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domingo, 1 de março de 2015

A PRIMAVERA BRINDA-NOS COM UM ECLIPSE NO SOL!

Eclipse total do Sol pode provocar apagão

                   
Há 16 anos que não havia um eclipse solar de tão grande magnitude. Será visto em toda a Europa, incluindo Rússia e Turquia, e em algumas zonas do Norte de África. Segundo a Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Transmissão de Electricidade (ENTSO-E) "Este eclipse total será um teste sem precedentes ao sistema de electricidade da Europa".
Só nas dinamarquesas Ilhas Faroé, o fenómeno será experimentado em toda a sua plenitude – a capital Torshavn ficará dois minutos mergulhada na escuridão - nas restantes zonas da Europa, o sol ficará tapado entre 90 a 65%, como é o caso de Portugal.
                          
Durante mais de 90 minutos, a luz solar vai diminuir drasticamente, devido à sombra que a interposição entre a Lua e o Sol, provoca na Terra. Só voltará a acontecer em 2090.
A utilização cada vez maior de energia solar pode ser afectada por este fenómeno – neste momento, a geração fotovoltaica corresponde a 3% de toda a energia consumida na Europa.
Daí que os operadores de sistemas de transmissões estejam, há meses, a preparar-se para os potenciais riscos. A ideia, de acordo com a ENTSO-E, é prevenir "com o objectivo de fazer o risco de um incidente voltar ao nível de segurança equivalente ao de um dia normal de operações".
Mas 20 de Março de 2015, será tudo menos um dia normal: durante duas horas (entre as 8 e 25 e as 10 e 41), cerca de 35 mil MW de energia solar irão, gradualmente, perder intensidade. Depois, também de forma progressiva, os níveis deverão ser repostos.                         
O período crítico ocorrerá dentro desse período, por isso os técnicos da ENTSO-E, estão a preparar medidas para responder à eventual ocorrência de uma apagão.
Os Estados que, por dependerem mais da energia solar, poderão estar expostos a maiores inconvenientes, são a Alemanha e a Itália. No entanto, todas as salas de controlo de fornecimento de energia europeias vão estar coordenadas, por haver uma interconexão das redes. O objectivo é prever qualquer possibilidade de falha na geração fotovoltaica, e usar outras fontes de energia para cobri-la.
Fonte: Sábado
 

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