A PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL
Era o terceiro ano da terrível guerra, ou
melhor,
em 1917.
em 1917.
Quase todas as crianças tinham o pai soldado em perigo de morte e de nunca mais voltar. Era justamente esse o caso de uma família que eu conhecia.
O pai, chamado às armas, tinha deixado em casa mulher com sete filhos, o último ainda no berço, o primeiro com dez anos.
O que podia fazer sozinha aquela pobre mulher? Como sustentar a família numerosa?
Tinha feito tudo quanto era possível, tinha recorrido ao deputado e, por meio dele, ao ministro, para obter a exoneração mas, tudo em vão; passavam-se as semanas e os meses; promessas consoladoras e muitas esperanças não faltavam, mas tudo sem êxito. Nesse ínterim, a família caminhava, dia a dia, para a mais negra miséria.
Que fazer? Tenta-se uma última prova! Jesus pode tudo! – Ele atenderá melhor o que os homens.
Eu resolvi chamar a avó daquelas
crianças e disse-lhe: - Boa
mulher, se os homens não têm poder para nada em favor dos seus netinhos ponhamos
Deus à prova.
Começando amanhã, e,
durante nove dias consecutivos, a senhora levara à Missa os três maiores, e os
fará comungar junto com a senhora, para suplicar que o pai seja
dispensado.
E assim foi feito: durante nove
dias aqueles meninos comungaram, repetindo sempre, de todo coração, a mesma e
fervorosa prece:
- Jesus, fazei voltar
papai!
Pois bem, vocês acreditam? Logo
depois de terminada a novena, as crianças estavam brincando no terreiro ao
anoitecer, quando, de improviso, ouviram um barulho de passos
apressados.
Era ele, ele mesmo, o
papaizinho querido, que, levando-os para casa, repetia: Fui dispensado, não vou
mais para a guerra e ficarei sempre com vocês!
Vocês veem, crianças, que aquilo
que todas as súplicas e recomendações não tinham conseguido, aquelas criancinhas
obtiveram com a Comunhão repetida.
Avante, pois, vamos com frequência, o mais frequentemente possível a Jesus!
* * *
Fonte: Sagrado Coração de Jesus
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