O adultério é pecado mortal. Os divorciados recasados estão em adultério (Mt 5,31-32) Logo, não estão em estado de graça e, portanto, não podem comungar
08.08.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
Por Jorge Ferraz – Deus lo Vult!
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou Dom Marcel Lefebvre, que foi Arcebispo Emérito de Tulle, na França.
Veja também...
Cardeal Brandmüller declara: Aqueles que defendem uma mudança na doutrina católica sobre o casamento são hereges, mesmo que sejam Bispos
Bispo Fellay: Pregar uma misericórdia sem a necessária conversão dos pobres pecadores é uma armadilha diabólica, um rebelião cada vez mais aberta contra Deus
Artigo imperdível do Padre Joseph Mariam: A Misericórdia de Deus somente opera na alma quando há arrependimento sincero e luta contra o pecado
Fonte: Rainha Maria
Diz na Sagrada Escritura:
"Foi também dito: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério". (São Mateus 5, 31-32)
Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério". (São Mateus 5, 31-32)
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PARTE DO ARTIGO: NO AMOR E NA VERDADE
AS MANCHETES RIBOMBAM mundo afora: "Papa quer que divorciados casados de novo não sejam tratados como excomungados! Papa pede que divorciados não sejam tratados como excomungados! Papa: divorciados que casam novamente não são excomungados!"
Dir-se-ia alguma revelação fantástica, alguma novidade inaudita; trata-se, no entanto, do lugar-comum mais comezinho, que certamente todas as pessoas saberiam se tivessem prestado atenção em suas aulas de catequese – e que, com toda a certeza, os correspondentes de religião dos jornais tinham e têm obrigação de o saber de cor, se quiserem fazer jus ao trabalho que se propõem a fazer.
É evidente que os divorciados não estão “excomungados” (ao menos não pelo fato de serem divorciados recasados) e nem nunca o estiveram. Os adúlteros sempre foram merecedores das mais ásperas censuras, é fato, mas não me consta que tenham sido em alguma época fulminados de excomunhão – e, certamente, não o eram até ontem (ao contrário do que as manchetes dão a entender!), antes de a Imprensa alardear como se fosse a maior novidade do mundo aquilo que os católicos sempre souberam.
Simplificando as coisas (uma vez que a similaridade entre as palavras 'comunhão [eucarística]' e 'excomunhão' pode levar a crer que não poder participar da Comunhão eucarística é o mesmo que estar excomungado), existem dois tipos de pessoas: as que fazem parte da Igreja Católica e as que não fazem parte da Igreja Católica. A “excomunhão” é uma pena mediante a qual o sujeito, que fazia parte da Igreja, é d’Ela expulso e a Ela deixa de pertencer. Portanto, quem é excomungado não faz parte da Igreja Católica. Por não fazer parte da Igreja Católica, evidentemente, não pode participar dos Sacramentos, como não o podem um herege protestante, um pagão ou um ateu.
As pessoas que fazem parte da Igreja Católica – e aqui, por definição, está-se falando daquelas que não estão excomungadas – dividem-se entre as que estão em estado de graça e as que não estão em estado de graça. O estado de graça é a situação de amizade com Deus que se adquire com o Batismo, se perde com o pecado mortal e se recupera com a Confissão sacramental; portanto, quem comete pecado mortal e não se confessa não está em estado de graça. O adultério é pecado mortal. Os divorciados recasados estão em adultério (Mt 5,31-32). Logo, os divorciados recasados, enquanto não se confessarem, estão em pecado mortal, – não estão em estado de graça.
Certos sacramentos – chamados sacramentos “de vivos” – exigem o estado de graça para serem licitamente recebidos. Exemplo máximo desta espécie de sacramentos é o Sacramento da Eucaristia, do qual S. Paulo falou que comia e bebia a própria condenação quem O comesse e bebesse indignamente. A recepção da Santíssima Eucaristia – a Comunhão sacramental – exige o estado de graça. Quem está em pecado mortal não pode, portanto, comungar. Adultério é pecado mortal. Os divorciados recasados estão em adultério. Os divorciados recasados não estão em estado de graça e, portanto, não podem comungar.
Nem todo mundo que não pode comungar não o pode por não fazer parte da Igreja Católica! Quem não é católico (p.ex., quem está excomungado) não pode comungar, é evidente; mas quem não está em estado de graça, mesmo sendo católico, também não pode se aproximar da Comunhão eucarística. Os divorciados recasados não podem comungar por conta deste segundo motivo. Não pelo primeiro. É óbvio.
Que isso não se trata de novidade nenhuma é coisa bastante fácil de se mostrar. Abra-se, por exemplo, a Sacramentum Caritatis, exortação pós-sinodal escrita há apenas oito anos. Ora, isso é já no terceiro milênio; não é crível que a realidade familiar contemporânea seja substancialmente diferente daquela de 2007. Pois bem. Lá, na década passada, um Sínodo dos Bispos já discutiu o problema da admissão dos divorciados recasados ao Sacramento da Eucaristia – que, hoje, quer-se fazer acreditar que é uma discussão importantíssima e inédita em vinte e um séculos de Cristianismo. Um Sínodo dos Bispos, dizia-se, já o discutiu um dia desses. E decidiu (negrito meu): “O Sínodo dos Bispos confirmou a prática da Igreja, fundada na Sagrada Escritura (Mc 10, 2-12), de não admitir aos sacramentos os divorciados recasados, porque o seu estado e condição de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja que é significada e realizada na Eucaristia.
Todavia os divorciados recasados, não obstante a sua situação, continuam a pertencer à Igreja, que os acompanha com especial solicitude na esperança de que cultivem, quanto possível, um estilo cristão de vida, através da participação na Santa Missa ainda que sem receber a comunhão, da escuta da palavra de Deus, da adoração eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou um mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos." (Sacramentum Caritatis, 29)
Fonte: www.deuslovult.org - via www.sinaisdoreino.com.br=============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
13.06.2015 - Cardeal Robert Sarah, diz: Eucaristia aos divorciados novamente casados, estão insultando a Cristo, é uma profanação do seu Corpo.
"Falando em 20 de maio no João Paulo II Pontifício Instituto para os Estudos sobre o Matrimônio e a Família, em Roma, por ocasião da apresentação do livro Cantagalli série Família, Work in Progress, o cardeal enviou uma mensagem clara ao cardeal Walter Kasper e seguidores. Kasper tem sido o principal protagonista desde 2014 no Consistório ", sugerindo" comunhão para divorciados novamente casados e continua nessa linha até o presente com muito apoio dos bispos alemães.
"Se alguns países estão fazendo isso já (dando a Eucaristia aos divorciados novamente casados) estão insultando a Cristo, é uma profanação do seu Corpo e eles são culpados porque eles estão fazendo isso com conhecimento de causa."
Cardeal Sarah é totalmente contário a isto, afirmando que "a Igreja Africana vai se opor veementemente a qualquer rebelião contra o ensinamento de Jesus e do Magistério."
No que diz respeito misericórdia? O fato é que não são precisos em usar a palavra cristã 'misericórdia'. E sem explicar [o que esta palavra significa]para enganar as pessoas. Misericórdia [nos faz] fechar os olhos para não ver o pecado ... O Senhor está pronto para perdoar, mas se voltar, e se desculpar por nossos pecados ", disse ele. "Cristo era misericordioso, mas afirmou que ao romper o casamento é adultério. Não podemos interpretar essas palavras de forma diferente - é um pecado [a fazê-lo] e o pecador sem arrependimento não pode receber o Corpo de Cristo ".
"Ao permitir, em particular, que uma diocese sem autorização do Sínodo, significa" profanar Cristo '", continuou ele. "Nós enganamos as pessoas, falando sobre a misericórdia sem saber o que essa palavra significa. O Senhor perdoa nossos pecados, mas, se nos arrependermos. ... Eu acho que é mais corajoso ficar com Cristo na cruz, e ser fiel às suas palavras. Não é fácil viver o Evangelho. "
www.lifesitenews.com
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Quando eu era criança, a Igreja tinha por toda parte, a mesma fé, os mesmos sacramentos, o mesmo sacrifício da missa. Se me houvessem dito então que isto mudaria, eu não teria podido acreditar. Em toda a extensão da cristiandade se rezava a Deus da mesma maneira. A nova religião liberal e modernista semeou a divisão.
Duas religiões (católicas) se afrontam (os conservadores X modernistas); nós nos encontramos numa situação dramática, não é possível deixar de fazer uma escolha, mas esta escolha não é entre a obediência e a desobediência. O que se nos propõe, aquilo a que se nos convida expressamente, porquê nos perseguem, é escolher um simulacro de obediência. O Santo Padre, com efeito, não nos pode pedir que abandonemos nossa fé.
Nós escolhemos então conservá-la e não podemos enganar-nos atendo-nos àquilo que a Igreja ensinou durante dois mil anos. A crise é profunda, sabiamente organizada e dirigida, por sinal que se pode verdadeiramente crer que o chefe do empreendimento não é um homem, mas o próprio Satã. Ora é um golpe magistral de Satã ter chegado a fazer os católicos desobedecerem a toda a tradição em nome da obediência.
A autoridade, mesmo legítima, não pode ordenar um ato repreensível, mau. Ninguém pode obrigar qualquer pessoa a transformar seus votos monásticos em simples promessas. Igualmente ninguém pode fazer que nos tornemos protestantes ou modernistas.
Pois bem, eu não sou desta religião. Não aceito esta nova religião. É uma religião liberal, modernista, que tem seu culto, seus sacerdotes, sua fé, seus catecismos, sua Bíblia ecumênica traduzida em comum por católicos, protestantes, anglicanos (enfim seitas) jogando com pau de dois bicos, dando satisfação a todo o mundo, sacrificando muito freqüentemente a interpretação do magistério. Nós não aceitamos esta Bíblia ecumênica. Há a Bíblia de Deus, é Sua Palavra a qual não temos o direito de misturar com a palavra dos homens. (com as modas e novidades do mundo, para agradar aos homens e não a DEUS)
Logo é uma inversão total da Tradição e do ensino da Igreja que está se operando, depois do Concílio e pelo Concílio. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário".
Cardeal Brandmüller declara: Aqueles que defendem uma mudança na doutrina católica sobre o casamento são hereges, mesmo que sejam Bispos
Bispo Fellay: Pregar uma misericórdia sem a necessária conversão dos pobres pecadores é uma armadilha diabólica, um rebelião cada vez mais aberta contra Deus
Artigo imperdível do Padre Joseph Mariam: A Misericórdia de Deus somente opera na alma quando há arrependimento sincero e luta contra o pecado
Fonte: Rainha Maria
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