A TERRA ESTÁ A PERDER OXIGÉNIO E AINDA NÃO SE SABE PORQUÊ
CIÊNCIA & SAÚDE • AMBIENTE, GEOLOGIA
O nosso planeta está a perder oxigénio, e os cientistas não sabem ainda muito bem porque motivo tal está a...
O nosso planeta está a perder oxigénio, e os cientistas não sabem ainda muito bem porque motivo tal está a acontecer.
Depois de analisar amostras de gelo na Antárctida e na Gronelândia, um grupo de cientistas descobriu indícios de que o nível de oxigénio do nosso planeta tem diminuído.
Antes de mais, não há motivo para alarme: estamos a falar de uma perda de menos de 1% de oxigénio ao longo de quase um milhão de anos.
Ou seja, é muito mais grave e urgente para o ambiente no planeta controlar as emissões de CO2.
Mas, segundo o Gizmodo, os cientistas estão intrigados sobre o que poderá estar a causar esta perda de oxigénio da atmosfera terrestre.
Os níveis de oxigénio da Terra estão intimamente ligados aos ciclos bio-geoquímicos que influenciam a regulação do clima, e até agora a comunidade científica não tem um modelo que explique o fenómeno responsável pela perda de oxigénio neste período.
Num estudo publicado esta sexta-feira na revista Science, os cientistas apontaram para uma perda de cerca de 0.7% de oxigénio nos últimos 800 mil anos, e propõem duas explicações possíveis para o fenómeno.
Para identificar os níveis de oxigénio presentes na atmosfera do planeta ao longo da sua história, os cientistas perfuraram gelo da Antárctida e da Gronelândia a diferentes profundidades e analisaram a composição química das amostras recolhidas.
De acordo com uma primeira hipótese, explica à LiveScience o autor principal do estudo, Daniel Stolper, “a perda de oxigénio é devida à erosão global do planeta, causada em grande parte pelo crescimento dos glaciares”.
Esta erosão aumenta a quantidade de pirite e carbono, que reagem à superfície com o oxigénio, causado a sua diminuição.
Outra possibilidade, adiantam os autores do estudo, é a de que o arrefecimento global dos oceanos tenha aumentado a solubilidade do O2 na água do planeta.
De qualquer forma, o Homem não corre propriamente o risco de morrer com falta de ar nos próximos milénios.
Durante os primeiros milhares de milhões de anos do nosso planeta, a sua atmosfera nem sequer tinha oxigénio – cuja existência temos que agradecer a umas pequenas algas que, através da fotossíntese, começaram a “despejar” o precioso O2 para a atmosfera.
Isso foi, na realidade, o que se pode considerar um verdadeiro desastre ambiental, que dizimou todos os organismos incapazes de resistir ao oxigénio… mas foi esse desastre que permitiu à evolução seguir o curso que seguiu, e fazer com que aqui estejamos hoje.
Mas, infelizmente, ao que parece temos feito um péssimo trabalho a cuidar desta nossa casa, pelo que é provável que um dia destes (leia-se: daqui por alguns milhões de anos) esses organismos que originalmente por cá habitavam, ainda possam regressar e ficar a rir-se por último.
Fonte:ZAP/Aberto até de Madrugada
NOTA: O HOMEM MODERNO PARECE QUERER SABER E SER OMNISCIENTE EM RELAÇÃO AOS MISTÉRIOS INSONDÁVEIS DO PLANETA E DO UNIVERSO! QUANDO NÃO PASSA DUMA SIMPLES FORMIGA DE MENTE PEQUENA PERANTE AQUELE QUE FORMOU O UNIVERSO E QUE COM UM SOPRO APENAS PODE TORNÁ-LO UM CAOS COMO ERA ANTES DE O FORMAR!
DEUS É O CRIADOR
Nema, escrava de Maria
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