06.08.2015
Brian Brown, presidente da Organização Nacional para o Casamento, dos EUA, afirmou durante uma conferência de lideranças católicas em Charlotte, no mesmo país:
"Os defensores do casamento natural estão sendo tachados de racistas. Nossos pontos de vista estão sendo deslegitimados e nós estamos sendo estigmatizados. Em breve, poderemos ser legalmente processados. Isto significa que qualquer igreja cristã que defende o casamento tradicional será tratada como a Universidade Bob Jones quando aplicava políticas racistas. Este é o futuro, a menos que lutemos contra ele”.
Se você acha que Brian Brown está sendo alarmista, observe o que está acontecendo em outros “países livres”. Na Dinamarca, o governo ordenou que as igrejas luteranas celebrem cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo. No Canadá, uma escola católica particular foi obrigada por juízes a parar de ensinar a moral sexual cristã. Você acha que as autoridades de outros países vão agir de modo diferente depois que os cristãos ficarem marcados como moralmente equivalentes aos skinheads? Não é de admirar que radicais lésbicas de topless se sentiram confiantes o suficiente, na Europa, para atacar um arcebispo católico idoso que estava explicando a moral sexual cristã: elas sabiam que o seu ataque covarde passaria batido. E passou mesmo.
É evidente que nós, cristãos, estamos perdendo: não só perdendo o apoio do Estado à lei natural, mas também a nossa própria liberdade real, no dia-a-dia, para praticar a nossa fé. Os fiéis cristãos estão sendo expulsos para fora dos limites de uma sociedade "aceitável".
O que está menos claro é o porquê de estarmos perdendo. Equiparar a união homossexual ao casamento, até recentemente, parecia tão ultrajante a ponto de um grande “moralista cristão” como Bill Clinton liderar o esforço para proibi-lo nos Estados Unidos. Como foi que ele se tornou de repente uma "questão de direitos civis" aparentemente intocável?
O que aconteceu foi que nós não conseguimos argumentar de forma eficaz, e, por falta de pensar, cedemos à oposição as premissas maiores. Nós pensamos com o coração e sentimos com a cabeça e, de modo geral, não conseguimos defender nem a fé nem a razão. Agora é hora de começar do zero.
Vamos listar assim, para começar, os argumentos que NÃO devem ser usados:
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O QUE PENSARÃO ESTAS CRIANÇAS QUANDO FOREM JOVENS E VERIFICAREM QUE A SUA FAMÍLIA É DIFERENTE DAS DA MAIORIA DOS SEUS AMIGUINHOS? |
1. “Temos que defender o conceito teológico de casamento”.
Não estamos engajados em uma ação de retaguarda para proteger a santidade do sacramento do matrimônio, consagrando-a na lei. Essa batalha já foi perdida depois da Revolução Francesa, quando o casamento civil foi reconhecido pelos legisladores iluministas. Não aspiramos a proibir o divórcio e o novo casamento, nem a confiar a tribunais diocesanos a lei civil sobre o casamento.
2. “Tememos que o nosso próprio casamento seja afetado quando esse mesmo termo for usado para descrever também as uniões homossexuais”.
Na verdade, nós aprendemos a conviver com vizinhos recasados, cujas relações não se encaixam em nossa definição sacramental, e poderíamos igualmente viver ao lado de casais homossexuais – se a santidade da terminologia fosse a única coisa em jogo.
3. “Somos contra as uniões homossexuais porque o que ‘essa gente’ faz nos dá nojo.
Fonte: Aleteia
Veja por que para um VERDADEIRO cristão não é possível aceitar uma união de pessoas do mesmo sexo com a definição: CASAMENTO= MATRIMÓNIO! MUITO MENOS ACEITAR UMA CERIMÓNIA DESSAS NUM LUGAR SAGRADO!
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