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quinta-feira, 2 de abril de 2015

HOJE DEU-SE INÍCIO ÀS CERIMÓNIAS DO TRÍDUO PASCAL

Sé de Lisboa Cerca de 300 fiéis assistiram à missa da Ceia do Senhor

Cerca de 300 pessoas assistiram hoje à missa da Ceia do Senhor, na Sé de Lisboa, com a qual os católicos iniciam o "Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor", e que termina no próximo domingo.

Cerca de 300 fiéis assistiram à missa da Ceia do Senhor
Cerca de 300 fiéis assistiram à missa da Ceia do Senhor
 22:56 - 02 de Abril de 2015 | Por    
        
 
 
 
 A cerimónia, que foi presidida pelo cardeal-patriarca, Manuel Clemente, e concelebrada por cerca de 20 sacerdotes, evoca a última ceia de Jesus Cristo e que instituiu a eucaristia.
 Na última ceia, Cristo tirou o manto, colocou uma toalha à cintura e lavou os pés aos discípulos, como descreve o Evangelho segundo S. João, que foi hoje lido durante a Eucaristia.


 Hoje, também o cardeal-patriarca lavou os pés a 12 homens, seminaristas e coralistas, que participaram na eucaristia 
Na homília, Manuel Clemente citou as palavras de Jesus Cristo, que foram registas pelo evangelista, a exortação apostólica do papa Francisco e ainda textos de S. João Paulo II, tendo afirmado que é "apenas da caridade que legitimamente se ganha e se comunga".
"Comunhão tão plena exige-nos uma coerência concreta de prática pessoal e comunitária", prosseguiu o cardeal-patriarca.
Na homília, Manuel Clemente realçou a importância da missão de serviço em prol dos outros, da Igreja e da comunidade e questionou: "vivemos realmente a condição batismal em que [Jesus] nos lava e recria?".
O cardeal-patriarca terminou a homília de cerca de 10 minutos com a frase: "A Ceia do Senhor ultimará o mundo!".
A Sé Patriarcal estava decorada com flores brancas e no exterior da varanda pendia um pano com as armas eclesiais de Manuel Clemente.
Hoje à noite, a Sé estará aberta para uma "cerimónia simples de adoração do Santíssimo Sacramento", segundo o guião da missa vespertina, que hoje foi entregue aos crentes.
"A Igreja exorta os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite [de hoje] à adoração do Santíssimo Sacramento.


 A partir da meia-noite esta adoração faz-se sem solenidade", lê-se no guião da missa.

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