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sexta-feira, 22 de abril de 2016

FELICITAÇÕES ÀS AMÉLIAS, MÃES, ESPOSAS E FADAS DO LAR!

 
DESTAQUES
NINA VIANA ALMEIDA
Prazer, Amélia!
Este texto foi escrito com toda a consideração a tantas mulheres que gostariam de estar em casa, mas infelizmente não podem por questões financeiras
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Por Nina Viana Almeida
O barulhinho do momento é a capa da revista da Veja sobre a Marcela Temer e o fato dela ter renunciado a vida pública e uma carreira promissora para cuidar do marido, do filho e ser “do lar”.
As reações foram as mais adversas, gente afirmando que a Veja estaria glamourizando as donas de casa impondo um modelo ideal, até inúmeras mulheres nos comentários afirmando que jamais trocariam a independência delas para ficar em casa sendo mais uma Amélia.
Esse assunto todo me fez recordar minhas próprias escolhas. Casei relativamente cedo, engravidei dois meses depois, abandonei um excelente trabalho para ser uma melhor ‘esposa, mãe e do lar’, deixei bem claro para meu esposo, na época meu noivo, quais eram minhas prioridades.
Eu trabalho desde cedo e trabalhava muito, com 9, 10 anos eu já acordava 4 da manhã para trabalhar com minha mãe, muitas vezes eu dormia 1, 2 horas da madrugada… com 11 anos fazia curso longe. Com 15 anos estudava 5 horas e trabalhava 8 horas por dia, de segunda a segunda. Tornei-me independente muito cedo. Trabalhar para mim não é e nunca foi um problema.
Larguei a graduação de design, pois não estava acrescentando nada a minha vida e não faço questão nenhuma de ter um título só de fachada, comecei eu mesma orientar meus estudos em casa e adquiri um conhecimento que nenhuma universidade poderia me proporcionar. Recusei excelentes propostas de trabalhos (ainda rejeito algumas) e posso dizer com toda certeza, sou muito realizada e tenho tudo que eu queria abaixo do Céu.
Eu não preciso ter uma carreira de destaque ou um reconhecimento social para me sentir valorizada, pois sou extremamente valorizada em casa. Não ganho o prêmio de funcionário do mês, mas eu assisti (e ensinei) o primeiro sorriso, o primeiro sentar, as primeiras engatinhadas, os primeiros passos, agora as primeiras palavras e este prêmio empresa nenhuma pode me dar. Faço questão de cuidar pessoalmente do meu filho e nunca delegaria espontaneamente o cuidado dele a terceiros, sejam parentes, creches ou professores.
Em qualquer empresa, por melhor que eu fosse profissionalmente e querida por meus superiores, sempre serei substituível, sempre. Uma prova disso é que já fui em todas as empresas que saí. Mas em casa o Bento jamais me substituirá como mãe e meu marido jamais me substituirá como esposa (não, não vai).
Se sou dependente do meu esposo? Claro que sou. E qual o problema disso? Afinal ele também é dependente de mim. Minha escolha foi certeira, eu me casei com um homem bom. Nossa dependência é mútua e consensual. Se fosse para casar e ser independente eu preferiria ficar solteira. A regra é clara: ou divide a vida inteira comigo ou nem entre no barco!
Se faço tarefas domésticas? Não apenas faço, mas faço com alegria. Já fiz faxina com um bebê no sling, grata a Deus por ter uma casa onde morar. Já cozinhei e lavei vasilhas com um bebê no colo, extremamente grata a Deus por ter o que comer. Já esfreguei roupa com uma mão, enquanto equilibrava o menino em outra, feliz por ter o que vestira. Já acordei cedo, já dormi tarde, já passei roupa de madrugada, muitas vezes no mesmo dia tudo isso, já fiz coisas que nunca achei que eu desse conta, nada disso me diminui, ao contrário, só me faz ver que sou muito mais forte e capaz que eu imaginei.
Apenas não entendo, parafraseando alguém que muito admiro, essa visão confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam seus maridos.
Então, sou Amélia e sou amiga de inúmeras outras amélias, advogadas, médicas, enfermeiras, biólogas, artistas, graduandas, pós-graduandas, doutoras… tantas e mais tantas mulheres que concluíram que o bem social que pode realizar cuidando dos seus filhos é imensamente maior que qualquer resultado que poderia obter profissionalmente.
Prazer, Amélia! Bela, recatada e do lar, graças a Deus!
Ps.: Esse texto foi escrito com toda a consideração a tantas mulheres que gostariam de estar em casa, mas infelizmente não podem por questões financeiras.
Ps2.: Talvez um dia eu trabalhe fora de casa, caso meus filhos não estejam criados, será por necessidade extrema.
4 Comentários
Há menos de um minuto
Nema Godinho
Hoje, com este mundo virado para o parecer o prazer e a felicidade, mundana, diga-se de verdade! Alguém mostrar à sociedade, como e Amélia o faz, é sinónimo de alguém que "não bate bem de bola" ou é do tempo do fascismo ou coisa parecida! Aqui em Portugal, no Brasil não tenho conhecimento, falar da fada do lar, de família natural ou de mulher dona de casa é grotesco e debita-se um   chorrilho de palavras ofensivas que, para quem as diz são apenas opiniões em defesa da mulher feminista e libertada dos conceitos dos valores repressivos dos da direita, de igreja e por aí além... No entanto, é de felicitar a Amélia e outras tantas Amélias que ainda têm os valores inatos de quererem ser mães, esposas e fadas do lar! Tal como a Amélia, também tive um percurso de vida idêntico ao seu, apenas não tive filhos biológicos, mas ganhei-os enquanto docente! Continue e ainda terá tempo de conseguir realizar o que deseja! Eu acabei o meu curso a passar os quarenta e ainda tive muitos anos a exercer a docência! DEFENDAMOS SEMPRE A FAMÍLIA NATURAL QUE É UM PILAR FORTÍSSIMO PARA AGUENTAR ESTE MUNDO DOENTE!
Há 7 horas atrás
José
Parabéns, Amélia, por sentir-se mãe e esposa no aconchego do seu lar! Você tem razão quando diz que nenhuma creche, nenhuma babá substitui a presença da mãe na vida dos filhos. Ótimo! A obsessão pela independência, pelo ter é tão grande na era atual, que muitas jovens no namoro não põem em pauta o que sentem, como gostariam de viver etc. Pensam logo em sim. E os filhos? Ficam em segunda classe. Consequência disso: apodera-se a vaidade, o exibicionismo etc. 
Por isso, respondo à SONIA abaixo: o SER FELIZ não está na profissão. o SER FELIZ está na vocação. A profissão se escolhe; a vocação se é chamado, cabendo, pois, apenas responder à altura de uma missão, que nos realiza existencialmente.
Há 9 horas atrás
Sonia
Ser Amelia naobé necessária para se ter uma grande família! Nem ser Amelua para engrandecer homens! Esta era já passou! Ser mulher é ser feliz! Basta!
Há 27 minutos atrás
Marti
Você leu o texto? Como assim essa era já passou? Desde quando maternidade é algo fechado em um determinado tempo? Por experiência própria e por tantas mulheres que eu conheço que sofrem por não poderem ficar em casa cuidando de seus filhos, direito que o feminismo nos roubou! Engrandecer os homens? Amar um homem a ponto de criar uma família com ele e por amor a essa família se tornar dependente do seu esposo é isso que é engradecer homens pra você? Minha senhora você vem em um site católico fazer um comentário feminista desse, por favor! 

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