pois, às pessoas, quando pregardes um sermão, a rezarem o Rosário pois assim fazendo, suas palavras darão fruto às suas almas.”
“São Domingos não esperou por obedecer, e daí em diante ele exerceugrande influência através de seus sermões”. Esta última referência é do “Livro dos Milagres do Santo Rosário” (escrito em italiano) e também encontrada nas obras de Justino (143.º sermão).
Fico feliz em poder citar estes bem conhecidos escritores palavra por palavra no original, em latim, para o benefício de algum sacerdote ou outra pessoa sábia que possa ter alguma dúvida dos poderes maravilhosos do Santo Rosário (N.T. – Omitimos as citações em latim com o fim de não dificultarmos o texto. Acima são citadas as mesmas referências em português).
Enquanto os sacerdotes seguiram o exemplo de São Domingos e pregaram a devoção ao Santo Rosário, a piedade e o fervor transbordaram através de todo o mundo cristão como também nas ordens religiosas que se devotaram ao Rosário.
Mas, desde que os fiéis começaram a negligenciar esta dádiva do Céu, toda espécie de pecados e desordem tem se espalhado largamente.
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Fonte: http://www.adf.org.br/

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